Fanfics Brasil - Procura-se uma amante - vondy

Fanfic: Procura-se uma amante - vondy


Capítulo: 25? Capítulo

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Christopher fechou o capo e voltou a entrar no carro para pegar seu telefone celular.

Cinco minutos depois Dulce respirou fundo ao ouvir Christopher falando no telefone.

— Como assim vocês não podem nos fornecer um outro carro hoje?

Houve uma pequena pausa até que ele interrompeu a pessoa do outro lado da linha.

— Olha, se você está ocupado ou não é problema seu, assim como também é problema seu se for impossível para você conseguir um outro carro para mim. Uma empresa que se diz profissional deveria ter veículos o suficiente para disponibilizar aos clientes mesmo neste período de alta demanda. Merda! — xingou ele. — A ligação caiu — disse ele a Dulce.

Eles tentaram contatar a empresa de aluguel de carros três vezes, tanto do celular de Christopher, quanto do de Dulce. Quando finalmente conseguiram, o funcionário da empresa disse que só poderiam entregar-lhes um outro carro no dia seguinte.

— Bem, pelo menos temos esta casa linda para passarmos a noite — comentou Dulce.

Christopher olhava fixamente para o mar.

— Não acredito nisso!

A toxicidade do silêncio dele estava queimando as terminações nervosas sensíveis de Dulce.

— Estou percebendo que você não quer ficar aqui comigo... — começou a falar Dulce.

— Pelo amor de Deus, Dulce! — exclamou Christopher. — Será que você não entende? Não é o que eu não quero o que está me incomodando, mas sim o que eu quero!


 


A testa de Dulce enrugou-se confusa.

— Posso ver que você quer voltar logo. Mas eu não... Christopher deu um suspiro.

— Não, Dulce! — interrompeu ele bruscamente. — O que eu quero não é voltar logo, embora essa fosse a coisa certa a se fazer. O que eu quero é você.

Suas palavras raivosas pareceram ficar pairando no ar, ecoando em seu ouvido.

Ela? Ele a queria?

Dulce tentou dizer alguma coisa, mas sua garganta estava seca demais e as palavras ficaram entaladas ali. Até que ela conseguiu murmurar.

— Você me quer? Mas...

— Quero! — confirmou Christopher. — Quero cada milímetro intoxicante e delicioso do seu corpo — sussurrou ele com um ar desesperado.

Com a cabeça rodando, Dulce refletiu sobre a força do sentimento que estava tomando conta dela. O que Christopher pensaria se ela lhe dissesse que o que ele sentia era recíproco? O que ele faria? O que acharia disso?

— Você tem noção do quão difícil vai ser para mim passar a noite aqui com você? A sós ainda por cima — enfatizou ele. — Só nós dois.

Ao ver que ela não disse mais nada, ele perguntou:

— O que aconteceu na noite passada não lhe disse nada? Não lhe mostrou nada? Eu não estava conseguindo tirar as mãos de você.

Era demais para Dulce.

— E seria tão terrível assim se você não tirasse? — perguntou ela corajosamente.
Christopher ficou olhando para ela. Seus olhos verdes brilhavam com um fogo verde.


 


— Vou fingir que não escutei isso — disse ele a Dulce.

Dulce não desistiria. De jeito nenhum. Não agora.

— Por quê? — desafiou ela uma vez mais.

— Por quê?

Ela pôde sentir a raiva na voz dele, que parecia não estar acreditando naquela pergunta.

— Não acredito que você está me perguntando isso — disse ele. — Você sabe do que estou falando, não sabe? Sou um homem, Dulce. E se eu chegar perto de você, só de sentir seu cheiro... Do jeito que estou desejando tê-la agora. Se eu tocasse então... E se eu realmente tocasse em você...

O olhar masculino e faminto que ele lhe lançava estava fazendo Dulce tremer da cabeça aos pés.

Com um sorriso safado no rosto ele continuou:

— O que eu quero dizer é que desta vez não vou conseguir parar após alguns beijos, entendeu?

Dulce respirou fundo. A vida a estava oferecendo uma oportunidade e ela sentia que queria agarrá-la não apenas com uma, mas com as duas mãos. No momento ela não podia pensar em nada que quisesse mais do que fazer amor com Christopher. Tocá-lo. Respirá-lo. Conhecê-lo milímetro por milímetro. O que ela estava pensando... sentindo... querendo... deixava-a chocada. Mas também a excitava, ela teve que admitir. Ela também o queria mais que tudo naquele momento.

Christopher não parecia excitado. Longe disso. O olhar verde e frio voltara a seu rosto, fazendo o coração dela bater ainda mais acelerado.

