Fanfics Brasil - Capitulo 80- Antepenúltimo Gelo Negro- Adaptação vondy

Fanfic: Gelo Negro- Adaptação vondy | Tema: Vondy


Capítulo: Capitulo 80- Antepenúltimo

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— Que reconfortante. — Você faria o mesmo por mim. — Eu não tenho um porco de estimação. — Mas aposto que tem uma batata de estimação — disse Maite, rindo. Passei meu braço pelo seu ombro. — Podemos dar uma volta na praia? Não tiramos os nossos sapatos, e caminhamos pela areia cheia de cascalhos, fora do alcance das ondas. — Falando de coisas que eu faria por você — continuou Maite—, se você deixasse seu sorvete em cima do balcão, eu o colocaria de volta no congelador. Se você esquecesse o casaco em casa em um dia chuvoso, eu o levaria até o campus. — Aonde isso vai dar? — E se, digamos, você deixasse o celular no carro e ele começasse a tocar, eu atenderia. Olhei para ela por três segundos antes de a ficha cair. — Você atendeu meu telefone? Quem ligou? — Senti um redemoinho no estômago. — Um cara. Ele tinha perdido uma ligação sua mais cedo, mas você não deixou mensagem, e ele não reconheceu o número, então ligou de volta. — O que você disse a ele? — perguntei, a voz ficando aguda de pânico. — Você falou meu nome? — Eu disse a ele que se realmente quisesse saber de quem era o telefone, devia vir a Van Damme State Beach para descobrir. — Não acredito que você fez isso! — Peguei Maite pelo cotovelo e a empurrei em direção ao penhasco rochoso que levava até o carro. — Temos que ir embora. Ele disse a que distância estava daqui? Ele está em São Francisco? Pare de arrastar os pés, Maite! — Essa é a parte louca da história. Ele disse que já está aqui. — Como assim? — perguntei, a voz estridente. — Ele ia se secar e logo depois encontraria a gente no estacionamento. Eu disse a ele que estaríamos lá. Senti o calor tomando conta do meu rosto. Fiquei apavorada com a possibilidade de vê-lo. E não podia vê-lo assim. — Temos que ir embora. Temos que ir, Maite! As pedras eram muito íngremes, não conseguiríamos escalar, então peguei a mão dela e comecei a correr em direção às dunas de areia macia mais para baixo na costa. Tinha que chegar ao estacionamento antes de Christopher. Eu tinha interferido no destino, e aquele era meu troco. Sim, eu queria vê-lo. Mas não daquele jeito. Eu não sabia o que dizer, ainda não tinha pensado nas palavras certas, e meu cabelo estava bagunçado pelo vento. E se ele não estivesse sozinho? E se ele estivesse ali com ela? O que aconteceu depois foi um daqueles momentos interminavelmente longos, em que o tempo realmente parece desacelerar. Maite e eu estávamos correndo pela praia, e ela fez um comentário sobre o cara sexy vindo em nossa direção e levantou a aba do chapéu para apreciar plenamente seu físico sem camisa. Meus pés pararam de repente. Meu cérebro desligou e não dei mais um passo, só conseguia ficar olhando. Em algum lugar distante da


