Fanfic: Procura-se uma amante - vondy
Hoje em dia o único perfume de maior sucesso vendido pela Francine era uma água de colônia antiga que nem era muito boa, na opinião de Dulce. Para ela, o fascínio e a inspiração de se trabalhar com essências antigas era a procura por ingredientes puros, alguns dos quais não estavam mais disponíveis para os fabricantes de perfume, por motivos de economia e também de ecologia. Praticamente todo mundo do ramo começou a trabalhar com ingredientes sintéticos, seguindo as tendências do mercado.
Dulce deu muita sorte de ter encontrado uma família perto de Grasse que não apenas cultivava rosas e jasmins para a indústria dos perfumes de forma tradicional, como também possuía sua própria destilaria. A família Lafount cultivava rosas e jasmins da mais alta qualidade e Dulce sabia que era uma privilegiada por poder comprar esse tipo de material deles.
Ambos na faixa dos setenta anos, Pierre Lafount e seu irmão Henri lembravam-se da avó dela e contavam histórias de quando ela visitava a plantação e a destilaria com seu pai. As rosas e os jasmins dos Lafount eram muito requisitados e Dulce sabia que eles aceitavam vender para ela em pequenas quantidades em nome do carinho que tinham pela avó dela.
— Praticamente tudo o que nós produzimos é vendido com antecedência por meio de um contrato. É assim que acontece com a maioria dos nossos clientes — disseram eles a Dulce.
— Mas é claro que para você nós abrimos uma exceção — comentaram eles e deixaram Dulce muito feliz com aquilo.
Raul achava tudo isso uma loucura.
— Você é louca de pagar os olhos da cara pelos produtos deles podendo Comprar os mesmos produtos fabricados em laboratório pela metade do preço.
— Mas aí é que está, Raul. As essências das fragrâncias que quero criar não podem ser fabricadas assim. Há uma diferença muito grande!
— Mas quem vai notar essa diferença?
— Eu vou! — respondeu Dulce calmamente.
E agora Raul queria vender a Francine a um sujeito tão ignorante e displicente com relação à qualidade dos perfumes quanto ele. Mas não venderia, se ela pudesse impedir, pensou Dulce decidida.
Ao se dirigir para o estacionamento, onde estava o carro que havia alugado, Dulce notou uma limusine Mercedes enorme estacionada, com as janelas de vidro fumê fechadas. Mas ela tinha muita coisa na cabeça e só deu uma olhadela para a limusine e seguiu reto em direção a seu carro.
A primavera estava chegando, pensou Dulce apreciando o cheiro do ar. O perfume de mimosa era maravilhoso, pensou ela.
Ela conhecia o caminho para Grasse quase tão bem quanto sabia a história da Francine. Ela ouvia tanto sua avó falar sobre aquele lugar que era capaz de chegar lá até mesmo com os olhos vendados.
Autor(a): natyvondy
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 456
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stellabarcelos Postado em 18/12/2015 - 00:03:13
Amei
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jessikavon Postado em 29/12/2009 - 15:42:17
Ameiii a wn...uma pena q vc não vá mais postar suas wn aqui eu amoo elas...espero q um dia vc volte!!!!!!!!!!!!!!
:) -
luan Postado em 27/12/2009 - 02:03:39
pq naty?
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luan Postado em 27/12/2009 - 02:03:39
pq naty?
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luan Postado em 27/12/2009 - 02:03:39
pq naty?
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luan Postado em 27/12/2009 - 02:03:38
pq naty?
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luan Postado em 27/12/2009 - 02:03:38
pq naty?
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luan Postado em 27/12/2009 - 02:03:37
pq naty?
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letyvondy Postado em 27/12/2009 - 01:59:20
pq naty ????
naum faz isso naum por favor
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letyvondy Postado em 27/12/2009 - 01:59:10
pq naty ????
naum faz isso naum por favor
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