Fanfics Brasil - Capítulo 05. Alguém Como Você (Laliter) - Adaptada.

Fanfic: Alguém Como Você (Laliter) - Adaptada. | Tema: Laliter ♥


Capítulo: Capítulo 05.

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Capítulo 05.


No dia seguinte, Lali foi até o estacionamento da escola, pois Peter havia passado o número dela para um mecânico e este iria até lá fazer o serviço. Ao terminar, ela aproximou-se.


- Quanto lhe devo? – perguntou a ele.


- Nada. O Sr. Lanzani já pagou o serviço. – explicou.


- Mas... – ficou confusa – Como?


- O Sr. Lanzani me conhece há muito tempo e disse que arcaria com esse serviço. – explicou indo até seu carro.


- Obrigada. – agradeceu ainda confusa.


- Tenha um bom dia, senhorita. – ele despediu-se.


Lali estava totalmente confusa. Peter encontrou um mecânico, mas não era responsabilidade dele arcar com a despesa. De qualquer forma, procurou não se prender àquilo e ir para casa. Descansou um pouco e corrigiu algumas provas, mas logo seu celular tocou tirando sua concentração.


- Alô? – atendeu sem reconhecer o número.


- Lali... – ouviu aquela voz rouca do outro lado da linha já sabendo de quem se tratava – Sou eu, Peter.


- Olá. – cumprimentou – Tudo bem?


- Sim, e você?


- Também.


- O mecânico me disse que resolveu o problema hoje de manhã.


- Sim... – respirou fundo – Ele disse que você iria lhe pagar.


- Exatamente, e já fiz isso. – confirmou – Estou te ligando para marcar nosso jantar.


- Ah, sim. Você decide.


- Posso passar por aí às sete?


- Claro. – respondeu tentando não mostrar sua ansiedade.


- Nos vemos então. Até mais, Lali.


Ambos desligaram e ela suspirou. Por mais que não fosse um encontro romântico, estaria jantando com ele e seria maravilhoso. Sair com um homem tão bonito quanto Peter, mesmo que fosse para falar sobre sua filha, era motivo para senti-se bem. No final da tarde, ela foi para o banho, passou creme hidratante pelo corpo e olhou o guarda-roupa pensando no que iria vestir. Não podia ir desleixada, mas também não podia ir vestida de maneira muito formal. Encontrou um vestido transpassado azul marinho e calçou sapatos de salto preto. Pegou a bolsa da mesma cor e deixou em cima da cama. Maquiou-se evidenciando a área dos olhos e sorriu. Deixou os cabelos soltos e pegou sua bolsa, quando estava entrando na sala, o telefone tocou.


Peter avisou que estava lá embaixo e que não subira, pois não sabia o número do apartamento dela. Lali logo desceu e ficou chocada com o quanto ele poderia ficar ainda mais belo. Usava uma calça jeans escura, sapatos pretos e camisa social preta. Sorriu ao vê-la descendo a escada da frente e aproximou-se.


- Boa noite. – segurou-lhe a mão e deu um beijo.


- Boa noite. – ela respondeu sorrindo.


- Está muito bonita,Lali – elogiou-a.


- Obrigada. – respondeu tímida.


Ele abriu a porta do carro para ela e logo estavam a caminho do restaurante. Lali ficara quieta somente o olhando a rua. Quando ele parou de frente para o estacionamento do restaurante, ela logo reconhecera o lugar. Era onde Cande trabalhava. Respirou fundo, a amiga faria milhares de perguntas quando fosse até sua casa. Peter entregou a chave ao manobrista e logo na recepção, indicaram que a mesa já estava pronta.


Lali se sentou com a ajuda dele e Peter sentou-se na frente. Ela ainda não vira a amiga, mas sabia que era questão de tempo. Ele fez os pedidos, pois Lali preferiu deixar que ele escolhesse. Quando o garçom saiu, Peter ajeitou-se na cadeira.


- Prefere que conversemos agora?


- Acho que sim. – olhou-o – Na verdade, nem sei como começar.


- Fale à sua maneira. – incentivou-a.


