Fanfics Brasil - Capítulo 9 O poder de sedução - AyA

Fanfic: O poder de sedução - AyA | Tema: Rebelde, AyA, Ponny, Anahi, Alfonso


Capítulo: Capítulo 9

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Ela sentiu desejos de gritar, frustrada. Será que ele não queria entender e tinha um ego tão inflado que, simplesmente, era incapaz de acreditar que não desejava deitar-se com ele? Muito bem, se tão convencido estava de que não gritaria, ia ter uma surpresa quando tentasse alguma coisa com ela.


Com um rápido movimento, Anahí ficou de pé, decidida a não permanecer ali sentada nem mais um momento.


-Obrigado pelo jantar -disse-. Acredito que será melhor que eu vá para casa de táxi. Direi a Christian que ligue pra você segunda-feira para fechar o assunto das ações.


Alfonso se levantou também, soltando com calma o guardanapo.


-Eu a levarei para casa -assegurou- Mesmo que tenha que levá-la até o carro


arrastada. Bom, quer sair do restaurante de uma maneira digna ou prefere que a carregue sobre meu ombro? Antes que decida, me permita dizer que ninguém virá auxilia-la. O dinheiro tem suas vantagens, sabe?


-Sim, sei - disse ela em tom gélido-. Permite a algumas pessoas comportarem-se como animais sem medo de sofrer represálias. Muito bem. Vamos?


Ele esboçou um sorriso triunfante e deixou um cheque em cima da mesa. Apesar de sua irritação. Anahí se surpreendeu ao ver a quantia que havia deixado. Ergueu os olhos a tempo de observar que Alfonso fazia um gesto ao mâitre e, quando chegaram à porta, já


tinha seu xale preparado. Alfonso o colocou cuidadosamente sobre seus ombros: suas mãos se detiveram neles um momento enquanto roçava sua pele com os dedos.


Uma rajada de luz indicou a Anahí que também aquilo tinha sido fotografado. Involuntariamente, apertou-se contra Alfonso com intenção de esconder-se. As mãos dele se esticaram sobre seus ombros; com o cenho franzido, baixou o olhar para o rosto repentinamente lívido dela. Logo olhou em torno até que localizou o fotógrafo e, embora não dissesse nada, Anahí ouviu que alguém murmurava uma desculpa a suas costas. Alfonso pôs o braço ao redor de sua cintura e a levou para fora.


Quando Anahí estava bem instalada no banco do passageiro, ele se virou para ela.


-Por que treme cada vez que vê o flash de uma câmara?


-Eu não gosto de publicidade -murmurou.


-Se você gosta ou não, não tem importância. - disse ele em tom seco-. Sempre estará sob os flashs por causa de seus atos, e já deveria estar acostumada. Seu casamento causou bastante alvoroço.


-Oh sim, sei disso. -respondeu Anahí-. Já me chamaram de prostituta na cara e dizem coisas ainda piores pelas minhas costas, mas isso não significa que tenha que me acostumar. Tinha dezoito anos e a imprensa se “ercarnou” comigo. Nunca  esqueci.


- Acreditou que seu casamento com um velho com o prestígio de Robert Portilla passaria despercebido? - disse Alfonso quase grunhindo-. Pelo amor de Deus, Anahí, você praticamente  suplicou que se “encarnassem” em você!


-É descobri isso. -murmurou ela com um nó na garganta-. Robert e eu deixamos de aparecer em público assim que ficou evidente que jamais me aceitariam como sua esposa, embora para ele, pessoalmente, não importasse. Disse que assim descobriria quem eram seus amigos de verdade; gostava muito esses amigos sinceros e nunca desejou que as coisas fossem de outra forma, ao menos que eu soubesse. Robert era tão bondoso -concluiu em tom sereno, pois descobriu que as lembranças de Robert contribuíam para acalmar seu estado de espírito. Seu falecido marido via a vida tal como era, com absoluta clareza, sem enganos nem ilusões, fazendo proveito de um inesgotável senso de humor.


O que pensaria sobre o predador que se encontrava sentado ao lado dela nesse momento?


