Fanfic: O craque nacional e e a estrela global | Tema: VONDY

Dulce narrando...

Acordo e ainda com a vista um pouco turfa percebo que o quarto está bem iluminado por um sol bem forte que entrava pela janela, o que significava que estava um horário muito mais tarde do que eu normalmente acordo. Mais não tinha nenhum mal nisso, afinal hoje eu não teria nenhum tipo de trabalho e seria junto com amanhã, um final de semana que eu não tinha literalmente nenhum compromisso profissional para cumprir. Pra falar a verdade foi até bom eu ter demorado para acordar pois acho que era disso que eu estava precisando, uma boa noite de sono sem nenhuma interrupção. Se por um lado eu não tinha nada de scripts da novela para decorar ou de gravações de propaganda para fazer, tenho que pensar bastante sobre o ultimo acontecimento da minha vida pessoal. Diferentemente de ontem eu sentia minha cabeça um pouco mais relaxada para pensar e é exatamente isso que eu vou fazer, pois como uma responsável que eu tento ser desde que completei os meus 18 anos, não posso me dar ao luxo de agir de cabeça quente. Me levantei da cama do quarto de hospedes da Annie que por sinal era muito confortável e fui para o banheiro que ficava junto ao quarto. Fiz minhas higienes e lavei o meu rosto na agua correte da pia, deixando para escovar os dentes só quando voltasse para casa já que eu não havia trazido minha escova de dentes pois não estava nos meus planos passar a noite toda aqui. Após sair do banheiro, sai também do quarto e desci as escadas indo para o andar de baixo onde vi Annie comendo o que parecia ser um banquete, serio tinha muita comida lá o que até me surpreendeu, afinal Annie não é de comer muito.

Annie: Oi candy (sorriu ao me ver) dormiu bem?

Dul: Dormi sim (digo me sentando numa cadeira do seu lado direito já que ela estava na ponta da mesa) eu precisava mesmo de uma boa noite de sono para pôr a cabeça no lugar.

Annie: Foi exatamente o que te dissemos ontem. Mais antes de continuarmos falando quero que come esse almoço delicioso.

Dul: Foi você que fez? (Se a resposta fosse “sim” eu ficaria muito receosa em comer uma comida feita pela Annie que até onde eu sei não entende muita coisa de cozinha)

Annie: Logico que não. Pedi para a empregada fazer especialmente para você.

Dulk: Que honra (sorriu fazendo-a sorrir) então eu vou comer um pouco.

Me servi com um pouco de cada coisa, arroz, feijão, macarrão e um file de frango grelhado e Annie me serviu um copo de suco de laranja. Ela sabia muito bem como tratar um hospede, mesmo que eu já fosse quase que de casa, pois fazia muito tempo, mais eu já tinha vindo dormir aqui várias vezes. Após comer tudo isso que acabaram completamente com a minha fome, vi Annie me olhando e de certa forma já sabia sobre o que ela iria falar.

Annie: Então, já sabe o que vai fazer? (Suspiro demorando alguns segundos para responder)

Dul: Ainda não. O que sei é que tenho que pensar antes de fazer algo.

Annie: Dul eu não quero me meter tanto num assunto que é só seu e do Christopher, mais talvez você esteja sofrendo por uma coisa que nem sequer aconteceu.

Dul: Eu sei. Não sei o que me deu ontem para agir daquela maneira, eu sei que exagerei e é exatamente por isso que vou pensar muito bem antes de fazer algo.

Annie: É assim que a Candy que eu conheço fala, com toda a responsabilidade que eu tanto queria ter. (fala brincando e sorrindo arrancando também um sorriso meu) O que quer fazer agora? Podemos assistir um filme ou então saímos para comprar umas roupinhas (deu um largo sorriso. Se tem uma coisa que nunca vou me esquecer da Annie é sua alegria por fazer compras) O que acha?

Dul: Vou passar as compras pois não quero passar o dia inteiro no shopping andando de loja em loja (ela olhou para mim com uma engraçada cara de ofendida) mais vou aceitar o fil.... (parei de falar quando ouvi um barulho, ou melhor um toque um pouco baixo)

Annie: Que som é esse?

