Fanfics Brasil - Capítulo 16 MEU ROMEU

Fanfic: MEU ROMEU | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 16

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Capítulo Dezesseis


Desejos de aniversário


Westchester, Nova York


Diário de Dulce


Quarta semana de aula


Querido diário,


Hoje é meu aniversário. É. Dezenove anos tentando ser tudo para todos e terminando sem ser nada para mim mesma. Como essa droga foi acontecer? Não sei se estou deprimida porque sinto que deveria ter conquistado mais da minha vida agora, ou porque sou uma virgem de dezenove anos que precisa desesperadamente de sexo. Estou bem certa de que é a segunda coisa. Nunca tive um namorado. Nunca tive um beijo de revirar nem os dedinhos do pé. Nenhum menino nunca tocou meus peitos ou nenhuma parte do meu corpo nu. E, Deus, estou desesperada por isso. Na maioria das noites eu toco meu corpo, me acaricio, fingindo que minhas mãos não são minhas enquanto busco o prazer extremo sobre o qual sempre leio em romances açucarados. Mas toda noite eu desisto, porque mesmo que possa sentir algo crescente — algo iluminado, explosivo e fora do alcance — eu nunca consigo dominar isso. É como ficar na iminência de um espirro, e eu inspiro, inspiro e inspiro, mas a liberação orgástica nunca vem. Literalmente. Claro que a pornografia de internet que descobri recentemente e com a qual fiquei obcecada não ajuda. De início fiquei envergonhada enquanto via closes extremos de genitais masculinos e femininos uns contra os outros, mas a vergonha foi logo substituída por fascinação. Uma fascinação excitada, tesuda. A maior parte com os pênis. Ah, lindos pênis. Não os molengas, claro, porque são caídos, enrugados e nojentos. Mas os durinhos? Uau. Lindos. Magníficos. Incrivelmente irresistíveis. Estou hipnotizada por eles. Aposto que são incríveis. É por isso que os homens são tão obcecados por si próprios? O mais próximo que cheguei de um foi na noite em que me esfreguei em Christopher, bêbada. Apesar de ter sido gostoso, quero sentir um em minhas mãos. Talvez Christopher me deixe tocar o dele. Aposto que ele tem um belo pênis. Aposto que é glorioso, como seu rosto ridiculamente perfeito, como os lindos olhos, o corpo musculoso. Aposto que se ele colocar seu pênis numa competição vai ganhar “Melhor em Exibição”, e ia poder andar com uma fita azul gigante cobrindo o volume no seu jeans. Se eu pedisse com jeitinho, me pergunto se ele usaria seu lindo pênis para acabar com a minha incômoda virgindade. Estou prestes a apostar que sou a única virgem na turma. Eu tinha esperança de que Michelle Tye ainda estivesse na irmandade das “V”, mas ela apareceu na aula outro dia se vangloriando sobre como ela finalmente encontrou outro dia um cara com quem vinha fazendo sexo virtual e eles se mataram de trepar no fim de semana. Ela cochichou para mim que gozo/u quatro vezes. Quatro! Deus, eu já ficaria feliz só com uma vez, e ela consegue quatro? É muita ganância. Fiquei alguns dias sem falar com ela. Minha vagin/a invejosa me proibiu. Juro que estou tão desesperada que às vezes penso que vou agarrar o próximo cara que vier até mim, arrancar suas roupas e abusar dele lá mesmo. Que vou...


— Ei, Maria. Escrevendo um livro?


Fecho o diário e minhas pernas com o mesmo pânico. Quando levanto o olhar, Christopher está me encarando com seu sorrisinho marca registrada.


— O que você quer? — Enfio o diário no fundo da minha bolsa. Com muito esforço me impeço de espiar suas calças. Eu me abano porque — ai, Jesus — o rosto dele é gostoso demais.


— Que diabos há de errado com você, garota? Está doente?


Ele coloca os dedos na minha testa. Só consigo pensar nesses dedos tocando minhas partes íntimas. Sim, estou doente. Extremamente pervertida e sexualmente doente.


— Estou bem — respondo, e fico de pé para me afastar dele. Acabo me desequilibrando e oscilo em direção ao chão. Então os braços dele estão em volta de mim, e meu corpo depravado e no cio está contra o dele, e estou tentando desesperadamente não montar em sua coxa.


— Merda, você não consegue nem ficar em pé hoje — ele grunhe. — Que diabos!


Tenho um momento para saborear como os braços dele ficam sob minhas mãos antes de ele me empurrar para longe e fazer aquela coisa de soltar o ar enquanto passa os dedos pelo cabelo. Preciso me afastar dele, porque se não me afastar, juro pelo minúsculo e docinho menino Jesus que vou derrubá-lo no chão e montar nele.