Alfonso conduziu em silêncio e ela reclinou a cabeça no assento e fechou os olhos, esgotada. Tinha sido um dia muito comprido. E o pior ainda estava por vir, a menos que ele decidisse comportar-se com um mínimo de decência e a deixasse em paz. Mas por alguma razão, Anahí duvidava que Alfonso Herrera seguisse outros instintos alem de satisfazer suas próprias vontades, assim se preparou para a batalha.


Quando ele parou o carro na entrada da casa, Anahí viu com alívio que Maite e Koko já tinham retornado e estavam ainda acordados, e olhou o relógio que marcava  dez e meia. Alfonso desligou o motor e guardou as chaves no bolso; depois desceu do carro e o rodeou para lhe abrir a porta. Inclinou-se e a ajudou, praticamente erguendo-a para tirá-la do veículo.


-Não sou uma inválida -queixou-se ela com aspereza enquanto ele deslizava um braço ao redor de sua cintura e a apertava contra seu peito.


-Por isso a estou segurando. - explicou Alfonso, e o sopro de sua profunda risada acariciou seu cabelo-. Não quero que saia correndo.


Anahí observou, indignada, mas impotente, que ele tirava as chaves de sua bolsa, abria a porta e a conduzia para dentro com o braço em suas costas. Ela não se alterou e se dirigiu à cozinha para ver como estava Samantha. Agachou-se e acariciou a cachorra atrás das orelhas, recebendo em troca uma carinhosa lambida na mão. Um dos cachorrinhos gemeu, ao ver-se ignorado, e recebeu também uma carícia da cálida língua; logo Anahí se sobressaltou ao notar que mãos fortes se fechavam sobre seus ombros e a obrigavam a erguer-se.


A ira a tomou por completo. Encheu-se daquele homem e de sua arrogância. Gritou de revolta, deu-lhe um tapa no rosto e se retorcia o corpo entre seus braços enquanto ele a apertava contra o peito.


-Não, maldito seja! -gritou Anahí-. Já disse que não quero!


Samantha se levantou imediatamente e emitiu um rugido ao ver que maltratavam  sua dona, mas os cachorrinhos começaram a ganir, alarmados, quando sua mãe se separou deles, de modo que a cadela voltou para suas crias. Nisso, Alfonso já a tinha tomado nos braços e atravessou com ela a porta da cozinha, fechando esta com o ombro. Sua respiração nem sequer se alterou enquanto mantinha imóveis os frenéticos braços de Anahí, o que a enfureceu ainda mais. Arqueou as costas e começou a espernear tentando se libertar bateu com força no amplo peito e, ao ver que seus esforços eram inúteis, abriu a boca para gritar.


Alfonso apertou rapidamente a  cabeça dela contra seu ombro, amortecendo o grito com seu corpo. Respirando com dificuldade devido à fúria, ela deixou escapar um chiado sufocado enquanto ele a soltou de repente.


Suaves almofadas amorteceram sua queda e, um momento depois, seu corpo ficou preso pelo peso de Alfonso, que se jogou sobre ela e a dominou.


-Fique quieta, maldição!! -ordenou ele entre dentes, estendendo o braço sobre a cabeça de Anahí. Por um momento aterrador, ela temeu que ele a esbofeteasse e conteve a respiração, mas não houve nenhum golpe. Em vez disso. Alfonso acendeu o abajur situado junto ao sofá e uma tênue luz banhou a sala. Ela não tinha sabido onde estavam até que passeou a vista pelos confortáveis e 


tranquilizadores limites de sua sala de estar. Virou a cabeça para olhar com raiva o rosto também furioso que se encontrava sobre ela.


-Você esta Louca? -rugiu ele.


Anahí piscou. Não tinha tentado agarra-la? Mas a tinha maltratado, disso não havia dúvida! Inclusive nesse momento, suas pesadas pernas a comprimiam contra o sofá, e Anahí sabia que a saia estava para cima dos joelhos. Remexesse inquieta debaixo de Alfonso, e ele exerceu mais pressão como uma advertência.


-E então? -grunhiu.


-Pensei que... Que... Não tentou me agarrar? -inquiriu Anahí franzindo a testa-. Pensei que  tentava me agredir, e Samantha também.


