Fanfics Brasil - Procura-se uma amante - vondy

Fanfic: Procura-se uma amante - vondy


Capítulo: 28? Capítulo

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Christopher fez uma cara de surpresa ao ouvir alguém bater na porta e ao descobrir que esse alguém era Dulce. Sorrindo meigamente para ele, Dulce disse:

— Sei que você tem negócios a tratar, mas pensei em passar por aqui para ficar um pouco com você e quem sabe...

Ela deu para trás ao ver a expressão no rosto de Christopher.

— Christopher?

O que havia acontecido com o homem apaixonado e sensual que ela conhecera naquela casa? Não havia nem sinal dele ali.

Ansiosa e desnorteada, Dulce tentou entender o que estava acontecendo.

— Se cheguei em má hora...

Ela olhou para ele incapaz de esconder o que sentia.

Ao ver o olhar dela, o primeiro instinto de Christopher foi aproximar-se e pegá-la nos braços, mas de alguma forma, ele conseguiu conter-se. As palavras de Franco haviam ressuscitado memórias muito dolorosas. Dulce podia não ser como Belinda, mas havia algumas questões muito complicadas entre eles e ele não podia nem pensar em deixar suas emoções falarem mais alto naquele momento.

— Tenho muito trabalho a fazer, Dulce — disse ele, virando-se de costas para ela, pois não queria arriscar olhar para os seus olhos e perder o autocontrole.

Lembrando-se das responsabilidades relacionadas ao trabalho, ele respirou fundo.

— O que aconteceu entre nós na viagem... — começou ele.

Dulce não podia deixá-lo continuar. Ela pôde sentir a agonia e a raiva tomando conta do seu corpo agora. Ela não podia acreditar naquilo. Percebendo que se continuasse ali no quarto de Christopher ela poderia ser humilhada, ela o interrompeu com apenas um olhar.


 


— Você não precisa falar mais nada, Christopher. Entendo perfeitamente o que você quer dizer.

Sem confiar nela mesma para dizer qualquer outra coisa, ela se virou e foi embora.

Ela se sentiu muito mal com a dor de ter sido rejeitada. Queimava de raiva por dentro e sentia-se tomada por duas emoções conflitantes: o ódio que sentia por Christopher e o amor, cada vez mais evidente e intenso, que sentia por ele também.

Christopher ficou parado, olhando fixamente para onde Dulce havia estado. Ele disse a si mesmo estar aliviado por ela ter ido embora. Se ela não tivesse ido... Ele andou até onde ela estava e permitiu-se sentir o delicioso perfume dela que ainda pairava no ar.

Ela era uma mulher teimosa e apaixonada, que tinha o potencial para tornar a vida dele mais complicada do que já estava. E também mais prazerosa, teve que admitir. Teria, certamente, mais amor e todas as coisas das quais ele se privou durante todos aqueles anos em que ficou empenhado nos negócios e em manter o que sua família quase perdeu completamente.

Mas ele não tinha tempo para isso agora. Ele tinha que pensar na Francine. Do contrário, a diretoria ficaria uma fera com ele. Se ele deixasse seus sentimentos por Dulce controlarem suas ações, como ele poderia concentrar-se nos negócios? E se ele não o fizesse...

Em algum lugar dentro dele, uma voz agitava-se perguntando a Christopher se ele realmente queria passar o resto de sua vida preocupando-se com os negócios. Se ele não preferiria construir um relacionamento amoroso sólido a devotar toda sua atenção a balancetes. Mas Christopher recusou-se a dar ouvidos a ela.

Dulce olhava para o nada em seu quarto. Christopher a havia rejeitado! Seu rosto queimava ao se lembrar o quão firme e determinada havia sido tal rejeição. Ele a havia usado e deixado de lado, pensou com raiva de si mesma, mas lá no fundo ela sabia que aquilo não era verdade. Não podia ser. Se Christopher quisesse apenas um sexo casual, ele teria procurado alguém muito mais ligado naquilo do que ela.


Então, por que ele a havia deixado de lado? E por que ela estava tentando achar razões para desculpá-lo? Ele não podia ter deixado mais claro que não a queria. Dulce sentiu-se ainda mais humilhada ao lembrar-se da expressão no rosto dele quando ela apareceu em seu quarto.

Dolorosamente, ela percebeu que uma parte dela havia Raulrizado cada mínimo detalhe do que acabara de acontecer. Até coisas bem pequenas, como o movimento das mãos dele. Seriam aquelas mãos que a rejeitaram as mesmas que no dia anterior trouxeram-na para tão perto dele e que tocaram-na tão carinhosa e intimamente? A frieza em sua voz, tão diferente daqueles sussurros cheios de paixão e desejo. Dulce tremeu ao recordar o olhar duro que ele lhe lançara há pouco, tão diferente do olhar quente e sedutor que a fez derreter no dia anterior.

