Fanfic: Breathing Your Love. | Tema: Romance, Drama, Hot. (Rebelde, RBD, TVD, entre outros).

Holaaa! Já coloquei "Vondy" no nome do capítulo, para as Herroni de plantão (tipo eu) se iludirem com o apelido fofo, o Herrera ainda é um brutamonte e tenho a impressão que vocês começaram a gostar disso futuramente kkkk! Espero que gostem, a Dul é uma comédia nessa fic *-* <3

CAPÍTULO OITO:

B E L A   S E R E I A

          E quando a porta novamente se fechou atrás de si, Maite respirou fundo, encostando seu corpo trêmulo na mesma. As lágrimas tomaram os seus olhos e ela suspirou, tentando se acalmar. Logo dirigiu-se ao elevador, onde o segurança já a esperava e entrou no mesmo, falsamente calma. Depois de torturantes minutos dentro do mesmo, cumprimentou o segurança com um breve aceno com a cabeça e saiu dali rapidamente, quase que cambaleando. Se dirigiu para fora da empresa com rapidez, precisava de ar puro, de calma, de paz. Coisa que ali dentro, no mesmo ambiente de Alfonso, sabia que não teria nunca.

Sua cabeça rodava, ela sabia que acabara de entrar em um beco sem saída, mas tinha que aceitar todas as consequências daquele maldito jogo. Então desfazendo toda a sua pose de durona e de moça má, retirando a sua máscara de jogadora a altura do Herrera, ela saiu andando em busca do que ela mais precisava no momento, além de dinheiro: Um emprego.

Já na sala do mais impiedoso Herrera, as coisas não iam nada bem...

— Que raios foi isso, Alfonso? Está maluco? — Christian foi o primeiro a se manifestar. — Nem tem provas contra a menina e já ameaçou-a dessa forma? Jogará com a vida de uma pessoa que pode ser inocente assim, dessa forma?

— Você viu a maneira pela qual aquela mulher inconsequente me desafiou? Ela me provocou descaradamente, Christian, eu não tenho saco pra isso!

— Ela fez o que você faz com todos, Herrera. — Alejandro disse. — Você os desafia, você os provoca, você faz questão de mostrar que está no topo e que pode vencer cada um que pensar em desafiá-lo.

— Eu faço isso porque realmente estou no topo, ora! Faço isso porque eu posso vencer cada um que pensar em me desafiar.

— E ela te desafiou a vencê-lo, maninho, se prepare! — Christopher riu.

— Ora, Christopher, você e eu sabemos que com um estalar de dedos eu a derrubo, mas sabe... Não quero que isso seja tão simples assim. Quero jogar com ela, brincar com ela.

— Que raios está pensando em fazer, Poncho? — Candice indagou, estática.

— Já disse, Candice! Vou brincar com ela, e quando cansar, bom... Ai eu a derrubo de vez. — Todos negaram com a cabeça sabendo que aquilo daria muito errado, mas também tendo a certeza de que ninguém ali poderia mudar o que Alfonso já colocara na cabeça.

Só restava para eles aceitar que o jogo já havia começado. E que, sem sombra de dúvidas, ele seria muito interessante... Ou talvez muito trágico.

Depois de mais um tempo de conversa sobre assuntos pessoais, eles voltaram a reunião e assim que acabaram, os irmãos de Alfonso se retiraram da sala do mesmo e cada um foi para a sua sala. O dia ainda seria longo e para Christopher, muito interessante pelo que viria pela frente...

— Senhor, com licença, mas a senhora Saviñón, a da entrevista do emprego, acaba de chegar. — E depois de dar uma boa olhada no corpo de uma das assistentes da empresa, Christopher assentiu quase babando nas curvas da mulher.

— Pode manda-la entrar, bela senhorita Suzane. — Ele piscou para ela descaradamente, que corou e deu um sorrisinho sem graça de lado, saindo de lá em seguida. Ele negou com a cabeça ao saber que todas as mulheres daquele local eram loucas por ele e claro, pelos irmãos. Quase todas pelo menos. Ele tirava desse “bolo” as senhoras mais velhas, e só, porque até as casadas aceitavam abertamente o seu frete.

Segundos depois, a porta se abriu novamente e uma ruiva entrou. Não, não era apenas uma ruiva, Christopher pensou, era a perfeição em forma de mulher. Era baixa, os cabelos eram longos e iluminavam toda a sua sala, seu rosto era muito belo e as curvas... Céus! Aquela mulher era o pecado, a perdição. E pelo jeito, muito atrapalhada, porque só foi fechar a porta atrás de si e a mesma tropeçou nos próprios saltos quase que caindo pra frente, mas conseguia se manter em pé até Christopher chegar prontamente até ela e segurá-la pelos braços.

