Fanfic: Breathing Your Love. | Tema: Romance, Drama, Hot. (Rebelde, RBD, TVD, entre outros).

CAPÍTULO ONZE:

B E I J E - M E  MALDITO!

(https://www.youtube.com/watch?v=9XhSGswFJQw)

Deem play, por favor, meninas!

          Maite caminhou apressada pelos corredores do hospital e assim que saiu do mesmo, fechou os olhos e deixou as lágrimas caírem livremente pelo seu rosto, desolada. O vento forte da noite fria de Manhattan bateu em sua face, fazendo seus cabelos voarem e foi nesse exato momento que ela sentiu uma mão grande e firme agarrar-lhe o pulso e a puxar com força para si. Nem precisou abrir os olhos para saber que era Alfonso e ao bater-se contra o peitoral forte do mesmo, os abriu pelo susto. Levantando a cabeça e o mirando. Os olhos deles transmitiam ódio e confusão. Confusão pelas lágrimas que agora marcavam as suas bochechas, ela chegou a conclusão e estava certa. Eles ficaram segundos se olhando, quase que hipnotizados. Os olhares intensos e cheios de raiva e algo a mais... Iam dos olhos até os lábios. A todo momento. Sem parar. Os olhos dele para Maite eram como duas esmeraldas brilhantes que hipnotizavam e levavam ao pecado. Para alguns, a luxúria, para ela... O desejo. Aquele maldito desejo carnal que tomava cada átomo do seu corpo aos poucos e para ele... Aqueles belos e malditos olhos castanhos intensos eram como um labirinto místico sem fim. Cheio de mistérios, dores e amores... Talvez amores perdidos, ele não sabia explicar, mas tinha raiva... Raiva daquela maldita que fazia ele se perder em um simples olhar. Raiva por deseja-la tanto.

— Afaste-se da minha família, menina insolente. — Ele falou voltando a si, sem soltá-la, sem se afastar.

— Afaste-se de mim, arrogante estúpido. — Ela bradou de volta, estavam tão próximos que conseguiam sentir a respiração um do outro.

— Você está brincando com fogo, prepara-se para queimar.

— Saiba que você também, Herrera. Vamos ver quem se queima primeiro. — Ele grunhiu irritado e apertou mais o braço da mesma que gemeu em protesto.

— Odeio quando me enfrenta.

— Odeio quando me subestima.

— Imunda... — Murmurou em um tom de nojo, os rostos iam se aproximando automaticamente, sem que os mesmos se dessem conta do que estava para acontecer.

— Eu te odeio. — Ela falou baixo, os narizes dos dois colados.

— É recíproco. — Rebateu em um tom odioso com um tom debochado e um sorriso amargo de canto nos lábios.

— Beije-me, maldito! — Ela finalmente disse, passando por cima de toda a raiva que sentia, de todo aquele maldito inferno que acabara de entrar, e passando por cima do seu orgulho.

E ela não precisou pedir duas vezes. No segundo seguinte, Alfonso lhe tomou os lábios de forma agressiva e soltou o braço da mesma, levando o seu diretamente a cintura de Maite e a puxando mais ainda – se é que era possível – para si, como se fosse sua mais nova posse. Talvez fosse. Os braços de Maite voltaram-se prontamente ao pescoço do mesmo e suas mãos passearam agressivamente pelo cabelo liso do mesmo, puxando-os com força. Para retribuir o ato nada dócil da morena, ele apertou-lhe com força a cintura, o que a fez gemer e logo o deixou excitado. Quem observava de longe, pensava ser uma daquela cenas de casais que se amam louca e ardentemente, mas não, estava mais para uma guerra. Uma guerra entre o ódio e o desejo. Eles travavam uma guerra com as línguas e com os corpos. Uma guerra intensa. Quente. Provocante. Perigosa. O pior era que parecia que eles se preparavam para ela há tempos. Os corpos se entregavam de uma maneira estranha, como se estivessem se completando. Como se esperassem a vida toda por aquilo... Por aqueles toques agressivas, por aquele desejo que os consumia, que os atormentava. Queimava. Ardia. E depois de um longo e excitante beijo que só parou depois que o fôlego faltou para ambas, os lábios inchados pelas mordidas e chupadas que receberam enquanto se beijavam, se odiavam do jeito louco e estonteante deles.

