Fanfics Brasil - Procura-se uma amante - vondy

Fanfic: Procura-se uma amante - vondy


Capítulo: 23? Capítulo

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Ao terminar de comer a fruta e começar a comer o croissant que ela escolheu na apetitosa e farta mesa de café da manhã, Dulce mencionou hesitante:

— Raul me contou que sua empresa comprará a casa em Grasse, bem como os negócios relacionados a ela.

Ela não podia evitar imaginar o quanto isso deixaria sua avó triste. Ela sempre falava das memórias naquela casa.

— E, a casa também faz parte do acordo — confirmou Christopher servindo mais café a ela.

— E o que você vai fazer com ela? Vai mantê-la ou vendê-la? — perguntou Dulce observando os gestos dele que faziam-na derreter por dentro.

— Não sei ainda. E, de qualquer forma, não poderei decidir sozinho. Por quê? — quis saber Chris.

— Por nada — respondeu Dulce, hesitante. Apesar da intimidade física que experimentaram na noite anterior, ela não se sentia próxima o bastante dele para falar mais sobre sua avó.


 


— E que há tantas histórias da nossa família naquela casa. Acho que seria triste vê-la ser vendida, ou demolida para a construção de um prédio, como aconteceu com tantas outras casas.

— Você pode ter o privilégio na compra — disse ele.

— Eu adoraria, mas não teria como pagar por ela. É muito dinheiro para mim! Mesmo que eu vendesse minha casa na Inglaterra, ainda faltaria dinheiro. Aquela casa deve custar uma nota!

Christopher ergueu as sobrancelhas ao escutar as palavras de Dulce. Raul havia dito que ela vinha de uma família rica e que havia sido mimada. Mesmo que Raul tivesse mentido, o valor que ele havia concordado pagar a ele pelos negócios e pela casa era, em sua opinião, bastante generoso e ele tinha certeza de que a diretoria concordaria com ele.

Dulce, por possuir um terço dos negócios, receberia um terço do dinheiro. Ao incluir a quantia que havia oferecido agora por meio de Raul relacionada ao fato de Dulce abandonar seus negócios para trabalhar na empresa, essa quantia aumentou ainda mais. E pelo que ele sabia, com o valor das ações de Dulce, ela podia comprar a casa em Grasse tranqüilamente.

Tais palavras ficaram na ponta da língua dele. Suas sobrancelhas ergueram-se enquanto imaginava o que estaria por trás daquele comentário de Dulce.

O que ela queria com aquilo? Será que ela queria que ele desse a casa para ela? Ele não achava que ela era este tipo de pessoa, aproveitadora e calculista. Seu primo era assim, mas ela não podia ser...

Raul fora muito vago ao falar sobre as exigências de Dulce para se juntar a Francine. Então, Chris procurou a ajuda de uma empresa de caça-talentos para saber o quanto ele deveria pagar pelos talentos de Dulce. Eles lhe disseram uma quantia sobre a qual ele acrescentou ainda mais dinheiro levando em conta o fato dela ter desistido da idéia de trabalhar apenas com ingredientes naturais e pelo fato dela aceitar criar um novo perfume para a loja.


 


Mas se ela estava achando que ainda ganharia a casa em Grasse, ela estava muito enganada! Já era demais!

Sem entender muito bem a expressão no rosto de Chris, Dulce perguntou:

— Algo de errado?

— Não. Nada errado — assegurou Chris. — Vamos indo? Temos umas três horas de viagem pela frente.

Aliviada por ver a expressão sombria ser substituída por uma muito mais calorosa, Dulce fez que sim com a cabeça.

As mesas no terraço ao ar livre estavam sendo tomadas pelos hóspedes e Dulce ficou satisfeita por terem ido tomar o café da manhã cedo.

Este hotel seria um ótimo lugar para passar a lua-de-mel, pensou ela. Com todas aquelas instalações e com banheira de água quente nas suítes. Se ela e Christopher estivessem dividindo uma suíte daquelas...

Ele notou os olhos dela escurecerem e as faces ficarem rosadas e desejou saber no que ela estava pensando.

