Fanfic: Gelo Negro- Adaptação vondy | Tema: Vondy
CAPÍTULO VINTE E TRÊS
A tarde já estava no fim quando paramos para comer. Caçar com ferramentas improvisadas era um processo penoso e frustrante que me fez admirar os fazendeiros e desbravadores que se estabeleceram em Wyoming e Idaho, e as longas horas que deviam levar para satisfazer suas necessidades básicas. Se eu voltasse para casa, nunca mais encararia as facilidades modernas como uma coisa banal. Christopher e eu pegamos cinco coelhos, tiramos suas peles e os assamos na fogueira. Normalmente sou meio chata com comida, e achei que teria nojo de comer um animal que tinha visto vivo menos de uma hora antes, mas minha fome foi mais forte, e devorei a carne até estar tão cheia a ponto de ficar com dor de estômago. Na floresta, a noite caía cedo, por isso Christopher e eu decidimos adiar nossa partida, deixando para iniciar a caminhada assim que amanhecesse, em vez de navegar por entre as árvores depois que o sol já tivesse se posto. Não tínhamos como saber quanto tempo mais as pilhas das nossas lanternas durariam, e parecia tolice nos arriscarmos em uma longa caminhada quando provavelmente acabaríamos andando na mais completa escuridão. Christopher vasculhou o lugar em busca de galhos de pinheiros e colocou-os sob os tapetes e sacos de dormir para criar uma cama mais confortável. Uma cama que iríamos compartilhar. Meu lado prático sabia que dormirmos juntos era o mais inteligente a fazer — assim conservaríamos o calor do corpo —, mas, à medida que a noite avançava, eu me perguntava se Christopher estava tão nervoso quanto eu. Quando o peguei me olhando disfarçadamente por trás dos cílios longos e escuros, tentei adivinhar seus pensamentos, mas seu rosto nunca demonstrava nada, sempre com aquela máscara amigável e serena. — Como você aprendeu a caçar? — perguntei, deitando esticada de costas. O luar azul fantasmagórico era filtrado pelo emaranhado de raízes no alto. Embrulhada em meu casaco e minhas luvas, o céu noturno não parecia tão glacial ou inóspito. Christopher esfregou o nariz, sorrindo misteriosamente para mim. — Está com a garrafa de uísque que dei para você mais cedo? Claro, ele me dera bebida alcoólica. Eu nunca tinha tomado algo como aquilo antes, por isso havia estranhado o gosto. Eu devia ter adivinhado o que era pelo ardor que deixava na garganta. Meu pai tinha estabelecido duas regras em nossa casa. Em primeiro lugar, nada de sexo. E, em segundo, nada de bebidas. Aquelas regras, que regeram estritamente meus planos para os fins de semana durante o ensino médio, de repente pareceram inúteis, ali na imensidão desolada e sem lei. Entreguei-lhe a garrafa e observei enquanto ele dava um gole de respeito. Ele fechou os olhos, deixando o álcool assentar, e, depois de um instante, disse:
— No verão antes do meu último ano do ensino médio, fui para um acampamento selvagem. Sua confissão me pegou desprevenida. Joguei a cabeça para trás, rindo. — Então você já era um desordeiro e uma ameaça à sociedade há muito tempo! — provoquei. — O namorado da Korbie, o Urso, também teve que ir para um desses acampamentos. — Urso? Esse é o nome dele? Balancei a cabeça, soltando uma risada. — Urso é apelido. O nome verdadeiro dele é Kautai. Ele se mudou de Tonga para Idaho quando estávamos no fim do ensino fundamental. Não falava uma palavra da nossa língua, mas era tão grande e mal-humorado que ninguém o provocava. Então entrou para o time de futebol americano. Graças a ele o time da escola foi para o Campeonato Nacional de Futebol da Juventude, em Las Vegas. Foi assim que conseguiu o apelido: não só ele se parecia com um urso, como também era um animal em campo. Enfim, os pais do Urso o mandaram para um desses acampamentos quando ele se envolveu em um pequeno acidente de carro. Sua mãe, que é super-rigorosa, estava convencida de que ele andava bebendo, e decidiu que algumas semanas no acampamento o ajudariam a largar a bebida. Então, qual é a sua história? O que você fez de tão terrível para ser mandado para o acampamento dos indisciplinados? Ele riu. — Não foi assim. Frequentei uma escola na área rica de São Francisco. Os alunos de lá eram filhos de parlamentares, de advogados famosos e diplomatas estrangeiros. Para a maioria deles, férias de verão significavam se divertir em Ibiza ou Saint Barts. Minha mãe queria que eu passasse o verão