O que podia ter acontecido? Por que ele mudou assim tão abruptamente? Dulce sabia instintivamente que não adiantaria nada perguntar a ele. Sua linguagem corporal deixou bem claro como ele queria que as coisas ficassem entre eles. Ele queria que ela ficasse o mais distante possível dele, ela pôde perceber.

Seu orgulho inflamou-se amargamente. Se era isso que ele queria, era isso que ele iria ter!

Suas emoções estavam totalmente confusas, reconheceu Dulce. Ela achou que eles estavam apaixonando-se um pelo outro, mas agora Christopher estava deixando bem claro que não queria nem saber, que tinha mudado de idéia e não queria construir uma relação amorosa com ela.

E tem mais: ele ainda esperava que eles tivessem uma relação comercial.

Uma parte dela, a parte que havia dado seu amor e confiança e que teve esse amor rejeitado pedia que ela se protegesse e que não tivesse mais nada com Christopher, nunca mais! Mas não seria certo dar para trás com os negócios a esta altura do campeonato só por motivos pessoais.

Ela estava dividida e o seu coração, machucado.


 


Talvez, depois que os contratos tiverem sido assinados e ela estiver envolvida com seu novo trabalho, ela ficará ocupada demais para se preocupar com Christopher. Envolvida demais com o trabalho para pensar nele e sobre o quanto ele a machucara. Na verdade, "talvez" coisa nenhuma! Era exatamente isso que aconteceria! Sem chances dela ficar lamentando-se por um coração partido!

Ela estava um pouco atrasada, além de nervosa, para a coletiva com a imprensa naquela manhã. E tanto seu atraso, quanto seu nervosismo deviam-se a uma pessoa: Christopher, claro!

Se ela realmente não tivesse que estar presente, nada a arrastaria a um lugar em que ela tivesse que vê-lo. Foi difícil conseguir colocar os sentimentos de lado. E sentia-se nervosa, agitada, com medo de deixar transbordar todo aquele amor que sentia ao vê-lo e ser humilhada novamente. Um grupo de relações públicas chamados por Christopher começou a fazer inúmeras perguntas a ela.

— Sou, sou Dulce, sim — respondeu ela. — O meu primo Raul já chegou?

— Já. Acredito que sim. Você pode acompanhar-me?

A coletiva com a imprensa acabou sendo um evento muito maior do que Dulce esperava. Aconteceu na casa de Grasse, que se tornaria um bem de Christopher após a assinatura dos papéis no final do dia.

Dulce ficou impressionada ao olhar o salão principal da casa e seu quintal. A equipe de Christopher já havia reformado a casa e fizeram um belo trabalho em um espaço curto de tempo.

Ainda seguindo a menina da equipe de relações públicas, Dulce tremeu ao ver Christopher no pequeno palco montado em um dos cantos da sala.


 


A primeira coisa que ela havia feito após a rejeição de Christopher, foi hospedar-se em um outro hotel. Ela escolheu uma pequena pensão em Grasse para não correr o risco de encontrar com ele. No entanto, ela descobriu que a sensação de vê-lo após tantas horas era a mesma de um homem perdido no deserto ao avistar água.

Ele estava de pé, de costas para ela e apesar da raiva, ela ainda podia sentir o desejo borbulhando dentro dela. Ela, que sempre conseguira ver o ponto de vista da outra pessoa, estava com tanta raiva e tão machucada que ela não podia ser assim tão generosa com Christopher. Ela se sentia como se o odiasse, mas ela sabia que o amava. E por causa disso, ela sentia autopiedade.

De onde Christopher estava no palco, ele via qualquer um que entrasse na sala. Ele havia visto Dulce entrando e percebeu a forma como ela estava ignorando-o. Ele tinha passado a noite em claro e não foi por causa de um membro importante da diretoria que era contra a aquisição da Francine, nada disso. Dulce era a responsável. E naquele momento ele estava tentado a ir até ela e lembrá-la por que ela não devia ignorá-lo.

Até o momento nada nem ninguém havia prejudicado sua dedicação aos negócios. E depois das palavras de Franco... Mas Franco não conhecia Dulce como ele, nem nunca conheceria, pensou. Nenhum outro homem poderia fazer nada com ela dali em diante, a não ser olhá-la.

De repente, Christopher percebeu que havia perdido o controle novamente, que suas emoções estavam rebelando-se e que era melhor ele tratar de controlá-las depressa.

De relance, ele viu um homem aproximando-se de Dulce, sorrindo para ela, estendendo a mão para tocá-la. Christopher sentiu uma bomba explodir em sua cabeça, o coração ficou acelerado, a adrenalina inundou seu corpo. Ele queria... Ao lado de Christopher, o chefe da empresa de relações públicas interrompeu seu fluxo de pensamentos perigosos.

— Acho que estão todos aqui. Devíamos começar a coletiva. Os profissionais da imprensa já estão ficando impacientes.


 


Naquele mesmo momento, o tal homem misterioso levou a mão de Dulce aos lábios dele. Um dos profissionais de relações públicas fez uma cara de quem não entendeu nada ao ouvir Christopher rosnar de raiva.

