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Fanfic: Procura-se uma amante - vondy


Capítulo: 31? Capítulo

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Dulce quase engasgou ao se ver nos braços de Christopher e ao ver que as palavras que ela estava prestes a dizer foram sufocadas pela pressão quente da boca dele, grudando violentamente na dela.

Ela tinha que fazê-lo parar. Ela sabia disso. Ou pelo menos sua cabeça sabia. Seu corpo também devia saber, mas mesmo que soubesse ele parecia não se importar nem um pouco com isso, porque ele reagia aos movimentos de Christopher com paixão: seus lábios entreabriram-se e sua língua foi de encontro a dele, seus braços levantavam-se para abraçá-lo tão forte quanto o abraço dele. 0 corpo dela não podia evitar chegar cada vez mais perto do dele, seus quadris podiam sentir o poder da ereção dele.

O som da respiração deles, os suspiros e gemidos leves e quentes de prazer que
Dulce deixava escapar e as respostas másculas que vinham de Christopher preenchiam a atmosfera que os envolvia.

Zonza, Dulce pensou que se isso era guerra, ela não queria paz de jeito nenhum!

Quando a mão de Christopher tocou seu seio, ela gemeu em resposta. Quando ela tirou a camisa dele de dentro do jeans e permitiu-se o prazer de deslizar as mãos pela pele nua dele, Christopher retribuiu o gesto, começando a acariciá-la também por debaixo da blusa com ansiedade e impaciência.

Seu mamilo pressionava o tecido do sutiã que ela usava, procurando desesperadamente o contato com a pele dele, o toque de sua mão, assim como a ereção dele procurava pelo toque da mão dela.

Entre beijos ardentes, sedentos e apaixonados, suas roupas foram tiradas rapidamente, sem que ninguém dissesse uma só palavra. A escrivaninha estava atrás deles e Dulce murmurava em aprovação ao ver Christopher fazer um ótimo uso dela. Ele a levantou e sentou-a na mesa.


 


O sol quente que entrava pela janela deixava ainda mais dourada a pele bronzeada de Christopher. Dulce grudou no corpo dele, envolvendo-o com o próprio corpo, convidando cada milímetro do corpo dele a entrar em contato com o dela, incentivando a penetração cada vez mais profunda dele enquanto sentia o desejo dela por ele perder totalmente o controle.

Eles chegaram ao orgasmo rápida e explosivamente, um prazer tão intenso que deixou Dulce tremendo.

Quando aquele calor todo deixou seu corpo, ela se perguntou o que diabos ela havia acabado de fazer! Mas ao tentar afastar-se de Christopher, ele a trouxe novamente para perto, embalando-a junto ao seu corpo.

— Não. Quero você aqui comigo, Dulce. Nos meus braços. Os deuses sabem o quanto eu sonhei em abraçá-la todas as noites desde que não nos vimos mais.

Em silêncio Dulce olhou para ele. Seu coração começou a bater muito forte e ela queria poder mandá-lo parar de bater daquele jeito. Queria fazê-lo entender que Christopher estava com medo de assumir o compromisso que seu coração tanto queria.

— E na minha cama! — Christopher continuava a falar, sua voz ficava mais firme a cada palavra pronunciada. — Não apenas agora, hoje à noite, mas todas as noites da minha vida, Dulce. Você estava certa ao dizer que eu estava com medo — admitiu ele, de repente. — Mas do que mais tenho medo no momento é de amar você, Dulce. Quero você do meu lado o tempo todo, sempre. É claro que você nunca poderia ser uma outra Belinda. Eu sempre soube disso. Mas o fato de você ter dado para trás com o acordo que levei tanto tempo para firmar, sabendo como toda a minha diretoria reagiria já que alguns deles sempre foram contra a aquisição desde o princípio...

— O que aconteceu com o seu pai deve ter sido difícil para você — disse Dulce baixinho.


 


Ela pôde ver pelo olhar de Christopher que parte dele não queria tocar naquele assunto, mas era importante para Dulce que eles conversassem sobre isso.

— Muito difícil para você — completou ela esperando que ele se abrisse e compartilhasse com ela sua dor.