Eu me viro e me afasto.


— Para onde você está indo? — ele me chama.


— Para outro lugar.


— Maria, a apresentação de Benzo Ra começa logo mais. No teatro. Que é na direção oposta à que você está indo. Paro na mesma hora. Na minha obsessão por sexo me esqueci da mundialmente famosa trupe visitando nossa escola para uma apresentação exclusiva.


Dou meia-volta e passo por ele.


— Já sabia disso.


Ele caminha ao meu lado. Acelero para deixá-lo para trás, mas não tem como vencer as pernas estupidamente longas dele.


— Você vai fazer o teste para Julieta semana que vem?


Eu caçôo e balanço a cabeça.


— Não.


— Por que não?


— Porque não tem como eu ganhar o papel principal. Provavelmente vou terminar fazendo a “terceira convidada da festa à esquerda” e passar o espetáculo todo fazendo palavras cruzadas no camarim.


Ele para e me encara.


— Por que diabo não vai fazer o teste?


— Porque posso me sair mal.


— Por que vai se sair mal?


— Porque sim. Olha para a nossa turma, todo mundo, e falo sério, todo mundo tem noção do que diabos está fazendo. Quase todos vocês tiveram algum tipo de experiência profissional e treinamento, enquanto eu não tive nada. Sinto como se vocês todos dirigissem carros esportivos e eu ainda estivesse pedalando minha bicicletinha rosa com rodinhas de criança.


Ele fecha a cara.


— Isso é ridículo.


— É? Christopher, eles nem tinham um curso de teatro no meu colégio. Fiz algumas aulas particulares de interpretação com um cara cuja maior conquista foi ter sido um figurante em The Bold and Beautiful. E no outro dia, quando entrei numa conversa com Zoe e Phoebe sobre Stanislavsky, juro por Deus, eu disse: “Ah, uau, adoro ele. Acho que o vi jogar nas finais do us Open”.


Ele olha para mim por alguns segundos, sem piscar, seus olhos irritantemente azuis.


— Ah, ei, é um erro fácil de cometer. O nome do pai da caracterização moderna soa, sim, como o de um jogador de tênis.


Ele mantém a compostura por um grande total de três segundos antes de seu rosto se abrir e ele se dobrar de tanto rir.


— Eu te odeio. — E saio.


— Ah, Maria, deixa disso — ele me chama como sempre pelo meu segundo nome, vindo atrás de mim.


— Eu te digo que estou me sentindo insegura e inferior e é assim que você reage? Vê, é por isso que a gente não é amigo.


— Não pude evitar.


— Eu sei. Aparentemente minha ignorância é hilária.


Ele agarra meu braço e me para. Sua risada some.


— Dulce, você não é ignorante. Acha sinceramente que um diretor de elenco vai se importar se você sabe quem é Stanislavsky quando você fizer um teste?


— Não sei. Nunca fiz um teste com um diretor de elenco, porque tenho zero de experiência.


— Mas já fez peças...


— Estive no coro de dois musicais nos quais o único pré-requisito do teste era aparecer. Dificilmente eu creditaria isso à minha técnica estelar.


— Bem, você entrou neste lugar, pelo amor de Deus — ele diz, apontando ao redor. — Entre milhares de pessoas eles aceitaram você, e não foi por causa dos vários testes de elenco que fez ou de quantas peças cafonas ou filmes de que tenha participado. Eles a aceitaram porque você tem um puto/ talento, ta? Pare de ser tão insegura e faça por merecer.


Olho para ele.


— Você acha que... Sou talentosa?


Ele suspira.


— Jesus, Maria, sim. Muito talentosa. Você tem tanta chance quanto qualquer uma de conseguir o papel principal. Talvez mais porque você tem um tipo de vulnerabilidade intensa quando atua. É... Meio impressionante.


Por um momento, a forma como ele olha para mim é quase afetuosa. Então, ele pigarreia e diz:


— Você seria louca de não fazer o teste para Julieta. Você seria perfeita.


A frase “você seria perfeita” vibra na minha cabeça como um doce eco sexy.


— Bem, talvez eu tente. — Estou praticamente flutuando. — Mesmo no meu pior dia sou melhor do que a Zoe.


Ele ri.


— Isso é verdade.


— Então, e quanto a você? — pergunto, andando lentamente quando ele vem caminhar ao meu lado. — Vai fazer o teste para Romeu?


Ele balança a cabeça.


— Sem chance. Eu teria de tirar as bolas para interpretar aquele bichinh/a.


— Ei, olha como fala de um dos maiores heróis romântico de todos os tempos.


