Fanfics Brasil - Capítulo 4 O poder de sedução - AyA

Fanfic: O poder de sedução - AyA | Tema: Rebelde, AyA, Ponny, Anahi, Alfonso


Capítulo: Capítulo 4

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Ao entrar na cozinha, viu que Samantha se remexia inquieta no cesto; enquanto Anahí a observava, carrancuda, a cadela emitiu um gemido de dor e caiu. Anahí se aproximou para lhe acariciar a sedosa cabeça negra.


-Parece que será esta noite, pequena! Já estava na hora. Se bem me lembro, foi num sábado que escapou e se meteu nesta confusão, assim podemos considerar justiça poética.


Samantha ouvia sem entender, claro, a filosofia, mas lambeu a mão suave que a acariciava. Depois abaixou a cabeça e recomeçou seus gemidos.


Anahí ficou na cozinha com a cadela; à medida que ia passando o tempo e os cachorrinhos não nasciam, começou a inquietar-se. Samantha parecia estar muito mau. Será que teria algum problema? Anahí não sabia de que raça era o cachorro que havia se engraçado com Samantha; Seria possível que ela houvesse estado com um cão de uma raça de maior tamanho e os cachorrinhos fossem muito grandes para nascer? Certamente, a cachorra estava sofrendo muito.


Chamou Maite pelo telefone, mas ninguém, atendeu. Seus vizinhos tinham saído. Depois de morder o lábio um momento, indecisa, Anahí pegou a lista telefônica e procurou o número do veterinário. Ignorava se poderiam levar Samantha já estando em trabalho de parto, mas o algum bom veterinário deveria fazer visita a domicílio.


Encontrou o número e levou a mão ao telefone, que começou a tocar justo no momento em que o tocou. Anahí emitiu um grito e deu um pulo para trás. Depois ergueu o telefone.


- Residencia Portilla.


- Sou Alfonso Herrera.


Claro que era ele, pensou ela distraidamente. Que outro homem podia possuir uma voz tão profunda?


-O que quer? - perguntou-lhe.


-Temos um assunto pendente... - começou a responder ele.


- Pois terá que continuar pendente - interrompeu-o Anahí -. Minha cadela está em trabalho de parto e não posso falar com você - desligou e esperou um segundo; logo voltou a erguer o telefone, ouviu o tom do telefone enquanto procurava de novo o número do veterinário e o marcou.


Meia hora mais tarde, estava chorando de frustração. Não conseguiu localizar  seu veterinário, nem nenhum outro, por telefone, possivelmente por ser sábado a noite. Estava convencida de que Samantha ia morrer. A cadela gania de agonia, tremia e  estremecia pela força das contrações. Anahí se sentia impotente e estava tão angustiada que lhe corriam lágrimas pelo rosto.


Quando a campanhia tocou, correu atropeladamente para abrir a porta, alegrando-se de ter companhia embora talvez seu visitante não entendesse de cães. Talvez fosse Christian, que jamais perdia a calma, embora seria de tão pouca ajuda como ela. Abriu a porta de repente e Herrera entrou imediatamente, como se a casa fosse dele, e fechou a porta atrás de si. Depois se voltou para ela. Esta viu uma fugaz expressão sombria e furiosa em seu semblante, uma expressão que mudou de repente. Herrera observou sua figura vestida com jeans, seus cabelos soltos e seu rosto cheio de lágrimas, e pareceu incrédulo, como se não creditasse que fosse realmente Anahí.


-O que aconteceu? -inquiriu enquanto tirava um lenço e o estendia.


Sem pensar, Anahí tomou o lenço e secou as lágrimas.


-É... é minha cachorra. -disse com um fio de voz, e engoliu em seco para reprimir novas lágrimas. - Acho que não pode parir os cachorrinhos, e não consigo contatar nenhum veterinário...


Ele franziu o cenho.


-Tem certeza de  que a cadela vai ter cachorrinhos?


Em resposta, ela irrompeu de novo em pranto, tampando o rosto com o lenço. Seus ombros tremiam com a força de seus soluços e, depois de um momento, notou que um braço lhe rodeava a cintura.


- Não chore - murmurou Herrera -. Onde ela está? Talvez posso ajudá-la.


Claro, por que não? Ela mesma deveria ter pensado nisso; todo mundo sabia que os multimilionários eram peritos em ajudar a dar cria de animais. Pensou histericamente enquanto o conduzia até a cozinha.


Não obstante, face à incongruência da cena, Alfonso Herrera tirou o terno  e o deixou no encosto de uma cadeira; em seguida tirou as abotoaduras de ouro dos punhos e as guardou no bolso. Por último, arregaçou as mangas da camisa branca de seda e agachou ao lado da cama de Samantha; Anahí se ajoelhou junto a ele, porque Samantha estava acostumada a se mostrar arredia com desconhecidos, mesmo quando estava de bom humor. Mas a cadela não mordeu Herrera; simplesmente o olhou com olhos úmidos e suplicantes enquanto ele lhe passava cuidadosamente a mão pelo corpo inchado e a examinava. Quando terminou, acariciou com ternura a cabeça de Samantha e lhe murmurou suaves palavras em grego. Finalmente, dirigiu a Anahí um sorriso tranquilizador.


-Tudo parece normal. Veremos aparecer um cachorrinho a qualquer momento.


-Sério? -perguntou Samantha. Seu interesse aumentava à medida que se aplacava seu medo.- Samantha está bem?


-Sim, você chorou por nada. É a primeira vez dela?


Anahí assentiu com a cabeça tristemente.


