Fanfic: O poder de sedução - AyA | Tema: Rebelde, AyA, Ponny, Anahi, Alfonso
A chegada do jantar os interrompeu; Alfonso soltou-a e se levantou para abrir a porta. Ele parecia ter se acalmado e, enquanto jantavam, inclusive conversou sobre assuntos corriqueiros, falando da reunião e das questões que nela se trataram. Anahí relaxou, percebendo que já tinha passado o mau humor dele.
Andros se apresentou quando tinham acabado de jantar; seus olhos negros refulgiram sobre Anahí com silenciosa hostilidade antes de voltar-se para Alfonso.
- Anahí e eu vamos nos casar.–anunciou Alfonso com absoluta naturalidade.- Semana que vem, na ilha. Terça-feira, exatamente. Faça todos os preparativos necessários e comunique à imprensa, mas não lhes dê detalhes de onde se celebrará a cerimônia. Chamarei minha mãe pessoalmente amanhã a primeira hora.
O assombro de Andros era evidente e, embora o secretário não voltasse a olhar para Anahí, ela notou seu desgosto. Tinha ficado de boca aberta ao saber que a mulher que tanto detestava ia casar-se com seu chefe!
-Também redigiremos um acordo pré-nupcial. -continuou Alfonso-. Tome nota de tudo o que vou dizer, Andros, e entregue a Leon amanhã pela manhã. Diga-lhe que quero o acordo redigido depois de amanhã, urgente. Assinaremos antes de ir para a ilha.
Andros se sentou e abriu seu bloco de papel de notas, com a caneta já preparada. Alfonso dirigiu a Anahí um olhar pensativo antes de continuar falando.
-Anahí renuncia de antemão a toda reclamação sobre minhas propriedades. -disse arrastando a voz enquanto se sentava e estirava as pernas-. Em caso de divórcio, não terá direito a nenhuma pensão nem propriedade alguma, exceção feita ao que eu lhe tenha dado, que será considerado propriedade pessoal dela.
Andros lançou a Anahí um olhar de surpresa, como esperando que mostrasse seu desacordo; ela, entretanto, continuou sentada em silêncio, observando o semblante moreno de Alfonso. Sentia-se mais tranqüila, embora estivesse consciente de que todo seu futuro estava em jogo. Alfonso tinha aceitado casar-se, coisa que ela não acreditou que fizesse nunca; era um inicio...
-Enquanto estivermos casados, -prosseguiu ele, reclinando a cabeça no sofá-, Anahí se comportará com absoluto decoro. Não poderá sair da ilha a não ser comigo ou em companhia de uma pessoa que eu indique. Também me cederá o controle de todas as rendas que tem de seu casamento anterior. -voltou-se para olhá-la, mas ela não protestou. Com Alfonso, seus assuntos financeiros ficariam em mãos extraordinariamente capacitadas, e não acreditava que ele fosse capaz de enganá-la nesse aspecto. Nesse momento cruzou em sua mente um pensamento e, antes de poder conter-se, disse serenamente:
-Suponho que seja uma maneira de recuperar o dinheiro que pagou por minhas ações.
A mandíbula de Alfonso se retesou e ela desejou ter contido a língua em lugar de enfurecê-lo ainda mais. Não protestava por ter que ceder o controle de seu dinheiro; de todos os modos, ela não queria esse controle. Alfonso queria tê-la completamente dominada pelo seu poder, e ela estava disposta a agradá-lo. Era um risco que corria, mas tinha a esperança de que, quando ele descobrisse quão equivocado estava, sua postura mudaria.
Apos um momento tenso, Alfonso expôs a última condição.
-Para terminar, a tutela e a custódia dos filhos que possamos ter será minha. Em caso de divórcio, Anahí terá direito, naturalmente, a visitá-los se deseja ir à ilha com esse fim. Sob nenhuma circunstância poderá levar as crianças da ilha ou vê-los sem minha permissão.
Anahí notou uma pontada de dor no coração ao ouvir esta ultima condição, e rapidamente, virou a cabeça para que ele não pudesse ver as lágrimas que afluíam a seus olhos. Alfonso parecia tão duro e inflexível! Estava sendo uma tola, pensou; possivelmente ele nunca chegaria a amá-la. Só a certeza de que ele saberia sem sombra de dúvida que tinha ido virgem ao altar lhe dava valor para aceitar suas condições. Alfonso compreenderia então que ela não iria corromper seus filhos.
Filhos! Quem dera se os tivessem! Alfonso parecia dar por certo que o casamento não duraria, mas Anahí já sabia que seria eterno. Fizesse o que fizesse Alfonso, ela sempre seguiria casada com ele de coração. Desejava lhe dar filhos, muitos filhos, réplicas em miniatura de Alfonso, com o mesmo cabelo escuro e olhos negros e brilhantes.
-Não tem nada a comentar, Anahí? -inquiriu ele brandamente, em tom de evidente enfado.
Afastando seus pensamentos da deliciosa visão de si mesmo com um bebê de olhos negros nos braços, Anahí ficou olhando-o por um momento, como se não o reconhecesse; logo se recompôs e respondeu com voz apenas audível:
-Não, aceito todos seus desejos, Alfonso.
-Isso é tudo. -disse Alfonso a Andros. Quando voltaram a ficar a sós, dirigiu-se de novo a ela-: Nem sequer apresentará uma queixa simbólica para exigir a custódia de algum de nossos filhos, não é? Ou por acaso espera que a pague para mantê-la afastada deles? Se for assim, engana-se. Não me tirará um só tostão, sob nenhuma circunstância!
-Aceitei suas condições.- Gritou ela, com uma dor intensa que lhe perfurava o peito-. O que mais você quer? Descobri que não posso lutar contra você assim não gastarei saliva inutilmente. Quanto aos filhos que possamos ter... Sim, desejo ter filhos, seus filhos, e para conseguir que me separe deles teria que me jogar da ilha. E não me insulte insinuando que não serei uma boa mãe.
Alfonso ficou olhando-a, com o músculo do queixo tremendo.
-Diz que não pode lutar contra mim -murmurou com voz rouca-, mas mesmo assim, me recusa continuamente.
-Não, não. -gemeu ela, desesperada que a compreendesse-. Não o recuso. Não entende, Alfonso? Só peço mais do que você me oferece, e não falo de dinheiro. Falo de você. Até agora só me ofereceu o que ofereceu a todas as outras e eu desejo algo mais que isso.
-E o que me diz de você? -grunhiu ele, levantando-se e andando inquieto pela sala. - Não quer me dar nem sequer essa parte; fecha-se para mim e exige que me renda a você em todos os aspectos.
-Não tem que se casar comigo.-assinalou Anahí, repentinamente cansada da discussão-. Pode deixar que eu saia por essa porta, e prometo que nunca mais voltará a me ver, se for isso o que quer.
A boca dele se curvou ferozmente.
-Sabe que não posso fazer isso. Deixou-me tão transtornado por dentro que tenho que te possuir. Não valerei nada como homem se não consigo satisfazer esta necessidade que me corrói. Não será uma festa dê casamento, Anahí. Será um exorcismo.
Autor(a): livros adaptados aya
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As palavras de Alfonso ainda ressoavam nos ouvidos de Anahí no dia seguinte, enquanto andava pela suíte e esperava que ele voltasse da reunião. Andros estava ali; ia para a suíte toda manhã, observando-a sem dizer nada, e sua silenciosa vigilância a deixava com os nervos a flor da pele. Tinha sido uma noite de pesadelo; A ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 5
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losAsiempre Postado em 18/02/2016 - 22:19:08
Olá leitora nova, e adorando a fic!!
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nandacolucci Postado em 21/10/2015 - 21:38:54
o que foi isso cara kkkk alfonso muito safado ainda bem que ele não fez nada, e esses fotografos metidos aff continuaaaa
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Postado em 11/10/2015 - 08:47:50
continuaaaa aê
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nandacolucci Postado em 07/10/2015 - 23:47:05
que drama da anahi haha e nasceu os cachorrinhos alfonso ajudando continuaaa
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nandacolucci Postado em 07/10/2015 - 07:14:20
1 leitora continuaaaaa