— Difícil? — disse ele. — Eu tinha quatorze anos de idade e meu pai era o meu herói. Ele trabalhava muito, dava muito duro para alcançar o sucesso nos negócios. Você precisava ver o orgulho estampado no rosto dele quando nos levou para conhecer a casa que ele havia comprado para nós. Significava muito para ele. Ele precisava saber que era capaz de nos dar o que precisávamos. E ele me disse que um dia eu ficaria em seu lugar... Mas só depois de fazer faculdade e de conhecer um pouco o mundo. Ele queria que eu tivesse as oportunidades que ele não pôde ter. Mas aí Derick morreu e houve toda essa história com Belinda... — Christopher fez uma pausa. — Foi muito difícil ver meu pai, aquele homem respeitado e bem-sucedido de repente se tornar um homem...

Incapaz de se conter, Dulce pegou a mão de Christopher num gesto de solidariedade, conforto e compreensão.

— Você deve ter ficado com muita raiva e muito assustado também — disse ela gentilmente. — Quando ele a olhou ela continuou. — Você era apenas um garoto, Christopher. Quatorze anos apenas...

— Quatorze anos apenas mesmo... Mas o que aconteceu comigo no passado fez de mim o que sou no presente, Dulce. Um homem que sempre coloca a segurança dos negócios em primeiro lugar na vida.

Ele parou para olhá-la antes de continuar.


 


— E aí você apareceu e de repente... O que estava acontecendo entre a gente não estava nos meus planos. E você era uma mulher com a qual eu me relacionava na esfera do trabalho. Mas desde que a conheci, parece que perdi a capacidade de racionalizar as coisas. Tudo o que eu queria... Tudo de que eu precisava era você. Você não percebe? O que aconteceu entre nós me fez perder o chão, fez com que eu me sentisse...

— Vulnerável? — Ela deu um palpite.

Por um momento, ela pensou que ele não responderia. Este homem, o homem dela, era definitivamente um cara durão.

— Se você quer interpretar dessa forma... — concordou ele um pouco contrariado.

— E foi por isso que você me rejeitou?

Dulce não esperou pela resposta; ela pôde ver nos olhos dele. A melhor forma de ensinar algo a alguém era dando o exemplo, pensou ela. E, se fosse esse o caso, e se ela queria que Christopher falasse com ela sobre seus sentimentos, então, ela falaria primeiro sobre os sentimentos dela mesma. Respirando fundo, ela perguntou a ele docemente.

— Você faz alguma idéia do que a rejeição provoca em uma mulher, especialmente após ela ter se entregue por amor a um homem que ela acha que sente o mesmo por ela? Quando ela já está planejando o futuro deles juntos, já está se imaginando até como mãe dos filhos dele? E aí esse mesmo homem diz a ela que ela entendeu errado. Que, na verdade, ele não a quer e que ele não sente o mesmo por ela.

— Você estava fazendo isso? Imaginando-se como mãe dos meus filhos? — a voz dele estava carregada de emoção. — Você estava imaginando a gente...

Ao pegá-la novamente nos braços, ele sussurrou perto da sua boca.

— Precisamos encontrar uma maneira de fazer isto funcionar, Dulce! Nós encontraremos uma solução!


 


Afastando-o, Dulce avisou-o mais uma vez.

— Não vou mudar de idéia com relação à fórmula do Myrrh, Christopher. Nem com relação ao uso de ingredientes sintéticos.

Christopher passou o polegar sobre os lábios de Dulce.

— Nada de palavras agora, Dulce. Não quando há tantas coisas que quero dizer a você de outras formas diferentes. Quero comunicar-me com minhas mãos, minha boca... Com o meu corpo! — afirmou ele de forma sensual, sentindo os lábios dela entreabrirem-se para acariciarem seu polegar.

No dia seguinte, ele lhe contaria sobre a reunião com o químico e também contaria sobre sua decisão de propor à sua diretoria investir na criação de um novo perfume que combinaria o melhor dos ingredientes naturais e sintéticos e que seria acessível a todas as mulheres do mundo. Mas, naquele exato momento, ele tinha muitas outras coisas na cabeça, que não negócios.

Quando a língua de Dulce começou a brincar com o polegar de Christopher, Dulce abriu os braços para ele, gemendo de prazer ao vê-lo inclinar a cabeça até os seios dela e induzi-la a acariciar delirantemente o corpo rígido dele.

