Fanfic: Procura-se uma amante - vondy
Para a sorte deles, todas as camas da casa estavam feitas e Christopher havia conseguido ligar a água quente, então, pelo menos, ela poderia tomar um banho quente antes de ir para a cama.
Uma estante com livros na sala de televisão poderia ter mantido Dulce distraída e, ao mesmo tempo, poderia ter impedido que ela continuasse perto de Christopher. Mas ela preferiu ficar na cozinha com ele, mesmo já tendo acabado de comer há horas.
— Você está cansada — afirmou Christopher. — Por que não vai para a cama?
Por que ela não o deixava sem a presença indesejada dela, era o que ele realmente queria dizer, pensou Dulce sem dizer nada e dando outro bocejo. Ela estava cansada, mas não queria deixar a cozinha.
Estranho? Desde quando era estranho uma mulher não querer sair do lado do homem por quem está apaixonada?
Uma mulher apaixonada? Ela estava apaixonada por Christopher? Não estava?
Tudo bem, admitiu ela. Tudo bem, ela estava, sim. Mas isso não significava que...
Não significava o quê?, questionou ela. Isso não significava que ela estava louca para levantar da cadeira, andar até ele e abraçá-lo, não é? Ou beijá-lo loucamente e passar as mãos nos cabelos dele? Ela queria sentir a textura da pele dele e explorar sua boca, enquanto sua mão deslizava sob a camisa dele, sentindo seu peito forte, seus músculos...
Dulce lutou para expulsar tais pensamentos de sua cabeça. Seu rosto estava queimando, ela sabia e não se espantava. Talvez fosse mesmo melhor ela ir para a cama agora.
— Você está certo — disse ela a Christopher. — Estou cansada. Vou para a cama.
Ela precisava sair de perto dele antes que perdesse por completo o controle de seu corpo e partisse para cima dele como uma louca.
Dulce serviu-se de mais uma taça de vinho. Ela havia mentido sobre estar cansada. Ela estava com o emocional ferido demais para dormir, mas talvez o vinho a ajudasse.
Christopher deixou escapar um suspiro ao acompanhar Dulce indo embora com os olhos. Ainda demoraria muito para chegar o dia de amanhã. Como ele conseguiria dormir sabendo que Dulce estava no quarto ao lado e que ele não podia fazer absolutamente nada daquilo que tanto desejava fazer? Isso seria uma tortura.
Ele não estava nem um pouco cansado e decidiu ir dar uma volta pelo jardim da casa para tentar deixar seus sentimentos sob controle.
Recolhendo a roupa de baixo que tinha tirado, Dulce andou nua do banheiro até o quarto. Era uma casa muito bem equipada e ela estava aproveitando o conforto dela.
Ela não conseguia tirar Christopher da cabeça, pensou, enquanto andava pelo quarto, a taça de vinho ficando esquecida em cima da mesinha de cabeceira. E, além do mais, uma simples taça de vinho não seria capaz de fazê-la dormir, de acabar com aquele desejo... e com o amor que sentia.
Christopher ficou olhando para a casa. Dulce já devia estar na cama. Só de pensar naquilo ele sentiu a mandíbula tensa. Ele olhou para a piscina, viu suas águas brilharem à luz da lua. Seu corpo precisava esfriar-se e seus pensamentos precisavam ser exorcizados.
Ele andou até a beira da piscina, tirou suas roupas e deu um mergulho silencioso.
Ainda acordada, Dulce foi para a janela do quarto. Olhou para a área da piscina e sentiu o corpo inteiro ficar arrepiado ao ver Christopher na água.
Ela ficou observando-o por alguns segundos até que entrou no banheiro e vestiu o roupão que achou lá dentro.
Como uma sonâmbula, ela abriu a porta do quarto e, sem pensar duas vezes, pôs-se a andar rapidamente em direção a piscina.
Ao chegar lá, Christopher estava nadando na direção oposta a ela. Calmamente ela tirou o roupão e deixou-o na borda da piscina. Ao contrário de Christopher, ela não mergulhou, mas preferiu deslizar o corpo naquela água morna e deliciosa.
Ela nadava muito bem. Suas braçadas podiam não ser tão poderosas quanto as de Christopher, mas ainda assim, eram muito boas e a levaram rapidamente até o outro lado da piscina, onde ele estava.
Ela pôde ver a cara que ele fez ao vê-la subir no degrau de azulejos da piscina. A água estava batendo bem na curva de seus seios, expondo eroticamente seus mamilos intumescidos.
— Dulce...
