Fanfic: Empezar desde cero (Mini AyA) | Tema: Ponny

Anahí chegou em Monterrey pouco antes do meio dia. No estacionamento da academia, ficou observando a entrada. Sabia exatamente a hora que ele saia. Por várias vezes ela vinha o esperar ali com as filhas para almoçarem juntos. Sentiu saudades e por um momento desejou que as filhas estivessem ali com ela.

Um grupo de pessoas saiu, Anahí procurou José entre elas com um sorriso esperançoso, mas morreu logo em seguida ao constatar que ele não estava ali. Olhou no relógio e já passava dez minutos do horário que ele sempre saia.

Meia hora depois, decidida a ir embora, um homem parado na porta que conversava com uma mulher chamou sua atenção: era ele. Sentiu uma pontada de ciúmes, respirou fundo, desceu do carro e caminhou até eles. José ao vê-la tentou disfarçar o sorriso.

Anahí: Podemos conversar? – perguntou cruzando os braços, encarando a mulher ao lado dele de cima a baixo.

Xxx: Vai ter que esperar queridinha! Ele vai almoçar comigo hoje! – a mulher loira oxigenada empinou o nariz e encarou Anahí.

Anahí rolou os olhos, pedindo calma e paciência. Virou-se para José, jogando os cabelos quase na cara da outra.

Anahí: É importante... – encarou José. Ele permaneceu calado, era visível que ainda estava magoado com ela. José estava feliz em vê-la, mas ela o tinha machucado.

Xxx: Meu bem, ele não quer falar contigo! – parou em frente a José, Anahí descruzou os braços, deixando que eles caíssem ao lado do corpo.

Anahí: A conversa não chegou no galinheiro meu bem... Quando chegar eu jogo o milho – disparou irritada. Empurrou a mulher para que ela saísse da sua frente ergueu o óculos escuros e encarou José, olhos nos olhos – eu sei que está magoado comigo, que agi mal... mas eu realmente preciso falar contigo, por favor! – sua voz saiu quase como uma suplica.

José: Vem, vamos até a minha sala – estendeu a mão pra ela sorrindo. A mulher que estava com ele gritou, quis fazer barraco, mas tanto Anahí como José ignoraram. Ele bem que tentou ser durão, mas ao ver os olhos dela mareados e com uma expressão angustiada não resistiu. Aquela mulher o tinha ferido, mas ele ainda a amava com todas as forças. Caminhou com ela até uma salinha, sentou-se e apontou para que ela sentasse. – o que tem pra me falar de tão importante? – escorou o corpo no encosto da cadeira, segurando uma caneta nas mãos. Ele precisava de algo para conter a sua vontade de beija-la.

Anahí: Eu tentei te ligar... várias vezes – sorriu fraco e ele assentiu – você não me atendeu, não responde minhas mensagens... – suspirou e enxugou uma lágrima – eu não queria que ficasse assim as coisas entre nós dois... eu preciso de você por perto... eu... – abaixou a cabeça e chorou. José num impulso se levantou e abaixou-se a sua frente. Pousou as mãos nos joelhos de Anahí, e com uma das mãos ergueu o queixo e fez com que ela o olhasse.

José: Não chora meu anjo – sua voz saiu doce e terna – odeio te ver assim... ele te magoou? – ela negou e levantou-se da cadeira. Deu as costas para ele, buscando as palavras. Virou-se para ele, mordeu o lábio inferior.

Anahí: Estou gravida – disparou e ele baixou a cabeça com uma expressão triste – oito semanas...

José ergueu o olhar surpreso e um sorriso apareceu em seus lábios.

José: Você... a gente... nós... um filho? – Anahí negou já com lágrimas nos olhos e fez o numero dois com os dedos – Dois? Gêmeos? – Anahí assentiu sorrindo e José a abraçou. Segurou em suas mãos, beijando várias vezes. José não resistiu, seria sua ultima oportunidade. Tomou os lábios dela, beijando-a desesperadamente. Anahí deu passagem a língua dele, que buscou a sua. Anahí sabia que estava errado, mas sentia falta dos beijos e carinhos dele. Separaram-se ofegantes, testa com testa. José sussurrou um “desculpa” e Anahí nada falou.

Anahí: Eu quero que você acompanhe tudo... – falou quase num sussurro, com a testa ainda colada na dele.

José: Poderei ir nas consultas? – Anahí assentiu, afastando-se um pouco dele.

Anahí: Eu disse tudo não? Você tem todo direito José. Você é o pai... – levou as mãos até a barriga, José acompanhou com o olhar. Pediu permissão a ela e tocou ali, com as mãos sobre as dela. Beijou diversas vezes a barriga de Anahí que sorria. Não queria um filho naquele momento, ainda mais de José. Mas ao vê-lo tão feliz, tão animado, sentiu-se feliz também.

José a pegou no colo e girou. Sabia o quanto José amava crianças e o quanto era louco para ter um filho com ela e agora teria dois de uma só vez. O único problema agora seria contar a Alfonso.

José obrigou-a a ir almoçar com ele, dispensou a loira falsificada que ainda aguardava na porta da academia. Almoçaram e depois de Anahí prometer vir no próximo fim de semana com as meninas, ele deixou ela ir embora.

Enquanto dirigia até sua casa, ia pensando o que falaria e como contaria a Alfonso sobre a gravidez.

Por volta das seis da tarde estacionou em frente a sua casa. Viu o carro de Alfonso na frente. Ele já havia chego. Desceu do carro decidida a contar tudo pra ele.

Eu sei que muitas estão querendo me matar pelos ultimos acontecimentos... Mas tudo tem um porém. Então podem ameaçar, gritar, espernear que nada vai mudar kkkk e eu não odeio as traumadas!! Eu já fui uma, não tão roxa como a grande maioria mas já cheguei perto kkkk

Mais 10 capitulos e tudo acaba! =)) 

Besitos bebês <3