Fanfic: Breathing Your Love. | Tema: Romance, Drama, Hot. (Rebelde, RBD, TVD, entre outros).

Tenho o pressentimento que vocês vão querer me matar quando lerem esse capítulo e logo entenderão o porquê, não vou dizer logo aqui em cima, porque no final é mais emocionante, kk.

Comentários do Face:

Layla Gabriela: De nada, meu bem! Que bom que adorou, beijo <3

Ana Carolina Lovise: Kkk logo verá, gatinha. Obrigada *-* e #TodosAmamosAlonsoCupidoHerroni kkkk Beijo <3

Antes de começarem a ler, deixem carregando, por favor:

(https://www.youtube.com/watch?v=OBbTq9K2kA0)

CAPÍTULO DEZ:

U M A   B E L A   T R A G É D I A

          — Vamos, sentem-se. — Alonso ordenou, Maite e Alfonso reviraram os olhos achando tudo aquilo desnecessários e sentaram. Cada ato dos dois divertia Alonso, pareciam duas crianças. — Certo, Maite, você começa... Fale mais sobre você.

— Não, senhor... digo, Alonso, eu não quero participar disso, sinceramente... Ele me ofendeu.

— Releve, minha jovem. Meu filho ás vezes não tem cérebro. Acostume-se.

— Para com esse palhaçada e deixa logo essa menina sair daqui, Herrera. Que inferno! — Alfonso bradou.

 — Então ok, já que nenhum dos dois quer começar, eu começo! Meu nome é Alonso Herrera Hemsworth, não preciso dizer quantos anos tenho e não é querendo me gabar, mas sou dono de uma das maiores redes de empresas dos Estados Unidos, que agora na verdade é representada por ele, Maite... Que por sinal, é um dos meus filhos. Ao todo tenho cinco! E se dependesse de mim teria muito mais, amo famílias grandes. Conheci Marie, minha esposa, mãe dos cinco, quando eu era bem jovem, mais até que vocês e olha, nos odiamos à primeira vista. — Ele começou a falar sem parar e Maite foi esquecendo que Alfonso estava ali, prestando atenção na história que o mais velho lhes contava. Ele, por sua vez, estava impaciente, mas parou pra ouvir quando seu pai pronunciou a frase “nos odiamos à primeira vista”. — Eu sempre fui um menino mimado e confesso que era arrogante, um Alfonso da vida. — Maite riu e o Herrera mais novo revirou os olhos. — Eu achava que estava no topo, agia como se estivesse, e claro, não aceitava que ninguém me desafiasse! E foi por isso que eu odiei Marie Cristina Sullivan assim que a vi, porque aquela pequena criatura insolente ousou me desafiar na frente de todo o colégio... — Mais uma vez Maite riu pelo modo que o mais velho falou e Alfonso soltou um breve sorriso de lado. Era apaixonado pela família e pelas histórias que seus pais lhe contavam sobre o passado. — Eu estava humilhando um dos meninos muito inteligentes do colégio por pura diversão, cruel eu sei, também não tinha cérebro na época, como eu disse, era um Alfonso da vida! E ela chegou, desfilando, com aquele nariz empinado e aquela pose de mulherzona que eu odiava e pra término de conversa, o humilhado foi eu quando ela gritou pra todos ouvirem quem eu pensava que era pra fazer aquilo com aquele pobre jovem... Que eu não passava de um mauricinho que tinha tudo que queria e que ser rico e estar no topo não é motivo suficiente para humilhar ninguém que eu julgo estar abaixo de mim. — Por um relance, Alonso viu que Maite deu uma breve olhada para Alfonso, erguendo a sobrancelha em seguida, seu filho também viu, mas ignorou a mesma. — O tempo foi passando. Eu fui mudando o meu jeito de ser sem ao menos perceber por ela. No começo, só queria impressioná-la, mostrar para todos que eu conseguiria a menina mais difícil do colégio se apaixonar por mim, mas no fim... Foi ela quem me mostrou o que era paixão. O que era amor. E lá estava eu, loucamente apaixonado por a menina insolente que um dia odiei com todas as minhas forças por apenas me mostrar a verdade. E adivinha o que aquele “amor ódio” me deu? Se você pensou dor de cabeça, acertou. Muita dor de cabeça! Não sei como ainda estou vivo, tendo que aturar a Marie todos os dias da minha vida e mais cinco filhos nas costas. — Maite riu docemente para ele.

— Existem pessoas que dariam tudo para ter essa dor de cabeça todos os dias, senh... Alonso. Eu sou uma delas, sabia? E no fundo eu sei que o senhor é extremamente grato por tudo que tem hoje, por tudo que conquistou. É extremamente grato por ter se apaixonado pela pequena criatura insolente que ousou de desafiar. — Alonso sorriu e Alfonso não esboçou nenhuma reação e se fez de desinteressado, mas ouvia cada palavra de ambas atentamente.

— Sim, eu sou. E hoje eu sei que o meu dia está chegando, Maite...

— Ah não, pode parar com isso. Já aguentei demais essa palhaçada.

— Eu sinto que o meu dia está chegando. — Ele ignorou Alfonso e Maite franziu o cenho. — E o meu sonho é que todos os meus filhos façam como eu fiz. Independente de como, encontrem o amor. O que mais desejo, Maite, é que o Alfonso se case, ame novamente, seja feliz novamente...