Ela percebeu o tom áspero na voz dele, mas ignorou-o. Lá em cima, o céu era uma grande lona azul, salpicada por estrelas brilhantes como diamantes. O mar e a piscina pareciam unir-se no infinito, refletindo o brilho da lua. A luz noturna havia transformado o jardim da casa em um cenário de mistério e fantasia.
O único som a quebrar o silêncio era o balançar da água e a respiração deles. Christopher estava de pé, apoiado contra os azulejos e Dulce pôde ler sua expressão facilmente. Ele parecia um deus grego com aqueles cabelos negros e os traços fortes, pensou ela. E o corpo dele... O coração dela queria sair pela boca só de olhar para ele...
O corpo de Christopher era, sem dúvida, o corpo masculino mais sexy que ela já tinha visto em toda a sua vida! Ela achou que corpos daquele só existiam em obras de arte de Michelangelo e Leonardo! Seu torso tinha um formato em V perfeito. Seus ombros eram assustadoramente largos, seu tórax sólido sem ser musculoso demais. Ela estava louca para deslizar as mãos sobre o tórax dele. E assim como ela, ele estava nu...
Dulce sentiu seus seios inchados e os mamilos duros. Seu corpo tremia agitando a água a seu redor. Incapaz de se conter, ela chegou ainda mais perto de Christopher e estendeu a mão tremendo em direção ao corpo deslumbrante dele.
— Dulce...
A voz baixa de Christopher avisou-a sobre o perigo, mas ela se recusou a parar. O prazer de tocá-lo subia à cabeça dela como champanhe! E ela parecia não conseguir pensar em mais nada!
Ela se aproximou ainda mais e pressionou as palmas das mãos sobre o tórax dele. Levantando a cabeça, ela tocou a garganta dele com a ponta da língua e saboreou o gosto quente, masculino e salgado dele.
Totalmente entregue ao que estava fazendo, ela não sentiu o cheiro de perigo no ar. Ela estava em pé agora de frente para Christopher, tremendo ao constatar que só o que separava seus corpos agora era água da piscina. Logo em seguida, ela se viu presa, envolta pelos braços de Christopher que agora sussurrava em seu ouvido.
— Você está louca? — perguntou ele furioso. — Você sabe o que está fazendo? Acha que sou feito de concreto? Não vou conseguir resistir a isso...
Concreto... Não, claro que não. Christopher era lindo, sexy, atraente, feito por músculos firmes e aquela carne gostosa. Sem dúvida nenhum, era feito de carne e osso.
O que ela não tinha percebido é que estava tão louca que acabou falando tais pensamentos em voz alta. Ela só percebeu quando Christopher aproximou-se ainda mais dela e falou ao pé do seu ouvido:
— Droga, Dulce! Você acabou de mandar meu auto-controle para a lua. Não respondo mais pelos meus atos.
As mãos fortes dele agarraram-na, seus dedos brincavam com a pele macia do bumbum de Dulce.
A sensação de tê-lo contra a pele dela inundou-a de desejo. Ela abraçou-o na altura do pescoço e abaixou a cabeça dele, para que seus lábios se encontrassem.
Ela sabia que devia estar perplexa pelo seu comportamento, mas estava tão envolvida que só conseguia pensar no próprio desejo.
Os lábios dele pousaram sobre os dela e aquele beijo parecia negar completamente o que ele havia dito anteriormente para ela.
Ela o sentiu contra seu corpo, rijo. Sentiu a ereção dele em sua barriga. Até mesmo o movimento da água parecia fazer ecoar os movimentos dos corpos enquanto os quadris dela respondiam excitados às carícias de Christopher.
O reflexo das estrelas e da lua dançavam na água da piscina. Dulce fechou os olhos. Ela podia sentir todo o corpo respondendo e reagindo a ele. Ela se pôs na ponta dos pés e pressionou o corpo contra o dele. Seus seios nus esfregavam-se no tórax dele. Seus mamilos estavam tão excitados com aquele contato que espirais de sensações elétricas pareciam brotar deles e percorrer toda ela.
Seus corpos estavam molhados da água da piscina, mas o calor dentro dela estava produzindo um outro tipo de umidade entre os lábios que protegiam seu sexo. E não apenas uma umidade, mas uma dor. Uma dor tão intensa que ela se pegou envolvendo o pescoço de Christopher com os braços com ainda mais força. O corpo dela doía, chegava a machucar o desejo que sentia por ele.
— Você me quer aqui... agora?
Ela pôde ouvir Christopher perguntar ao se afastar de sua boca.
