Fanfics Brasil - Procura-se uma amante - vondy

Fanfic: Procura-se uma amante - vondy


Capítulo: 27? Capítulo

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— Mas este é o seu quarto — comentou Dulce depois que ele abriu a porta e levou-a até a cama.

— E — concordou Christopher. — Onde mais você achou que passaria a noite? A não ser, é claro, que você prefira dormir sozinha. Prefere?

Bravamente, Dulce encarou-o. Claro que ela não fingiria que o que havia acabado de acontecer entre eles não havia significado nada para ela.

— É claro que quero dormir com você, Chris — disse ela.

— E, sem dúvida, eu também quero dormir com você — disse Christopher segurando-
se para não completar com "pelo resto da minha vida".

Ele mal pôde acreditar quando a viu vindo a seu encontro na piscina. Só de pensar nisso, seu corpo já ficou excitado novamente.

— Preciso de um banho — comentou Dulce. — A água da piscina...


 


— Também preciso — respondeu Christopher lançando-lhe um olhar sensual. — O banheiro é logo aqui, e o chuveiro é espaçoso o suficiente para nós dois.

Dulce sabia que ele havia sentido a mesma corrente de excitação percorrer seu corpo porque ele se virou para olhá-la, e seus olhos ficaram fixos em sua boca e foram descendo até os seios, cujos mamilos evidenciavam seu desejo ardente.

Ele estava certo sobre o chuveiro, notou ela ao entrar nele. Os donos da casa não haviam feito economia ao construí-lo. Aquele era maior que o banheiro dela. Era provavelmente o maior banheiro que ela já tinha visto.

A água da piscina havia deixado a pele dela levemente seca e foi uma maravilha sentir um jato de água pura e quente na pele.

— Quer que eu ensaboe suas costas?

O olhar de Christopher fez Dulce ferver de desejo. Ela tinha espaço suficiente para esfregar as próprias costas, mas Dulce fez questão de não comentar isso com Christopher...

Ela fez que sim com a cabeça e virou-se de costas para ele.

A textura suave e gostosa da loção que Christopher espalhou nas costas dela a fez suspirar de prazer. A espuma escorreu por suas pernas. As mãos dele moviam-se mais para baixo agora, abaixo de sua cintura. Dulce prendeu a respiração e fechou os olhos. Todo o seu corpo tremia de desejo e expectativa. Agora que ela sabia o prazer que Christopher podia proporcionar, ela queria mais! Queria muito mais!

Os dedos dele massageavam a parte da frente da coxa dela enquanto sentia os lábios dele roçarem seu pescoço, abaixo da orelha. As mãos dele moviam-se em direção aos seios dela.

Com um leve suspiro, Dulce recostou-se nele.

— O que foi? Você quer que eu pare? — perguntou ele.


 


As mãos dele estavam fazendo coisas incríveis nos seios dela, fazendo-a desejar sentir a boca dele mais uma vez em seus mamilos. Mas Christopher não parecia sentir toda aquela urgência que ela sentia. Ele continuou a acariciá-la, dando beijos suaves no pescoço dela, deixando as mãos deslizarem pelo corpo ensaboado dela. Parecia uma tortura lenta às avessas. Ela estava tão excitada que deixou escapar um gemido e abriu as pernas, como que implorando para que ele lhe tocasse intimamente.

— O que foi? — perguntou ele suavemente. — O que você quer que eu faça? Pode me dizer, Dulce... O que você quer?

— Você sabe...

Dulce gemeu, desesperada para pegar a mão dele e colocá-la no próprio corpo. Mas ele continuou provocando-a.

— Diga-me. O que você quer que eu faça, Dulce. Como quer que eu a toque, que eu a ame. É isto que você quer? — perguntou ele meigamente enquanto a mão passava pelos quadris dela, barriga, até chegar a seu, sexo.

Dulce suspirou sentindo a ansiedade de seu corpo. Christopher virou-a para ele e encarou-a enquanto seus dedos saciavam o desejo de Dulce, que sentiu seu corpo explodir em mais um orgasmo.

Dulce estava acordada, mas não queria abrir os olhos. Afinal, aquilo tudo podia não ter passado de um sonho e talvez Christopher nem estivesse ao seu lado na cama, como imaginava. Ela sabia que já devia ser de manhã, apesar de ainda continuar com os olhos fechados. Ela pôde sentir o brilho do dia mesmo sem abrir os olhos. E se Christopher não estivesse lá... Tal pensamento deixou-a com medo. Cuidadosamente, ela moveu seu corpo, ainda abalado por tanta satisfação e amor.

Amor! Seu coração parecia virar cambalhotas no peito. Que noite maravilhosa! Ela nem podia acreditar. E ela amava tanto Christopher... Só de pensar nele...


 


Ela ficou tensa, de repente, quando seu corpo entrou em contato com o calor da pele dele. Aquilo havia mesmo acontecido! Ela não havia imaginado! Não havia sido apenas um sonho! Christopher estava ali! Ele estava ali!
Bolhas de alegria passeavam por seu sangue. Com os olhos ainda fechados, Dulce encaixou seu corpo no dele. Pôde sentir o cheiro suave e gostoso dele. Ela passou os lábios sobre a pele de Christopher, maravilhada com o prazer secreto de poder fazê-lo com ele ainda dormindo.

Sorrindo para si mesma, ela acariciou o braço dele, sentindo seus músculos poderosos. Ficou entretida ali, brincando com o corpo dele ainda adormecido.

Ela começou a explorar o corpo másculo de Christopher, divertindo-se com as reações dele. Passou a língua em seu umbigo e foi descendo vendo o quão excitado ele estava. E, então, tocou-o, sentiu-o excitado e começou a brincar com a língua. Era uma intimidade que ela não imaginava um dia querer compartilhar, mas agora ela percebeu o quanto queria. O toque leve de sua língua abriu espaço para a exploração total do sexo dele.

— Está se divertindo?

O gemido leve dele ao pronunciar tais palavras mexeu com ela. Ela levantou a cabeça para olhar para Christopher. Ela estava tão perdida no prazer do que estava fazendo que nem percebeu que ele estava acordado.

— Eu...

— Eu, sem dúvida, estava! — disse ele com a voz envolta em prazer. — Então pode continuar, se quiser...

— A que horas eles vão trazer o outro carro? Dulce perguntou, ainda zonza com a sensação das mãos de Christopher no corpo dela. Eles haviam feito amor, dormido e agora Christopher estava acariciando-a novamente.


 


— Daqui a pouco — respondeu Christopher, recolhendo as mãos com uma relutância óbvia. — Acho melhor irmos andando.

O tom de sua voz deixou Dulce apreensiva.

— Eu jurei que não deixaria isto acontecer — disse ele.

— Mas você não queria que acontecesse? Não foi bom? — perguntou Dulce.

— E você ainda precisa perguntar? — provocou Christopher.

O telefone de Christopher tocou quando ele entrava no quarto do hotel, horas depois. Ele havia acabado de deixar Dulce no quarto dela.

— Franco!

Ele sorriu ao reconhecer a voz do seu padrinho e advogado dele e da empresa.

— Eu ia mesmo telefonar para você para mantê-lo informado sobre a aquisição da
Francine. É, sei que as coisas estão demorando mais do que o previsto — concordou Christopher ainda sorrindo. — Houve um problema com a acionista minoritária, ela quase desistiu do acordo.

Resumidamente, Christopher explicou ao seu padrinho o que se passou. Seu sorriso desapareceu ao ouvir as palavras de Franco.

— O que você quer dizer com isso? É por causa daquela mulher que vimos na feira? Porque se você quer que lhe diga, ela me pareceu...

Ele fez uma pausa e continuou ainda mais preocupado.

— Seu pai quase perdeu os negócios por causa de uma mulher mentirosa, Christopher. E pelo que você está me contando parece que o mesmo pode acontecer com você.

— Franco, Dulce não é assim — Christopher interrompeu-o.

— E como você pode saber, Christopher? Você acabou de dizer que ela está causando problemas. E você nem a conhece direito...

— Franco, Dulce não é como Belinda!


 


— Você não pode ter certeza disto, Christopher. Você está com uma responsabilidade muito grande nas suas costas, nós dois sabemos disso. Você é um homem, Christopher, é um humano. Posso entender isso. Mas se você estiver enganado, nem precisa que eu diga o estrago que isso pode vir a causar aos negócios, precisa? Você já imaginou a confusão que isso tudo pode causar quando a diretoria...

— Você se preocupa demais, Franco — disse Christopher a seu padrinho antes de
desligar o telefone.

Mas sua cara ficou ainda mais amarrada ao andar até a janela. Ele tinha um pouco de razão, Christopher teve que admitir. Independente do que Dulce sentia por ele e do que ele sentia por ela, ele não podia pôr os negócios em risco. Simplesmente não podia!

Dulce não era nenhuma Belinda Schull . Ele tinha certeza disso. Mas e se ele estivesse errado?

Belinda Schull !

Ele tinha quatorze anos, ainda estava de luto pela morte de sua avó, quando, para o choque de todos, o sócio do seu pai nos negócios morreu de um ataque no coração.
Derick e seu pai estudaram juntos no colégio e, embora a idéia dos negócios tenha sido do pai de Christopher, ele ofereceu parte das ações a Derick, que era um grande amigo. Eles começaram do nada, mas quando Christopher fez treze anos, os negócios já iam de vento em popa. Derick casou-se com uma mulher muito mais jovem de quem ninguém gostava.

— Se há uma mulher que tenha "aproveitadora" escrito na testa, essa mulher é Belinda! — Christopher lembrou-se das palavras de sua mãe.

Christopher também se lembrava do seu pai voltando para casa uma noite dizendo a sua mãe que precisava ir até o banco. Derick estava enrolado com problemas financeiros devido à insistência de Belinda em ter um estilo de vida opulento, e pediu para deixar a sociedade nos negócios.


 


Devido ao desespero de Derick, o pai de Christopher generosamente deu-lhe o dinheiro referente a sua parte nos negócios antes de Derick assinar os documentos que confirmavam seu abandono da empresa. Uma semana depois, enquanto passava férias com Belinda, Derick teve um ataque cardíaco e morreu. Uma semana depois disso, Belinda informou ao pai de Christopher que queria receber em dinheiro o valor referente a parte de Derick nos negócios.

Era inútil explicar que ele ja havia efetuado tal pagamento a Derick, porque Belinda sabia disso, mas ela alegava que ele não tinha nenhum documento que comprovasse aquilo. Queria dar um golpe no pai de Christopher.

Mas o pai de Christopher não desistiu facilmente. A questão foi levada ao tribunal e tudo mais. No entanto, legalmente não havia mesmo prova nenhuma que comprovasse que Derick já havia recebido aquele dinheiro.

Para efetuar o pagamento a Belinda novamente, o pai de Christopher teve que vender a casa em que sua família morava. Eles, que antes moravam com bastante conforto, agora passaram a viver precariamente. Os rostos sorridentes de seus pais tornaram-se frios e tristes.

Christopher odiava Belinda pelo que ela havia feito a sua família. Ele havia dito a si mesmo que o que havia acontecido a seu pai nunca aconteceria a ele. E agora, ali estava Franco, sugerindo que Dulce podia ser como Belinda! Mas será que aquilo fazia
algum sentido?

Não era verdade, claro que não. A teimosia que ela demonstrava era mais defensiva do que manipuladora. Mas uma voz dentro dele lembrou-o de que ela queria a propriedade de Grasse. E também de toda a confusão que ela havia armado, tanto pela fórmula do Myrrh quanto pela criação de uma nova essência. Ele acreditou que ela tinha motivos sinceros, apesar de um pouco idealistas e simplistas. Mas e se ele estivesse errado...

Será que ela estaria usando o sexo para conseguir o que queria?

Não, Dulce não era assim! Não podia ser!


 


A intimidade compartilhada com ela estava atrapalhando sua capacidade de raciocinar e também poderia prejudicar os negócios, admitiu Christopher para si mesmo.

— Encare! — disse consigo mesmo. — Você já está envolvido demais agora! Não tem mais jeito...

Estava envolvido demais mesmo, pensou ele.

A melhor coisa que ele podia fazer agora, ou melhor, a única coisa que ele podia fazer agora era impor uma distância entre ele e Dulce.

Uma vez que o acordo tivesse sido feito, que ele tivesse a Francine e a fórmula do Myrrh, aí sim as coisas poderiam ser diferentes.

Na viagem de volta, ele e Dulce conversaram um pouco sobre os negócios.

— A parte legal já está praticamente resolvida — explicou Christopher. — Você, Raul e eu assinaremos os papéis amanhã, mas primeiramente, eu avisei meu pessoal para organizarem uma coletiva com a imprensa para anunciarmos a aquisição. Isso vai pôr fim às fofocas e especulações que andam por aí. Quero que você esteja lá, claro, já que você é parte importante do que está acontecendo. Comunicarei que você criará um novo perfume sob o nome da Francine e que reintroduziremos uma nova versão no Myrrh. Infelizmente, assim que a coletiva com a imprensa acabar, eu voltarei para a Austrália, passando pela Itália. Tenho que me encontrar com o designer contratado pela empresa.

Christopher sentiu uma dor no peito por ter que deixá-la, mas ao mesmo tempo sentiu-se aliviado.

De volta no quarto de hotel, Dulce ficou esperando que Christopher telefonasse. Ele havia dito que tinha compromissos de trabalho. Ela entendia, claro, mas em vista da intimidade que compartilharam, ele também ia querer estar com ela o máximo possível antes de viajar, não é?

Impulsivamente, Dulce andou até a porta do quarto e abriu-a.



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Autor(a): natyvondy

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Christopher fez uma cara de surpresa ao ouvir alguém bater na porta e ao descobrir que esse alguém era Dulce. Sorrindo meigamente para ele, Dulce disse:— Sei que você tem negócios a tratar, mas pensei em passar por aqui para ficar um pouco com você e quem sabe...Ela deu para trás ao ver a expressão no rosto de Christopher. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 456



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  • stellabarcelos Postado em 18/12/2015 - 00:03:13

    Amei

  • jessikavon Postado em 29/12/2009 - 15:42:17

    Ameiii a wn...uma pena q vc não vá mais postar suas wn aqui eu amoo elas...espero q um dia vc volte!!!!!!!!!!!!!!


    :)

  • luan Postado em 27/12/2009 - 02:03:39

    pq naty?

  • luan Postado em 27/12/2009 - 02:03:39

    pq naty?

  • luan Postado em 27/12/2009 - 02:03:39

    pq naty?

  • luan Postado em 27/12/2009 - 02:03:38

    pq naty?

  • luan Postado em 27/12/2009 - 02:03:38

    pq naty?

  • luan Postado em 27/12/2009 - 02:03:37

    pq naty?

  • letyvondy Postado em 27/12/2009 - 01:59:20

    pq naty ????
    naum faz isso naum por favor
    >.<

  • letyvondy Postado em 27/12/2009 - 01:59:10

    pq naty ????
    naum faz isso naum por favor
    >.<


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