viajando pela Europa com ela e com minha irmã. Cresci achando que pular de um hotel cinco estrelas para outro fosse normal. Mas, aos dezessete anos, aquela extravagância toda me revoltou. Falei para a minha mãe que não ia com ela para a Europa… eu havia me inscrito em um acampamento selvagem. Acho que queria provar para mim mesmo que, apesar de eu não poder deixar de ser rico, não era um filhinho de mamãe rebelde, mimado e preguiçoso. O acampamento foi uma cruzada pessoal para me separar do estilo de vida da minha família. Peguei a garrafa de Christopher e tomei vários goles, ainda que engasgando. Eu sabia que a bebida não estava realmente me aquecendo, mas fazia um bom trabalho me ajudando a esquecer como eu estava com frio. E também me relaxava. Eu já nem tinha mais certeza de que queria que Calvin me resgatasse. Estava gostando de passar algum tempo com Christopher, de conhecê-lo melhor. Ele era um mistério que eu queria decifrar. Pelo menos, foi o que eu disse a mim mesma. Mas uma voz de preocupação no fundo de minha mente me alertava para a Síndrome de Estocolmo. Será que era isso… uma falsa atração? Nascida da necessidade e do desejo de sobreviver? — O que sua mãe disse? — perguntei. Christopher riu, aceitando a garrafa da minha mão estendida. — Você devia ter visto a cara dela quando eu falei que não ia para um desses acampamentos conhecidos, mas para o Impetus.
— O que é Impetus? — Era um programa de sobrevivência na floresta, tipo uma seita, para adolescentes problemáticos. Eles faziam uso de punições severas, maus-tratos e lavagem cerebral para corrigir comportamentos. Já não existe mais. Ex-participantes estão processando o programa. Eles provavelmente vão ter que pagar em torno de vinte milhões em indenizações. Aos dezessete anos, isso me parecia o retrocesso cultural perfeito. — Christopher riu nostalgicamente. — Meus pais ficaram furiosos. No início meu pai me proibiu de ir. Ele ameaçou tirar o meu Land Rover e disse que não pagaria minha faculdade. Meus pais não achavam que eu fosse sobreviver. Uma preocupação justa, já que dois jovens do meu grupo morreram. Cobri a boca com a mão. — Morreram? — Um, por exposição ao tempo, o outro, de fome. Tínhamos que construir o próprio abrigo e caçar nossa própria comida. Não havia qualquer espécie de segurança. Se você não conseguisse pegar um coelho ou se abrigar da chuva, tinha que se virar. — Que coisa horrível. Sério, não acredito que isso estava dentro da lei. — Tivemos que assinar um termo de autorização bem detalhado. — Não acredito que um riquinho rebelde que nem você conseguiu sobreviver. — Você é tão má quanto os meus pais — disse ele, bagunçando meu cabelo de brincadeira. Eu congelei. Tinha jurado rejeitar qualquer atração por Christopher, mas, quando ele me tocou, o muro que eu tinha construído entre nós de repente começou a desmoronar. Se Christopher notou minha tensão, não demonstrou. — Escapei por pouco algumas vezes, mas, depois de uma primeira semana difícil, peguei o jeito da coisa — continuou ele. — Segui os melhores caçadores do grupo e observei como construíam suas armadilhas. Até o fim do verão, eu não tinha mais medo de nada. Havia aprendido a caçar, fazer talas para ossos quebrados, que insetos e plantas eu podia comer, e a construir uma fogueira com quase nenhum recurso. Eu tinha lidado com hipotermia, infecções e aproveitadores; essa era a parte mais difícil, ter que lutar contra meus colegas de acampamento para proteger o que eu tinha caçado ou construído. Caminhar durante dias com o estômago vazio não me intimidou. Quando paro para lembrar, vejo que foi uma transformação impressionante em curtos três meses. Ele tomou outro grande gole da garrafa, depois se esticou todo, apoiando a cabeça na mão, o corpo ainda mais próximo ao meu. Senti um arrepio inesperado com aquela intimidade proibida. Sua barba por fazer lhe conferia um ar malicioso e atraente. Um sorriso discreto curvava seus lábios, e eu estava enlouquecendo tentando adivinhar seus pensamentos. A fogueira tinha aquecido nosso pequeno refúgio, e eu começava a me sentir zonza e sonolenta. E ousada. Muito sutilmente, estendi meus braços sobre a cabeça, e depois rolei para mais perto de Christopher. — Há quanto tempo foi isso? — Há quatro anos. Tenho vinte e um agora. — Ele sorriu. — E não tenho mais nem metade daquela arrogância ou da força de vontade.