— Eu disse a Christopher que estou disposta a vender a minha parte na Francine — confirmou Dulce pacientemente enquanto falava no celular com Raul.

Ela ainda estava no quarto de hotel de Christopher. Ela havia passado a noite inteira com ele e ainda podia sentir o corpo dela nas nuvens, satisfeito com todo aquele prazer sexual.

Christopher havia saído há meia hora, dizendo que tinha uma reunião, mas insistindo para que ela ficasse lá até que ele retornasse.

— Temos que conversar sobre algo muito importante — sussurrou ele lhe dando um beijo. — E não estou falando sobre o contrato da Francine!

A boca de Dulce formava um largo sorriso agora enquanto falava com seu primo.

— Eu também disse a Christopher que não mudei de idéia quanto à fórmula do Myrrh ou quanto à criação de um novo perfume sintético para ele — ela informou a Raul.

— Bom, acho que isso não vai mais ser um problema — afirmou Raul. — Escutei dizer que eleja está negociando com Arnaud Lebrun, que é conhecido como o melhor químico da área de perfumes. Se você quer a minha opinião, acho que você foi uma idiota de não aceitar a proposta de Christopher. Era uma oportunidade e tanto para você e para sua carreira. Mas a escolha foi sua!

Lebrun trabalhará para Christopher da maneira que ele quer. Mas pelo menos você teve bom senso em concordar em vender sua parte na Francine para ele — continuou Raul.

Estarrecida, Dulce desligou o telefone. Claro que não havia nenhuma razão lógica para ela se sentir daquele jeito! Christopher tinha todo o direito de contratar outra pessoa para fazer o trabalho que ela se recusava a fazer. Mas na noite anterior ele havia dito a ela que eles achariam uma forma de resolver tudo aquilo, de chegar a um consenso. Ela pensou que ele estivesse disposto a conversar e a chegar a um acordo, assim como ela estava.


 


Mas ela não podia estar mais enganada.

Mais uma vez, um sentimento de dor, raiva, desolação e traição tomaram conta dela. Esses agora eram sentimentos familiares, destrutivos e indesejados para Dulce. Sentimentos que ela havia dito a si mesma ontem à noite, nos braços de Christopher, que não experimentaria novamente.

E o pior de tudo era que Christopher nem havia dito nada sobre o que planejava fazer. Na noite anterior, quando estavam na cama, ele até havia dito que a amava. Mas como podia, se...

Ela estava quase indo embora quando Christopher chegou.

Ao ver que ela nem se mexeu ao vê-lo e que ela tentou afastar-se quando ele foi
abraçá-la, ele ficou imóvel.

— O que foi? O que há de errado? — perguntou ele imediatamente.

— Esta sua reunião hoje era com o Arnaud Lebrun? — perguntou ela.

— Era. Era, sim. Mas...- Dulce sentiu-se tomada por choque e dor.

— Christopher, isso não vai dar certo assim — afirmou ela com convicção. — Ontem à noite eu achei que talvez por sentirmos o que sentimos um pelo outro, seríamos capazes de chegar a um acordo com relação ao novo perfume da Francine. E embora eu saiba que não tenho o direito de me sentir assim por você ter ido procurar o Lebrun para ele criar um perfume para você... — ela hesitou por um momento. — Eu só queria que você tivesse me avisado. Só isso. Achei que pudéssemos chegar a um acordo. Também achei que você se importasse comigo. Não só comigo, mas também com minha opinião, com minha posição profissional, minha ética profissional. Eu queria muito ter conversado melhor com você para que pudéssemos encontrar uma solução juntos. Uma solução que agradasse a nós dois. Mas agora...

— Dulce...


 


— Não. Não adianta. Não basta estar apenas envolvida sexualmente com você. E nem acho que estar envolvida emocionalmente bastaria também. Sou uma mulher moderna, Christopher. Quero ter um papel integral na vida do meu companheiro. E quero ter minha própria carreira também.

