Fanfic: Breathing Your Love. | Tema: Romance, Drama, Hot. (Rebelde, RBD, TVD, entre outros).

CAPÍTULO DEZOITO:

Ó D I O   Q U E   C E G A

          No dia seguinte, Maite entrava na empresa, mais uma vez, incrivelmente linda. Naquela manhã calorenta, ela optara por um vestido clássico e não muito curto, que batia um pouco abaixo da metade da sua coxa, porém que definia ainda mais suas curvas, dando um volume maior ao seu traseiro apenas para provocar Alfonso, sabia que o mesmo tinha uma queda por ele. Caminhando em direção ao elevador, ela viu quando três mulheres estavam dentro, prestes a subir e adiantou os passos, mas uma delas, a de cabelo castanho claro e belos olhos azuis, segurou-a. Sorrindo agradecida, ela foi ainda mais rápido e entrou no mesmo. A única mulher que estava no elevador que Maite já conhecia, era Candice.

— Obrigada...— Ela disse a quase loira do elevador, se encostando na parede de vidro do mesmo, que era completamente preto por fora, não dando pra ver nada que acontecia lá dentro.

— De nada! — Disse educadamente. — São novas aqui, não é? — Indagou a Maite e uma ruiva que lá estava, com uma cara de desinteressada. Ambas assentiram.

— Essa é a senhorita Saviñón, Dulce, a secretária do Christopher. — A loira cumprimentou a ruiva com um aperto de mão suave e breve. — E meninas, essa é Anahí. Anahí Herrera, mulher do nosso irmão mais velho, Alejandro. Mãe de Blair e Matthew, Maite.

— Oh! É um prazer. — Maite disse e quando as mãos das duas se encontrarem, Anahí arregalou os olhos azuis.

— Está gelada, menina. O que houve?

— Elevadores. São um grande problemas pra mim.

— Claustrofobia?

— Claustrofobia. — Respondeu e sorriu de leve.

— Oh! Já estamos chegando no último, relaxe.— Maite assentiu. — E o prazer é todo­ meu. Acredite, a Blair ontem à noite falou muito de uma nova “titi” da sala do tio Pancho.— Maite riu docemente.

— Ela é um amor.

— Pelo jeito que ela falou de você, também foi um amor com ela. Agradeço por ter cuidado dos dois, ontem o dia foi realmente cheio.

Mais uma vez, ela riu. — Não precisa agradecer, estou a disposição. Me relacionar com crianças é sempre bom... — E até Dulce, que se mantinha completamente alheia da conversa, sem nem um pouco de ânimo, porque a noite passada havia sido muito longa, estressante e muito cansativa, e claro, porque ela não gostava dessas mulheres ricaças, toda elegantes, que empinava o nariz e saia desfilando, percebeu que o tom de voz de Maite, a morena do elevador, mudara relativamente ao falar de crianças. Anahí franziu o cenho sem entender, mas respeitando aquilo. Foi então que elas finalmente chegaram ao último andar e as três saíram. Candice, com tudo que ouvira lá dentro na mente, contaria ao irmão depois.

Então se despedindo brevemente, cada uma foi para um lugar. Assim que chegou em frente a sala do Herrera, ela apertou o botão para que ele lá dentro liberasse a sua entrada e assim o mesmo fez. Porém quando ela entrou, deu de cara com Christian e outro homem que ela não conhecia.

— Licença. Bom dia, desculpe-me atrapalhar.

— Bom dia. — Os três responderam.

— Pode deixar suas coisas aqui e em seguida, vá até a sala da Candice, ela te passará uma lista de contatos, quero que traga pra mim.

— Certo.

Finalmente agindo como profissionais, Maite pensou. Mas ela sabia que era apenas porque tinham pessoas na sala, ela só não imaginava o que aquelas pessoas estavam fazendo ali. Aproveitando que a mesma tinha saído, Alfonso continuou a conversa que por sinal era sobre ela.

— Então Alfonso, tudo que consegui sobre a mesma está aqui. Seus antecedentes criminais, entradas em hospitais, em delegacias, boletins de ocorrência, onde morou, com quem morou, enfim, quase tudo. Mas tem algo que me chamou atenção e que você não irá ficar nem um pouco contente ao saber.

— Pois então diga. — Alfonso falou abrindo a pasta com papéis que continham informações sobre Maite e passando lentamente as páginas. Mas antes de Enzo se pronunciar, ele parou em um arquivo médico, onde continha uma foto de Maite acidentada.

Ele franziu o cenho ao ver o estado da mulher, que na verdade ali, era apenas uma menina. Uma menina magra, não, na verdade, a palavra “magra” era muito pouco para descrevê-la, ela estava mais pra esquelética, o rosto pálido, os lábios carnudos estavam ressecados, partidos, os olhos fechados estavam fundos, os cabelos da mesma não tinha vida.

— Mas o que...?! Que raios aconteceu com ela?