— Hum, imagino. Como você passou de um adolescente riquinho de São Francisco para um fora da lei de Wyoming? Ele deu uma gargalhada descontraída. — Talvez eu seja um estereótipo. O garoto rico cujos pais nunca estão presentes, e que acaba se revoltando. — Duvido. Seu rosto ficou mais sombrio. — Briguei com meus pais. E disse coisas de que agora me arrependo. Eu os culpava por um monte de problemas que minha família enfrentava, principalmente nos últimos tempos. Toda família tem problemas, mas a forma como meus pais lidavam com os nossos — Ele parou de falar. Aquele olhar demorado e tranquilo vacilou por um instante, revelando vulnerabilidade. — Eles sempre esperavam o melhor de mim e da minha irmã. Éramos muito pressionados. Pensei que, se eu saísse de casa por um tempo, eu conseguiria me acalmar e encontrar uma maneira de consertar as coisas. — Tem certeza de que não está fugindo dos seus problemas? — Parece isso, não parece? Tenho certeza de que meus pais pensam que estou. E você? De onde surgiu o interesse por fazer trilha em uma região selvagem? Percebi que Christopher não queria mais falar sobre si mesmo e decidi respeitar sua privacidade. — Calvin foi a primeira pessoa que eu conheci que fez a trilha no topo da Teton — falei, cautelosamente. Era uma história longa e confusa, e eu não sabia o quanto dela queria contar a Christopher. — Sempre o admirei. Mesmo quando eu era mais nova, e vinha para as montanhas com os Versteeg, eu o observava e gostava quando ele me ensinava seus truques, como usar resina de pinheiro em vez de fluido de isqueiro. E meu pai, ele me trazia para as montanhas quando ia pescar com mosca, então estar aqui em cima é um pouco como passar um tempo em uma extensão do meu quintal. Para me preparar para esta viagem, li uma prateleira de biblioteca inteira de guias, fiz várias trilhas mais curtas com meu irmão, Ian, levantei pesos, esse tipo de coisa. Além disso, como eu disse antes, não consigo nem contar nos dedos quantas vezes já fiz trilhas por esta montanha, então tenho bastante experiência — acrescentei rapidamente, mentindo. Christopher soltou um murmúrio casual, concordando. Peguei a garrafa e me esforcei para tomar vários goles ardentes da bebida. Christopher pegou a garrafa, viu que a bebida estava quase acabando e a guardou. — Ei, eu ainda não tinha terminado — argumentei. Ele ignorou meu protesto e me observou atentamente, tentando me decifrar. — Por que você disse ao Shaun que tinha experiência em fazer trilhas? Por que você mentiu? Meu rosto ficou quente e senti o nervosismo se espalhar em meu peito. — Do que você está falando? — perguntei. — Você já fez alguma trilha? Acho que não. — Só porque não sei tanto quanto você não significa que eu seja incompetente — falei, na defensiva. Ele me cutucou de leve.
