Fanfic: Breathing Your Love. | Tema: Romance, Drama, Hot. (Rebelde, RBD, TVD, entre outros).

    CAPÍTULO UM: 

I D E N T I D A D E   S E C R E T A.

          — Para a minha sala. Agora. Todos vocês!

A voz de Alfonso soou como um rugido e todos o olharam rapidamente pelo susto. Candice, a caçula, soltou um gemido baixo de insatisfação pelo estresse matinal do irmão na manhã que tinha tudo pra ser bela – calma e ensolarada – de Manhattan; o que era praticamente um milagre. Primeiro que Manhattan era uma cidade extremamente fria, porém todos sabiam que os períodos do local variavam ou em um período longo de chuva, ou de estiagem. Os dias de estiagem chegaram e ela amava aquela época, mas de nada adiantaria se não pudesse curtir, e no dia que inventa de pedir férias ao querido irmão mais velho, ele chega com um humor nada agradável.

— Quem morreu, em? — Ela sussurrou a pergunta ao irmão mais velho, Alejandro, que suspirou e deu levemente de ombros.

— Você e eu sabemos que ninguém precisa morrer pra o Alfonso agir assim.

E ela sabia. Todos eles sabiam, na verdade. Candice respirou fundo antes de entrar, por último, na sala do irmão que era três anos mais velho que ela, que acabara de completar dezenove anos. Ela sempre foi considerada a princesinha da casa, na verdade da mansão, ou melhor, de todo o Império que a família Herrera dominava. Sim, eles de fato eram donos de um verdadeiro Império e Cindy, como era chamada pelos mais íntimos, amava isso. Diferente das meninas patricinhas da sua idade que tinham tudo o que queriam aos seus pés, ela nunca foi uma menina mimada. Dona de uma personalidade forte que está no DNA dos Herrera, ela nunca desiste dos seus objetivos e jamais abaixa a cabeça pra ninguém, isso, sem perder sua doçura e carisma que conquista a todos.

— Pronto, agora que estamos todos aqui, nos diga, por Deus, que raios te deixou assim tão estressado? — Christian indagou, paciente.

— Ora, isso não é óbvio? Que raios vocês estavam pensando quando concordaram com a ideia estupida do papai de que eu tenho que arrumar alguém com urgência? Vocês sabem quem é Alonso Herrera, não sabem? Sabem que quando ele coloca a porr/a de uma ideia na mente, ele não tira mais, não sabem? Agora eu sei de algo que vocês provavelmente não sabem, porque não é possível que saibam e estejam com essas caras lisas como se nada tivesse acontecendo nessa empresa a fora! — Ele bradou irritado, possesso, os irmãos Herrera se entreolharam, todos com os cenhos franzidos e com o semblante confuso. Alfonso soube naquele momento que eles não sabiam de nada. — É disso aqui que eu estou falando, porr/a. — Em um movimento brusco, ele retirou uma revista que estava dentro da sua maleta preta, repousado sobre o seu colo e jogou-a em cima da mesa.

Os olharem se dirigiram a revista com rapidez e em sequência. Logo os semblantes confusos se tornaram surpresos e compreensivos. Engolindo a seco, Alejandro tomou iniciativa em pegar a revista por entre as mãos, analisando-a. A raiva que percorria cada molécula do corpo de Alfonso, que ele quase estava sentindo em suas veias, foi passando de irmão para irmão e logo o rosto de Alejandro ficou vermelho e ele apertou a revista entre as mãos, respirando fundo.

Alejandro era o mais velho dos cinco irmãos, além disso, o mais calmo e sensato entre eles, porém se havia algo que ele não suportava, assim como os outros irmãos, era que mexesse com a sua família. A primeira regra que todos, absolutamente todos sabiam e entendiam era que ninguém, em nenhuma das hipóteses, deveria mexer com os Herrera.

— Huh! Certo! Pegaram pesado, o papai meio que exagerou, mas você sabe o quanto essa mídia muda as palavras das pessoas e tals... E além do mais, não entendo esse estresse todo pra cima da gente, não fizemos nada. — Christopher, o mais novo dos homens disse e todos desejaram mentalmente que ele não houvesse dito aquilo. Alfonso respirou fundo, contou de um até trinta rápida e mentalmente, mas não conseguiu de controlar.

