Fanfic: Destiny - Laliter | Tema: Laliter

Iria Fazer um ano, um ano sem ele, um ano sem eles na verdade, um ano que eu não volto pra minha casinha, e estou aqui em Londres, apenas dançando e treinando como louca.

Londres é uma cidade linda, mas quando faz frio, como é o caso agora, não há quem aguente, ainda mais pra alguém acostumada com o calor, com praia, em fim com tudo isso.

Sai da sala de dança, mais um dia de aula havia acabado, fui com Isabelle e Camille até o banheiro pra nos trocarmos.

Todos os dias logo que chegava em casa, depois de nossa religiosa passagem pelo starbucks eu ligava pra Nico e em seguida pra Peter, pra matar as saudades, mas ligar não era o mesmo que estar ao lado.

Troquei de roupa, e sai com as meninas em direção ao starbucks, nós dividíamos o apartamento, e com isso acabamos nos aproximando bastante.

–Frappuccino de Chocolate por favor- eu disse.

A neve lá fora era grande, e eu estava com bastante frio, tinha outra roupa dentro da bolsa, mas estava com preguiça de trocar.

–Com licença a fila pra pedir é aqui?

Era uma voz masculina, daquelas que mechem com você, e não é de agora não, é desde a primeira vez que a escutei, a pouco mais de um ano, quando ele me atropelou, me virei pra trás, e sim, não era sonho ou ilusão, ou maluquice de minha cabeça, Peter estava ali parado, com um sorriso no rosto.

–Peter!!- eu gritei o abraçando, algumas pessoas nos olhavam, mas eu sinceramente não me importava, era saudade de mais pra ficar quieta em meu canto.- Ai como eu senti a sua falta!!

–Eu também pequena- disse ele beijando minha testa, e em seguida meus lábios, e que falta eu sentia de seus lábios doces, com gosto de nicotina é claro, mas continuava sendo delicioso.

–Moça o seu Frappuccino- disse a atendente, peguei meu pedido e me sentei junto a Peter numa mesa separada das meninas.

–E o que você ta fazendo aqui seu louco?

–Depois que você foi embora eu comecei a trabalhar, e comecei a guardar dinheiro, pra poder vir te ver.

Beijei-o novamente, e após muita conversa, e o fim do meu frappuccino seguimos pra rua, onde nevava muito, mas nem a neve e o frio que eu sentia conseguiria diminuir minha felicidade em vê-lo.

–Você ta ficando em hotel?- perguntei a ele.

–Sim- respondeu ele, me abraçando- é perto da sua academia de dança, se quiser ir pra lá comigo.

–Vamos- eu respondi, não queria me separar dele, ele estava aqui agora, e eu ficaria com ele todo tempo que fosse possível.

O quarto do hotel era enorme, e lindo.

Peter me abraçou por trás, e me beijou em seguida, me deitando na cama, como eu sentia sua falta, falta de seu abraço, de seu beijo, dele por completo.

Retirei seu moletom e sua camiseta, juntos, não me importava com mais nada, eu precisava dele novamente, essa era a única coisa que realmente me importava.

[...]

Acordei com uma luz em meu rosto, abri os olhos e encontrei Peter ao meu lado, estávamos em seu quarto de hotel, dei um selinho nele, e me levantei, pegando minha bolsa e uma toalha no armário pra poder tomar um banho.

Só sai do banheiro quando já estava pronta. Peter estava acordado sentado na mesinha do e me olhando.

–Bom dia meu amor- disse a ele, beijando seus lábios.

–Bom dia princesa- disse ele- café da manhã.

Me sentei ao seu lado e comecei a comer, Peter comia de vez em quando e ficava me encarando.

–O que foi?- perguntei pra ele.

–É que- ele pigarreou- bem como eu não sabia exatamente o que a gente tem eu- ele novamente pigarreou, e se ajoelhou na minha frente- Lali Espósito você aceita namorar comigo?

Ele retirou de seu bolso uma caixinha de veludo vermelho e a abriu, dentro dela havia duas alianças lindas, eram incríveis.

–Ai meu Deus amor- eu disse me ajoelhando ao seu lado e o beijando- é claro que eu aceito.

Ele sorriu e colocou a aliança em minha mão direita, eu fiz o mesmo, ficamos um tempo conversando, até que eu tive que ir pra academia de dança.

Todos podiam ver minha alegria, era evidente que eu estava extremamente feliz, as meninas sabiam que Peter havia chegado, mas quando contei do pedido de namoro e da aliança acho que elas entenderam o porque de eu estar radiante naquela manhã.