Fanfic: Breathing Your Love. | Tema: Romance, Drama, Hot. (Rebelde, RBD, TVD, entre outros).

CAPÍTULO TRINTA E TRÊS:

E N C O N T R O   E X P L O S I V O 

No aeroporto principal de Manhattan, Anahí e Candice esperava alguém com uma plaquinha na mão, aflitas. As mesmas só estavam ali em pé há uns cinco minutos, mas para elas era uma eternidade.

— Certo. Ele é seu primo, você o conhece, por que estamos com essa plaquinha na mão? — Anahí indagou mirando Candice. As duas foram a encarregada de ir lá, pois todos os irmãos mais velhos da loira estavam ocupados. Annie foi apenas para lhe fazer companhia, já que estava de folga do trabalho por um dia.

— É que, bom... Eu a vi pela única vez quando era bem pequena, nem lembro do mesmo...

— Oh céus! Onde eu fui me meter?

— Ah cunhadinha, relaxa, ele vai ler o nome dele aqui e virá até nós! Alejandro mandou ele sair por aqui, não vai se desviar do caminho.

— Eu espero que não se desvie mesmo, já estou cansada de ficar aqui.

E não muito longe dali, um rapaz alto, meio forte, com um rosto muito belo e bem desenhado, andava despreocupado segurando o seu terno sobre o ombro, enquanto piscava para algumas mulheres que o olhava flertando descaradamente com o mesmo, soltando risadinhas. Atrás dele, vinham os seus funcionários de confiança, levando suas malas. Do outro lado, depois de um voo não muito agradável, no qual teve de ficar três horas ao lado de um homem que quando não estava roncando, estava cantarolando uma música irritante, uma jovem bela, de nariz arrebitado, com cabelos castanhos soltos, enfeitados apenas por uma tiara e rosto angelical, arrastava a sua pequena e pesada mala pelo aeroporto, meio destrambelhada, enquanto segurava com a outra mão um copo de suco e balançava um papel com um mapa do local que estava, tentando lê-lo, mas digamos que estava um pouco difícil.

Ela olhando para o papel. Ele olhando para as meninas que o flertava. E então um baque que levou ela ao chão e ele a derrubar o terno, se desequilibrando. O suco virou sobre ela, consequentemente molhando a sua única blusa realmente muito bonita que ela tinha, a que ela mais gostava e pior, molhando o seu mapa. A única forma de não estar perdida naquele local.

— PU/TA QUE PA/RIU! OLHA POR ONDE ANDA, POR/RA! — Ela gritou se levantando na mesma hora e olhando o desastre que alguém que ela xingava de todos os piores nomes mentalmente. — AH NÃO! A minha blusa preferida! Meu Deus! Eu vou te matar, cara...

Então ela, finalmente, levantou a cabeça, o mirando, já com a boca aberta pra falar algo, as palavras fugiram da sua garganta. Aquele filho da pu/ta era o filho da pu/ta mais bonito que ela já havia visto em toda a sua vida.

— Com quem acha que está falando, menina inconsequente? Não tenho culpa se és uma destrambelhada e não olha por onde anda.

— Ah! Como se você estivesse olhando por onde anda, né seu metido? E agora eu estraguei a minha blusa e o mapa que me situa nesse lugar! Satisfeito? — Ela viu quando ele revirou os olhos e colocou a mão no bolsa de trás, pegando uma carteira e a abrindo, tirou uma nota de cem.

— Ah, quer saber?! É a droga dessa blusa que tanto te incomoda?! Toma. — Ele praticamente jogou a nota de cem e ela segurou apenas por impulso. — Com isso dá pra comprar uma bem melhor e mais bonita que essa, te garanto!

— SABE AONDE EU QUERO QUE VOCÊ ENFIE ESSA MERDA DE DINHEIRO? BEM NO MEIO DO SEU... ARG!