— Ele não é um herói, Maria, é um babaca frouxo e volúvel que confunde amor com tesão e se mata por uma menina que ele acabou de conhecer.


— Pegou pesado! — Estou rindo. — Você não acredita que ele amava a Julieta?


— Porra/, não. Ele foi largado pela gata número um: Rosalina. Ele cai sobre ela como um moleque que perdeu o cachorrinho, ou a periquita, como pode ser o caso. Daí, por uma série de acontecimentos improváveis, ele encontra a gata número dois: Julieta. Ele imediatamente se esquece da gata número um e fica tão pateticamente desesperado em trepar com a gata número dois que propõe se casar com ela horas depois de conhecê-la. Menos, né?! A vagin/a dela podia oferecer massagem shiatsu e assobiar o hino nacional, que ainda assim não valeria a pena casar só para poder experimentar.


Eu balanço a cabeça para o enorme monte de cinismo em forma humana que caminha ao meu lado.


— Então você não acha que possa haver a mínima possibilidade de ele ter se apaixonado por ela à primeira vista?


— Amor à primeira vista é um mito inventado por autores de livros românticos e Hollywood. É baboseira.


— Minha nossa, como você acabou tão azedo?


— Não sou azedo. Só realista.


— Claro que é.


Ele para e se vira para mim. Seu rosto está sóbrio e sério.


— Pense assim: imagina que você viu um cara legal. Você tem uma poderosa reação imediata em relação a ele. Você o ama?


Não estou certa se estou totalmente confortável com essa linha de pensamento.


— Bem... Eu... Hum...


— Tá. Vamos inverter. Vejo uma menina. Por alguma razão olhar para ela é tipo... Deus, sei lá. Como encontrar algo precioso que nunca pensei ter perdido. Sinto algo por ela. Algo primitivo. Está tentando me dizer que isso é amor? Não tesão?


— Não. Essa menina hipotética é gostosa?


— Porra/, sim. Gostosa de uma forma que nunca achei que gostosa pudesse ser. Só de olhar para ela já fico excitado. É irritante pra caralh/o. Tá. Essa conversa deu uma virada seriamente estimulante. Bem o que eu precisava hoje.


— Eu... Bem...


— Vai, Maria. Estou apaixonado?


Eu olho para o pacote dele.


— Bem... Hum... Não sei. É duro. — Nossa, disse isso olhando para o saco dele. — ... é duro dizer. Quero dizer... Hum... uau.


— Claro que não estou apaixonado. É uma reação química bizarra que vai passar. Não vou pedir ela em casamento só para trepar com ela.


Minha mente vai para situações bem pornográficas.


— Ma r i a! — Ele estala os dedos na frente da minha cara. — Foco.


— Então... Hum... Acha que uma forte reação por alguém do sexo oposto é puramente física?


— Sim. Depois de um tempo, ela provavelmente teria destruído ele trepando com a porra/ do Mercúcio.


Ele fala bem sério. É engraçado e trágico ao mesmo tempo.


— Pense nisso, Maria — ele diz enquanto se inclina para a frente. — Se ele achava que amava Rosalina e ela acabou com ele, por que ele não morreria de medo da Julieta, considerando que a conexão com ela é cem vezes mais forte?


Eu levanto as sobrancelhas.


— Maria ele seja corajoso o suficiente para pensar que ela vale o risco.


— É, e talvez ele esteja apenas com tesão e seja idiota.


— O argumento romântico seria não negar a... Conexão... O amor... Como quiser chamar, entre eles para que não fiquem de almas vazias. Não é esse o sentido da vida? Encontrar aquela pessoa no mundo que é seu par perfeito?


— Na verdade, Dulce, o sentido da vida é não morrer. Romeu e Julieta fracassaram nessa parte.


— O que você está me dizendo é que se você fosse Romeu você teria se afastado de Julieta.


— Sim — ele responde sem piscar.


— Hummm.


— O que isso quer dizer?


— Nada. É um som contemplativo.


— Está contemplando o quê?


— O quanto você está se iludindo.


Eu estreito meus olhos enquanto bato no queixo com o dedo.


— Humm...


Ele suspira e me olha feio.


— Não vem com essa porra/ de “hummm”, Dulce, tá? Não preciso dos seus sonzinhos condescendentes.


— Hummm.


— Puta/ merda. — Ele olha para o pulso e diz. — Uau, olha à hora. Precisamos ir. A performance vai começar logo.


Certo. Benzo Ra.


Ele sai caminhando e eu o sigo.


— Hum... Christopher? Você sabe que não está usando um relógio, certo?


— É, eu sei.


— Só para confirmar.


Quando Christopher e eu saímos do teatro, meia hora depois, mal passamos pela porta antes de morrer de rir, soltando toda a crítica que foi crescendo durante a apresentação.