minha mente, devo tê-lo reconhecido. Afinal, eu estava olhando para ele. Mas eu não estava pensando em nada. Estava chocada demais para ter um único pensamento. Ele devia estar se sentindo da mesma forma, porque parou de repente na areia. Seus olhos estavam me vendo, mas a expressão em seu rosto era tão surpresa quanto incrédula. A pele de Christopher estava molhada e bronzeada, a ponta do nariz começando a ficar queimada de sol. O cabelo estava mais comprido, e ele passou a mão para tirá-lo dos olhos castanhos. Estava com uma das mãos no bolso. Havia uma despreocupação e uma leveza em sua postura que o transformavam completamente. O homem austero que eu havia conhecido nas montanhas, que curvava os ombros para se proteger do frio e cujas mãos tinham queimaduras de neve, já não existia mais. O homem em pé diante de mim era relaxado e convidativo. Seu rosto se iluminou com um sorriso. — Por um minuto, fiquei confuso. Uma amiga com sotaque australiano… que bela pista falsa. Não consegui dizer nada. Só fiquei parada, tremendo. — Desculpe ter perdido sua ligação… eu estava na água — continuou ele, andando na minha direção, e o sorriso em seu rosto vacilou, seu olhar ficou sério. O Christopher que escondia seus sentimentos já não existia mais. Notei como sua expressão mudou enquanto seus olhos absorviam minha presença. Aquilo me deixou sem ar. Ele ainda sentia algo por mim. Isso estava inconfundivelmente escrito em seu rosto. Era tudo que eu precisava saber. Não me contive mais. Corri e me atirei em cima dele, pulando em seus braços, passando as pernas em torno de seus quadris e enterrando o rosto em seu pescoço. Eu o beijei. Aconteceu tão rápido, foi tão fácil; os meses que passamos separados comprimidos em dias, minutos, segundos, um mero piscar de olhos. Rocei os lábios em sua boca, nas maçãs de seu rosto, em cada centímetro de seu rosto forte e marcante. — Não acredito que é mesmo você. — Ele colocou meu cabelo atrás da orelha e acariciou delicadamente meu rosto. — Você está incrível. Eu ri. — Um banho faz isso. E comer, e dormir… — Acho que vou dar uma volta pela praia e encontrar meu próprio abalone — disse Maite, apontando o polegar para a areia e se afastando com um sorriso bobo e feliz no rosto. —Maite, espere! Este aqui é Christopher. — Puxei-o pela mão. — Christopher, esta é a minha melhor amiga, Maite. — É um prazer conhecê-la — disse Christopher, apertando a mão dela, todo formal. O gesto pareceu conquistar Maite, que sorriu para ele. — Se você não quiser, fico com ele — fingiu sussurrar Maite. — Posso pagar um jantar para vocês? — Christopher abriu ainda mais o sorriso, derramando seu charme. — Conheço um ótimo lugar, o café Beaujolais, e não fica muito longe daqui. Vocês não podem vir até aqui sem ir até lá. Não aceito um não como resposta. Vocês estão no meu território agora, e é meu dever impressioná-las.


 


— Isso é muito gentil — disse Maite. — Eu já comi, mas sei que Dulce não almoçou e com certeza está morrendo de fome. — Ela mentia tão descaradamente que eu quase ri. Eu tinha me enchido de lagosta em Monterey e ela sabia disso. — Juanita e eu vamos logo para a cabana. A gente se vê… um dia. — Ela piscou para mim. — Você vai ficar por aqui? — perguntou Christopher, o rosto se iluminando. — Alugamos uma casa na praia. Joguei alguns dardos no mapa, e, quem diria, Van Damme State Beach foi o feliz contemplado. A boca de Christopher se curvou em um sorriso travesso. — Adoro uma feliz coincidência.



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Autor(a): Mill

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                                * * *             Christopher estava certo. O café Beaujolais era incrível. Sentamos na área externa e comemos escargot, que, segundo Christopher, me satisfaria até ele pegar abalones para mim. O c&ea ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 43



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  • Mill Postado em 29/10/2015 - 16:18:04

    É pena que acabou, também irei sentir saudades. Podem deixar assim que eu fizer outra fanfic eu posto aqui pra vocês ler #gelonegro! Lovei!

  • juhcunha Postado em 28/10/2015 - 20:43:23

    Maravilhosa pena que acabou deixar aqui sua nova web quero ler

  • Polivondy16 Postado em 28/10/2015 - 19:19:39

    Foi perfeita! Ficaram juntos <3 Ameeei! Obrigada você por compartilhar essa história com a gente, e espero que compartilhe muitas mais! Amei #gelonegro! Lovei! Lovei! Lovei! E infelismente.... num tem como escrever o posta mais...né! Vou sentir saudades *-*

  • Mill Postado em 28/10/2015 - 16:48:18

    Tá acabando :&quot;(

  • juhcunha Postado em 28/10/2015 - 00:12:54

    Tadinha da dul ele não pode fazer isso com ela

  • juhcunha Postado em 28/10/2015 - 00:09:14

    Calvin se lasco mane

  • juhcunha Postado em 28/10/2015 - 00:07:32

    Essa merda d Calvin não pode morre ele tem que pagar pelo que ele fez

  • Polivondy16 Postado em 27/10/2015 - 21:56:53

    Acabando? Mas já? Logo agora que o pesadelo acabou... Essa Becca é cruel! Não, Christopher! Você não pode ir embora! Quero muito vê-los juntos! Posta mais *-*

  • Mill Postado em 27/10/2015 - 16:44:52

    kKKK Calma Korbie não matou ninguém

  • juhcunha Postado em 26/10/2015 - 23:07:04

    Korbie matou quem? Mdsss posta mais


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