Fanfic: Breathing Your Love. | Tema: Romance, Drama, Hot. (Rebelde, RBD, TVD, entre outros).
CAPÍTULO VINTE E OITO:
V O C Ê É A L F O N S O H E R R E R A!
Saindo dali, ele foi direto para sua sala com a intenção de ficar sozinho e não atender mais ninguém pelo resto do dia. Chegando lá, deu de cara com Maite arrumando a mesa dela.
— Saia daqui. — Disse e ela nem o olhou.
— Bom dia pra o senhor também, querido chefinho. E já desistiu do jogo? Já quer me demitir?
— Eu não estou para brincadeiras hoje, Green. E não estou te demitindo ainda, estou mandando você sair daqui, eu preciso ficar sozinho. — Então ela virou-se pra ele percebendo que o mesmo falava sério mesmo, mas assim que o viu, sua raiva pela grosseria passou. Ela viu dor em seus olhos, ele estava quebrado por dentro e ela sabia disso.
— Oh! O que aconteceu? — Ela indagou e deu uma pausa rápida, antes de voltar a falar. — Ah... Ér, não que eu... Não, eu... Eu sei que... Que não tenho nada a ver com isso e que é apenas pra eu sair daqui como mandou, mas é que eu... Você... O senhor... Está com uma expressão que não é do senhor... Digo... Triste e... Arg! Desculpe-me, já vou sair. — Ela se atrapalhou toda pra dizer e começou a andar apressada em direção a porta. Assim que passou por ele e quando já estava prestes a chegar na mesma, ouviu a sua voz.
— O meu pai está doente, Green. O meu pai vai morrer. — Nem ele entendeu o porquê de dizer aquilo, ainda mais para ela, mas disse, apenas por impulso talvez, e aquilo foi como uma facada para Maite; a vida realmente não era justa. Tantas pessoas más no mundo, mas logo um homem de coração tão bom tinha que passar por aquilo... Céus! Virando-se para ele, ela deu de cara com seus belos olhos verdes que brilhavam, mas a expressão do mesmo ainda estava rígida. Então ela suspirou, a garganta doendo quando ela engoliu o choro, sensibilizada.
E a razão foi completamente embora da sua mente quando ela caminhou até ele determinada e assim que parou na frente de Alfonso, olhou-o no fundo dos olhos como se tivesse lido toda a sua dor que estava escondida atrás da sua frieza e imparcialidade, e viu quando ele franziu levemente o cenho, sem entender quais seriam as próximas ações da morena. Com as mãos no bolso da frente da calça, Alfonso tentava ler os olhos de Maite, mas aquela mulher era imprevisível. Ele ficou satisfeito e surpreso ao não ver pena em seu olhar, viu apenas... Compreensão, talvez. Então ela levantou a sua pequena mão e aproximou a mesma, lentamente, do rosto dele. Alfonso esperou. Então prendeu o ar, sabe-se lá Deus por que, quando sentiu o toque suave da mesma no seu rosto, acariciando a sua bochecha em um ato carinhoso. Ninguém entendia esses dois mesmo, ninguém entendia Maite, tampouco Alfonso, mas quem precisava entender algo?! E depois de fazer isso, com a cabeça erguida para cima já que mesmo de saltou era menor que Alfonso, ela ficou na ponta dos pés e o abraçou. Os braços rodeando o pescoço dele com força e acariciando suas costas com delicadeza, tentando dizer sem precisar de palavras, que apesar do ódio deles, do jogo deles, ela o iria ajudar em que pudesse quando se tratava da sua família; quando se tratava de dores que ela entendia muito bem.
Ele apertou os olhos, sentindo o abraço apertado e reconfortante, sem tirar as mãos do bolso, querendo negar a si mesmo que o que ele sentiu quando ela o abraçou não foi algo bom. E por muitos segundos, apenas ela o abraçava sem dar importância nenhuma a ele retribuir aquilo ou não, porém a morena se surpreendeu ao sentir uma mão dele tocar suas costas, delicadamente. Apenas uma; já era o começo. E por quase dois minutos eles ficaram assim. Quando ela se afastou lentamente, ele ainda estava sério, porém menos tenso. Ele viu que os olhos dela estavam marejados.
