Fanfics Brasil - Procura-se uma amante - vondy

Fanfic: Procura-se uma amante - vondy


Capítulo: 29? Capítulo

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— Nós conhecemos a Dulce, mas é verdade que ela só trabalha com ingredientes naturais? Os perfumes da Francine a partir de agora serão criados dessa forma?

Dulce respirou fundo, mantendo uma postura bastante profissional para anunciar o acordo selado entre ela e Christopher quanto a essa questão. Mas antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, Christopher pegou o microfone.

— Não. Os perfumes da Francine terão um preço acessível, para que todas as mulheres possam comprá-los, e por essa razão, eles serão criados, como na maioria das lojas de perfume, sem a utilização de materiais caros.

Sem acreditar no que ouvia, Dulce respirou fundo e virou-se para Christopher exclamando furiosa.

— Como você pode dizer unia coisa dessas? Você sabe que eu nunca concordaria em trabalhar apenas com materiais sintéticos!

A coletiva chegou ao fim. A platéia curiosa foi dispensada e Dulce e Christopher brigavam no quarto do andar de cima da casa, o mesmo onde eles foram apresentados oficialmente.

— Como você pôde fazer aquilo? — perguntou Dulce amargamente. — Como pôde mentir daquela forma?

— Mentir? Eu não menti, Dulce. Você disse a Raul que estava de acordo com os meus planos. Você aceitou que a fórmula do Myrrh pertence a Francine e também aceitou criar um novo perfume a partir de ingredientes sintéticos.

Dulce nunca esteve tão bonita, nem tão desejável aos olhos de Christopher quanto naquele instante e ele sentiu a resposta do seu corpo a todo aquele estímulo visual.

— Eu nunca disse isso a Raul! — insistiu Dulce. Ela se sentia praticamente incandescente de tanta raiva. Mal podia falar devido à fúria que tomava conta dela.

Sabia que haviam mentido para ela. Ela havia sido enganada. E não apenas por seu primo!


 


— Você deveria imaginar que eu nunca concordaria com uma coisa dessas. Como você pode ter acreditado que eu aceitaria trabalhar exclusivamente com ingredientes sintéticos? Você sabe o quão importante é para mim...

Christopher não podia acreditar no que estava escutando. Era seu pior pesadelo! Ali estava ele, enfrentando uma mulher teimosa e cabeça dura que ameaçava a segurança dos seus negócios. Espere até Kevin Linton saber disso. Ele se opôs à compra da Francine desde o início...

— Você me enganou! — disse ela enfaticamente.

— Eu a enganei? Deve ser bastante conveniente para você não sabermos onde Raul está.

— Conveniente para mim? — Dulce sentiu-se como se pudesse explodir com toda aquela fúria. — Raul assegurou-me que você tinha aceitado fabricar perfumes que usassem tanto produtos naturais quanto sintéticos. Um perfume que combinasse...

— O quê? Você achava que eu concordaria com a criação de um perfume para mulheres egoístas, cheias da grana, que não se importam com nada a não ser com elas mesmas? De jeito nenhum! Nunca! — afirmou Christopher balançando a cabeça para enfatizar ainda mais sua posição. — Achei que já tivesse deixado bastante claro para você, Dulce, que quero um perfume que todas as mulheres possam usar!

— Todas as mulheres? Você não dá a mínima para mulheres, Christopher. Você só pensa em ganhar dinheiro!

Mas posso garantir-lhe que você não ganhará um tostão sequer com o meu trabalho ou com a fórmula do Myrrh!

Era demais para Christopher! Antes que ele pudesse conter-se, eleja havia envolvido-a em seus braços, agarrado-a com força e beijado sua boca vorazmente.


 


Por um segundo Dulce tentou resistir, mas era impossível. A maré ardente de desejo já a tinha dominado por completo. Sem forças ou vontade para impedi-lo, ela abraçou-o e retribuiu o beijo com a mesma intensidade. As bocas fundiram-se, seus corpos desafiavam a pressão da raiva que sentiam.

— Dulce, você tem que entender... — rosnou Christopher contra sua boca.

— Entender? Imediatamente, ela se afastou dele.

— Você concordou verbalmente em assinar o nosso contrato e moralmente...

— Moralmente nada! — gritou Dulce ainda tentando recuperar-se daquele beijo.

Christopher ficou congelado. Era como se ele tivesse quatorze anos novamente e estivesse presenciando a discussão entre seu pai e Belinda.

— Moralmente? — ela riu, como que ironizando. — Legalmente, você não tem nada!