- Bem, Peter. Estou aqui, pois gosto muito da sua filha e vejo que você a ama e se preocupa com ela. – começou – O assunto tem a ver com sua namorada. Eu sei que não sou ninguém e que mal nos conhecemos e eu não tenho direito nenhum de falar da sua vida pessoal, mas o que Melissa me disse ontem me preocupou e ela queria minha ajuda. – explicou-se.


- O que Barbara tem a ver com isso? – ele perguntou confuso.


- Melissa não gosta da sua namorada. – foi direto ao assunto.


- Mas ela nunca mostrou nenhuma objeção.


- A verdade é que Melissa tem medo de te desapontar. Ela vê que você gosta da sua namorada e acredita que o certo é gostar também. Sua filha tem receio de que você se chateie ou se irrite caso saiba que ela não gosta de Barbara. – respirou fundo – Eu como professora, acostumada a lidar com crianças e muitas vezes ter que agir como psicóloga dentro da sala de aula, fiquei muito impressionada com a atitude de Melissa. Uma menina de cinco anos com um pensamento desse, tão preocupada com sua opinião, mostra que é uma menina muito madura para a idade dela.


- Realmente, estou muito surpreso com o que está me contando. – passou a mão no rosto – Mas agora posso enxergar tudo com clareza. Melissa nunca fez questão de ficar perto de Barbara como faz questão de ficar perto de você, por exemplo. E eu nunca me dei conta disso. – respirou fundo – Cuidar dela sozinho, sem a referência de uma mãe, me faz pecar em alguns pontos. Mulheres são mais observadoras.


- Não se culpe. Acredito que Melissa tenha fingindo muito bem gostar de sua namorada.


- Eu sei, mas é uma situação complicada. Sempre quis que minha filha tivesse uma referência feminina dentro de casa e o máximo que consigo é que ela tenha a avó. Eu sempre soube que Barbara não era a mulher ideal, o tipo que gosta de crianças. – explicou-se – Minha relação com ela não iria muito à frente.


- Vai aparecer a mulher certa um dia. – Lali comentou.


- É difícil ver a minha filha sem uma mãe. Ela não costuma muito falar disso, mas sei que sofre ao ver as amigas ao lado das mães. – suspirou – Acho que precisa saber o que aconteceu com a mãe da minha filha,Lali. – olhou-a – Você como professora dela, e por Melissa gostar muito de você, pode ajudar a entendê-la melhor.


- Peter... Você que sabe. – olhando.


- Enfim... – bebeu um gole do vinho que havia pedido quando chegaram – Eu conheci a mãe da minha filha quando tinha vinte anos, era um jovem ainda, muito imaturo, e com a empolgação da idade, achei que estava apaixonado. Euge era muito bonita e é óbvio que me encantei por isso na época. Quase dois anos depois, ela engravidou, porém não chegamos a nos casar. Ela deu a luz à Melissa, mas seu grande sonho era ser modelo e logo apareceu uma proposta para ela trabalhar em Milão. Sem pensar suas vezes, quando Melissa estava com três meses, Euge a abandonou para cuidar da sua carreira e desde então nunca mais viu a filha. – respirou fundo após contar o relato – A partir desse momento eu precisei ser pai e mãe dela, e por sorte, tenho minha mãe que ajudou e ainda ajuda muito.


- Meu Deus! – com os olhos arregalados – Como uma mulher pode abandonar a filha dessa forma? – colocou a mão na boca.


- Muitas mulheres são frias e egoístas. – bebeu outro gole – Quando Melissa me perguntava da mãe, eu dizia que precisou viajar para cuidar do trabalho dela, mas logo ela foi crescendo e essa explicação já não resolvia, pois ela via que a mãe nunca voltava ou dava notícias.


- Eu imagino a sua situação. – suspirou.


- Por sorte Melissa tem a mim e a avó. E parece que agora se acostumou à essa ideia. – sorriu para Lali – Ela também tem se identificado muito com você.


- Melissa é uma bela menina. – sorriu – Está fazendo um ótimo trabalho, Peter.


- Obrigado, mas não mereço todos os créditos. – olhando-a – Me fale sobre você, Lali. De onde surgiu essa ideia de ser professora?