— Inferno... — Alfonso praguejou.

— Novamente... — Maite sussurrou baixinho, mas eles ouviram. Lembrou-se da história que a Sra. Petrova lhe contou e engoliu a seco. Se o pai soubera quem era verdadeiramente Alfonso, jamais desejaria que ele encontrasse o amor.

— Sim, novamente. Porque ele já foi um dia.

— Pra mim já chega. — E com uma rapidez tamanha, ele levantou da poltrona que estava e pegou o controle ao lado do pai, apertando rapidamente o botão de chamar os seguranças. Mais uma vez, um apareceu lá e ele jogou o aparelho na cama, caminhando rapidamente até a porta, chegando lá o segurança prontamente pôs a mão em seu ombro. — Tire; a; porr/a; da; mão. — Falou pausadamente e Alonso, de longe, assentiu. Logo Alfonso não estava mais ali.

https://www.youtube.com/watch?v=OBbTq9K2kA0

(Deem play na música)

— Não ligue para ele, é assim mesmo. — Alonso disse assim que liberou o segurança.

— Ele não acredita mais no amor? Por que aparenta ser tão amargo e infeliz?

— Digamos que ele já sofreu muito. Mas não descobrirá isso pela minha boca, o tempo encarregará de te informar de tudo, querida... — Ela não entendeu muito bem o que ele quis dizer com isso, então apenas assentiu.

— Olha, foi realmente muito interessante tudo o que conversamos hoje e fico muito feliz e aliviada por estar bem, mas já está realmente tarde e eu tenho que ir.

— Certo, mas eu quero que me prometa algo.

— O que?

— Prometa primeiro, ora!

— Não, mas... Isso é errado, seu Alonso! — Ela riu, quando ele fez uma caretinha pelo modo que ela o chamara. — Não posso prometer sem saber o que é...

— Prometa, jovem! É algo de muito bom pra você.

— Ai! Tá bom, tá bom... Eu prometo.

— Ótimo. Segunda feira da semana que vem já estarei na empresa, chegue lá às oito horas da manhã em ponto devidamente vestida, pois já está contratada.

— Que? — Ela indagou estática e antes que pudesse negar, ele falou.

— A senhorita prometeu! E eu tenho certeza que não negará a minha ajuda. Não é?

— Oh céus! O senhor me dá trabalho, em? — Brincou descontraída e ele riu, adorara a menina. — Tudo bem. Eu estarei lá.

— Ótimo! E ante de ir, só mais uma coisa, menina... Dessa vez um pedido, não vou te fazer prometer nada, mas... Dê uma chance a meu filho. Ele é insuportável, arrogante e muito complicado, eu sei... Mas também sei que no fundo, ele é um ótimo rapaz e tem um coração de ouro. Tenha em mente que esse jeito é só uma máscara de ferro para esconder a fragilidade de um homem que já sofreu muito na vida. — Ela engoliu a seco, sentindo seu coração doer com aquelas palavras. O pior era que ela também sentia isso. Desde o primeiro momento que olhou no fundo dos olhos de Alfonso ela sentiu isso.

— Eu juro que vou tentar. Afinal, agora trabalharemos na mesma empresa né... Isso será intenso, mas eu me esforçarei para aturar o seu querido filho sem cérebro. — Os dois riram.

— És uma menina encantadora, Maite. És a esperança. Como a representação do seu nome, Green, verde em inglês, a cor da esperança. — Ela riu, segurando as lágrimas de emoção, de desespero por não saber o que fazer. Ela estava em uma encruzilhada dolorosa.

— És um homem de ouro, Alonso. O mundo precisa muito de mais pessoas assim... Tão bondosas quanto o senhor! E bom... Repito que foi um imenso prazer conhece-lo e o vejo em breve, certo?

— Com toda certeza! Tenha uma boa noite e vai com Deus.

— Fica com Deus também. E que ele te proteja e te ofereça uma infinita saúde. — Ele riu recebendo um respeitoso beijo na bochecha e vendo a mesma sair dali depois dele a liberar com o segurança.

Sozinho naquele quarto, Alonso sorriu. Sorriu tendo a certeza de que a esperança havia chego na vida dele e na do filho. Sorriu porque finalmente tudo mudaria. Sim, tudo mudaria para melhor; e era essa esperança que o mantinha em pé. A esperança de que o seu filho voltaria a viver, a amar.

E quem sabe aquele acidente fosse uma armadilha do destino para unir duas almas gêmeas? Quem sabe uma tragédia como aquela... Fosse por uma causa tão nobre quanto o amor? Sem sombra de dúvidas, uma bela tragédia se olharmos por esse ponto de vista.

Como já estão cansadas de saber eu sou extremamente lerda e acabei me atrapalhando com a ordem dos capítulos e sim... A cena do beijo é no próximo, desculpem por passar a informação errada.

A boa notícia é que postarei mais um hoje, então sim, lerão a cena do beijo hoje kkk!

Tô boazinha ultimamente, né? É que tô conseguindo escrever uma boa quantidade de capítulos nessa fic por dia, o que é realmente bom e um milagre (que continue assim, amém)

Agora já sabem o porquê desse "Green" no nome da Maite, isso renderá muitos acontecimentos fofos por aí kkkk Sempre procuro dar um "porquê" as coisas, então reparem nos detalhes que eles logo farão sentido aqui na fic.

Até logo. Beijos <3