Fanfic: Breathing Your Love. | Tema: Romance, Drama, Hot. (Rebelde, RBD, TVD, entre outros).

CAPÍTULO TRINTE E DOIS:

C I Ú M E S,   G R E E N? 

          — Por que demorou tanto para abrir a porta? — Indagou irritada. Alfonso revirou os olhos e descansou as costas na cadeira, suspirando, as imagens dele fazendo Maite go/zar naquele sofá, duas vezes, apenas para ele, o enlouquecia.

— Bom dia para a senhorita também, Ximena. Demorei porque estava em uma ligação importante, não poderia me distrair.

— Eu te distraio, querido? — Ela indagou se aproximando da mesa no mesmo. Usava um vestido branco curto e justo. Então a atenção de ambas foi desviada para Maite, que acabara de sair do banheiro. Já arrumada e ao ver Ximena, fechou a cara, não se gostaram desde o primeiro momento em que a mesma fora lá. — Ah! Você... — Falou em um tom desapontado olhando-a de cima a baixo com um ar de superior.

— Bom dia para a senhorita também, querida. — Disse falsamente cordial e a fuzilou com o olhar quando a mesma virou a cara, olhando para Alfonso, que viu o ato de Maite e quase riu.

Os próximos minutos foram de puro flerte e Maite já estava quase vomitando quando Ximena saiu da sala, mas uma parte de si estava muito satisfeita pelos foras que Alfonso a dava com toda grosseria do mundo.

— Ciúmes, Green? — Alfonso debochou. — É só a minha priminha, come-la é um dos meus hobbies. Nada demais. — E por um momento, antes de olha-lo ela imaginou o que transar com a mesma significava pra ele, seria apenas um “hobbie” também?

— Você é ridículo. — Maite afirmou negando com a cabeça. — E não sou eu quem fico toda estressadinha só por uma piscada de olhos, querido. — Ele fechou a cara por um segundo, então depois sorriu.

— Então acha que eu estou com ciúmes? Observe com atenção, querida Green, precisará de muito mais para que eu chegue a sentir ciúme de alguém como você. Na verdade, desista! É, definitivamente, impossível. — Cortou e ela continuou impassível.

— Te digo o mesmo, Herrera, e preste atenção, porque é lindo, milionário e irritantemente gostoso, não pense que todas estão aos seus pés. Eu não gosto dela por um simples motivo: Ela é a sua cópia em forma de mulher, de um jeito que consegue ser pior. Com ela é algo... Diferente, ruim. Não vejo confiança nenhuma em seu olhar.

— E vê no meu? — Indagou e ela ficou em silêncio por alguns segundos, sua boca abria e fechava diversas vezes, mas ela não conseguia pronunciar nada.

— Não 100%, mas acredite, Herrera, eu não tran/saria com você, em nenhuma das hipóteses, se não houvesse pelo menos um pouco de confiança nessa relação de ódio e ódio que vivemos. Apesar de você achar que eu sou uma vadia, não, eu não sou! E você é o primeiro homem que conseguiu sexo comigo desde que... Desde... — Ela parou por um momento, com o olhar longe. Alfonso percebeu que adorava a sinceridade dela.

— Claro que consegui, afinal... Eu sou Alfonso Herrera! E querida... Eu consigo tudo que eu quero.

Ela não percebeu, mas ele falou aquilo apenas para afastar pensamentos tristes, que ele sabia que ela tinha, da sua mente. Então a mesma revirou os olhos negando com a cabeça e voltou ao trabalho, ignorando o olhar furioso que ele lhe lançou ao fazer isso. E depois daquilo, o trabalho continuou. Ele ficou satisfeito em saber que mesmo com todos os seus traumas, ela se entregava a ele e prometeu a si mesmo, que jamais usaria aquilo contra ela. O jogo dele era sujo sim, mas ele não era baixo a esse ponto.

***

— Ah, chefinho, fala aí vai, o que é foi? — Dulce indagou a Christopher. O mesmo estava calado, triste, nem tentara nada com ela naquele dia o que era realmente muito estranho.

— Não é nada, Dulce... — Riu fraco. — Pode ficar tranquila. — Em um suspiro, a ruiva levantou e foi até a mesa dele, rodeando-a e parando em frente ao mesmo.

— Como assim não é nada? Eu estou tentando fazer você ir até o banheiro comigo desde a hora que eu cheguei aqui e você malmente me olha! O Christopher que eu conheço já estaria me fazendo go/zar pela terceira vez ali dentro. — Ela disse na maior tranquilidade e ele riu, verdadeiramente, dessa vez. Ela sentou no colo dele e começou a fazer cachinhos em seus cabelos castanhos encaracolados e ele pôs uma mão nas costas dela.

— O meu pai vai morrer, Dul. — Ele sussurrou com o olhar distante. Ela arregalou os olhos, processando as informações e mesmo querendo perguntar mil e uma coisas com seu jeito curiosa de ser, ela se segurou e o abraçou. Ele logo retribuiu, abraçando-a pela cintura e apoiando a cabeça em seu ombro.

O silêncio bastou naquele momento. Nada precisava ser dito, apesar de tudo, do seu jeitinho louco e encantador, ela estaria ali pra o que desse e viesse e Christopher, gostou daquela sensação. Nenhuma menina que ele ficara por aí era assim com ele. Dulce se demonstrara uma pessoa dócil, apesar de desinteressada e maluquinha. Ela beijou o pescoço dele carinhosamente, sem malícia, ainda acariciando seus cabelos. Ele sorriu de leve e depois de um bom tempo sentindo aquele carinho tão bom, se afastou da mesma e mirou-a com os olhos cheios de desejo, ela sorriu travessa.

— A proposta do banheiro ainda tá de pé?

— Temos que ser rápido, cê tem uma reunião daqui a pouco. — Ela falou levantando-se rapidamente e correndo para o banheiro.

— QUANTOS MINUTOS? — Ele gritou enquanto levantava.

— NOVE! OITO AGORA!

— Será o suficiente. — Ele disse já entrando no banheiro, então trancou a porta e puxou-a pela cintura, beijando-a com vontade em seguida.

Por hoje é só, pessoal!

Até segunda com fé em Deus, amém!

Encontro explosivo de Leigh e Chuck a caminho, espero que disfrutem desse casal tanto quanto eu estou disfrutando, eu achei legal o contexto pelo qual eles entram na fic, como um Alfonso e uma Maite da vida, só que em diferentes situações kkk!

Espero que gostem e eu não consigo me controlar, solto spoilers sempre!

Amo vocês <3