- Na verdade sempre gostei muito de crianças, e por mais que minha formação me permita dar aula para adolescentes, eu adoro trabalhar com os pequenos. Morei na Argentina até terminar o colegial e logo consegui vir para os Estados Unidos e fazer minha faculdade, a partir daí fiquei no país. Há um ano consegui o emprego nessa escola e graças à Deus tem dado tudo certo. – colocou as mãos no colo – Aos sábados de manhã, ensino Espanhol para crianças carentes.


- Um projeto social? – perguntou mostrando interesse.


- Mais ou menos. – respondeu.


A comida chegara e ambos resolveram cortar o assunto, mas Peter disse que assim que terminassem, eles voltariam a conversar. Lali levantou a cabeça e encontrou com Cande olhando para ela e Peter. A amiga sorriu e fez um gesto com a mão se abanando. Sabia que estava se referindo a Peter e morrendo de vergonha com medo de que ele visse a loucura da amiga. Abaixou a cabeça para que ele não notasse que olhava para outro lugar e percebesse a presença de Cande ali. Terminando de comer, Peter bebeu um gole de vinho.


- Me conte melhor sobre esse projeto, Lali. – ele incentivou-a mostrando seu interesse.


- Eu montei uma sala de aula na casa que era de minha avó no interior de Los Angeles. É em um local mais simples e muitas crianças lá adorariam aprender várias coisas, porém nas minhas condições só posso oferecer o Espanhol, que é o que sei. – sorriu – Elas adoram.


- Lali... – ele apoiou os braços na mesa – Eu gostaria de te ajudar com isso.


- O que?! – assustou-se – Me ajudar?


- Exato. Você tem o talento, eu tenho o dinheiro. – explicou – Acho que tenho toda a condição para te ajudar a dar melhor oportunidade para essas crianças.


- Eu estou muito surpresa, Peter. Eu quero o melhor pra elas. – colocou a mão no peito.


- Eu sei disso. Vamos marcar uma reunião no meu escritório e resolvemos isso. O que acha? – propôs.


- Tudo bem. – sorriu.


Peter levou-a até em casa e despediu-se dela com um beijo em sua mão. Isso fez com que Lali subisse até seu apartamento alisando as costas da mão em sua própria bochecha, sorrindo. No meio da semana, Peter marcou a reunião e ela teria que estar no endereço que ele lhe fornecera no dia seguinte. Ela acordou e colocou uma calça jeans, uma blusa branca e uma jaqueta por cima. Ajeitou os cabelos e se maquiou, completando com um sapato de salto vinho.


Olhou o edifício do endereço que ele lhe dera. Era alto, com enormes janelas de vidro e uma entrada com colunas de metal. Ela estacionou o carro e entrou um pouco receosa, perguntando na recepção onde ficava o escritório de Peter. Após ser informada sobre o andar, ela entrou no elevador e esperou até ser levada onde queria. Saiu em uma sala clara, com sofás pretos e uma mesa onde ficava uma jovem que só poderia ser a secretária. Algumas obras de arte decoravam o ambiente e um vaso de plantas no canto.


- Bom dia. – Lali cumprimentou – Eu gostaria de falar com Peter Lanzani.


- Bom dia. – olhou para Dulce – Quem gostaria?


- Lali Espósito.


- Vou perguntar se ele pode atendê-la, só um minuto. – pegou o telefone e discou para a sala do chefe – Bom dia, Sr. Lanzani. Lali Espósito está aqui para falar com o senhor. – ficou em silêncio. – Tudo bem. – desligou – Pode entrar, ele está esperando. – ela comunicou à Lali.


- Obrigada. – Lali saiu e foi até a sala dele.


- Lydia... – uma jovem aproximou-se da secretária, mas com os olhos em Lali – Quem será essa? Nunca a vimos por aqui.


- Não sei. – respondeu.


- Seria a nova namorada do patrão? – perguntou cheia de malícia.


- Pode ser. – olhou para a amiga – Afinal ele disse que não queria ser interrompido hoje, porém quando eu disse que ela estava aqui, imediatamente liberou a entrada dela.


- Eu acho que o Sr. Lanzani logo estará se divertindo dentro daquela sala. – sorriu maliciosa.


- Sorte é da mulher que está lá. – suspirou – Somos pobres mortais. – riu um pouco.