Em pé perto dela agora, sentindo seu cheiro, ele pensou o quão esperto havia sido ao convidá-la para passar o dia inteiro com ele, especialmente após o que aconteceu na noite anterior. E não era no beijo apaixonado com o qual despediram-se antes de irem para seus quartos que ele estava pensando, mas nas horas que sucederam aquele momento. Ele ficara deitado na cama, pensando nela, desejando-a com uma intensidade que nunca experimentara antes. E o que era melhor, sabendo que passaria o dia seguinte com ela.

Quando Chris pegou as chaves do carro alugado, o recepcionista desculpou-se.

— Senhor, infelizmente não conseguimos o carro que o senhor solicitou. O que conseguimos é um pouco menor. Parece que houve um mal entendido no escritório.

Dulce percebeu que Chris não ficou nem um pouco satisfeito com a notícia.


 


— Mas somos só nós dois, o tamanho do carro não importa muito, não é?

Christopher pegou a chave das mãos do recepcionista e virou-se para ela sorrindo amavelmente.

— Você sempre tem este bom humor diante dos problemas?
Dulce lançou-lhe um olhar provocador.

— No dia em que você me conheceu não foi essa a impressão que você teve de mim.

— Mas isso foi antes... — disse ele.

— Antes do quê?

Ela não resistiu fazer a pergunta enquanto ele a conduzia até o carro. Inclinando a cabeça na direção dela, Christopher respondeu no mesmo instante.

— Antes de eu lhe dar um beijo.

Ele estava brincando com fogo e sabia disso, mas sentiu-se feliz como não se sentia há anos. Sem palavras, Dulce sentou-se no banco do passageiro. Christopher sem dúvida estava flertando com ela, e ele não parecia ser o tipo de homem que flertava com qualquer mulher. Não. Quando ele flertava com alguém era porque...

Por que seria? Porque ele queria alguns dias de sexo, apenas?

Realmente, o carro era bastante compacto, percebeu ela alguns minutos depois enquanto ele tentava fazer o carro pegar.

Chris tentou novamente e desta vez, para o alívio de Dulce, o carro pegou.

A casa que Christopher pretendia alugar ficava em uma região muito bonita e montanhosa, envolta por uma floresta de pinheiros e carvalhos. Dulce sentiu-se excitada com a idéia de conhecer uma região tão bonita quanto aquela.

No caminho Dulce não resistiu apontar para Chris os campos de flores para a produção de perfumes.

— Como pode algo fabricado em laboratório igualar-se a isso? — perguntou Dulce apontando para a plantação de rosas e jasmins.


— Não pode mesmo — concordou Chris olhando-a de lado. — Um perfume criado com ingredientes sintéticos sempre terá o mesmo cheiro. Nunca terá uma alteração de um para o outro. Além disso, seu preço seria muito mais barato e um número maior de pessoas poderia comprá-lo.

Ao ouvir aquelas palavras Dulce parou de sorrir imaginando se Chris teria mesmo mudado de idéia com relação aos procedimentos da criação do novo perfume. Ou será que ele só estava querendo provocá-la?

Quando ela abriu a boca para começar a defender seu ponto de vista, Christopher
balançou a cabeça e olhou-a fixamente.

— Lembra-se do nosso pacto? — perguntou ele. Dulce sorriu, mas desejou poder conversar com ele sobre seu entusiasmo por seu trabalho e pela criação de seu novo perfume. O novo perfume deles. Ela também estava ansiosa para começar a trabalhar logo na água de colônia para homens da Francine. Ela queria fazer uma essência cem por cento masculina, seu cheiro seria inspirado em Christopher.

Ela deixou a imaginação correr solta. Ela chamaria a colônia de Christopher — apenas em seus pensamentos, claro, nunca em público. Seria discreta, sensual, excitante, forte e a cor puxaria o tom dos olhos verdes de Christopher. O frasco seria longo e redondo, largo o bastante para se encaixar bem na mão de um homem.

Dulce espantou tais pensamentos e voltou à realidade.

Christopher dirigia muito bem e ela se sentia segura com ele. Ela ficou contente quando ele elogiou sua habilidade de seguir um mapa e agradeceu por ela ter encontrado um atalho.

— Com este carro, vamos levar mais tempo para chegar do que eu estava esperando. E Deus sabe lá como vai ser para subir a serra com ele.