Dul: É o meu celular. Eu já volto (Annie assente e eu logo saio indo de volta para o quarto de hospedes para pegar o meu celular)

Era uma mensagem que eu não esperava receber mais que tinha me deixado muito contente.

Mensagem de Blanca: Filha vem logo para casa! Estou aqui morrendo de saudades suas e estou fazendo um almoço delicioso que você vai adorar.

Sorriu instantaneamente. Estava com muitas saudades da minha mãe e por incrível que pareça a única parte na mensagem que não havia me chamado a atenção era que ela estava cozinhando. A comida da minha mãe é simplesmente a mais deliciosa que eu já comi, mais já estava farta do banquete servido pela Annie. Fiquei com o celular na mão direita e desci novamente as escadas indo até Annie que continuava sentada na mesa.

Annie: Era algum telefonema? (Nego me sentando na mesma cadeira que estava anteriormente)

Dul: Era uma mensagem da minha mãe.

Annie: Da dona Blanca? (Confirmo com a cabeça. Assim como todos os meus amigos que eu já apresentei minha mãe. Annie também a adorava) Ela está por aqui?

Dul: Ela chegou hoje de manhã. E por isso vou dispensar o filme e vou logo para casa ta?

Annie: só vou deixar porque a Dona Blanca é uma ótima razão para você ir log embora (sorri me fazendo também sorrir) ela é uma mulher maravilhosa. Vou passar mais tarde ou amanhã lá para vê-la.

Dul: isso se o Poncho deixar ne? (Perguntou sorrindo)

Annie: Ele está em São Paulo para o jogo de amanhã, mais se por acaso ele estivesse aqui Acho que seria mais fácil eu leva-lo junto. Tenho certeza que ele vai adorar a sua mãe.

Sorriu e em seguida me levanto e sou acompanhada por Annie até a porta e quando começamos a nos despedir o semblante antes de brincalhona que era o mais costumeiro dela ter, deu lugar a um semblante um pouco, mais não muito sério.

Annie: espero que você e o Ucker se resolvam logo. Vocês se amam.

Dul: Não tenho dúvidas disso, mais um relacionamento não é feito só de amor. (Ela assente, talvez ela antes não me entendesse. Mais acho que agora no relacionamento dela com o Poncho, ela passou a entender isso)

Nos demos um abraço de amigas e falei em seu ouvido que realmente a esperava lá em casa esse fim de semana para ver a minha mãe. Depois sai e bem de frente a porta estava o meu carro. Entrei nele e parti rumo a minha casa ansiosa para rever a minha amada mãe.

Durante o percurso eu voltei a pensar na tensa situação que eu vivia com o Ucker atualmente. Era a primeira vez que ficávamos assim. Nunca brigamos tão seriamente, só em algumas situações de ciúmes tanto da parte dele como da minha que nunca resultava numa briga de verdade, mais agora que parei para pensar também não tínhamos brigado agora, mais acho que nossa conversa por telefone ontem à noite só não foi uma briga porque não estávamos nos falando pessoalmente e dei graças a deus por isso, pois certamente eu e ele falaríamos coisas que não queríamos falar. E agora eu tinha minha mãe para falar, minha fiel conselheira que me dá os melhores conselhos e que milhares de vezes me vez agir da melhor forma numa situação onde eu não tinha a mínima ideia do que fazer, como a que estou vivendo agora. Cheguei em frente à minha casa, estacionei o carro na garagem e entrei... e assim que entrei pela porta fui abraçada fortemente. Conhecia aquele cheiro, o cheiro que está guardado desde da minha infância na minha cabeça, um cheiro que nunca vou esquecer. Era a minha mãe!! E tratei também de retribuir o forte e carinhoso abraço que ela me dava.

Blanca: Estava com muitas saudades de você filha!

Dul: Eu também estava com muitas saudades suas mãe! (Paramos de nos abraçar ao ouvirmos um latido abaixo de nos. Olhei para Alex que nos olhava fixamente e que abanava o seu rabinho pedindo um pouco da minha atenção) Oi Alex, também estava com saudades suas meu amor (como ele ainda era bem pequeno, o peguei nos braços e ele acabou pela primeira vez desde que Christopher tinha me dado ele, lambido o meu rosto. Um claro sinal de carinho!)

