Fanfics Brasil - Capítulo 33 MEU ROMEU

Fanfic: MEU ROMEU | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 33

279 visualizações Denunciar


Capítulo Trinta e Dois


Fingindo – Part. 2


P.O.V Dulce


Ele é incrível. Mais incrível do que costumava ser, se isso é possível. Seu peito nu me distrai tanto que de repente não tenho idéia do que devo fazer. Sarah deu tchauzinho. Passo as mãos por sua barriga antes de buscar suas costas e tocar o cós de sua calça. Ele murmura algo que soa vagamente como um “put/a que pari/u”. Ele deixa a cabeça cair no meu ombro e puxa os lençóis ao meu redor quando fecha as mãos em punhos. Todos os seus músculos estão tensionados e acho que ele não está respirando.


— Tem algum motivo para vocês terem parado? — Marco pergunta perdido. Ele se vira para Anahi. — Por que eles pararam?


Christopher ainda não está respirando.


— Christopher? — chamo num sussurro.


Ele não se mexe, mas há um sopro de ar quente quando ele respira contra meu pescoço.


— Quê?


— Tudo bem?


Ele suspira.


— Sim. Tudo.


— É a sua vez?


Ele endurece.


— Minha vez do quê?


— É a vez da sua fala?


Ele se ergue com os braços e olha para mim, o queixo contraído.


—Dulce, eu não tenho a mínima idéia de qual é o meu nome agora, quanto mais da hora em que devo dar as minhas falas. Vamos só terminar essa marcação. Acertamos o diálogo depois.


Ele soa bravo, mas sei que está apenas frustrado. Estou frustrada também.


— Tá, o.k. — respondo envolvendo minhas pernas na cintura dele e o puxando para mim. Perco o ar quando o sinto através do jeans.


Ele solta um grito sufocado e se afasta, envergonhado. Ele murmura desculpas, então desliza pelo meu corpo para que eu fique embaixo da sua barriga em vez de sob seu quadril.


— Jesus, Dulce, estou tentando mesmo pensar em cachorrinhos mortos aqui, mas...


— É mais duro do que você pensava?


— Está tentando ser engraçada?


— Não, porque se eu começar a rir agora acho que não vou conseguir parar.


Ele abaixa a cabeça.


— Merd/a.


— Menos papo, mais atuação, por favor, crianças — Marco berra. — Christopher, você parou de se mover. Eu preciso te explicar como fazer amor com uma mulher? Porque, apesar de eu nunca ter tido o prazer, estou bem certo de que envolve empurrar.


Christopher suspira e começa e empurrar falsamente de novo. Mesmo sabendo que ele está tentando manter seu pênis ereto longe de mim, eu o sinto roçar a parte interna da minha coxa.


— Merd/a. Desculpe. — Ele ajusta seu ângulo novamente. — A droga do troço tem mente própria perto de você.


— Não se preocupa com isso — murmuro, porque, sério, o que mais vou dizer? “Como ousa ficar excitado quando está simulando sexo comigo? Que audácia!” Nem vou mencionar que minha calcinha está mais molhada do que um tobogã de parque aquático. Ele não precisa saber disso. Não que algum de nós dois possa evitar. Nossa atração física nunca foi algo que pudéssemos controlar. Mais vezes do que gostaríamos desistimos de impedir o que nossos corpos queriam fazer sem resolver todo o resto da nossa merd/a. E, na maioria dessas vezes, acabamos arrependidos.


Agora está tudo errado, porque estamos tentando filtrar nossa atração debilitante através de nossos personagens. Estamos fingindo, não sentindo.


Depois de alguns minutos de amor sem brilho, Marco suspira, frustrado.


— Tudo bem, vamos parar aqui. — Ele acena quando caminha até nós. — Isso não está funcionando. Vocês dois estão mais desconfortáveis do que um vegetariano numa fábrica de salsichas. O que foi?


Christopher rol/a para o lado e nos levantamos. Nenhum dos dois responde.


— É íntimo demais? — Marco pergunta, olhando de um para o outro. — Estão envergonhados? Porque, francamente, já vi vocês fazendo cenas muito mais controversas do que essas. Mas vocês ainda estão aí, se remexendo como dois virgenzinhos. Cadê a paixão? O fogo? O desejo louco um pelo outro? Vocês tinham isso ontem. O que aconteceu para ter apagado?