— VOCÊ LEU A PORR/A DA REVISTA, CHRISTOPHER? ALÉM DE TER UMA FOTO MINHA ESTAMPADA BEM NO MEIO DA CAPA DELA AO LADO DA MINHA FALECIDA ESPOSA E ESSE TITULO RIDICULO QUE ELES COLOCARAM EM DESTAQUE E UM BREVE RESUMO DO QUE SE PASSA NA NOSSA VIDA QUE NO CASO, COM AS PALAVRAS DELES, É... — No momento ele já estava em pé e com mais um movimento rápido ele arrancou a revista da mão de Alejandro e começou a ler em alto e bom som, mas já não gritava. — “Morte de Anna Herrera superada?! Ao que parece sim. “Quero que ele se case novamente, construa uma família, desprenda-se do seu passado!” Alonso Herrera Hemsworth nos confessou em uma entrevista inédita! Mas o que será que Alfonso Herrera acha disso? Morte superada? Nossos paparazzi podem mostrar muito bem que sim...” — Assim que terminou ele mirou Christopher. — E antes que me pergunte o que vocês tem a ver com isso, além de dizerem que meu pai e eu superamos a... a morte da... vocês sabem! Nosso querido pai fez o favor de dizer que cada um de vocês concordavam com eles!

— Mas Poncho, entenda, só queremos o seu... — Candice tentou falar.

— Se querem mesmo o meu bem, sabem que a merda de um casamento ou a porra de uma mulher na minha vida não é o que vai me salvar. Até porque não tenho salvação. Alfonso Herrera e todo o tipo de sentimento que eu nutria por alguém morreu no dia em que eu tive que ir ao enterro da... da... Arg! — Ele não terminou e virou-se rapidamente, dando as costas aos irmãos. A visão de uma Manhattan ensolarada, movimentada e calorosa lhe tomou as vistas e ele suspirou, tentando manter a calma.

— Sentimos muito, Alfonso, de verdade. — Christian foi o primeiro a se pronunciar. — A revista sairá imediatamente de todas as fontes possíveis nas quais a mesma já deve ter sido publicada.

— Ligue para Enzo e pergunte se ele já fez isso, porque foi a primeira coisa que pedi assim que vi que elas estavam na banca.

— Certo. Eu tenho que ir, depois conversamos. Sei que agora quer ficar sozinho, mas tenha paciência.

Alfonso nada disse e Christian já esperava por isso, apenas se levantou e saiu da sala, indo diretamente para a sua e tratando de ligar, imediatamente para Enzo, o assistente e melhor amigo fiel de Alfonso. Chris, como era chamado por todos, era um homem bom, seguro de si e muito responsável. Não há absolutamente nada que ele não saiba sobre empresas e foi um dos primeiros a se formar em Administração, dando orgulho a família pelo seu empenho e dedicação constante ao trabalho, porém o seu maior sonho realmente, é se tornar advogado. O mesmo acaba de ficar noivo de Dianne e está muito feliz com sua bela mulher de olhos azuis. Alejandro era o único que já era casado entre os cinco, se casara no mesmo dia que o irmão Alfonso, mas felizmente, seu casamento com a bela e elegante Anahí tomara outro rumo e já rendera até frutos, Blair e Matthew, que eram uns amores de meninos e loucamente apaixonados pelos tios. Blair, em especial, tinha um amor imensurável por Alfonso e nem ele entendia isso às vezes, já que a maioria das crianças o temiam.

Christopher, entretanto, sempre foi considerado a “ovelha negra” da família. Embora focado nos estudos e nos seus objetivos, responsabilidade é uma palavra que nunca entrou em seu vocabulário. Desleixado, despreocupado e muito impulsivo, o mais novo entre os homens, com vinte anos, não queria nada com a vida, além de curtir, pegar várias mulheres e, bom... Trabalhar, lá em última opção mesmo, já que não tinha muitas escolhas. Ele e Cindy eram os únicos que ainda estavam estudando. Ela, fazia apenas algumas horas na empresa aprendendo aos poucos a administrar a mesma como seus irmãos, porém seu interesse mesmo estava no ramo da Moda e ela estava prestes a terminar sua Faculdade. Christopher, por sua vez, gostava sim de administração e apesar de demonstrar ao contrário, deseja muito estar no topo da Empire Center’s Herrera, como seus irmãos mais velhos.

— Eu... Eu também já estou indo. Desculpe qualquer coisa, hum... Eu não quis ofender. — O moreno de olhos castanhos e cabelos desgrenhados da mesma cor disse e cabisbaixo saiu da sala do irmão, se arrependendo por ter dito aquilo anteriormente.