 


Embora ele estivesse reclamando, Dulce gostou de ver que ele não o estava fazendo de maneira mal-humorada. Seu respeito por ele aumentou ao ver que ele era capaz de controlar suas reações diante de situações difíceis.

E para falar a verdade, ela estava descobrindo que as horas passadas na companhia de Christopher eram uma experiência tão fantástica que só de estar sentada ao lado dele em um carro fazia com que ela se sentisse mais feliz do que poderia imaginar.

Como Chris havia previsto, o carro teve dificuldade em subir a serra, mas Dulce estava envolvida demais com as paisagens e com sua companhia para se importar. Ela havia lido no guia de turismo fornecido com o carro que uma parte das formações rochosas do local tinham cores que variavam de um vermelho intenso até um azul, passando ainda por verde, amarelo, roxo e cinza. E ao ver aqueles tons ela teve mais uma vez que chamar a atenção de Christopher.

— É muito lindo! — concordou Chris enquanto Dulce percebia como era bom estar com ele e como ela se sentia natural e à vontade ao seu lado.

De algum lugar dentro dela brotou a expressão "almas gêmeas". Almas gêmeas... E não é verdade que todo ser humano procura pela sua? Todos sonhamos em encontrar nosso par perfeito. E em passar o resto de nossos dias ao lado dessa pessoa tão única e tão especial, que estava em nosso destino.

— Está com frio? — perguntou Chris mexendo no ar condicionado do carro.

Dulce fez que não com a cabeça, contente por ele ter olhado para ela e mais contente ainda por ver o quanto ele se importava com o conforto dela. Dulce estava adorando ser alvo de todo aquele mimo.

— Pelo mapa parece que ainda falta muito para chegarmos? — perguntou Christopher fazendo uma careta enquanto o carro enfrentava outra subida íngreme.


 


Dulce olhou o mapa. Ironicamente, ser tratada como unia igual, como uma parceira de viagem deu-lhe o mesmo prazer de quando, momentos atrás, ele a olhou como se ela precisasse de proteção e carinho.

— Ainda falta um pouco para chegarmos no vilarejo que você mencionou — disse ela.

— Então é melhor pararmos para almoçar. Há algum lugar antes de lá? — perguntou Christopher.

— Nós devemos estar chegando em um lugar chamado Auberge des Adrets — informou-lhe Dulce. — Mas também há uma cidadezinha um pouco depois — completou ela. — Por que não paramos para comprar algo para comer? Podemos comprar e comer quando chegarmos na casa.

Quando Chris lançou-lhe um olhar surpreso, Dulce voltou atrás um pouco.

— Porque pelo tempo que estamos levando para chegar lá... Mas se você preferir comer em um restaurante, tudo bem também.

— Não. Podemos comprar a comida, sim. Na verdade, é uma ótima idéia — assegurou-lhe Christopher imediatamente.

— Devemos chegar daqui a pouco nessa cidadezinha — afirmou Dulce.

Ao observá-la ali ao seu lado, checando os caminhos no mapa para terem certeza de que estavam indo pela direção certa, Chris teve que admitir a si mesmo que há muito tempo ele não se divertia tanto assim. Se ela fosse como uma das mulheres com quem ele costumava sair, ela faria questão de ser levada a um restaurante caro e badalado.


 


Elas costumavam desfilar com suas roupas da moda, passar batom nas bocas já avermelhadas e observar as pessoas nas outras mesas por seus espelhos de mão. Elas acenavam para suas amigas com unhas compridas e pintadas e diziam que não beberiam nada que não fosse o mais caro dos champanhes. Elas faziam tudo isso. Mas comer? Nunca.

Elas pediriam o prato mais caro do cardápio, claro, mas se recusariam a comê-lo e reclamariam sobre suas calorias e sobre seu percentual de gordura. E se havia uma coisa que Christopher odiava era ver boa comida sendo desperdiçada — resquícios de sua criação, sem dúvida, quando ouvia as histórias de sua avó sobre como ela e o avô dele haviam sido pobres e como tinham que fazer um pedaço pequeno de carne durar a semana toda.

Dulce não era uma dessas mulheres mimadas da alta sociedade. Na noite anterior e naquela manhã ela comeu com o maior prazer. E, de alguma forma, ele achou aquilo muito mais sexy do que assistir a uma daquelas modelos comendo irritantemente seu prato de legumes.