Legalmente ele não tinha mesmo nada que comprovasse aquilo. Não havia nenhuma testemunha, não havia contrato, Myrrh, nem Dulce.

Raiva, desespero e a dor mais aguda que eleja havia sentido em toda a vida atacavam-no por dentro.

— Meu Deus, Franco estava certo. Você é outra Belinda Schull ! — gritou ele, pálido.

Suas palavras mal foram registradas na consciência de Dulce. De repente ela sentiu uma pontada no estômago. Será que Christopher levou-a para a cama apenas para fazê-la ficar de acordo com ele? Será que ele só queria persuadi-la a criar um perfume sintético?

Tomada pela dor, ela disse a ele:

— Nunca vou criar um perfume totalmente sintético, Christopher! Nunca!

Sem esperar pela resposta dele, ela se virou e saiu do quarto.


 


Christopher ficou olhando-a ir embora tentando lutar contra as próprias emoções. De repente, ele teve o desejo mais intenso de ir atrás dela e dizer-lhe... Dizer o quê? Que ele achava que a amava? Contar-lhe sobre Belinda Schull e dizer que ele temia que ela fosse igual a ela? Que ele tinha medo de que ela o fizesse colocar o amor por ela na frente dos negócios? Que ele estava apavorado porque se a tocasse agora era bem capaz de deixá-la fazer o tal perfume até mesmo com as estrelas do céu? E que ele seria capaz de consegui-las se ao menos ela dissesse que também o amava?

Ah... Kevin não gostaria nada disso.

Ele precisava era de uma camisa de força.

Ele precisava...

Christopher deu um gemido enquanto sua memória fez um flash detalhado do que precisava no momento. Precisava de Dulce, macia, suave, quente e nua beijando-o e abraçando-o. Dizendo coisas que o deixariam louco e, em seguida, precisava colocar tais palavras em ação, promessas doces, sensuais e quentes de prazer...

Christopher trincou os dentes tomado por frustração. Sem Dulce ou a fórmula do Myrrh, a Francine estava fadada ao fracasso. E se isso acontecesse, o grupo de Christopher perderia milhões que não poderiam ser recuperados.

Christopher tinha um compromisso moral com seus acionistas. Um compromisso que ele tinha que colocar na frente dos seus sentimentos.





Christopher deixou o celular de lado. Há quatro dias ele tentava falar com Raul, desde que voltara para Sidney, mas não recebeu resposta nem por telefone, nem por e-mail.

Dos escritórios modernos da Uckermann Inc., Christopher podia avistar a enseada lá embaixo, mas mesmo aquela vista maravilhosa diante de seus olhos não conseguia atrair sua atenção hoje.

— Posso falar com você um instante, Christopher? Christopher olhou apreensivo para Kevin Linton.

— Não, se você quiser falar mais sobre tudo aquilo que já discutimos — respondeu ele calmamente.

— Christopher, você está falando comigo como se fossemos inimigos. Estamos do mesmo lado. Quero que a empresa se dê bem tanto quanto você, você sabe disso.

— É, mas também sei que você tentou vetar todas as ações do programa de expansão, Kev, e...

— Christopher, eu não concordo mesmo com todas essas compras na Europa. Eu não entendo...

— Nós já estamos estabelecidos no mercado, mas se podemos expandir os negócios...

— Christopher, entendo o que você quer dizer, mas comprar uma loja de perfumes com problemas financeiros... — Kevin balançou a cabeça. — Na minha opinião você cometeu um erro. O acordo nem foi selado ainda, tudo por causa daquela mulher...

— O acordo será selado! — afirmou Christopher. — E "aquela mulher", como você a chamou...

Christopher calou-se sentindo uma pontada no coração. Aquela mulher é a minha mulher, pensou ele. E ela invadiu minha cabeça e meu coração de tal forma, que agora mal posso viver sem ela.


 


— Bem, é a sua reputação que está em jogo, Christopher, não a minha. Mas nunca vou dizer que concordo em pagar este dinheiro todo pela Francine quando podíamos apenas contratar um químico por uma quantia muito menor.

De alguma forma, Christopher conseguiu controlar-se. Ele deixou bem claro para Kevin por que estavam comprando a Francine e, naquele momento, ele não estava com paciência para o jogo preferido de Kevin.

— É essa mulher, Christopher. Ela é quem está causando todos estes problemas para nós. Ela parece ser uma verdadeira encrenca!

— Dulce não é nada disso! — exclamou Christopher, defendendo Dulce de um jeito que o surpreendeu tanto quanto surpreendeu seu diretor.