— A história de vida dessa mulher é mais complicada do que imagina, Herrera. Ela já sofreu muito, já viveu coisas horríveis que... Que te deixará abismados.

— Deixe-me ver, Poncho.— Christian pediu, curioso. E assim que pegou o papel arregalou os olhos passando a página e encontrando mais fotos. — Meu Deus...

— Como podem ver nessa aqui, mostra ela com treze anos, depois de cair dessa escada. Apesar da família ter afirmado que a mesma havia caído, tudo indica que na verdade a mesma se jogou pra causar um aborto.

— Aborto? Do que está falando, Enzo? Ela era só uma criança. — Christian falou abismado.

— Exato. Uma criança que vivia em meio a um inferno. Depois de lerem, entenderam o que eu estou falando, mas antes que ela volte, eu preciso te contar algo, Alfonso. Eu não sei nem como dizer, mas ela é filha de Javier Lancaster.

— Sim, disso eu sei.

— Esse sobrenome não lhe parecia familiar?

— Até que sim, mas eu não consigo lembrar o que isso significa...

— Alfonso, ele comandava a Máfia G&L. O pai dela era o mafioso mais perigoso de Nova Iorque. E foi ele que... Foi ele o maior... — Ele suspirou. — Foi ele o maior responsável pela morte da Anna e dos seus filhos.

— Você só pode estar brincando comigo. — Alfonso disse amargo. A dor lhe consumia por dentro, mas ele se mantinha sério.

— Sabemos que de acordo com os dados que coletamos naquela noite, o que ocorreu não foi um simples acidente de carro, foi proposital. Foi o carro dele que bateu no dela, fazendo a mesma cair da ribanceira naquele dia. As informações coletadas sobre ele, batem com as que tínhamos antes.

— Por que o filho da pu/ta fez isso?

— Porque você não o pagou. Ele te ameaçou, você avisou que não era pra ele brincar com a sua família, ali ele soube que ela era o seu ponto fraco. A partir dali ele passou a observá-lo, viu Anna, ele estava lá quando vocês brigaram no estacionamento do prédio e ele a seguiu quando ela saiu em disparada de carro. Por que não acabar com a vida de quem você supostamente mais amava pra deixa-lo avisado? Ele era frio. Sabia que ela estava grávida, não tinha como não saber.

— Isso... Isso é... Por que ele sumiu depois disso? Por que ele não deixou o aviso dado? Por que ele não me provocou, por que o desgraçado simplesmente desapereu?— Indagou, sem parar, desesperado, com raiva, nojo. A dor era evidente no seu timbre de voz rouco. — Raios! Eu pensei que depois do meu aviso ele havia desistido... Eu...

— Porque naquele acidente, não foi apenas a Anna que faleceu. Ele também.

— O outro carro que encontraram...

— Sim. Era dele; o causador disso tudo. Não apenas um carro que estava na frente quando o dela capotou e acabou caindo junto; Foi ele quem a derrubou lá, mas provavelmente se atrapalhou na manobra e caiu junto.

— Você tem certeza de tudo que fala, Enzo? — Christian perguntou atônito com tudo aquilo. Antes que pudesse responder, Enzo foi distraído pela voz de Alfonso que depois de apertar um botão, começou a falar.

— Candice, segure a Maite aí, não deixe com que ela venha para a sala agora de jeito nenhum.— Ele falou e ao soltar o botão, se levantou da cadeira possesso. — Eu vou matá-la. Eu vou matar a filha da mãe. Vou matar todos que ainda fazem parte dessa maldita máfia, se é que ela ainda existe. Vou acabar com todos eles, como eles acabaram com a minha vida.

Pronto. Aquele fora o ápice. O ódio o cegou e agora, ele não voltaria atrás. Vingaria a sua mulher, os seus filhos, as pessoas que mais amara na vida, acabando com a vida de Maite. A filha do homem que ele mais odiava na face da terra.

Sim, fo/deu tudo. Agora sim espero que tenha deixado claro o verdadeiro motivo da "guerra" do prólogo e de tudo que sempre venho falando aqui. Parece que TUDO conspira contra eles, mas... Eles são Alfonso & Maite, girls, quanto mais ódio, mais desejo, mais fogo, são estranhos, do jeito especial e único deles.

CAPÍTULO VINTE E UM MAIS UMA PARTE HOT e depois desse capítulo se preparem! Porque o sexo na limusine do Herrera estou acabando de escrever agora! E sim, tô falando isso pra instigar a curiosidade de vocês. Las amo kkk <3

E vocês não viram nem metade da história de vida de Maite, tampouco a de Alfonso, preparem-se, porque sim, nessa fic eu peguei pesado =`(

E MENINAS, DESCULPEM-ME PELOS CAPÍTULOS ENORMES no começo da maratona, sei que fica cansativo, mas como perceberam, eu fui tentando reduzi-los mais e agora vou tomar cuidado para que isso não ocorra novamente.

Espero que tenham gostado da primeira maratona.

Beijos <33