— Não precisa mentir para mim, Dulce. Não estou julgando você. Só estou procurando respostas. Eu não sabia se aquilo era um truque ou um teste. De qualquer maneira, se eu contasse a Christopher que nunca tinha feito trilha pelas Tetons antes, ele se daria conta do quanto eu era inútil. E não precisaria mais de mim. Ele poderia pegar o mapa e seguir sozinho. — Não está me julgando? Engraçado, é exatamente o que parece… você reafirmando sua posição e se colocando acima de mim. — Não fique chateada — disse ele, calmamente. — Você pode me falar qualquer coisa. Somos uma equipe agora. — Se somos uma equipe, por que você sempre foge das minhas perguntas? Por que não me contou como acabou virando cúmplice do Shaun? Você não tem nada a ver com ele. O que ele poderia lhe oferecer? Ele sorriu de maneira autodepreciativa, tentando melhorar o clima. — Lá vai você de novo, achando que só uno forças com pessoas que podem me dar algo em troca. — Eu quero uma resposta direta! O sorriso desapareceu do seu rosto. — Vim para cá à procura de alguém. Eu me preocupava com eles, e fiz uma promessa a eles. Estou tentando honrar essa promessa. Pensei que Shaun pudesse me ajudar. — Quem você está procurando? — Não é da sua conta, Dulce— disse ele, com inesperada rispidez. Fiquei tão surpresa com aquela reação que nem consegui discutir. Em vez de procurar meus olhos, ele ficou encarando o nada, distante. Sua repentina agressividade feriu meus sentimentos, e, de joelhos, me arrastei para fora da árvore caída o mais rápido que pude. Sem querer rocei a luva nas cinzas da fogueira, chamuscando o tecido. Dava para ver meu dedo. Xinguei baixinho e saí na escuridão gelada. Atrás de mim, ouvi Christopher soltar um gemido. —Dulce! Espere! Não foi por mal. Sinto muito. Posso me explicar? Caminhei em direção às árvores, o cérebro borbulhando com pensamentos. Como eu consertaria aquilo? Como o convenceria a ficar e não me abandonar? —Dulce! Eu me virei, cruzando os braços firmemente. — Você me chamou de mentirosa! — Me escute por um seg… — E daí se eu menti para Shaun? Foi necessário! Se ele não precisasse de mim, teria me matado. Olha o que ele fez com Korbie… ele a deixou lá para morrer! É isso que você vai fazer também? Agora que percebeu que não sou uma especialista na área e que estou confiando cegamente no mapa? Vai fugir e deixar que eu me vire sozinha? Christopher estendeu a mão para mim, mas a afastei. Eu estava respirando com dificuldade, o coração acelerado. Se ele me deixasse agora, eu não sobreviveria. Eu morreria naquele lugar.
— Você foi inteligente o bastante para enganar Shaun. Você foi inteligente o bastante para pegar suprimentos quando fugiu da cabana da Guarda Florestal. E conseguiu decifrar o mapa do Calvin, que é um emaranhado confuso de anotações e alguns pontos desenhados à mão. Muitos não teriam tido o mesmo sucesso. — Ele apoiou as mãos na cintura, apontando para a neve entre nossos pés com a cabeça. — Gosto… — disse ele, então se conteve. Respirando fundo, recomeçou: — Gosto de ter você por perto, Dulce. Essa é a verdade. Não vou abandonar você. Mesmo se fosse uma chata, eu não a abandonaria. É a coisa certa a fazer. Mas acho você uma pessoa agradável e interessante e, embora eu não esteja feliz por você ter que passar por tudo isso, estou feliz por termos um ao outro. Olhei para ele, sem reação. Fui pega desprevenida, não esperava por isso. Ele gostava de me ter por perto? Mesmo eu não tendo nada para lhe dar em troca? Ele estendeu a mão para mim uma segunda vez, apoiando-a timidamente em meu ombro. E pareceu aliviado quando não a afastei. — Trégua? Observei seu rosto, que me pareceu sincero. Fiz que sim com a cabeça, feliz por nossa briga não ter terminado mal. Eu ainda tinha Christopher. Não estava sozinha. Ele respirou fundo e seu rosto relaxou. — Hora de dormir um pouco. Temos um longo dia de caminhada pela frente, logo cedo. Engoli em seco. — Decidi fazer essa viagem por causa de Calvin. Eu queria