Por que ele estaria defendendo uma mulher que estava causando todos aqueles problemas? Porque era um idiota, esse era o porquê! Ou porque, lá no fundo, ele sabia que Dulce não era como Belinda, embora os fatos quisessem mostrar o contrário.

Após Kevin ter ido embora, Christopher perguntou-se o que estava fazendo, gastando tanto tempo pensando em Dulce lá na Europa quando havia tantas outras coisas mais importantes a serem tratadas ali em Sidney.

A verdade era que ele não conseguia mais tirá-la da cabeça. Em vez de pensar na reunião que teria com Mario Testare e nos vários outros compromissos agendados, ele só pensava em Dulce, reconheceu ele com raiva.

Nunca, em toda sua vida, Christopher imaginou que passaria por isso. Casamento, crianças, tudo bem. Ele queria isso um dia. Mas apaixonar-se daquela forma, sentir emoções com aquela intensidade estava fora dos planos dele.

Dulce! Lá estava ele pensando nela novamente! Mas era só por causa dos problemas que ela vinha causando por não assinar o contrato, Christopher garantiu a si mesmo.

Mas não era só da assinatura dela no contrato que ele precisava. Ele também precisava de sua boca contra a dele, seu corpo em seus braços, sua voz macia e sensual sussurrando aquelas coisas em seu ouvido e...


 


Pare com isso, disse ele a si mesmo. A única coisa de que ele precisava era que ela concordasse em fazer um novo perfume. Um perfume que venda e que não seja caro. E esse perfume tinha que ser feito com ingredientes sintéticos, não tinha? Mas ao discutirem, Dulce afirmou que concordaria em fazer um perfume que misturasse ingredientes naturais e sintéticos.

E seria um perfume feito a partir de tantos ingredientes caros que seria inviável para qualquer mercado, disse Christopher a si mesmo.

Mas e se houvesse uma forma desse perfume ser fabricado a um preço acessível? E se ele encontrasse um meio de provar isso para ele mesmo e para a diretoria? Aí talvez...

Por que ele estava ali perdendo o tempo que não podia perder, permitindo que seus pensamentos girassem em torno da mulher mais teimosa já criada por Deus?

Ele pegou o telefone celular. Ele suspeitava que Raul não estava atendendo as chamadas porque estava com medo de que Christopher reclamasse o adiantamento dado a ele pela aquisição. Christopher sabia que esta era a hora para comprar a Francine, devido a Kevin, ou encarar a possibilidade de uma votação aberta de sua diretoria. E para isso, ele precisava falar com Raul. E com Dulce!

Ele deixou o celular de lado. Já que Raul não atendia seus telefonemas, só havia uma coisa que ele podia fazer. Saindo da sala do escritório, foi até a secretária e solicitou:

— Você pode reservar uma passagem aérea para Nice para mim, por favor?

— Quer que reserve o hotel também? — perguntou a secretária. — O senhor quer hospedar-se no Mougins novamente ou...

Christopher hesitou. Mougins... Foi lá que ele e Dulce...



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Autor(a): natyvondy

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Dulce ficou pasma com o e-mail que acabara de receber. Era um pedido, ou melhor, uma exigência de Christopher, insistindo que ela se apresentasse em Grasse para que "pudessem conversar e resolver as dificuldades atuais".Só de saber que Christopher havia mandado o e-mail, seu coração deu um pulo. Se um simples e-mail tinha o poder de enchê-la ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 456



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  • stellabarcelos Postado em 18/12/2015 - 00:03:13

    Amei

  • jessikavon Postado em 29/12/2009 - 15:42:17

    Ameiii a wn...uma pena q vc não vá mais postar suas wn aqui eu amoo elas...espero q um dia vc volte!!!!!!!!!!!!!!


    :)

  • luan Postado em 27/12/2009 - 02:03:39

    pq naty?

  • luan Postado em 27/12/2009 - 02:03:39

    pq naty?

  • luan Postado em 27/12/2009 - 02:03:39

    pq naty?

  • luan Postado em 27/12/2009 - 02:03:38

    pq naty?

  • luan Postado em 27/12/2009 - 02:03:38

    pq naty?

  • luan Postado em 27/12/2009 - 02:03:37

    pq naty?

  • letyvondy Postado em 27/12/2009 - 01:59:20

    pq naty ????
    naum faz isso naum por favor
    >.<

  • letyvondy Postado em 27/12/2009 - 01:59:10

    pq naty ????
    naum faz isso naum por favor
    >.<


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