Fanfic: Não posso me apaixonar- AyA adaptada | Tema: Anahi y Alfonso

Respondendo perguntas

Algun_Dia_AyA: Pode me chamar de Debi sim ;)
Anahi nunca amou outro homem como vai amar o Poncho, mas ambos vão ter que passar por cima dos medos, os dois tem traumas que os machucaram muito. Logo Poncho vai contar o motivo por ter medo de se envolver com alguém que já salvou. A pequena Ana vai ajudar esses dois teimosos a ficarem juntos :) obrigada por comentar, é muito bom ver que está gostando.

Angel_rebelde: Poncho logo deciste de se afastar dela, o amor e a paixão vai falar mais alto que qualquer medo ;)

Belle_Doll: Tem muuuuuita coisa pra acontecer, espero que esteja gostando :)

Fantasminhas, por favor apareçam. Preciso saber se estão gostando. 

Obrigada a todas que favoritaram a web <3

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Havia uma mesa no canto da sala de estar, junto com alguns armários grandes e uma estante que parecia guardar referências de manuais, em vez de romances.

Seguindo seu olhar, ela ofereceu, “Eu trabalho em casa. Eu sou uma contadora.” 

Antes desta noite, Alfonso poderia ter assumido que todos os contabilistas eram secos, desapaixonados colados a suas calculadoras e planilhas.

Anahi definitivamente não era desapaixonada.

“Você gosta de ser uma contadora?”

“Gosto do que faço.” Ela tomou um gole de café. “Gosto de como os números se somam. Gosto da rima e da razão. Como eles sempre fazem sentido, e se há uma discrepância, sei que enquanto olhar duro o suficiente, vou descobrir o problema. E resolvê-lo.” Ela piscou para ele com aqueles belos olhos verdes. “Acho que você gosta de ser um bombeiro, né?”

“Eu nunca fui capaz de sentar-me quieto quando eu era criança. E gostava de brincar com fósforos um pouco demais. Fogo sempre me fascinou.”

“Sua mãe devia ter adorado isso,” ela disse em um tom que indicava exatamente o oposto.

Ele reconheceu. “Não muito.”

“Acho que o fascínio com o fogo faz sentido,” disse ela lentamente, como se considerasse pela primeira vez. “Caso contrário, você podia não ser tão disposto a correr em linha reta ao invés de longe disso, como o resto de nós.”

Ela sabia que ele estava fascinado com ela, também? Que mesmo quando ele sabia que deveria estar se afastando dela, queria se aproximar?

“Você tem uma família grande, mas tenho que dizer, alguns de vocês deve ter sido um punhado. Tiro meu chapéu para a sua mãe. E,” ela disse com uma pergunta ligeira em suas palavras, “o seu pai?”

“Ele morreu quando eu tinha cinco anos. Ela nos criou sozinha.”

A morte de seu pai era outro motivo por que ele escolheu sua carreira. Também treinou como um paramédico, muitas das chamadas que atendia era médica. Ele não poderia salvar todos os pais, ou as mães ou as crianças, mas queria saber, pelo menos, que tinha feito tudo o que podia.

Os olhos de Anahi se arregalaram. “Oito crianças, sozinha?” Ela colocou a mão sobre o coração em um gesto claro de simpatia para com sua mãe. “Metade do tempo Ana parece demais para mim lidar sozinha.”

“Você é uma ótima mãe.”

Ela sorriu. “Obrigado. Embora eu não tenho certeza que você diria a mesma coisa se você pudesse me ver gritando com ela sobre lição de casa ou roupas no chão ou gastando muito tempo no telefone com as amigas.”

Ele não devia querer ver essas coisas, não devia querer ficar mais perto de Anahi ou sua filha. Mas quanto mais se sentou com ela, falando da família, mais o querer cresceu.

Rapidamente tomou o resto do seu café, levantou e colocou a xícara vazia na mesa de café. Ele notou que a janela da cozinha estava aberta numa fenda e uma brisa fria vinha para dentro.

“Você quer isso aberto?”

“Não, isso está preso,” ela respondeu, voltando para a cozinha com a sua própria ainda meio-cheia xícara de café. “O proprietário disse que ia tentar olhar esta semana para ver se podia arrumar.”

Não querendo que ela tivesse que lidar com o frio, Alfonso colocou a mão sobre ajanela e empurrou. Nada aconteceu. “Você tem uma pequena chave de fenda?”

Ela puxou uma fora da gaveta bem organizada. “Aqui.”

Não demorou muito tempo para corrigir o problema. “Um pouco de cola ou tinta ficou preso no metal.” Quando ele entregou-lhe a chave de fenda, ele disse: “Seu velho lugar devia ter uma grande vista.”

“É por isso que comprei aquele apartamento. Sabia que era um edifício antigo, mas achei que o ponto de vista valia a pena.” Seus olhos verdes sombrearam. “Eu nunca pensei sobre o quão seguro estaria ou não em um incêndio, no entanto.”

``Ter uma vista ainda está no topo da lista para o seu novo lugar? Junto com um quintal com cova para fogueira?”

“Ter uma vista não vale tanto quanto pensei” ela respondeu com uma voz suave. “E não tenho certeza de que uma cova de fogueira é uma grande ideia, também.”

De todo poder de recuperação de Anahi, o modo que ela claramente passou por perder o marido tão jovem, como competentemente ela recuperou sua casa em chamas, Alfonso podia de repente ver sua vulnerabilidade.