Blanca: Vamos para a mesa do jantar? Fiz um almoço delicioso para a gente.

Dul: Sim vamos (e andamos em direção a cozinha e fui com Alex ainda em meus braços. Esse serzinho tinha ganhado um espaço bem especial no meu coração. Ao chegarmos na sala vi que ela não estava brincando e pela segunda vez no dia vi um banquete posto em uma mesa. Esse também tinha um cheiro maravilhoso mais diferentemente do primeiro que havia me empanturrado de comida, eu não tinha a mínima condição de comer esse)

Blanca: Me surpreendi quando vi esse cachorro aqui, não sabia que você havia comprado um.

Dul: Eu não comprei ele, ganhei de aniversário. (Falei colocando Alex no chão e ele logo saiu indo para outro cômodo da casa)

Blanca: E quem te deu ele? (Suspirei olhando-a e segundos depois respondi)

Dul: O Christopher.

Blanca: Maria (quando ela falou esse nome eu prestei mais atenção ainda no que ela falava. Minha mãe só me chama de Maria quando estava brava comigo, o que estranhamente não parecia ser o caso) O que aconteceu entre você e o Christopher?

Dul: Do que está falando mãe? (Perguntei tendo sido pega de surpresa)

Blanca: o Christopher passou aqui mais cedo te procurando, disse que queria conversar com você. E percebi pelo semblante dele que ele não estava feliz, parecia angustiado com alguma coisa. O que houve entre vocês?

Dul: Pra falar a verdade eu não sei explicar o que está acontecendo entre ele e eu mãe. O que se passou é que ontem à noite ele me ligou me convidando para sair e eu aceitaria de imediato, mais minutos antes a may havia me ligado me chamando para uma reunião com as meninas que eu aceitei porque fazia muito tempo que não nos reuníamos. Não é que eu tenha preferido elas a ele, é só que a May me ligou primeiro e eu não queria desmarcar. Acho que ele entendeu errado a minha intenção e acabou ficando chateado comigo. (Ela sorriu negando com a cabeça) do que está rindo mãe?

Blanca: De depois e tantos anos você ainda está tentando esconder algo de mim. Não foi só isso que aconteceu não é?

Dul: Ele te contou algo a mais? (Perguntei pois não entrava na minha cabeça que ela só me vendo, soubesse que eu estava escondendo algo)

Blanca: Não ele não me falou nada. Mais primeiro: você nunca vai conseguir esconder algo de sua mãe e segundo: pelo que conheço do Christopher, ele não parece um homem que fica tão chateado como eu o vi hoje só por uma coisa dessas, aconteceu outra coisa. O que foi?

Dul: Vi uma foto dele ontem curtindo uma festa com os amigos.

Blanca: E qual é o problema nisso?

Dul: Mae você sabe como é o passado do Ucker e se ele tiver tido uma recaída? E se ele tiver me traído? Eu não sei o que fazer mãe. (Ela me olha com aquele olhar compreensivo de que sempre sabia o que fazer e que sempre me confortava. Ela posou uma de suas mão sobre a minha a acariciando e querendo e conseguindo me trazer tranquilidade)

Blanca: Você o ama muito não é? (Eu afirmo com a cabeça) Então não tire conclusões precipitadas sobre algo filha. Ligue para ele, conversem e ponham tudo a limpo. É isso que você deve fazer.

Dul: não acha que eu deveria esperar ele voltar de viajem?

Blanca: Pensando bem é melhor mesmo, vocês tem que ter essa conversa frente a frente. (Dou um leve sorriso)

Dul: Que bom que a senhora está aqui, não sei o que faria se não ouvisse os seus conselhos.

Blanca: Você tem amigas que te ama muito filha. E mesmo algumas sendo meio louquinhas como a Annie (sorri me fazendo também sorrir) você também tem amigas que te dão bons conselhos como a Maite e a Barbara. Se eu não estivesse aqui, tenho certeza que elas te ajudariam a fazer o certo.

