Fanfic: Não posso me apaixonar- AyA adaptada | Tema: Anahi y Alfonso

Ela olhou para Sophia quando chegou, mas não tinha sido capaz de encontrá-la para que pudessem conversar sobre os velhos tempos. Elas tentaram ligar algumas vezes ao longo dos últimos dias, mas entre a movimentada agenda de Sophia na biblioteca e a pausa de inverno da escola de Ana, elas concordaram que a festa seria sua primeira chance de conversar.

Agora, no entanto, em vez de apenas querer ter alguma conversa de menina com alguém que sempre gostou muito, Anahi estava um pouco preocupada. Sabendo que Ana estava em boas mãos com Alfonso, Anahi seguiu o caminho que Sophia tinha tomado todo o quintal para um pequeno galpão. Abrindo-se lentamente, olhou para dentro e encontrou sua amiga sentada em uma panela grande virada.

“Sophia?”

“Oh!” Sophia saltou, quando percebeu quem era. “Anahi, oi.” Ela parecia um pouco envergonhada por ter sido pega no galpão, mas ela sorriu e disse: “Quer se juntar a mim?”

Anahi sorriu para sua velha amiga, fechando a porta atrás de si. Havia uma lâmpada no teto que iluminava o interior arrumado, permeado com o cheiro de envasamento de terra. “Está tudo bem?”

Sophia soltou um suspiro. “Você sempre quis algo que você realmente, realmente não deveria querer?”

Anahi foi atingida pela pergunta honesta de sua amiga. Não havia nenhuma pretensão com Sophia. Nunca houve. Foi uma das coisas que sempre tinha sido atraída uma para a outra. Sempre foram cúmplices e mesmo que agora estivesse preocupada com a reaproximação levando em conta que Sophia era irmã do homem que estava a deixando louca, ela estava feliz por ter de volta essa amizade.

“Eu sei exatamente como é isso,” disse ela, pensando estar no quintal com Alfonso e o calor que não tinha nada a ver com o fogo da fogueira.

Mas, sua admissão não parecia fazer Sophia se sentir melhor.

Quando a outra mulher olhou para suas mãos, Anahi seguiu seu olhar para as unhas bem aparadas sem polir. Sophia estava usando um vestido simples de malha que cobria os braços e a maioria de suas pernas. Ela estava sem maquiagem, sem joias, e ainda onde outras mulheres teria sido simples, Sophia era inegavelmente bonita. Depois de ter passado uma boa meia hora em seu cabelo e maquiagem, para não mencionar a experimentar todos os vestidos novos que ela havia comprado desde o incêndio, Anahi sentiu um pouco exagerada no traje.

Ela encontrou um pote vazio e virou de cabeça para baixo, sentando emfrente de Sophia.

“Você quer falar sobre isso?”

Não precisava ser um gênio para descobrir que Sophia estava chateada com um homem. Apenas, Anahi estava um pouco envergonhada que não poderia ter sabido, desde que ela mal tinha sido capaz de se concentrar em alguém, além de Alfonso a noite toda. Sophia sacudiu a cabeça e olhou ao redor do pequeno galpão. “Sinto muito, Anahi. Eu acho que sou apenas a pior amiga do mundo, convidando-a para uma festa e, em seguida, desaparecendo na vertente do galpão para lamentar.”

Anahi teve que rir da expressão engraçada no rosto de Sophia. “Eu sempre gostei de jardinagem.”

“Vamos lá,” disse Sophia, de pé e estendendo a mão para Anahi. “Vamos tomar algumas taças de champanhe e você pode me contar tudo sobre os últimos sete anos.”

Anahi podia ver que Sophia não contaria nada sobre o que tinha enviado para se esconder no galpão de envasamento, mas claramente não queria falar sobre isso. Ainda não, de qualquer maneira. Talvez quando ficassem mais íntimas, se abriria. Então, novamente, Anahi sabia exatamente o que era ter uma paixão secreta por alguém que estava totalmente fora dos limites. Não importava quão perto ela e Sophia cresceram como amigas, Anahi nunca iria, nunca vai admitir que ficou formigando e sem fôlego sempre que Alfonso estava próximo.

Se qualquer coisa, a conversa que acabara de ter era mais do que tempo suficiente para reforçar o que já sabia: que ceder às faíscas que sentia com Alfonso só acabariam quebrando seu coração.

Ou pior, o coração da filha.