Tendo perdido o contato com a boca dele, Dulce começou a beijar e lamber a garganta e o pescoço dele. Ao chegar em sua mandíbula, Dulce passou os dedos pelo queixo barbeado de Christopher, deliciando-se com a sensação áspera e sensual provocada pela pele dele.
Seu sexo, quando ela o tocou, dava a sensação oposta, era macio, a pele rígida devido à ereção.
O corpo inteiro dela começou a queimar e a tremer, e ela soltou um gemido leve e feminino ao dar uma mordida na orelha de Christopher.
Ele realmente precisa ouvi-la dizer aquelas palavras? Ele não podia ver? Não podia sentir o que estava acontecendo com ela? Era mais que óbvio que ela o queria ali mesmo.
Ela passou as mãos pelos cabelos dele e fez com que ele abaixasse a cabeça novamente. E, então ela disse com vontade:
— Quero! Quero você aqui e agora!
Ela pontuou cada palavra com um beijo. E, então, Christopher beijou-a com uma fome primitiva e selvagem que fez o sangue dela borbulhar nas veias.
As mãos dele tocavam-na em todos os lugares. Ombros, braços, seios, com uma empolgação que a levou a ter espasmos de prazer.
A sensação dos polegares dele em seus mamilos a fez gemer.
Ela nunca havia sentido nada tão forte em toda a sua vida. Nunca sentiu e nunca sentiria algo assim, pensou Dulce zonza, respondendo às carícias de Christopher quase que violentamente.
Ele sentiu seu sexo quente e duro. Ela sentia a necessidade quase que vital de ter os lábios dele nos dela, de explorá-lo devagar e profundamente, mas ela sabia que o seu corpo não esperaria por muito tempo.
Depois dela ter verbalizado a urgência com a qual o desejava, Christopher agarrou-a pela cintura e levantou-a.
Com ansiedade, Dulce abriu as pernas e abraçou o corpo dele com elas, suspirando de prazer ao senti-lo dentro dela e pressionando-o para se mover mais rápido e mais profundamente, oferecendo o prazer total do seu corpo.
A água ao redor deles provocava ondinhas que se moviam com velocidade cada vez maior. Mas Dulce nem se deu conta do movimento da água, só sentia o ritmo dos corpos deles unidos e desesperados de prazer. Ela pôde sentir o orgasmo aproximando-se.
— Assim! Assim, Chris! — murmurou ela. — Assim...
As palavras foram interrompidas quando o corpo dela foi tomado por uma série de contrações ritmadas. Ela pôde sentir o gozo quente de Christopher penetrando a escuridão calorosa do corpo dela.
Dulce viu o quanto estava tremendo, e achou que nem conseguiria ficar em pé. Ela sentiu os lábios dele em seu rosto úmido.
— Lágrimas? — murmurou ele. — Espero que sejam lágrimas de prazer.
— Você precisa perguntar? — disse Dulce.
Ele a levantou e sentou-a na borda da piscina. Ainda tremendo após o orgasmo, ela o observou sair da piscina.
— Fique aqui — mandou ele suavemente. Maravilhada, ela o observou pegar o roupão dela, retornar e envolvê-la com ele.
— Hora de ir para a cama — disse ele docemente. Então, ele a pegou nos braços e carregou-a para dentro de casa.
Autor(a): natyvondy
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— Mas este é o seu quarto — comentou Dulce depois que ele abriu a porta e levou-a até a cama.— E — concordou Christopher. — Onde mais você achou que passaria a noite? A não ser, é claro, que você prefira dormir sozinha. Prefere?Bravamente, Dulce encarou-o. Claro que ela não fingiria que o que havia ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 456
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stellabarcelos Postado em 18/12/2015 - 00:03:13
Amei
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jessikavon Postado em 29/12/2009 - 15:42:17
Ameiii a wn...uma pena q vc não vá mais postar suas wn aqui eu amoo elas...espero q um dia vc volte!!!!!!!!!!!!!!
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luan Postado em 27/12/2009 - 02:03:39
pq naty?
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luan Postado em 27/12/2009 - 02:03:39
pq naty?
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luan Postado em 27/12/2009 - 02:03:39
pq naty?
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luan Postado em 27/12/2009 - 02:03:38
pq naty?
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luan Postado em 27/12/2009 - 02:03:38
pq naty?
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luan Postado em 27/12/2009 - 02:03:37
pq naty?
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letyvondy Postado em 27/12/2009 - 01:59:20
pq naty ????
naum faz isso naum por favor
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letyvondy Postado em 27/12/2009 - 01:59:10
pq naty ????
naum faz isso naum por favor
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