E é claro que uma mulher com bom apetite para comida também teria um bom apetite sexual, pensou ele. Christopher percebeu que estava prestes a perder o controle sobre seus próprios pensamentos.

— Acho que estamos chegando na tal cidade — avisou Dulce.


 


— Você comprou comida o suficiente para alimentar uma dúzia de pessoas.

Dulce riu balançando a cabeça em desaprovação ao caminharem de volta para o carro. Eles carregavam as compras que Chris insistira em fazer.

Ele comprou longas baguetes de pão francês fresquinhas, queijo, frutas, azeitonas, alguns frios, uma garrafa de vinho tinto e água. Era um banquete a altura de um verdadeiro rei.

Mas Christopher não era um rei, era um bilionário, lembrou-se Dulce ao chegarem ao carro.

— O que foi? — perguntou Christopher, fazendo-a saltar ao perceber que ele a estava observando.

O interesse sincero em sua voz e o tipo de olhar que ele lhe lançava fizeram Dulce ficar imóvel no meio da rua.

— Dulce?

A intensidade com a qual Christopher falou seu nome enquanto tirava uma mecha de cabelo do rosto dela, colocando-a atrás da orelha, fez Dulce tremer dos pés à cabeça, a sacola que segurava tremia também.

Suavemente, a mão de Christopher deslizou sobre o rosto dela antes de pousar em
seu pescoço. O polegar dele massageava a pele delicada atrás da orelha dela de um jeito que, a julgar pelo olhar dele, buscava confortá-la, mas que na verdade tinha o efeito contrário sobre ela. Seu corpo inteiro ficou tenso e ela se sentiu começar a tremer no mesmo instante dos pés à cabeça.

O que Christopher devia pensar a respeito dela? Ele deve estar acostumado com mulheres chiques, seguras e experientes que não reagiam como adolescentes
excitadas ao serem tocadas. Inexperientes...

A mão de Christopher ainda estava apoiada no rosto de Dulce e, de alguma forma, ela conseguiu olhar diretamente nos olhos dele.


 


Aquele olhar tão profundo estava deixando-a tonta. Parecia poder enfeitiçá-la.

— Já lhe falei que acho você uma pessoa fora de série, Dulce?

Fora de série? Ela? Dulce tentou lembrar-se de quem ele era e por que ela estava ali com ele, mas o movimento lento e suave da mão dele sobre â cabeça dela estava esquentando seus pensamentos, bem como seu corpo. Sob as roupas, ele pôde perceber as reações dela: os seios intumescidos, os mamilos eretos pressionando a seda fina do sutiã dela.

Formou-se uma fina camada de suor em sua testa e no lábio superior, e não foi causada pelo sol, percebeu Dulce fingindo estar totalmente acostumada àquela situação.

Christopher olhou com maior atenção para ela enquanto cílios longos e negros escondiam os olhos de Dulce. Ele sentiu os tremores mínimos e convulsivos do corpo dela e começou a senti-los também em seu corpo. Passavam por seus dedos, braço e parecia continuar por cada célula do corpo dele. Ele nunca havia conhecido uma mulher que o fizesse sentir-se daquele jeito, que despertasse nele uma gama tão vasta de emoções e desejos.

Bastava o tempo do intervalo entre uma batida e outra do coração dele para ela fazê-lo ficar excitado de um jeito que nunca ficara. Ele se sentia como se pudesse prensá-la contra o muro agora mesmo e tê-la com paixão, de um jeito primitivo e faminto. Mas ao mesmo tempo ele também sentia vontade de envolvê-la em uma capa protetora que pudesse afastá-la dos olhares masculinos, e de homens capazes de feri-la.

Incluindo ele mesmo?

Christopher nunca havia estado com uma mulher com quem tudo parecesse tão simples e prazeroso. Com exceção, talvez, apenas de sua avó. Ela também dava valor às coisas simples da vida.

De repente, Dulce afastou-se dele.


 


Olhando-a nos olhos, Christopher falou:

— Você faz idéia do quanto estou tentado a lhe dar um beijo?

Por dez segundos Dulce ficou apenas absorvendo, maravilhada, as palavras que Christopher havia acabado de pronunciar. E só para assegurar que ela não demonstraria o quanto queria que ele a beijasse, ela se virou e ficou olhando para o lugar onde haviam estacionado o carro.

Christopher observava-a. Ele ainda podia sentir o calor do rosto dela na palma de sua mão, assim como a maciez do cabelo e de sua pele. Enquanto ela se afastava dele, Christopher observava os movimentos femininos do seu corpo com admiração. Sentiu também uma resposta bastante máscula do próprio corpo ao imaginar as nádegas redondinhas dela tocando partes delicadas do sexo dele.

Dulce precisava de um homem em sua vida. E de uma aliança em seu dedo. Aliança? Aliança dele? Mas de onde havia vindo tal pensamento? Devo estar ficando louco, pensou Christopher.

Eles tiveram que passar em um posto de gasolina para abastecer antes de deixar a cidade e Christopher fez uma cara de quem não gostou nada ao ver o motorista do carro ao lado olhar com interesse para Dulce.

— Parece que você fez um fã — comentou ele colocando a chave na ignição.

— Provavelmente por causa do meu cabelo — respondeu ela.

Ela já tinha reparado o quanto os locais olhavam para seus cachos ruivos.

— Isso e todo o resto.

Ela pensou ter ouvido Christopher murmurar bem baixinho. Mas ao olhá-lo, notou que ele estava tendo problemas para fazer o carro pegar novamente.
Dulce prendeu a respiração enquanto ele tentou de novo. E de novo. Para seu alívio, na quarta tentativa o motor ligou.


Meia hora depois Dulce olhou pela janela do passageiro e avistou o mar ao longe, coberto por espuma, verde-azulado até chegar a um azul bem escuro onde se misturava ao horizonte.

Automaticamente, ela deu um suspiro de prazer.

— Quer olhar mais de perto? — ofereceu Christopher, levando o carro para a beira da estrada onde havia uma vaga para estacionar.

Dulce ficou tentada, mas ela sabia que já estava levando mais tempo para chegarem à casa do que Christopher esperava. E se parasse, ela sabia que acabaria querendo procurar por uma trilha que levasse à linda praia em formato de meia-lua se que podia avistar lá de cima. E chegando lá, ela teria que dar um mergulho no mar.

Só de pensar nos dois dividindo a privacidade daquela praia pequena e, quem sabe, até fazendo um piquenique nela com a comida que haviam comprado fez com que ela quisesse dizer sim a proposta de Christopher. Mas se lembrou da razão pela qual estavam ali e, afinal de contas, ela já era adulta, não era mais nenhuma criança.

Christopher ainda esperava pela resposta dela. Com uma certa pena, ela fez que não com a cabeça.

Ele, assim, como ela, também estava ciente do quanto estavam demorando para chegar. Se continuassem naquele ritmo, quando chegassem já seria hora de ir embora. No entanto, a idéia de estar sozinho com Dulce naquela praia deserta era tentadora. Muito, muito tentadora mesmo!

Esforçando-se para esquecer aquela idéia, ele pisou fundo no acelerador. O carro pequeno demorou para responder, arrastando-se colina acima.

— Agora falta pouco — afirmou Christopher ao pegarem uma estrada estreita que os levaria até a casa.



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Autor(a): natyvondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 456



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  • stellabarcelos Postado em 18/12/2015 - 00:03:13

    Amei

  • jessikavon Postado em 29/12/2009 - 15:42:17

    Ameiii a wn...uma pena q vc não vá mais postar suas wn aqui eu amoo elas...espero q um dia vc volte!!!!!!!!!!!!!!


    :)

  • luan Postado em 27/12/2009 - 02:03:39

    pq naty?

  • luan Postado em 27/12/2009 - 02:03:39

    pq naty?

  • luan Postado em 27/12/2009 - 02:03:39

    pq naty?

  • luan Postado em 27/12/2009 - 02:03:38

    pq naty?

  • luan Postado em 27/12/2009 - 02:03:38

    pq naty?

  • luan Postado em 27/12/2009 - 02:03:37

    pq naty?

  • letyvondy Postado em 27/12/2009 - 01:59:20

    pq naty ????
    naum faz isso naum por favor
    >.<

  • letyvondy Postado em 27/12/2009 - 01:59:10

    pq naty ????
    naum faz isso naum por favor
    >.<


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