- Sempre a deixo em casa. Mas conseguiu escapulir E.. Bem, já sabe como são estas coisas.


-Hmm, sei como são. -brincou ele amavelmente. Seus olhos negros percorreram a figura miúda de Anahí, para que ela soubesse sua resposta tinha um duplo sentido. Era um homem e a estava olhando como um homem olhava uma mulher; instintivamente, ela ignorou seu elogio masculino. Mas, apesar disso, e apesar do que Herrera lhe havia dito essa tarde, Anahí se sentia melhor agora que ele estava ali. Apesar de ser irritante, e manipulador, estava claro que era um homem capaz.


Samantha deixou escapar um breve e estridente ganido, e Anahí se virou para a cadela. Alfonso lhe colocou um braço sobre os ombros e a atraiu para si, de modo que ela pôde sentir o calor de seu corpo.


-Olhe, já começou -murmurou-. Aqui temos o primeiro cachorrinho.


Anahí permaneceu ali de joelhos, encantada, com os olhos totalmente abertos e maravilhados como os de uma menina, enquanto Samantha paria cinco criaturinhas úmidas que se retorciam enquanto sua mãe as empurrava, uma por uma, contra a calidez de seu ventre. Quando se fez patente que o quinto era o último, quando todos os animaizinhos ganiam aconchegados contra o ventre de negra pelagem, enquanto a mãe permanecia esparramada, exausta, mas satisfeita, Alfonso ficou de pé e ajudou a Anahí a erguer-se, sustentando-a um momento enquanto recuperava a sensação nas pernas adormecidas.


-É o primeiro parto que presencia? -inquiriu ele, lhe erguendo o queixo com o dedo polegar e sorrindo ao ver a expressão deslumbrada de seus olhos.


- Sim. Foi... Foi maravilhoso, não acha?


- Maravilhoso.-concordou Alfonso. O sorriso desvaneceu de seus lábios enquanto contemplava o rosto de Anahí. Quando voltou a falar, o fez em tom baixo e neutro. - Tudo solucionado; suas lágrimas secaram e é uma mulher de sorte, vim decidido a  lhe ensinar boas maneiras. Recomendo que nunca mais volte a desligar o telefone, na minha cara Anahí. Isso me irrita... -encolheu seus largos ombros, como aceitando algo que não podia mudar.- Me irrito com facilidade.


Vagamente, ela percebeu que a havia irritado. Ele a tinha chamado pelo primeiro nome, e parecia ter considerado cada uma das sílabas. Movida por um impulso, pousou uma mão sobre seu braço.


-Sinto muito. -desculpou-se sinceramente.- Não teria feito isso se não estivesse tão preocupada com Samantha. Queria chamar o veterinário.


-Agora eu sei; mas pensei que simplesmente desejava se livrar de mim. E de forma bastante descortês, por sinal. Já estava de mau humor porque me deixou plantado esta tarde. Mas quando entrei e a vi... -entreabriu os olhos e a olhou outra vez de cima abaixo.- Me esqueci de tudo.


Ela ficou olhando para ele um momento sem compreender, antes de lembrar que não usava maquiagem, que tinha o cabelo solto sobre os ombros e, o pior de tudo, que estava descalça! Era um milagre que Herrera a tivesse reconhecido! Tinha vindo disposto a brigar com uma mulher de negócios sofisticada e, em vez disso, tinha encontrado uma garota despenteada e em lágrimas que nem sequer lhe chegava ao ombro. Um súbito rubor tingiu suas bochechas.


Nervosa, tirou uma mecha de cabelo do rosto.


-Mmm, devo... Devo estar horrível. - gaguejou; ele ergueu a mão para lhe acariciar o cabelo, fazendo com que esquecesse o que estava dizendo.


-Não, não esta horrível. -assegurou em tom ausente, observando como o cabelo se deslizava por seus dedos. - Parece inquietantemente jovem, mas está encantadora apesar dos olhos úmidos e as pálpebras inchadas -seus olhos verdes voltaram a cravar-se nos dela. -  Já jantou  Anahí?


- Jantar? - inquiriu ela distraída, antes de xingar-se mentalmente por não ter conseguido reagir mais depressa. Quereria ter dito que já havia jantado.


-Sim, jantar -repetiu ele-. Vejo que não. Ponha um vestido e jantaremos fora. Ainda temos assuntos para resolver e não considero prudente que conversemos aqui em  sua casa.


Ela não sabia com certeza o que ele quis dizer, mas sabia que seria um engano pedir a ele que explicasse.


Aceitou o convite a contra gosto.


-Demorarei uns dez minutos.- disse, - Quer beber algo enquanto me visto?


- Não. Esperarei por você para beber comigo. -respondeu ele. Anahí correu escada acima e lavou o rosto com água fria, depois do qual se sentiu infinitamente melhor.



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Autor(a): livros adaptados aya

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 5



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  • losAsiempre Postado em 18/02/2016 - 22:19:08

    Olá leitora nova, e adorando a fic!!

  • nandacolucci Postado em 21/10/2015 - 21:38:54

    o que foi isso cara kkkk alfonso muito safado ainda bem que ele não fez nada, e esses fotografos metidos aff continuaaaa

  • Postado em 11/10/2015 - 08:47:50

    continuaaaa aê

  • nandacolucci Postado em 07/10/2015 - 23:47:05

    que drama da anahi haha e nasceu os cachorrinhos alfonso ajudando continuaaa

  • nandacolucci Postado em 07/10/2015 - 07:14:20

    1 leitora continuaaaaa


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