Ela parou vendo que a plateia se aglomerava ao redor deles. Então depois de jogar o dinheiro no peito dele, pegou a sua mala do chão, o mapa com uma parte encharcada que ela teria de se virar para entender e o copo de suco já quase vazio, mirando o rapaz metido a sua frente enquanto bufava de raiva, então passou com tudo pelo mesmo, batendo na lateral do seu corpo só por capricho e seguindo o seu caminho.

Chuck Bass Herrera Hemsworth olhou para trás vendo a suposta patricinha mimada e histérica se afastar dele, batendo os pés com força no chão, completamente irritada. Leighton Meester Green Lancaster se afastava dele, mesmo com a vontade de voltar lá e arrancar o seu belo pescoço branquelo. Metido, arrogante!

Um encontro clichê. Uma Green. Um Herrera. O destino sabia mesmo brincar com as pessoas! Aquilo seria, no mínimo, interessante.

Interessante e explosivo.

***

A noite, Maite havia acabo de tomar banho e estava deitada em seu sofá enquanto mexia em seu celular, cansada do dia que tivera e sem conseguir tirar o Herrera da sua mente. Era inacreditável o que ela conseguia fazer quando estava com ele, seus traumas eram esquecidos quando estava em seus braços e céus... Ela nunca havia amado tanto transar – das mais diversas formas – assim com ele e as suas outras experiências sexuais – tirando as primeiras que não foram nem um pouco agradável – foram apenas em camas, no “clichê sexual” de sempre. E com Alfonso, como tudo que os cercava, era diferente. Restaurante, restaurante, limusine, trabalho. Ela soltou um risinho, estava se sentindo uma safada ao lado daquele filho da mãe gostoso. Não podia negar que de longe, ele era o melhor homem que já tivera na “cama”. Então se sobressaltou ao ouvir batidas na porta e assustado, foi na pontinha do pé atender, olhando pelo olho mágico ela viu que era uma mulher, mas não viu ao certo quem era, porque estava de cabeça baixa. Franzindo o cenho, ela abriu a porta, arregalando os olhos ao ver quem era. Ninguém mais que Leighton, a sua prima, que há muito tempo não via. E a mesma não estava com uma cara nada boa.

— Leigh? — Maite indagou surpresa.

— Briguei com minha mãe, ela me colocou pra fora, com o dinheiro da antiga lanchonete que trabalhava vim pra cá porque você é a única parente que me restou. Se não quiser me receber tudo bem, pior do que tá, já não pode ficar, eu acho um abrigo por aí.

— Ah menina, deixa de ser dramática e vem, entra logo que aqui faz frio a noite, vai acabar ficando doente. — Leigh revirou os olhos, mas sorria. Maite a ajudou com a sua mala e quando ela entrou e May fechou a porta, elas se encararam e então, sorrindo abertamente, se abraçaram com força.

Leighton era de extrema importância para Maite. Além de prima, foi a sua única amiga desde quando era pequena. Sempre fora uma menina encantadora, guerreira e desaforada, além disso, uma ótima amiga e conselheira. Filha do seu falecido tio Hernando Lancaster, que morreu no mesmo acidente que seu pai e de Carolina Meester, quem ela nunca havia conhecido, Leigh fora criada até os seus quatorze anos com o pai, convivendo como podia com Maite. A mesma viu a morena sofrer horrores e era a única que tinha coragem de gritar, mesmo tão jovem, para todos, que Mayara não valia nada, porém ninguém acreditava. Cresceram juntas. Sofreram juntas. Portanto a dor que viveram em todos os anos passados e até nos atuais veio com força total e juntas, começaram a chorar.

Teriam muito o que conversar. 

Olá! Hoje não dará tempo de responder os comentários, mas prometo que amanhã ou algum dia desses aí respondo todos, pois não estou em casa, corri aqui pra um PC que minha amiga nem pode usar - porque tá de castigo - e vim postar pra vocês pra não ficar em falta (trouxe o pendrive pra casos de emergência e percebo que fui muito inteligente ao fazer isso kkk vou postar mais um porque a Maratona vai demorar mais uma semaninha pra sair aí (semana de provas da recuperação, socorro). Beijos <3