— Estou decepcionado... — Alfonso riu friamente e voltando ao mundo real e sem entender nada, Maite se afastou dele, passando as mãos nos lábios rapidamente e o mesmo continuou rindo enquanto dobrava sem nenhuma pressa as mangas da camisa que usava. — Pensei que seria uma adversária a minha altura, ou que pelo menos se esforçaria muito pra ser, mas vejo que não, que é uma qualquer. Por Deus, é só eu estalar o dedos que tenho você aos meus pés. É só seduzir um pouquinho que você vem como uma cadelinha pra mim... Como todas as outras. — Falou secamente, já sério de novo a olhando no fundo dos olhos e o que veio em seguida foi tão inesperado que nem ele mesmo pode impedir.

O impacto da mão de Maite no rosto de Alfonso foi a única coisa que se ouviu pelos segundos que vieram a seguir. O rosto do mesmo esquentou, não pelo tapa, mas pela raiva. E ela, humilhada e com o ego ferido, não se arrependeu de nada mesmo sabendo que tinha feito mais uma merda da vida.

— Você é ridículo, Herrera! E se é guerra que quer, é guerra que terá! Também sei ser baixa, fria, egoísta. E você acaba de acender esse meu lado. Isso... É só o começo. O jogo começa aqui. Agora. Ou melhor, começou a poucas horas atrás, quando eu consegui arrancar muitas coisas do seu querido papai para o meu lado do jogo... E depois dessa, creio que estamos com o placar de dois a um pra mim. Prepare-se para perder, otário! Passar bem. — E ela virou e saiu andando rapidamente em direção a pista. Possessa pelo ódio e desgovernada pelo que acabara de acontecer, ouviu uma forte buzina e quando olhou pro lado, uma luz forte foi o que viu. Ao esperar o impacto, ela sentiu mais uma vez uma forte puxada e logo estava no lugar que mais odiava a partir daquele momento, nos braços de Alfonso.

— PRESTA ATENÇÃO POR ONDE ANDA MALUCA! — Ela ouviu quando o motorista gritou e ignorou aquilo, tonta com aquela situação e muito cansada.

— Você vai se arrepender pelo que acaba de fazer, garota. Ah se vai! E vai doer em você muito mais do que esse mísero tapa que ardeu em mim. Já te salvei a vida duas vezes pra eu mesmo ter o prazer de acabar com ela com glória. Prepare-se porque agora que o jogo começou, só terá fim quando você estiver no chão. — E depois de dizer isso, ele a soltou bruscamente e ela cambaleou, mas conseguiu se firmar, passando as mãos nos braços que já estavam extremamente vermelhos pelas grosserias de Alfonso.

— Veremos quem cairá primeiro então.

E ignorando-a, ela virou e saiu andando em direção ao carro. Assim que deu partida, cantando pneu pra demonstrar sua fúria, Maite soltou todo o ar preso por tudo que passou em um só dia e pegou seu celular, ligando para a Sra. Petrova. Iria lhe informar que o jogo havia começado e que já tinha o pai dele a sua disposição.  Ela não era má e não se sentia nem um pouco orgulhosa por isso que estava fazendo, mas Alfonso lhe tirava do sério e realmente fazia por onde merecer tudo de ruim na sua vida, já que fazia as dos outros, um inferno. A Sra. Petrova se encarregou de deixar Maite em casa naquela noite, satisfeita. Finalmente teria a sua vingança e daquela vez, daria certo.

E quando Maite pensou que a poeira ia abaixar depois daquele maldito beijo e só voltar a subir quando ela entrasse na empresa dos Herrera, uma bomba enorme explodiu no dia seguinte. Ela estava nas capas de jornais e revistas mais compradas de Manhattan, e não estava sozinha, claro que não, muito pelo contrário; Beijava Alfonso, o seu maior inimigo. 

Ooorraaaa! BUM EXPLODIU!

E aí, gostaram?

Até amanhã, meus amores!

Beijos <3