Fanfic: Empezar desde cero (Mini AyA) | Tema: Ponny

Manuela: Porque o papai não mora com a gente? – perguntou quando estavam no carro, voltando do passeio. Anahí e José se olharam.

José: Porque pra morar com vocês eu preciso casar com a mamãe e...

Manuela: A mamãe ainda é casada com o outro homem lá... – interrompeu, cruzando os braços num bico. Anahí a olhou pelo retrovisor. Manuela entendeu o que a mãe dizia com aquele olhar. – desculpa te interromper papai – pediu chorosa.

Anahí: Em casa conversamos Manuela! – repreendeu e a menina assentiu. Manuela abaixou o olhar, José ficou com dó.

José: Amor, não precisa brigar com ela – pousou a mão sobre a perna de Anahí e apertou – Papai te perdoa filha – Manuela sorriu. Anahí fechou a cara, tirou a mão de José de sua perna e cruzou os braços. José a olhou, deu um meio sorriso. Até brava ele a achava linda e atraente – Mas que isso não se repita Manuela! – fitou a menina pelo espelho. Manuela assentiu, beijando os dedinhos cruzados.

Assim que estacionou o carro em frente a casa, Anahí desceu do carro, ajudou as filhas a sair da cadeirinha.

Anahí: Tchau! – bateu a porta do carro, assim que Sophia saiu e caminhou para a porta de casa. José foi atrás e a segurou pelo braço. – eu preciso entrar – falou sem olha-lo. José soltou o braço dela e suspirou. Anahí entrou na casa e foi ao quarto.

José entrou logo atrás e escutou ela bater a porta do quarto. Manuela e Sophia olharam pra ele tristes. Apressou o passo e entrou atrás de Anahí no quarto.

Anahí: O que você quer? – falou ríspida.

José: Conversar contigo... – Anahí o encarou e cruzou os braços sobre o peito.

Anahí: José você sabe que não é uma boa hora. Estou com muita raiva de você no momento, então, por favor, me deixa sozinha! – disparou e deu as costas a ele.

José: Desculpa! – parou atrás de Anahí e beijou a cabeça dela.

Anahí: Você tirou a minha autoridade frente a minhas filhas! E acha que um pedido de desculpas vai resolver? – falou alto.

José: Por Deus Anahí! Eu errei. Perdão! – falou no mesmo tom de voz que ela.

Anahí: Vai embora José! – disse ainda de costas, dessa vez mais alto. Da sala Manuela e Sophia ouviram a mãe.

José: Não. Nós vamos conversar – segurou nos ombros dela e a virou fazendo-a ficar de frente a ele.

Anahí: Não tenho nada o que conversar. Vai embora! – gritou. Manuela apareceu na porta do quarto que José havia deixado aberta.

Manuela: Não briga com o papai mamãe. A culpa foi minha! – implorou chorando. Correu até José e abraçou as pernas dele. Sophia veio logo atrás e imitou o gesto da irmã. Anahí suspirou pesadamente.

Sophia: Beija logo! – disparou e Anahí teve que rir.

Anahí: Até tu Brutus? – levou as mãos na cintura encarando a menina. José ria com Manuela. Puxou Anahí pela cintura e lhe deu um selinho demorado.

Manuela: É muito amor envolvido! – falou e Anahí gargalhou alto. – foi a tia Dul que disse – fez um biquinho, erguendo as mãos na frente do corpo.

Anahí parou de rir e olhou pra José. Precisava conversar com as filhas. Contar logo o que estava ocorrendo e prepara-las para a próxima semana. Como elas reagiriam?

Sempre incentivou as filhas a falar a verdade, sem mentiras ou segredos. E não era justo continuar fingindo a elas que estava tudo bem, quando o mundo delas estava prestes a dar um giro de 360 graus.

Anahí: Meninas a mamãe precisa falar com vocês... – olhou pra José.

José: Me liga quando terminar – beijou-a num selinho rápido. Anahí segurou-o no braço.

Anahí: Eu preciso de você aqui... – olhou em súplica pra ele.

José sorriu. Pegou as meninas e as sentou na cama. Manuela cruzou as pernas como índio. Sophia ficou sentadinha com as pernas estendidas. José deu a volta na cama e sentou de frente pra Sophia e Anahí de frente pra Manuela.

Sabia que com Sophia seria mais fácil, já com Manuela teria muito trabalho. Mas teria que arcar com as consequências. Manuela a olhava curiosa. José tocou suas costas, como se passasse coragem para ela iniciar a conversa.

Sophia: Vocês vão ter um bebê? – perguntou inocente. Anahí e José sorriram. Seria mais fácil se fosse anunciar a chegada de um irmãozinho para elas, mas não era. E o que tinha para falar, mudaria tudo.