— Merci beaucoup, Monsieur Fontaine — disse Dulce educadamente, agradecendo ao homem que elogiara o perfume que ela estava usando. Ainda sorrindo, ela retirou a mão dos lábios dele educadamente.

— Venha, Dulce. Christopher quer que nós dois estejamos no palco — disse Raul aparecendo de repente ao lado dela e pegando-a pelo braço.

Dulce pôde sentir Christopher e o profissional de relações públicas olhando para eles enquanto andavam até o palco. Ela passou por Christopher com o queixo para o alto, tomada pelo orgulho feminino.

De lado, ela pôde notar o olhar frio e cortante que Christopher lhe lançava. Do nada, Dulce, cheia de ciúmes, ficou se perguntando se a francesa elegante que estava ao lado dele seria a mulher com quem ele dividiria a cama naquela noite. A dor que sentiu só de pensar quase a fez gritar bem alto!

Incapaz de parar de pensar naquilo, ela observou Christopher andar até a frente do palco e pegar o microfone.

— Espero que isto seja rápido — sussurrou Raul ao seu lado. — O quanto antes eu tiver o cheque de Christopher em meu bolso, melhor! Mas você não me parece muito feliz, Dulce. Nem parece que vai receber alguns milhões de euros em instantes!

— A Francine significa muito mais para mim do que dinheiro, Raul — disse Dulce determinada. — Você sabe disso. Se não fosse...

Um "shhh" enfático feito por um dos relações-públicas deixou Dulce sem graça e fez com que ela se calasse e se concentrasse no que Christopher estava dizendo à imprensa.


 


Dulce tentou não dar atenção a ele, e não pensar nele. Mas, assim como sua raiva parecia mais forte, acontecia o mesmo com o amor que sentia, e ela acabou virando a cabeça e olhando para ele. Ficou assim por muito tempo, aproveitando que a platéia estava concentrada no que ele estava dizendo. Só de olhá-lo, o corpo dela tremia tomado por um desejo desvairado.

Christopher chegou ao fim do seu discurso curto confirmando a aquisição.

Alguém lá de baixo perguntou:

— Você pensa em manter o nome "Francine"?

— Claro! — respondeu Christopher imediatamente.

— E os perfumes da Francine? — perguntou outra pessoa. — Vão continuar sendo os mesmos?

— Até onde sei só existe um perfume da Francine. — respondeu Christopher. — O Myrrh. Também tenho o prazer de anunciar que a tataraneta do fundador da Francine trabalhará para nós, não apenas adaptando a fórmula do Myrrh aos dias de hoje, mas também criando um novo perfume sob a marca da Francine. Como todos já sabem, Dulce Saviñon já é famosa no ramo por criar perfumes exclusivos e tenho o prazer de apresentá-la como a nova diretora de criação da Francine.

Quando Christopher olhou para ela, Dulce levantou-se e andou até ele.
Ele estendeu a mão a ela no que parecia ser um gesto de carinho e admiração, mas recebeu um olhar dele que ameaçou transformar seu orgulho frágil em pó. Virando a cabeça para que ninguém mais pudesse ouvi-lo, ele disse calmamente.

— Estamos em uma arena comercial hoje, Dulce, não em uma pessoal.

Com a mesma calma, Dulce respondeu.

— Não há mais nenhuma arena pessoal para nós dois, Christopher.

Enquanto seus olhares ainda estavam presos em um combate silencioso, um dos repórteres na platéia perguntou:



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Autor(a): natyvondy

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— Nós conhecemos a Dulce, mas é verdade que ela só trabalha com ingredientes naturais? Os perfumes da Francine a partir de agora serão criados dessa forma?Dulce respirou fundo, mantendo uma postura bastante profissional para anunciar o acordo selado entre ela e Christopher quanto a essa questão. Mas antes que ela pudesse dizer qualque ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 456



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  • stellabarcelos Postado em 18/12/2015 - 00:03:13

    Amei

  • jessikavon Postado em 29/12/2009 - 15:42:17

    Ameiii a wn...uma pena q vc não vá mais postar suas wn aqui eu amoo elas...espero q um dia vc volte!!!!!!!!!!!!!!


    :)

  • luan Postado em 27/12/2009 - 02:03:39

    pq naty?

  • luan Postado em 27/12/2009 - 02:03:39

    pq naty?

  • luan Postado em 27/12/2009 - 02:03:39

    pq naty?

  • luan Postado em 27/12/2009 - 02:03:38

    pq naty?

  • luan Postado em 27/12/2009 - 02:03:38

    pq naty?

  • luan Postado em 27/12/2009 - 02:03:37

    pq naty?

  • letyvondy Postado em 27/12/2009 - 01:59:20

    pq naty ????
    naum faz isso naum por favor
    >.<

  • letyvondy Postado em 27/12/2009 - 01:59:10

    pq naty ????
    naum faz isso naum por favor
    >.<


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