Fanfic: Breathing Your Love. | Tema: Romance, Drama, Hot. (Rebelde, RBD, TVD, entre outros).

CAPÍTULO TRINTA:

 E U G Ê N I O    S I L L E R

          Ele já havia tomado a sua decisão: Se casaria com Maite. Claro que tudo não passaria de um contrato. Um contrato que traria a felicidade do seu pai e claro, tiraria proveito de Maite, fazendo-a sofrer feito uma condenada sobre o seu teto. Era perfeito em sua mente: mataria dois coelhos numa cajadada só. Mas antes de tomar aquela decisão, ele quis saber de duas coisas. Primeiro, com Edward, quanto tempo o seu pai ainda teria de vida e o mesmo lhe confessou que era provável que não chegasse a um ano, mas que o mesmo ainda teria meses. Apesar de não se tratar, ele tomara remédios para que a dor que sentia diminuísse e vacinas também; essas, ajudavam em poucos por centos da doença, mas já era um avanço. Meses... Saberia muito bem como jogar com Maite durante esses meses. E segundo, ele iria descobrir se Maite, uma pessoa que, se o seu plano desse certo, estaria sempre entre a sua família e embaixo do seu teto – por algum tempo, claro – era mesmo confiável. Nesses meses que teria, brincaria com ela, seduzindo-a e testando a mesma com diversos jogos.

— Bom dia, Herrera. — Eugênio, um empresário e antigo conhecido de Alfonso o cumprimentou depois de sentar na cadeira da sala do mesmo.

— Bom dia, Siller. A que devo a honra da sua visita? — Ele falou com a sua ironia de sempre, não ia com a cara daquele homem.

— Bom, Herrera, sabemos da importância da sua empresa no comércio americano e como já deve saber, a minha está em declínio e quando isso ocorre com alguma empresa dos arredores, você é quem nos ajuda a reergue-las, não é? — Alfonso arqueou uma sobrancelha em sua direção e ouviu batidas contidas na porta, olhou o relógio e viu que já era o horário de Maite chegar a empresa, provavelmente seria ela. Então liberou a porta e a viu entrar impecavelmente bela.

A filha da mãe usava um vestido preto simples com alguns detalhes que faziam curvas no tecido a cor branca. O vestido era justo, mas batia até um palmo a cima do seu joelho, não era curto. E como se não bastasse, ela usou um cinto preto bem na sua cintura, o que mostrava ainda mais as suas curvas. Os cabelos negros estavam soltos em cachos impecáveis que eram realmente belos e no rosto, ela usava uma maquiagem neutra, com um batom discreto, da cor rosinha claro. Nos pés ela usava um Stiletto da cor preta também (vestido)

— Licença, bom dia! Desculpem-me atrapalhar. — Ela riu de lado e caminhou em direção a sua mesa, Eugênio não tirava os olhos do corpo da morena e ao ela passar por ele, da sua bun/da.

— Bom dia, não atrapalhou... — Falou descaradamente e Alfonso revirou os olhos, pigarreando e fazendo com que o loiro de olhos claro o mirasse.

— Continue, Siller. — Ordenou com a voz rígida. Quem tinha que olhar para aquele maldito traseiro gostoso era apenas ele na sua mente.

— Então... Partindo desse pressuposto, eu vim aqui te pedir uma ajuda financeira. Uma parceria, talvez, sua ajuda em troca da nossa divulgação.

— E partindo de que pressuposto, veio aqui pensando que eu te ajudaria? — Indagou frio e Maite, assim que se sentou, olhou-os disfarçadamente negando com a cabeça, era um grosso mesmo.

— Herrera, já fizemos parceria, o que custa...

— Sim, fizemos. Eu tinha acabado de entrar aqui, mas eu me lembro sim e é passado. Agora a sua empresa está falindo e eu não consigo enxergar nada que ela nos ofereça para o benefício da nossa. Divulgação temos a todo momento, por Deus, não preciso da sua para isso. — Cortou, sério.

— Mas precisamos da ajuda de vocês e tenho certeza que o senhor Alonso nos ajudaria.

— Mas não é ele que está aqui, portanto sou eu quem mando e eu recuso parcerias. — Alfonso viu quando Eugênio respirou fundo mirando Maite e ao olhar para a mesma, viu que o seu olhar também estava em Siller. Aquilo o irritou. — Agora saia da minha sala porque tenho trabalho a fazer. Ou melhor... Quer dinheiro? Não quer falir? Venda a sua empresa para mim.

— Está louco. Essa empresa é a nossa fonte de renda principal, sabe disso.

— Ora, se acertamos as contas e você me vender a mesma, ganhará uma boa quantia porque até que a mesma tem futuro... Mas não em suas mãos.

— Ah não? E nas de quem então? — Indagou começando a se irritar com a prepotência do outro.

— Nas minhas, ora!

— És convencido demais, Herrera. — Afirmou se inclinando sobre a mesa.

— Eu posso, Siller. Afinal, nunca deixei nenhuma empresa com o meu sobrenome falir pelos arredores do mundo. — Afirmou, impassível.

— Quer saber? Não preciso da ajuda de um prepotente como o senhor.

— Admiro a sua coragem, mas fale mais um “aí” e eu mesmo a derrubo com um simples estalar de dedos. — Ele sinalizou sínico, estalando os dedos e depois fazendo um “kaboom” silencioso. Eugênio apertou os olhos, se levantando e negando com a cabeça depois disso.

— Maldita hora em que vim aqui, já deveria saber quem é você. — E deu as costas a ele, indo até a porta, que Alfonso fez questão de liberar com um sorriso debochado nos lábios, adorava se divertir com a indignação dos outros.

Então antes de sair, o maldito virou-se para Maite e piscou em sua direção, fazendo Alfonso fechar os olhos. A pior parte é que ela lhe ofereceu um sorriso. Foi um sorriso sem graça, mas mesmo assim sorriu. Então sussurrou um “tchau, bela moça” e saiu. Herrera olhou para Maite na mesma hora que ele olhou pra ela, e a mesma engoliu a seco ao ver aquele olhar de ódio e desejo em sua direção.

E aquele dia, seria no mínimo, interessante. 

Vão querer me matar porque não vou postar o hot hoje, né? kkk

Amo vocês, beijos!

<3