Dul: Eu te amo mãe. (Falo até um pouco emocionada por aquele momento de Mae e filha. Eu sentia muito a falta dela na minha rotina e era espetacular e confortante tê-la por perto.)

Blanca: Eu também te amo filha (sorri para mim) Agora coma um pouco, deve estar com fome não é?

Eu não estava com nenhuma fome e falei isso para ela que após ouvir minha justificativa entendeu e ficamos ali conversando sobre outros assuntos. Eu agora tinha a cabeça no lugar e sei perfeitamente o que vou fazer. Irei esperar o Ucker voltar para termos uma conversa, uma seria conversa...

Christopher narrando...

Já estava de noite na linda cidade e São Paulo, linda mais eu como fã do Rio de Janeiro como sou tenho que ressaltar que São Paulo não tinha uma beleza natural como o Rio tem, mais mesmo assim ainda era uma belíssima cidade. Passei o dia todo deitado no meu quarto do hotel onde toda a delegação do flamengo estava. Fiquei assistindo televisão e em nenhum momento fui interrompido por alguém, mais no voo até aqui eu fui. Fiquei calado, quieto no meu canto e principalmente Paolo e Poncho estranharam isso e eu os entendo, afinal eu não era o mais animado de todos, mais também não era o mais quieto como estou sendo hoje. Mais acho que aqui no quarto eu ainda não fui interrompido porque eles entendiam a minha reclusão. Não era só pela Dulce e por todo o momento eu diria turbulento que estamos passando. Hoje também completava mais um mês de um dos dias mais tristes da minha vida.

Ucker: Oi mãe (falei pegando o meu celular que estava tocando no criado mudo ao lado da minha cama)

Alexandra: Oi filho, como você esta?

Ucker: estou pensando. (Me levanto da cama e ando até as cortinas as abrindo e vendo pela janela o movimento das pessoas lá da rua que da altura que estou vendo parecem simples formigas) Não consigo compreender porque ele partiu tão cedo (falo com tristeza na voz)

Alexandra: Eu também não queria que ele tivesse falecido. Seu pai Ucker, foi o homem da minha vida, foi o homem porque me apaixonei e que eu queria viver eternamente ao seu lado, mais quando a hora chegou eu soube, por mais difícil que tenha sido, entender.

Ucker: Entender? (Perguntei estranhado) Como a senhora pode entender? Ele não era tão velho assim, ele não merecia morrer tão cedo mãe! (Me sobressaltei um pouco falando até com um pouco de irritação)

Alexandra: Seu pai fumava Christopher. (Na hora em que ouvi aquilo eu paralisei)

Ucker: Mae o papai não fumava, eu nunca o vi fumando. (Será que ela tinha se enganado?)

Alexandra: Não filho, seu pai fumava sim.

Ucker: Então como eu nunca vi ele fumando? (Falei me sentando na beirada da cama)

Alexandra: Porque ele parou de fumar assim que você nasceu. Ele queria ter uma vida saudável para ver você crescer e se tornar um homem como você é agora. Mais infelizmente os danos que ele havia causado já eram irreversíveis. Ele me prometeu antes de morrer que eu nunca falaria isso para você mais acho que você merece saber a verdade e a verdade é que o cigarro matou o seu pai Christopher.

E aquela última frase me impactou muito. Sempre vi meu pai como o super homem, o homem que era invencível e que nunca teria nenhum tipo de problemas e viveria para sempre para ter orgulho de mim e da pessoa em que me tornaria. Mais saindo do mundo da fantasia, ele não era tão invencível assim como eu queria que fosse e aquela revelação feita pela minha mãe me deixou triste e com raiva ao mesmo tempo já que, se ele nunca tivesse fumado nem uma vez sequer, hoje talvez ele ainda pudesse estar vivo. Conversei mais um pouco com a minha mãe e até falamos sobre a Dulce e ela me deu conselhos, bons conselhos mais que no momento eu não conseguia absorver eles. Mais os tinha guardado na minha memória e quando eu voltasse para o Rio, eu com certeza irei refletir sobre eles para agir da forma certa...

PROXIMO CAPITULO TERA A CONVERSA VONDY, O QUE VCS ACHAM QUE IRA ACONTECER? VOLTO EM BREVE!!!