Fanfic: O poder de sedução - AyA | Tema: Rebelde, AyA, Ponny, Anahi, Alfonso
Respirou fundo enquanto enxugava as furiosas lágrimas do rosto. Tinha sido um gesto infantil, sabia perfeitamente, mas agora se sentia melhor. Odiava aquele vestido e odiava seu marido por ter estragado o dia de seu casamento!
Alfonso não demoraria em retornar, e Anahí não queria enfrenta-lo de roupa intima, embora tampouco tinha intenção de usar uma sedutora camisola para agradá-lo. Abriu a porta do armário e tirou uma calça de moletom e um suéter. Teve que se vestir com pressa para por o suéter enquanto abria a porta.
Fez-se um tenso silêncio quando Alfonso a viu ali de pé, com uma calça nas mãos, olhando-o com uma visível expressão de fúria e medo em seus grandes olhos verdes. Os olhos negros dele se desviaram para o vestido que jazia no chão, em farrapos, e logo se voltaram para ela.
-Se acalme -disse brandamente, quase sussurrando-. Não vou fazer nada para machuca-la querida. Prometo.
-Pode guardar suas promessas! -gritou ela com voz áspera; deixou cair a calça no chão e levou as mãos ao rosto enquanto começavam a brotar lágrimas de seus olhos - Odeio você, ouviu? Estragou o dia do nosso casamento! Queria me casar de branco, Alfonso, e me obrigou a usar essa cor horrível de pêssego! Jamais o perdoarei por isso! Esta manhã estava muito feliz e, de repente, abro a sacola e vejo esse feio vestido de cor pêssego, E... Eu... eu... Ah, maldito seja, já chorei bastante por sua culpa; não permitirei que volte a me fazer chorar nuca mais, ouviu? Odeio você!
Ele cruzou rapidamente o quarto e colocou as mãos em cima dos ombros dela, sem machuca-la, mas segurando-a com firmeza.
-Era tão importante para você? -murmurou-. Por isso não me olhou durante todo o dia? Por um estúpido vestido?
- Você não entende! -insistiu Anahí através das lágrimas-. Queria um vestido branco; queria guarda-lo e dar de presente a nossa filha para seu casamento...- faltou-lhe a voz e começou a soluçar, tentando voltar a cabeça para não olhar Alfonso.
Ele murmurou uma maldição, atraiu-a para si e a estreitou fortemente entre seus braços, descansando a cabeça no cabelo avermelhado de Anahí.
-Sinto muito. -murmurou contra seu cabelo-. Não tinha me dado conta de quanto significava para você. Não chore, querida. Por favor, não chore.
Aquela inesperada desculpa sobressaltou-a e Anahí interrompeu seu pranto; contendo a respiração, levantou os olhos molhados de lágrimas para olhá-lo. Por um momento, os olhares de ambos permaneceram entrelaçados; depois, os olhos de Alfonso descenderam até os lábios dela. E em um instante a estava beijando, apertando-a contra seu poderoso corpo como se quisesse fundi-la com seu próprio ser, devorá-la com a boca mais ávida e faminta que nunca. Ela notou o sabor do ouzo que Alfonso tinha bebido e se sentiu embriagada, até que teve que se agarrar a ele para continuar em pé.
Alfonso a tomou nos braços com impaciência e a levou até a cama; por um momento, Anahí se retesou, alarmada, ao lembrar-se de que ainda não lhe havia dito a verdade.
-Alfonso..., Espere! —gritou com a voz entrecortada.
-Já esperei o bastante. -repôs ele com voz rouca, depositando uma chuva de beijos na rosto e no pescoço - Esperei tanto que acreditei que ficaria louco. Não me recuse esta noite, querida... Esta noite, não.
Antes que Anahí pudesse dizer algo mais, sua boca foi silenciada pela de Alfonso. Na doce embriaguez que a percorreu ao sentir a carícia de seus lábios, esqueceu momentaneamente seu medo, e então já era muito tarde. Ele era incapaz de escutá-la, de atender a qualquer súplica, impulsionado pela força de sua paixão.
Mesmo assim, Anahí tratou de captar sua atenção.
-Não, espere! -exclamou, mas ele fez pouco caso enquanto lhe tirava o suéter pela cabeça, sufocando-a brevemente com as dobras da roupa antes de tira-lo e joga-lo no chão.
Os olhos de Alfonso emitiam um brilho febril enquanto a despia da roupa intima; as súplicas de paciência de Anahí ficaram entaladas em sua garganta quando ele tirou a bata e a cobriu com seu poderoso corpo. O pânico a assombrou e Anahí tentou dominá-lo, obrigando-se a pensar em outras coisas até recuperar um mínimo de autocontrole, mas foi inútil. Um débil soluço escapou de sua garganta enquanto Alfonso a arrastava para o poço sem fundo de seu desejo, e se agarrou cegamente a ele, como se fosse a única torre que permanecia erguida em um mundo que se convulsionava freneticamente.
Autor(a): livros adaptados aya
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Comentários da Fanfic 5
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losAsiempre Postado em 18/02/2016 - 22:19:08
Olá leitora nova, e adorando a fic!!
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nandacolucci Postado em 21/10/2015 - 21:38:54
o que foi isso cara kkkk alfonso muito safado ainda bem que ele não fez nada, e esses fotografos metidos aff continuaaaa
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Postado em 11/10/2015 - 08:47:50
continuaaaa aê
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nandacolucci Postado em 07/10/2015 - 23:47:05
que drama da anahi haha e nasceu os cachorrinhos alfonso ajudando continuaaa
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nandacolucci Postado em 07/10/2015 - 07:14:20
1 leitora continuaaaaa