— Ai, cara — Christopher começa a se acalmar —, foi à coisa mais engraçada que já vi desde que Keanu Reeves fez Muito barulho por nada.


Limpo minhas lágrimas enquanto andamos para a próxima aula.


— Sério — suspiro. — É uma companhia de teatro profissional. Esse pode ser nosso futuro.


Ele ri e grunhe ao mesmo tempo.


— Seria a tortura definitiva. Esses caras não podem nem se considerar atores, podem? Com certeza os currículos deles dizem: “Babaca pretensioso profissional”.


Continuamos rindo enquanto seguimos para a aula de interpretação. Erika já está lá, sentada em sua mesa.


— Então, essa foi uma das mais respeitadas trupes de teatro avant-garde do mundo, senhoras e senhores. O que acharam?


A turma tagarela empolgadamente. Frases como “Ai, meu Deus, foi incrível!” e “tão único! Poderoso de verdade!” e “A peça mais chocante que já vi!” flutuam pela sala, jorrando e se sobrepondo.


Estou boquiaberta. Eles amaram. Todos amaram. Viram a mesma coleção de cenas vergonhosamente obtusas que eu, e chegaram a uma conclusão completamente diferente. Deus, sou uma idiota tão sem cultura.


— O uso de movimento estilizado deles é tão preciso — Zoe comenta, empolgada. — Foi incrível!


Ao meu lado, Christopher bufa e Erika se vira para ele.


— Sr. Uckermann? Tem algo a dizer?


— Nada de bom — ele responde e levanta o queixo, desafiador. — Achei que foi uma grande merda.


Erika vira a cabeça.


— Sério? E por que achou isso?


— Porque sim. — Ele está meio exasperado. — Deveria existir uma diferença entre ruídos e movimentos aleatórios e teatro. Mesmo o tipo experimental de teatro deve representar idéias e emoções. Não devia ser um bando de idiotas caminhando ao redor do palco como se eles tivessem um pa/u metido no cu/. — Não acha que a apresentação atingiu uma comunicação em nível emocional?


Ele ri.


— Não, a não ser que eles estivessem tentando comunicar que eram grandes imbecis.


Zoe revira os olhos e há murmúrios de desaprovação dos outros membros da classe.


Christopher olha para eles com desdém.


— Não acredito que vocês não acharam uma merda. Viram uma apresentação completamente diferente? Ou estavam tão cegos pela “reputação” deles porque vocês são umas porra/s de Maria vai com as outras? Escuto vários murmúrios de “vai se foder, Christopher”, até que Erika pede silêncio para todo mundo e se vira para mim.


Meu estômago revira. Não, não, não, por favor, não me pergunte.


 


 Continuo? 


Desculpe não postar muitos capítulos hoje, ou ontem. Espero ter recompensado um pouco com esse capítulo... Abraços!



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Autor(a): coxinha

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

Capítulo Dezessete Desejos de aniversário- Part.2 P.O.V Dulce — Srta. Dulce? Ainda não ouvi sua opinião. O que achou? Ai, Deus. Christopher está olhando para mim. Não quero parecer ignorante. Quero ser aceita e dizer a coisa certa. — Bem... — Vamos, Dulce — Christopher incentiva. — Diz o que voc&e ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 45



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  • Hels Postado em 03/04/2016 - 03:08:40

    PARA TUDO! Eu AMO esse livro, até tinha pensado em fazer uma adaptação vondy. Não acredito que você fez, acho que vou chorar - de felicidade obviamente - quero ver as treta se formarem, sempre achei Ethan e Cassie muito vondy hahahaha.

  • cmsvondy Postado em 20/03/2016 - 22:03:35

    Eu tenho mais tempo para ler aos finais de semana mas o máximo que você conseguir postar é ótimo !!!!

  • lalah Postado em 20/03/2016 - 19:56:07

    para mim, vc postava todo dia :)

  • lalah Postado em 20/03/2016 - 19:55:52

    Amei, continua!

  • cmsvondy Postado em 20/03/2016 - 02:38:56

    Continua sim, concerteza !! Estava arrasada achando que você tinha abandonado a fic, fiquei muito feliz que voltou !!!!!!

  • lalah Postado em 19/03/2016 - 20:45:00

    continua baby

  • cmsvondy Postado em 19/03/2016 - 16:53:00

    Continuaaaaaa

  • thaysaantana Postado em 19/03/2016 - 15:44:55

    Começando hj!

  • cmsvondy Postado em 04/01/2016 - 22:25:02

    Volte a postar por favor !!!!!!

  • cmsvondy Postado em 08/11/2015 - 01:07:07

    Continua


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