-Droga! Anahí -respondeu ele bruscamente-. Não sabe quão tentadora é... -interrompeu-se, focalizando seus olhos negros nos lábios dela. Anahí se retorceu e afastou a cabeça. De seus lábios escapou um «não» entrecortado e quase inaudível, mas Alfonso pôs as mãos em suas faces e a obrigou a olhá-lo outra vez. Estava a  centímetros de seus lábios e ela começou a protestar novamente, mas já era muito tarde. Sua boca firme se impôs contra a suavidade da dela, obrigando-a a separar os lábios, enchendo-a com seu fôlego ainda impregnado do cheiro de vinho. Logo a língua explorou e acariciou o interior de sua boca, brincando com a sua, fazendo com que seus sentidos se intensificassem.


Anahí se sentia aterrorizada pela pressão que o enorme e robusto corpo de Alfonso exercia sobre o seu, e por um instante suas pequenas mãos lutaram inutilmente contra os ombros fortes. Mas sua boca era cálida e não a machucava; nunca a haviam beijado assim. Por um momento, só por um momento, prometeu-se a si mesma, permaneceria entre seus braços e lhe devolveria o beijo.


Deslizou as mãos por seus ombros  até as entrelaçar ao redor de seu pescoço, com sua língua respondendo timidamente a de Alfonso; a partir de então, já não teve a opção de não acaricia-lo. Ele estremeceu, apertou-a entre seus braços até deixa-la sem ar, e sua boca enlouqueceu, devorando-a, absorvendo com avidez até o último ápice de seu fôlego. Murmurou algo com voz rouca, e ela, em seu atordoamento, demorou um momento em dar-se conta de que tinha falado em francês. Quando Alfonso traduziu o que acabava de dizer, Anahí tentou afasta-lo de si, mas continuava impotente contra sua força.


Ele deslizou uma mão pelas costas dela e começou a desabotoar com destreza o vestido. Enquanto sua boca abandonava a de Anahí e percorria com feroz avidez seu pescoço, ela conseguiu emitir um «não» abafado, ao que Alfonso não deu a menor atenção. Seus lábios continuaram baixando, depositando ferozes beijos em seu ombro e sua clavícula, lambendo o sensível ponto da cavidade do ombro até que ela quase esqueceu seu crescente medo e tremeu de prazer, crispando as impotentes mãos sobre as costelas de Alfonso. Impaciente, ele acabou de lhe desabotoar o vestido, decidido a despi-la por completo, e no interior de Anahí o pânico explodiu com a força de um vulcão.


Com um grito estrangulado, retorceu-se freneticamente entre seus braços, erguendo o vestido com uma mão enquanto tentava empurrar Alfonso de cima dela  com a outra. Ele deixou escapar um rugido de frustração e afastou o braço dela, procurando o tecido do vestido com a mão livre. Anahí notou que o coração se apertava no peito; com um esforço sobre-humano, para soltar-se começou a lhe dar golpes nas costas.


-Não! -gritou com voz quase histérica - Não, Alfonso, por favor! Pare, por favor!


Ele abafou suas palavras com a contundente pressão de sua boca, e ela compreendeu, tomada por um terror, que não poderia controlá-lo. Um soluço brotou de sua garganta ao mesmo tempo que soltava o vestido para arranhar Alfonso com ambas as mãos.


-Não! Não...


Ele retirou os lábios dos dela, e Anahí gemeu:


-Por favor, Alfonso! Não! 



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Autor(a): livros adaptados aya

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 5



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  • losAsiempre Postado em 18/02/2016 - 22:19:08

    Olá leitora nova, e adorando a fic!!

  • nandacolucci Postado em 21/10/2015 - 21:38:54

    o que foi isso cara kkkk alfonso muito safado ainda bem que ele não fez nada, e esses fotografos metidos aff continuaaaa

  • Postado em 11/10/2015 - 08:47:50

    continuaaaa aê

  • nandacolucci Postado em 07/10/2015 - 23:47:05

    que drama da anahi haha e nasceu os cachorrinhos alfonso ajudando continuaaa

  • nandacolucci Postado em 07/10/2015 - 07:14:20

    1 leitora continuaaaaa


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