— Opa! A senhorita está bem? — Ele indagou com o seu melhor sorriso de lado, daqueles cafajestes, que deixava qualquer uma no chão, a fim de seduzi-la, mas a moça não se demonstrou nem um pouco interessada, ela apenas se afastou, quase que o empurrando.

— Ih! Sai dessa, tô ótima aqui, cara! É que eu não sou acostumada a andar com esses negócios, sacou? Isso de salto não é pra mim não. — Christopher não pode esconder a surpresa pela linguaja daquela mulher e depois de arregalar os olhos, ele sorriu. Estava hipnotizado.

— Então... Bom, vamos nos sentar. — Ele disse e foi até a sua mesa, logo ela o acompanhou observando atenciosamente a sala do mesmo como se fosse o lugar mais incrível que ela tivesse visto na vida, e talvez fosse, deduziu Christopher. E se atrapalhando mais uma vez, pela distração que tinha com o local, ela quase caiu ao sentar-se na cadeira e ele prendeu o riso. — Podemos começar?

— Claro né, tô aqui pra isso, mas já tô ligada que o senhor não vai me contratar, então vamos adiantar, tem muitos lugares pra eu ir ainda pra procurar emprego, não posso perder tempo.

— Como pode ter tanta certeza de que eu não vou te contratar, em?

— Ué, não tá na cara? Olha como eu falo, eu não sou fina assim como você, ops, o senhor, nem essas suas secretárias metidas a riconas não.

— Ricaças. — Ele corrigiu.

— Que? — A moça indagou com a face de quem não entendeu nada e ele negou com a cabeça sorrindo.

— Não, nada. Então... Deixe-me ver qual o seu currículo... Dulce Maria Espinosa Saviñón, não é? — Ele indagou ao finalmente achar em seus arquivos no seu netbook.

— Aham.

— 23 anos. Já foi atendente, empregada doméstica, contadora... Tem experiência com computadores, mas só sabe o básico, certo?

— Isso, mas eu aprendo rápido até se me ensinarem a mexer nessas tecnologias aí.

— Entendo... Foi atendente em que estabelecimento?

— Já trabalhei em dois bancos e em uma microempresa...

— Hum... Então se for contratada já saberá o básico. — Afirmou e ela deu de ombros. — Aqui diz que sabe falar inglês, certo?

— Yes. — Ela sorriu e ele foi contagiado pela mesma.

— E espanhol?

— Sí! — Christopher riu de lado.

— Por que quer esse emprego?

— Porque preciso da grana. E eu sei que aqui as pessoas ganham bem e como eu já fui assistente, creio que sai lidar com as pessoas.

— Sabe que o trabalho é pra ser a minha secretária, não é?

— Sim, eu sei. Não deve ser tão difícil assim aturar o senhor, digo... Perdão, servir ao senhor aqui na empresa, no caso.

Ele riu. — Entendo...

— Mas e então? Tô contratada? Sim ou não? Hum? — Indagou e ele pensou por breves segundos. Uma pessoa em estado normal de consciência não a contrataria e ela sabia disso, mas Christopher... Bom, ele estava interessado demais naquela ruiva pra perder a oportunidade de passar todos os dias da semana ao lado da bela Dulce na empresa.

— Sim, está. Começa nessa Sexta, esteja aqui as oito em ponto que Suzane te dará as instruções que precisa pra começar a trabalhar e o resto... Bom... O resto pode deixar que eu te ensino. — Então ele piscou descaradamente para ruiva, que logo entendeu o motivo de estar sendo contratada, mas não se abalou, sabia que homens como aquele, eram assim. Logo, a ruiva esperta, resolveu tirar proveito disso.

— Mal posso esperar para me ensinar, senhor Herrera. — E lambeu os lábios, mordendo o inferior em seguida, aquilo foi o suficiente para Christopher ficar excitado.

— Christopher. Pode me chamar de senhor Christopher... Afinal, existe muitos “Herrera” trabalhando aqui. — Ela sorriu assentindo e se levantou lentamente, demorando a abaixar o vestido que havia subido quando ela se sentou, propositalmente.

— Okay, senhor Christopher! Foi um imenso prazer conhece-lo. Até breve. — E piscou, virando-se e saindo dali desfilando, sem tropeçar por um milagre. Assim que a porta da sua sala fechou-se mais uma vez, Christopher finalmente soltou o ar preso e decidiu que teria que ir ao banheiro, acalmar seu “amiguinho”, mas antes disso, sussurrou para ele mesmo...

— O prazer foi todo meu, bela sereia.

E ora! Ele já estava completamente hipnotizado pelo canto provocante daquela sereia.

Não sei se vocês gostam de Vondy, mas estou tentando trabalhar coisas novas - no caso, pra minha escrita - aqui também e tô gostando do rumo que esse casal tá tendo aqui, espero que gostem também.

E como nesses dias eu tô conseguindo escrever uma boa quantidade de capítulos, irei postar mais um capítulo extra aqui hoje, rsrsrs! Beijocas <3