Fanfic: O poder de sedução - AyA | Tema: Rebelde, AyA, Ponny, Anahi, Alfonso
Os recém casados foram empurrados entre risos até a chaminé, onde havia uma taça de vinho posta de barriga para baixo. Anahí recordava o que devia fazer, mas suas reações estavam entorpecidas por sua tristeza, e Alfonso se adiantou a ela com facilidade, amassando com os pés a taça enquanto os aldeãos aclamavam e exclamavam que o senhor Herrera seria o dono e senhor de sua casa. Como se pudesse ser de outro modo, pensou Anahí aturdida enquanto se afastava do diabólico brilho que os olhos negros de Alfonso emitiam.
Mas ele a conteve e voltou a atrai-la para si. As mãos de Alfonso se fecharam com força sobre seus quadris e os olhos cintilaram enquanto a obrigava a erguer a cabeça.
-Agora é legalmente minha. -murmurou enquanto se inclinava para capturar seus lábios.
Ela não resistiu, embora Alfonso notasse que não respondia como de costume a seu beijo. Ele ergueu a cabeça e franziu a testa ao ver as lágrimas que havia em seus cílios.
-Anahí? -disse inquisidor e pegava sua mão. Seu cenho se enrugou ainda mais ao notar que estava gelada, pois fazia um dia quente e ensolarado.
Mais tarde, Anahí se surpreenderia de sua própria força, mas, de algum jeito, conseguiu chegar até o final daquele dia de bailes e festejos. Contou com a ajuda da senhora Herrera, Petra e Sophia, que deixaram claro em todo momento que a nova senhora estava muito fraca por causa dos nervos e não podia dançar. Alfonso se uniu à festa com um entusiasmo que surpreendeu Anahí, até lembrar que ele era grego até a medula. De vez em quando, em meio a todos os bailes e as risadas, e apesar dos copos de ouzo que estava bebendo, Alfonso voltava para junto de sua nova esposa tentando estimular seu apetite com alguma especialidade da cozinha grega. Anahí tentou responder e reagir com naturalidade, mas a verdade era que se sentia incapaz de olha-lo. Por muito que discutisse consigo mesma, não podia negar o fato de que era uma mulher, e que seu coração de mulher podia ser ferido com facilidade. Alfonso tinha destruído sua alegria no dia de seu casamento, com o vestido de cor pêssego, e Anahí não acreditava que pudesse perdoa-lo algum dia.
Já era tarde; as estrelas brilhavam no céu e a única luz que havia na casa era a das velas quando Alfonso se aproximou de Anahí e a tomou em seus braços com delicadeza. Ninguém disse nada; não se fez nenhuma piada enquanto aquele homem de costas largas saía da casa de seu padrinho e levava a sua mulher colina acima, para sua própria casa. Quando já estavam longe, a festa começou de novo, pois aquele não era um casamento qualquer; não, o senhor por fim se casou e já podiam começar a esperar o nascimento de um herdeiro.
Enquanto Alfonso a levava pelo caminho, aparentemente sem esforço, Anahí tentou pôr em ordem suas idéias confusas e deixar de lado sua infelicidade, mas a fria tristeza continuava lhe oprimindo o peito como uma mão de ferro. Agarrou-se a Alfonso, rodeou-lhe o pescoço com os braços e desejou que houvesse quilômetros e mais quilômetros de caminho até a casa; possivelmente então teria recuperado o domínio de si mesma quando chegassem. O fresco ar noturno lhe acariciava o rosto e podia ouvir o rítmico fragor das ondas que batiam contra as rochas.
Ao chegar na casa, Alfonso rodeou o terraço até chegar à porta de trilho de seu quarto. Abriu silenciosamente a porta, entrou no quarto e deixou Anahí de pé no chão com delicadeza.
-Pedi que trouxessem suas roupas para cá. -disse brandamente, beijando seu cabelo à altura da têmpora.-Sei que está assustada, querida; agiu de forma estranha durante todo o dia. Mas relaxe; Beberei alguma coisa enquanto você veste a camisola. Não que vá precisar, mas sim porque precisa de um pouco de tempo para se acalmar. -acrescentou, sorrindo zombeteiro, e Anahí de repente se perguntou quantos copos de ouzo teria tomado.
Alfonso saiu e ela passou o olhar pelo quarto, furiosa. Não podia fazê-lo; não podia compartilhar aquela cama enorme com Alfonso sentindo-se como se sentia. Desejava gritar, chorar e arrancar os olhos dele com as unhas; em um súbito acesso de choro de pura raiva, tirou violentamente o vestido de noiva e procurou tesouras para corta-lo em pedaços. Não havia tesouras no quarto; de modo que puxou as costuras do vestido até rasgá-lo por completo e o jogou no chão e lhe deu um chute.
Autor(a): livros adaptados aya
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Respirou fundo enquanto enxugava as furiosas lágrimas do rosto. Tinha sido um gesto infantil, sabia perfeitamente, mas agora se sentia melhor. Odiava aquele vestido e odiava seu marido por ter estragado o dia de seu casamento! Alfonso não demoraria em retornar, e Anahí não queria enfrenta-lo de roupa intima, embora tampouco tinha intenç&at ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 5
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losAsiempre Postado em 18/02/2016 - 22:19:08
Olá leitora nova, e adorando a fic!!
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nandacolucci Postado em 21/10/2015 - 21:38:54
o que foi isso cara kkkk alfonso muito safado ainda bem que ele não fez nada, e esses fotografos metidos aff continuaaaa
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Postado em 11/10/2015 - 08:47:50
continuaaaa aê
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nandacolucci Postado em 07/10/2015 - 23:47:05
que drama da anahi haha e nasceu os cachorrinhos alfonso ajudando continuaaa
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nandacolucci Postado em 07/10/2015 - 07:14:20
1 leitora continuaaaaa