Como ele podia falar com ela daquele jeito? Como ele podia ter dito aquelas coisas para ela? Como ele podia fazer com que ela se sentisse daquele jeito e em seguida olhá-la com aquela expressão tão fria?

— Escute. Vamos abrir o jogo — disse ele. — Eu não sou adepto do sexo casual e antes que você tente me dizer o contrário, tenho certeza que você também não é.


— Sexo casual!

Dulce sentiu o gosto ácido de sua própria dor. Essa arrebatou seu corpo inteiro levando embora as cores do seu rosto. Instintivamente, ela queria esconder de Christopher o que estava sentindo, mas de alguma forma ela não pôde achar forças para sair dali. Ela sentiu a pele formigar com desejo enquanto ele a olhava.

Ao ver aquela expressão reveladora no rosto de Dulce, Christopher xingou qualquer coisa em voz baixa e passou a mão no cabelo num gesto nervoso e aflito.

— Nós dois temos um monte de coisas acontecendo em nossas vidas no momento — disse ele a Dulce de repente. — Quero você, Dulce.

Ele tremeu ao ver que ela ainda o olhava com aquela expressão de dor no rosto.

— Será que você não vê que estou tentando ao máximo protegê-la? Será que você não vê que estou tentando agir de forma decente com você? E sentindo-me do jeito que me sinto agora... desejando-a do jeito que a desejo... — ele suspirou. — Passar a noite aqui com você é a última coisa de que preciso. Vai ser difícil demais...

Dulce disse a si mesma que não seria uma mulher se não tivesse mesmo sentido todo aquele prazer ao ouvir Christopher admitindo o quanto ela mexia com ele. Mais perigosas ainda eram as sensações que tomavam conta do seu corpo todo, toda aquela excitação.

Ela desviou o olhar dele, caso ele pudesse ler em seus olhos o que se passava na cabeça dela. Ainda sem acreditar em tudo aquilo que estava sentindo, ela deu de ombros e disse a Christopher:

— Independente de como nos sentimos em relação a isto, não tem jeito, vamos ter que passar a noite aqui, não é verdade?

— É verdade. Mas, Dulce, prometo que você estará cem por cento segura — disse Christopher.


 


Ao se virar para voltar à casa, Dulce admitiu a ela mesma que não estava certa de que queria mesmo estar "segura". Na verdade, ela sabia que não era isso que ela queria. Não quando a outra alternativa era uma noite divina ao lado de Christopher, deixando-o explorar seu corpo... com suas mãos, sua boca, sua língua e...

Dulce apertou o passo sentindo o corpo inteiro derreter formando uma onda enorme de desejo. Christopher devia ser um amante maravilhoso, pensou ela. Ela tinha certeza disso. E o corpo dela também o queria como amante. Queria muito. Ela teve que manter o controle, pois foi tomada por outra onda de desejo que a deixou toda arrepiada.

Observando-a, Christopher notou, para seu desespero, que estava com os dentes trincados de tanta frustração. Ele tentou com todas as forças resistir ao impulso de se lembrar como foi tê-la em seus braços na noite anterior quando a beijou. Ele havia prometido a Dulce que não a tocaria e tinha a intenção de cumpri-lo.

Ele desviou o olhar dela por um momento, percebendo o quanto seu corpo protestava contra aquela promessa.

Christopher estava sentindo-se torturado pelas imagens e pensamentos perigosos sobre como seria compartilhar o prazer do amor com Dulce. Como seria compartilhar o calor do desejo com ela e a intimidade de um conhecendo e explorando o corpo do outro.
Deus, mas ele a queria, percebeu Christopher.

Ele era um homem honrado e seduzi-la seria...

Seduzi-la. Christopher sentiu uma corrente de calor percorrer todo o seu corpo.

Ele a despiria devagar, descobrindo-a pedacinho por pedacinho, tocando-a, beijaria a maciez de sua pele, sua garganta, a parte sensível atrás de sua orelha, suas pálpebras e sua boca.

Christopher fechou os olhos e tentou lutar contra a excitação que o dominava. Mas era impossível. Ele pôde sentir seu corpo enrijecer-se, mas ficou aliviado ao constatar que Dulce estava longe o suficiente para não ver sua reação.


 


Mas mesmo o fato de saber o que seus pensamentos estavam provocando não era o bastante para impedi-los. Não agora...

Ele beijaria Dulce devagar até que ela estivesse pronta para a exploração íntima de sua língua. De alguma forma ele conseguiria controlar o desejo de sentir o próprio corpo na boca úmida e quente de Dulce. E, então, quando ela o aceitasse lá, ele exploraria o corpo dela, a curva delicada do seu braço, a parte interna do pulso, a pele macia do seu pescoço, seus ombros, e seus seios...