— Conversamos depois, Alfonso. Com licença. — Alejandro disse e se levantou, chateado pela explosão do irmão e pelo que o mesmo havia dito. Saiu deixando a revista em cima da mesa e o silêncio reinou na sala por alguns minutos.

Os olhos magoados e azuis de Candice nos verdes e duros de Alfonso, assim que o mesmo se virou novamente para a sua mesa. Sua expressão suavizou um pouco ao perceber o que havia dito e o quão Cindy era sensível, os olhos da menina marejaram e ela desviou o olhar, levantando rapidamente e alisando sua saia, pacientemente. Mirou a revista e em seguida o irmão.

— Eu estou cansada de toda essa situação. — Começou falando baixinho e ele esperou. — Faz apenas dois anos, eu sei, mas fechar-se em seu mundo de cristal, fingindo que está tudo bem e impedindo que as pessoas se aproximem de você é burrice. O que o papai e todos nós queremos é que seja feliz, Poncho... E na minha opinião, ninguém é feliz sozinho. — Concluiu e suspirou. — Eu realmente sinto muito pela perca de todos os seus sentimentos depois da morte da Anna, mas agora, nem eu, nem eles, podemos te oferecer mais nada além do amor, que você acabou de deixar claro que não quer mais em sua vida e que, inclusive, não o sente mais... — Completou e apenas uma lágrima escapou dos seus olhos azuis, ela a enxugou rapidamente e mirou a revista novamente. — Vou levar isso daqui porque imagino o quanto deve ser doloroso pra você ver isso. Qualquer coisa é só chamar, com licença. — Ela pegou a revista silenciosamente e deu as costas a Alfonso, caminhando calmamente até a porta, quando colocou a mão na maçaneta, ouviu o seu nome e parou, sem olhar pra trás.

— Eu não disse que não amo vocês, Cindy. — Ele disse apenas, neutro. Ela o mirou e lhe lançou um sorriso fraco, cheio de amargura por trás.

— Mas também nunca disse que ama, Poncho. — Ele desviou o olhar, como se acabasse de receber uma facada no peito e ouviu ela suspirar profundamente. — Ou melhor, você já disse sim, quando você era você. — E por fim, ela saiu.

A filha da mãe sabia muito bem o que dizer pra deixar qualquer um repensar suas malditas ações e palavras, mas ele resolveria isso depois. Suspirando ele novamente voltou-se para a enorme visão de Manhattan. Sua sala era revestida de uma vidraça que lhe dava a plena visão do Central Park. Era tão alto que chegava a dar a impressão de que eles, os Herrera, estavam no topo de tudo; e realmente estavam.

Alfonso Herrera, um dos mais jovens dos Herrera fora o renomeado para assumir os negócios do pai sendo o seu maior representante. Alguns dizem que Alonso sempre teve o seu filho preferido que no caso era Alfonso, o mais prestigiado. Porém na verdade as coisas eram muito diferentes! Apenas os integrantes da família Herrera sabiam que Alfonso era adotado, que o mesmo foi encontrado por Alonso sozinho, sujo e cruelmente machucado. Alonso o tirou da rua, lhe ofereceu abrigo, alimento e o mais importante, amor; e desde então, prometeu ao menino que lhe daria tudo, que o céu seria o limite para ele e realmente cumpriu.

Não que ele amasse mais Alfonso nem nada do tipo, mas para ele, o que mais merecia tudo aquilo era o mesmo e os outros irmãos concordavam. Além da sua triste e dolorosa infância, ele tinha pulso firme, uma personalidade forte, sabia o que queria e corria atrás disso. Não dava nem pra acreditar que ele não era filho de sangue de Marie Cristina e Alonso, porque as características dos Herrera eram as mesmas do mesmo.

Frio, impiedoso, cheio de traumas e marcas do passado, responsável, maduro, possessivo, cruel, temido por muitos... Esse era Alfonso na visão de alguns. Mas no fundo, ninguém sabe, ao certo, quem ele realmente é. Ninguém conhece a sua verdadeira identidade.

Holaaaa! Me desculpem pela demora imeeensa de vim postar, dois meses e dois dias, perdão!

A fic está estreando, oficialmente, hoje. E eu estou muito feliz com isso. 

Essa é uma história nova, cheia de emoções, jogos de sedução, ação, alguns mistérios, e totalmente diferente de tudo que já apresentei para vocês! (Ela é beeeeem mais HOT e cheia de sofrimento (mais do que o normal, sorry-me kkk).

Enfim, posso tentar postar mais hoje, e juro que farei de tudo pra postar diariamente.

Amo vocês. Beijos, meus amores.