— Dulce, eu fui conversar com o Lebrun para que ele pudesse me aconselhar. Eu queria pesquisar a viabilidade de se criar um novo perfume a partir da combinação de materiais naturais e sintéticos. E fui conversar com ele sobre isso. Ele é o melhor nesta área e eu queria ver se ele achava que isso poderia ser feito, seja era feito, se poderia ser feito por um preço razoável que fizesse do perfume, um perfume acessível a todas as mulheres que quisessem comprá-lo. Eu já havia decidido que iria fortalecer minha diretoria. Eu até investiria mais dinheiro, se achasse necessário para fazer os negócios decolarem. E você sabe por que eu pensei em tudo isso, Dulce? Você sabe por que tenho ficado olhando pela janela do escritório, pensativo, em vez de me concentrar nos negócios? Você quer mesmo saber por quê? Ou você está tão preocupada em ter razão que nem está querendo ver mais nada? Eu fiz isso tudo por você... Fiz pelo amor que sinto por você e também pelo nosso futuro juntos. Foi por você, Dulce!

Dulce ficou parada, olhando-o fixamente em silêncio. Ela teve a sensação de ouvir algo muito delicado e precioso se partindo.

— Você devia ter confiado em mim, Dulce — disse Christopher chateado, confirmando os pensamentos dela. Mas, não...

Lutando contra as lágrimas, Dulce continuou parada olhando para ele.

— É claro. Você está certo. Eu devia mesmo ter confiado em você — concordou ela na mesma hora. — Mas isso serve para nós dois, Christopher. Nós somos duas pessoas com convicções muito fortes dentro de nós. Mas eu não tenho dúvidas. Eu amo você e...


 


— E eu também amo muito você! — respondeu Christopher, lançando-lhe um olhar que a fez correr para os braços dele e pedir que ele lhe dissesse que mais nada tinha importância, a não ser o amor que sentiam um pelo outro.

Mas até mesmo o amor não podia esconder a realidade e o mundo para sempre.

Problemas enterrados tinham o poder de crescer e explodir em algum momento, e se ela e Christopher não conseguissem chegar a um acordo... se eles não confiassem um no outro agora que o amor entre eles era recente...

— Fui perguntar a opinião de Lebrun porque eu queria chegar até você e informá-la que eu mudei de idéia. Queria fazer disso um presente, uma prova de amor a você, Dulce.

— É... Mas eu preferiria que você tivesse confiado em mim, que tivesse me tratado de igual para igual, e não como uma criança que precisa ganhar presentes — disse Dulce asperamente.

Mas de alguma forma ela se aproximou dele e ele dela e, logo em seguida, já estavam abraçados. Seguiram-se alguns beijos e carinhos antes de irem para a cama. Suas roupas enfeitavam o chão do quarto enquanto se refugiavam entre os lençóis. Lá estavam seguros, tanto física como emocionalmente.

Com os olhos ainda embaçados pelas lágrimas, Dulce viu os arranhões que deixou nas costas de Christopher. Pareciam marcas vermelhas de paixão.

— Não podemos continuar assim — murmurou ela, desesperançosa. — Como podemos agir assim um com o outro se não confiamos um no outro? O que está acontecendo agora entre nós está acabando comigo, Christopher. E temo que isso acabe com o nosso amor também.



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Autor(a): natyvondy

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— Sei o que você quer dizer — concordou Christopher. — Precisamos começar do zero, Dulce. Sem nada a esconder um do outro. Eu quero que você crie um novo perfume para a Francine, mas você terá que criá-lo respeitando o limite de um determinado orçamento. Você precisa de um tempo para pensar se quer fazer i ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 456



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  • stellabarcelos Postado em 18/12/2015 - 00:03:13

    Amei

  • jessikavon Postado em 29/12/2009 - 15:42:17

    Ameiii a wn...uma pena q vc não vá mais postar suas wn aqui eu amoo elas...espero q um dia vc volte!!!!!!!!!!!!!!


    :)

  • luan Postado em 27/12/2009 - 02:03:39

    pq naty?

  • luan Postado em 27/12/2009 - 02:03:39

    pq naty?

  • luan Postado em 27/12/2009 - 02:03:39

    pq naty?

  • luan Postado em 27/12/2009 - 02:03:38

    pq naty?

  • luan Postado em 27/12/2009 - 02:03:38

    pq naty?

  • luan Postado em 27/12/2009 - 02:03:37

    pq naty?

  • letyvondy Postado em 27/12/2009 - 01:59:20

    pq naty ????
    naum faz isso naum por favor
    >.<

  • letyvondy Postado em 27/12/2009 - 01:59:10

    pq naty ????
    naum faz isso naum por favor
    >.<


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