Christopher sentiu mais uma vez a reação violenta do próprio corpo e viu a ereção contra a calça jeans. Estava tão excitado que chegava a doer.

Dulce já tinha chegado na casa. Ele sabia que devia ir atrás dela, mas o desejo estava devorando-o. E ele sabia que se ele se aproximasse dela ou, pior, tocasse nela, não conseguiria manter a promessa que havia feito anteriormente.

Só de pensar em sentir o peso dos seios dela em suas mãos, de explorá-los, deslizar os dedos por suas auréolas antes de chegar até os mamilos... Ah, ele já estava ficando louco de desejo.

Sua ereção pulsava. Em sua cabeça, suas mãos ainda deslizavam pelo corpo dela, acariciavam suas coxas, separavam-nas explorando com suavidade o calor dos grandes lábios que protegem seu sexo antes de deslizar entre eles e...

Christopher gemeu em voz alta e usou uma guilhotina mental para acabar com tais pensamentos. Se ele continuasse imaginando coisas daquele tipo não seria capaz nem de chegar até a casa, disse ele a si mesmo.

Ele não desejava Dulce, apenas, admitiu ele. Ele a amava.

E isso significava que ele queria protegê-la. Não apenas de qualquer outro homem que quisesse se aproveitar dela, mas também dele mesmo.


 


Ele estava feliz que Dulce havia concordado com os planos dele em relação a Francine. A diretoria não gostaria nada se ele resolvesse instituir os tais procedimentos de fabricação de perfumes com ingredientes naturais, o que era caro demais. E, o que seria pior, ter que recorrer a advogados para provar que a fórmula do Myrrh pertencia a Francine. Ele precisava daquela fórmula, admitiu ele. Precisava muito porque, afinal de contas, ele tinha que cumprir o que prometera a sua avó: que todas as mulheres do mundo seriam capazes de comprar o perfume que ela tanto queria usar quando jovem. Quando isso tivesse sido feito, ele poderia então conquistar Dulce e amá-la.

Pelo menos eles não passariam fome até o dia seguinte, quando receberiam um outro carro. Christopher fechou os olhos lembrando-se do momento em que ela lhe deu a azeitona. Tão inocente e tão sensual, e...

Ele sentiu a ereção novamente. Ele já tinha 34 anos, pelo amor de Deus! Já tinha passado da idade de ficar excitado só de pensar em sexo.
Mas ele não estava pensando em sexo, apenas. Estava pensando em Dulce. E estava pensando em amor! Desejando-a mais que tudo!
 

Já tinha passado das onze horas. Na cozinha da casa, Dulce bocejou e lançou um olhar apreensivo para Christopher.

Eles haviam jantado há pouco tempo e Christopher novamente recusou-se a beber o vinho, deixando Dulce sem entender suas razões para tanto, já que ele não teria mais que dirigir até o dia seguinte.

Na verdade, ela podia imaginar, sim. Ele não queria correr o risco. Ela sentia uma vontade louca de seduzi-lo. Ela? Seduzi-lo? Seu cérebro parecia dizer "sem chance", mas suas emoções e seu corpo ardiam de desejo. Se pelo menos...



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Autor(a): natyvondy

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Para a sorte deles, todas as camas da casa estavam feitas e Christopher havia conseguido ligar a água quente, então, pelo menos, ela poderia tomar um banho quente antes de ir para a cama.Uma estante com livros na sala de televisão poderia ter mantido Dulce distraída e, ao mesmo tempo, poderia ter impedido que ela continuasse perto de Christopher. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 456



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  • stellabarcelos Postado em 18/12/2015 - 00:03:13

    Amei

  • jessikavon Postado em 29/12/2009 - 15:42:17

    Ameiii a wn...uma pena q vc não vá mais postar suas wn aqui eu amoo elas...espero q um dia vc volte!!!!!!!!!!!!!!


    :)

  • luan Postado em 27/12/2009 - 02:03:39

    pq naty?

  • luan Postado em 27/12/2009 - 02:03:39

    pq naty?

  • luan Postado em 27/12/2009 - 02:03:39

    pq naty?

  • luan Postado em 27/12/2009 - 02:03:38

    pq naty?

  • luan Postado em 27/12/2009 - 02:03:38

    pq naty?

  • luan Postado em 27/12/2009 - 02:03:37

    pq naty?

  • letyvondy Postado em 27/12/2009 - 01:59:20

    pq naty ????
    naum faz isso naum por favor
    >.<

  • letyvondy Postado em 27/12/2009 - 01:59:10

    pq naty ????
    naum faz isso naum por favor
    >.<


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