— Não tem cura? — Ela indagou baixinho, ainda bem próxima a ele. Ele maneou a cabeça negativamente. — Herrera, eu sei como é perder um pai e eu sei que vai doer. Vai doer muito e por um momento você irá pensar que tudo está perdido quando ele se for e talvez esteja... — Ela começou e quando uma lágrima escapou dos seus olhos, ela limpou prontamente. — Mas você é Alfonso Herrera. — Ela riu de lado. — Como o seu pai, a fortaleza da família. E você vai se manter em pé por ela. Porque a perda será grande, mas vocês tem uns aos outros. — Ela fungou. — Eu realmente sinto muito e céus... ele é uma pessoa tão boa, não merece, mas... Deus sabe o que faz e acredite: vai dar tudo certo no final. — Afirmou secando mais lágrimas. Maldita sensibilidade, ela pensava. — Leve pra vida uma coisa que vou te dizer agora que um dia me disseram e eu realmente vivo com a esperança de ser verdade: No fim tudo dá certo, e se não deu certo é porque ainda não chegou ao fim. — Disse e aquela filha da mãe conseguia mesmo acalmar um pouco do seu estresse. — Agora é a hora que você volta a ser você, me chama de menina insolente e me manda sair daqui agora antes que me demita! — Ela piscou pra ele se afastando do mesmo. Ela nem acreditou quando viu um sorriso de lado sincero saindo de Alfonso.
— Volte ao seu trabalho, menina insolente. — Maite riu. — E da próxima vez que me chamar de “você” no horário de trabalho, resolveremos nossas contas pendentes lá fora. — Piscou descaradamente pra ela que riu mais ainda e assentiu.
— Esse sim é o meu “adorável” chefinho. — E passou por ele voltando para a sua mesa, continuando a arrumá-la.
E ela não viu, mas ele sorriu novamente por causa dela, grato. Um sorriso sincero. Como a muito tempo não fazia. Depois de caminhar para a sua mesa, ele se sentou e suspirou sabendo que os próximos dias seriam difíceis, mas como sua secretária insolente disse, ele era Alfonso Herrera. Passaria por aquilo.
— Green? — Chamou-a e ela olhou pra trás, mirando-o. — Obrigado. — E sentindo que o agradecimento era realmente sincero, ela assentiu e sorriu de lado.
— Não há de que, querido Herrera. — Ele revirou os olhos.
— Mas saiba que isso não muda nada. — Afirmou.
— O jogo continua. — Ela rebateu, satisfeita.
— E prepare-se para perder.
Ela apenas riu e virou-se, continuando o seu trabalho. Aqueles sim eram Maite e Alfonso. Afinal, no amor e na guerra eles viviam, mas como ainda não havia amor, a guerra prevalecia.
Até amanhã. Beijos <3
Autor(a): Fabi Sales
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CAPÍTULO VINTE E NOVE: D O C E S S A C R I F Í C I O S — E então o senhor achou que escondendo isso da gente melhoraria alguma coisa? — Alfonso indagou. No momento ele e os outros três irmãos homens estavam na mansão do pai. Dentro do escritó ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 685
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mariana_medina Postado em 01/05/2018 - 18:50:26
Uma pena que parou....fic maravilhosa, espero que um dia retorne!
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fsales_ Postado em 25/01/2017 - 20:26:35
Meninas, sumi, mas voltei, passem aqui e entendam: https://fanfics.com.br/fanfic/55924/indice-de-fanfics-herroni-fanfics-fabi-sales -herroni-maite-perroni-alfonso-herrera
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bibi_herroni Postado em 24/01/2017 - 16:08:49
CONTINUA FLOOOOOR!VOLTA A POSTAR SUAS FANFICS QUE SÃO MARAVILHOSAMENTE ARRAZOS,POR FAVOR!BJOOOOOOOO ^_^
fsales_ Postado em 25/01/2017 - 20:20:17
Ohhh, meu amor! Muuito obrigada pelos elogios e eu vou voltar sim, perdoe-me pela pausa súbita das fics e passa aqui que eu explico tudo: https://fanfics.com.br/fanfic/55924/indice-de-fanfics-herroni-fanfics-fabi-sales -herroni-maite-perroni-alfonso-herrera
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gaelli Postado em 08/05/2016 - 17:10:56
Continuaaaaa sua malvadaaa!! Bjs
fsales_ Postado em 25/01/2017 - 20:13:05
Ohh amor, perdoe-me, eu realmente devo ser bem malvada mesmo, mas passa aqui e entenda: https://fanfics.com.br/fanfic/55924/indice-de-fanfics-herroni-fanfics-fabi-sales -herroni-maite-perroni-alfonso-herrera
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chaverronis2forever Postado em 01/05/2016 - 20:17:32
Ameei Continua
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layla77 Postado em 01/05/2016 - 13:26:19
Continua por favor!!!
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gaelli Postado em 18/04/2016 - 23:35:29
Continuaaaaaaaa
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crisjhessi Postado em 04/04/2016 - 21:38:41
kkkkkkkkkkkkk amei Xiscobra com ciumes.......
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layla77 Postado em 03/04/2016 - 21:06:48
kkkkkkkkk ri mto quando o alfonso falou amem. Continua!! senti saudades da fic!!! Tá otima!
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dahnm Postado em 03/04/2016 - 17:36:58
Ahhhhhh.... Posta maissss....