Fanfic: Breathing Your Love. | Tema: Romance, Drama, Hot. (Rebelde, RBD, TVD, entre outros).

CAPÍTULO VINTE:

 X I M E N A   H E R R E R A 

          Aquele dia, graças a Deus para Maite, passara rápido. Os dias seguintes também foram assim: Alfonso malmente falava com ela e o que falava era relacionado ao trabalho e claro, friamente. Ela já estava ficando cansada de tudo aquilo. Não havia feito nada para ele, mas chegou à conclusão de que era melhor assim. Porém, do outro lado, Petrova lhe cobrava mais avanços, por mais pequenos que fossem, afinal o tempo voava, dias se transformaram em semanas e semanas, rapidamente, em um mês. Maite já estava mais adaptada ao seu serviço e não podia deixar de estranhar o comportamento de Alfonso. Ele nem olhava pra ela, estava quieto, calado e irritante demais e a mesma, estranhamente, sentiu falta das provocações do mesmo, sentiu falta da sua voz e o pior: do seu toque. Por uma semana desse um mês que passara, ele ficara sem ir a empresa por conta de uma viagem e quando voltara, trouxera uma mulher incrivelmente bonita e sexy com ele e a pior parte é que ele flertou descaradamente com a mesma na sua frente. Não que ela se importasse, mas... Ah! Não tinha necessidade de beijá-la na sua frente.

— Hoje irá acontecer uma reunião às nove e meia e eu preciso da sua presença. Será no Café Hall e por uma incrível ironia porque eu não vejo tanta capacidade assim na senhorita, foi a escolhida para representar as secretárias dos Herrera. Estamos prestes a fechar um contrato importante com uma agência de grande potencial de New Jersey e não pode deixar nada passar. Anote tudo que eles falarem que julgar ser importante; valores, condições, informações do contrato, tudo. Não tenho uma boa memória. — Ele falou assim que Maite entrou na sala depois do seu horário de almoço e ela respirou fundo, processando tudo que ele dizia.

— Boa tarde pra o senhor também, Herrera. — Disse em um suspiro cansado e acomodando-se na sua cadeira, pegou o seu caderninho de compromissos e anotou o que teria de fazer as nove e meia, como o mesmo dissera. Estava preocupada demais com a sua mãe para dar importância suficiente para Alfonso, ou para essa reunião profissional que sabe-se lá Deus como seria. O mesmo franziu o cenho.

— Não vai me encher de perguntas como sempre faz?

— Em relação a que? — Indagou sem nem olhá-lo, como ainda tinha uns minutinhos livres até o horário do seu almoço acabar, ela enviou uma mensagem para a Sra. Petrova.

— A reunião, ora.

— O senhor mandou eu estar lá as nove e meia e já disse tudo que eu tenho que fazer, prestar atenção e anotar tudo que eu consegui. É o que eu farei. Quer mais alguma coisa? — Indagou olhando-o friamente, só pra pagar na mesma moeda. Ele deu de ombros. A verdade era que não estava nem aí, sentia raiva da garota só em olhá-la e lembrar de quem era filha. Mas a sua vingança já estava sendo planejada, ele deixara esse mês passar sem atacar, apenas se preparando para o seu ataque de mestre. Mal sabia ele que Maite também tinha suas cartas na manga.

“Reunião de trabalho hoje às 21:30 no Café Hall. Roupa e carona?” – M.

“Com toda certeza. Hoje, a noite será de sedução, Maite. Leve-o a loucura.” – P.

E ela tentaria. Maite não viu a tarde passar, sua cabeça estava em outro lugar, lá no hospital, em sua mãe. Na noite passada, a mesma havia tentado suicídio, depois de uma tarde cheia de exames, ela foi para o seu quarto e invés de descansar como foi orientada para fazer, mesmo estando débil, mordeu a própria língua até sangrar e quando já estava sufocando, foi socorrida, para o seu desgosto. Maite se desesperou; não entendia como ela podia odiar tanto assim a própria vida, a ponto de querer tirá-la.

— Green. — Ela ouviu a voz gélida a chamar e se sobressaltou mirando Alfonso. — O seu expediente já acabou e permita-me lembrar que terá um compromisso importante daqui a uma hora, se você se atrasar ou ficar no mundo da lua como hoje, nem precisará voltar aqui amanhã. — Ela apenas assentiu e suspirando, levantou, pegou sua bolsa e caminhou em direção a porta sem dizer nada. Certo. Aquilo estava bem estranho! Mas a única coisa que Alfonso fez foi liberar a porta para a mesma, que partiu sem olhar para trás.

Sozinho na sala e já arrumando suas coisas para sair da mesma, Alfonso sentiu o celular vibrar no seu bolso e o atendeu, estranhando ao ver o nome “Ximena” na sua tela, mas que raios a sua prima queria?

“— Herrera.”

“— Poncho, está livre hoje?”

“— Não, Ximena. Estou saindo da empresa agora, tenho uma reunião importante para ir.”

“— Poxa... Estou com tanta saudade, queria tanto te ver.”

“— Por Deus, Ximena, nos vimos semana passada.”

“— Exato, faz muito tempo. Podemos sair amanhã?”

“— Vou ver, agora preciso desligar.”

“— Ok, priminho, vai lá. Te amo.”

E revirando os olhos, Alfonso desligou. Ximena era sua prima de segundo grau e os dois viviam ficando por aí. Ele não podia negar que a mulher era linda e sexy, mas era insuportável e pegajosa. Com ela, ele só queria o sexo e não negava isso, mas a mesma não entendia nunca; continuava se arrastando aos seus pés. Pelo menos servira para ajudá-lo a provocar Maite, ele pensava.

Sim, o Alfonso tem um caso com a prima e sim, ela não vale nada, e sim, vocês vão querer matá-la ao decorrer da fic, porque a bicha é perigosa viu, aiaiai!

(Pelo menos presta pra fazer ciúme na May, né... kkk)

A mãe da Maite é uma desequilibrada mesmo, mas acredirem, ela ainda servira para algumas coisas viva aqui na fic, apesar de merecer a morte por tantas coisas ruins que fez.. Não chegou a sua hora ainda.