- Fazer o que. – deu de ombros – Feliz é ela que pode. – virou-se voltando para o seu lugar.


Lali bateu na porta e logo ouviu a permissão dele para que entrasse. Peter levantou-se e deu a volta na mesa, deixando-a totalmente sem fôlego. Usando um terno preto sob medida, com camisa cinza e gravata listrada de branco, preto e grafite. Ainda mais bonito e mostrando-se totalmente poderoso dentro daquele escritório onde cada canto exalava a masculinidade e a personalidade dele. Peter beijou-lhe a mão e ajudou-a a sentar-se, dando a volta na mesa e sentando-se em seguida.


- Como vai, Lali? – ele perguntou.


- Bem e você? – ajeitou a bolsa no colo


- Ótimo. – recostou-se na cadeira – Andei pensando sobre seu projeto,Lali. Em primeiro lugar, quero deixar claro que não faço questão dos créditos ou de exibir meu nome por aí. É uma ideia sua, eu só quero ajudar a por em prática da melhor forma. Achei muito interessante sua preocupação com o futuro de crianças que não tem tantas oportunidades e é isso que me chamou a atenção. Até mesmo por conta de viver em um mundo onde as pessoas parecem não se preocupar com o próximo.


- Eu entendo, Peter. – olhando-o – Eu fico feliz que tenha sentido essa vontade de ajudar. Sempre quis melhorar as condições desse projeto, mas nunca tive o dinheiro necessário. – suspirou.


- Eu sei e por isso estou aqui. – sorriu – Gostaria de ver onde fica, gostaria de visitar o lugar.


- Claro! – animou-se – Eu vou te passar o endereço. – ela pegou uma caneta e um caderninho em sua bolsa, anotou a direção e entregou a ele – Apareça lá no sábado por volta das onze e meia da manhã.


- Estarei lá. – pegou o papel.


- Preciso ir, já está quase na hora de eu ir dar aula. – levantou-se.


- É verdade. – ele se levantou e foi até ela.


Peter a levou até o elevador, onde ficou ao lado dela esperando que ele chegasse, e Lali entrou assim que a porta abriu. Sorrindo, eles se despediram e após um suspiro, ela saiu do elevador caminhando em direção ao seu carro. 


Continua......




 


Créditos Totais: Estrelinha Vondy - Escritora Orginal  - Familia Laliter BRA - Adaptadora.




 Repostei anteriormente dois capítulos já postados mas agora na ordem certa chequem lá e voltem aqui para lerem,o novo capítulo #MaratonaAlguémComoVocêLaliter  




 Comentem vou responder os cometários no final da #Maratona




 



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Autor(a): familialaliterbra

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Capítulo 06.  No sábado, Peter foi com Melissa até o local indicado por Lali no endereço e estacionou o carro em frente à uma pequena casa, saiu do veículo com a filha porém não entrou. Ficou ali encostado e Melissa estava um pouco impaciente, queria logo ver o que tinha lá dentro.        ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 103



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  • jucinairaespozani Postado em 14/11/2015 - 03:21:01

    Amei a fic, a história foi linda

  • Camilbz Postado em 13/11/2015 - 14:45:19

    Chorei, coisa mais linda. Parabéns e sentirei saudades dessa fic

  • anypena Postado em 13/11/2015 - 08:49:21

    fics maravilhosa, mais que pena que acabou

  • missinglaliter Postado em 13/11/2015 - 00:02:50

    uma das fics mais lindas

  • missinglaliter Postado em 10/11/2015 - 23:12:45

    adorei, ainda bem que tem epílogo

  • anypena Postado em 10/11/2015 - 22:05:54

    não acredito que chegou ao fim, ainda bem que tem o epílogo

  • jucinairaespozani Postado em 10/11/2015 - 21:35:48

    Posta mais

  • missinglaliter Postado em 09/11/2015 - 23:06:19

    penúltimo jaaa ? que triste, posta mais

  • shelencoa Postado em 09/11/2015 - 20:36:05

    continuaaaaaaaaaaaa

  • Camilbz Postado em 09/11/2015 - 17:10:25

    Você é surpreendente. Cada fic sua é melhor e melhor. Continua eu to amando


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