impressioná-lo. Em certo momento, achei mesmo que voltaríamos a ficar juntos. Pensei que se eu viesse, ele se convidaria para vir também. Treinei muito, mas sempre achei que poderia contar com ele. Porque é isso que eu faço… espero que os homens da minha vida me resgatem. — Lágrimas arderam em meus olhos. — Meu pai, Christian, Calvin. Sempre fui dependente deles, e isso nunca me incomodou. Era tão… fácil deixar que eles cuidassem de mim. Mas agora… — Senti um nó na garganta. — Meu pai deve achar que morri. Ele nunca imaginaria que sua filhinha conseguiria sobreviver em uma região selvagem. — Meus lábios tremiam descontroladamente. Franzi o rosto. Lágrimas quentes pingavam do meu queixo. — Está aí. Essa é a verdade. Essa é a verdade patética. Christopher dissera que precisávamos de segredos para nos mantermos vulneráveis, mas ele estava errado. Eu tinha revelado meus segredos, tinha me aberto com ele. Se aquilo não fosse vulnerabilidade, eu não sabia o que era. — Dulce— disse Christopher, gentilmente. — Olhe ao seu redor. Você está viva. Você está se saindo muito bem nesse desafio de sobreviver, e até salvou nossas vidas algumas vezes. Você vai ver seu pai e seu irmão de novo. Eu lhe diria que vou fazer de tudo para que isso aconteça, mas não é necessário. Você vai cuidar disso sozinha. Porque é o que vem fazendo a cada passo do caminho. Esfreguei os olhos para secá-los. — Se soubesse que as coisas acabariam assim, eu teria treinado mais. Eu teria aprendido a cuidar de mim mesma. Mas acho que essa é a questão, não é mesmo? Você nunca sabe o
que terá que enfrentar, então é melhor estar preparado. Christopher parecia prestes a concordar, quando seus olhos desviaram do meu rosto. E então ele xingou baixinho.
Autor(a): Mill
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
CAPÍTULO VINTE E QUATRO Ouvi o urso antes de vê-lo. Ele caminhava, roncando e bufando, a apenas algumas dezenas de metros de distância. Sob o luar, sua pelagem espessa brilhava, formando riscos prateados. O urso-cinzento se ergueu sobre as curtas e incrivelmente fortes patas traseiras, farejou o ar e inclinou a cabeça enorme para ol ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 43
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Mill Postado em 29/10/2015 - 16:18:04
É pena que acabou, também irei sentir saudades. Podem deixar assim que eu fizer outra fanfic eu posto aqui pra vocês ler #gelonegro! Lovei!
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juhcunha Postado em 28/10/2015 - 20:43:23
Maravilhosa pena que acabou deixar aqui sua nova web quero ler
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Polivondy16 Postado em 28/10/2015 - 19:19:39
Foi perfeita! Ficaram juntos <3 Ameeei! Obrigada você por compartilhar essa história com a gente, e espero que compartilhe muitas mais! Amei #gelonegro! Lovei! Lovei! Lovei! E infelismente.... num tem como escrever o posta mais...né! Vou sentir saudades *-*
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Mill Postado em 28/10/2015 - 16:48:18
Tá acabando :"(
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juhcunha Postado em 28/10/2015 - 00:12:54
Tadinha da dul ele não pode fazer isso com ela
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juhcunha Postado em 28/10/2015 - 00:09:14
Calvin se lasco mane
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juhcunha Postado em 28/10/2015 - 00:07:32
Essa merda d Calvin não pode morre ele tem que pagar pelo que ele fez
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Polivondy16 Postado em 27/10/2015 - 21:56:53
Acabando? Mas já? Logo agora que o pesadelo acabou... Essa Becca é cruel! Não, Christopher! Você não pode ir embora! Quero muito vê-los juntos! Posta mais *-*
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Mill Postado em 27/10/2015 - 16:44:52
kKKK Calma Korbie não matou ninguém
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juhcunha Postado em 26/10/2015 - 23:07:04
Korbie matou quem? Mdsss posta mais