O que aconteceu é que Christopher se desculpou comigo sem avisar, e agora estamos numa espécie esquisita de limbo do relacionamento, porque não somos amigos e definitivamente não somos namorados. Por mais estranho que seja não somos nem inimigos... Então, pois é.


Marco suspira e balança a cabeça.


— Tá, então. Vamos pular a cena de sexo e ir direto para a manhã seguinte.


O alívio nos nossos rostos deve ser extremo, porque Marco ri.


— Parece que acabei de doar medula óssea para salvar a vida de vocês dois.


Não vou mentir. Parece um pouco isso. Marco nos guia pela cena e nos diz para seguirmos nossos instintos. Quando tomamos nossas posições em lados opostos da cama, Christopher diz:


— Isso vai ser mais fácil, certo?


— Claro — respondo com uma confiança falsa. — Não era eu que costumava surtar depois de fazermos amor, lembra?


Ele bufa.


— Tá, tudo bem, foi naquela época. Já superei os surtos.


Nós nos deitamos um do lado do outro. Ele coloca o braço ao meu redor e me puxa para seu peito nu. Posso sentir seu coração batendo sob meu braço, forte e irregular.


Superou os surtos uma ova. Apesar do que disse, também estou surtando. Agora que estou aqui, percebo que essa posição — minha mão sobre seu coração, seus lábios no meu cabelo, nossos corpos pressionados um contra o outro — é mais íntima do que qualquer cena de sexo que eu já fiz. Sexo se baseia em hormônios e partes do corpo. Isso se baseia em proximidade. Amor. Confiança. Todas as coisas que me matam de medo.


Na primeira vez em que Christopher e eu fizemos amor, nós nos abraçamos assim depois. Eu estava tão feliz. Tão apaixonada por ele. Então, foi tudo para o inferno. Nessa posição, com a cabeça contra seu peito, posso ouvir o coração de Christopher batendo, rápido e errático. Como naquela época. Uma sensação familiar começa no meu peito e segue até a garganta. Aperto bem a boca para sufocar um grunhido, mas acho que não funciona, porque Christopher aperta o braço ao redor de mim.


— Ei... O que foi? — ele cochicha.


Sua mão vai para minha bochecha. Fecho os olhos e tento afastar o pânico. Isso é ridículo.


— Dulce, ei... — Sua voz é todo o conforto e afeição contidos.


Uma bagunça completa de emoções antigas surge e inunda meu corpo com adrenalina demais. Eu me sento enquanto minha cabeça começa a girar.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): coxinha

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

 Capítulo Trinta e Três Fingindo – Part. 3 P.O.V Dulce Em segundos, o braço de Christopher está ao meu redor. — Parece que você vai vomitar. Faz um tempo desde que eu fiz você adoecer. Bom saber que eu não perdi o jeito. Ele espera minha resposta, mas permaneço em silêncio. Estou num ataque de p& ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 45



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • Hels Postado em 03/04/2016 - 03:08:40

    PARA TUDO! Eu AMO esse livro, até tinha pensado em fazer uma adaptação vondy. Não acredito que você fez, acho que vou chorar - de felicidade obviamente - quero ver as treta se formarem, sempre achei Ethan e Cassie muito vondy hahahaha.

  • cmsvondy Postado em 20/03/2016 - 22:03:35

    Eu tenho mais tempo para ler aos finais de semana mas o máximo que você conseguir postar é ótimo !!!!

  • lalah Postado em 20/03/2016 - 19:56:07

    para mim, vc postava todo dia :)

  • lalah Postado em 20/03/2016 - 19:55:52

    Amei, continua!

  • cmsvondy Postado em 20/03/2016 - 02:38:56

    Continua sim, concerteza !! Estava arrasada achando que você tinha abandonado a fic, fiquei muito feliz que voltou !!!!!!

  • lalah Postado em 19/03/2016 - 20:45:00

    continua baby

  • cmsvondy Postado em 19/03/2016 - 16:53:00

    Continuaaaaaa

  • thaysaantana Postado em 19/03/2016 - 15:44:55

    Começando hj!

  • cmsvondy Postado em 04/01/2016 - 22:25:02

    Volte a postar por favor !!!!!!

  • cmsvondy Postado em 08/11/2015 - 01:07:07

    Continua


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais