Fanfics Brasil - BYL - Cap. 02: "Grave Acidente". Breathing Your Love.

Fanfic: Breathing Your Love. | Tema: Romance, Drama, Hot. (Rebelde, RBD, TVD, entre outros).


Capítulo: BYL - Cap. 02: "Grave Acidente".

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CAPÍTULO DOIS:


G R A V E   A C I D E N T E


          Do outro lado de Manhattan, no lado obscuro da mesma, uma Maite chorava desolada na sala de espera de um hospital público. Sua mãe passara muito mal durante a madrugada, desde cedo reclamava de dores no corpo e na cabeça, a noite estivera com febre e apesar da luta da morena de leva-la ao hospital, Mayara resistiu. Às uma e quarenta da manhã, uma convulsão inesperada por Maite lhe tirou por completo a paz e se não fosse a ajuda do seu melhor e único amigo verdadeiro, Noah, Maite não conseguiria ajudar sua mãe. O medo lhe tomava por completo, não podia perde-la também, já havia perdido tudo. Quando a notícia que sua mãe tinha câncer lhe tomou os ouvidos, o medo também tomou-a por inteiro, a ideia de ficar sozinha no mundo lhe corroeu até as veias, mas ainda assim, ela se demonstrou forte, porém estava difícil, muito difícil.


— Parentes ou amigos da Sra. Perroni? — Rapidamente Maite se levantou e foi até o doutor, enxugando o rosto banhado pelas lágrimas.  


— Sim, aqui, como ela está, doutor? — Ele suspirou e analisou a caderneta que tinha em mãos, parecendo apreensivo.


— Bom, Srta. Perroni, as notícias não são boas. — Esclareceu e ela mordeu o lábio inferior, segurando as lágrimas que insistiam em cair. — Como sabe, sua mãe foi diagnosticada com um tumor no cérebro no estágio I, porém os cuidados precisam ser imediatos pois a doença já está se espalhando lentamente por toda região do mesmo e isso só tende a piorar. — Fez uma pausa. — Como já havia lhe dito antes, ela precisa de tratamento. Como está no começo, uma operação poderia nos trazer bons resultados, mas serei sincero com a senhorita... Ela já está cadastrada na nossa fila de espera por profissionais nessa área, mas não é uma das primeiras e, pior, os profissionais estão em falta. O meu conselho pra você é procurar, com urgência, um atendimento em um hospital privado. É caro, é sim, mas é uma das poucas e melhores chances que sua mãe tem de se recuperar. — Concluiu.


— Oh céus, sim, eu sei, eu sei, mas senhor, eu não tenho dinheiro, eu não tenho nem um emprego, acabo de ser demitida, preciso sustentar a casa, somos só nós duas e... Oh meu Deus! — Ela passou as mãos pelo cabelo, apreensiva. O doutor suspirou e mais uma vez, abaixou a cabeça.


— Eu sinto muito. — Disse e depois de pedir licença, saiu dali. Não podia fazer mais nada para ajudá-la, embora quisesse.


Em seguida, Maite recebeu a notícia que já podia visitar sua mãe e assim o fez. Abriu e fechou a porta em silêncio, caminhando na direção da sua mãe enquanto a via com um olhar longe, perdido, abatido. Pareceu só ter se dado conta da presença da filha quando ela sentou-se na cama ao seu lado.


— O que você está fazendo aqui? — Mayara indagou com a voz fria, rouca.


— Vim ver como a senhora estava... — Contou, baixinho, tentando ser forte enquanto os pedaços partidos do seu coração doíam ainda mais.


— Estou ótima, não está vendo? — Ironizou e depois desviou novamente o olhar da filha. — Agora anda, saia daqui.


— Eu já vou sair... — Começou a dizer. — Só quero que saiba que eu vou conseguir te salvar, mamãe, vou conseguir pagar essa operação e te tirar dessa situação. Vou dar a volta por cima e te oferecer uma vida estável como sempre sonhou em ter. Eu prometo.


— Cale a boca, menina tola. Não quero que me salve de droga nenhuma, não quero viver. Se você quisesse tanto me fazer o bem assim não teria deixado o Daniel morrer. Agora que tirou a minha razão de viver, deixe com que eu morra também e finalmente, me livre de você.


— Mamãe, não fala assim. — Maite falou com a voz entrecortada pelo choro que já não conseguia evitar.


— Não me chame disso, Maite. Já te disse diversas vezes que pra mim não é mais uma filha, é apenas um fardo. Um fardo que terei que carregar nas costas até o dia da minha morte por essa infeliz doença que ainda tem que me fazer sofrer! — Falou amarga.


— Pare, pare de dizer isso, pare, por Deus!


— Mas quero que saiba, Maite, que eu tenho a plena certeza de que tudo foi culpa sua. Quero que saiba que você foi e é a maior culpada da minha vida ter se tornado um inferno. Você foi a culpada pela morte do Daniel. Você foi a culpada pela minha dor, pelo meu desespero, minhas noites sem dormir, meu sofrimento inacabável... Você foi e é a culpada pela morte do seu próprio irmão que foi a pior lembrança que o seu próprio pa-...


— PARE! CALE A BOCA! PARE, PARE… — Ela gritou se levantando enquanto as lágrimas caiam livremente pelo seu rosto que já estava vermelho. Suas mãos estavam nos ouvidos, numa tentativa falha de não ouvir tudo que ela dissera.


— A verdade dói, não é? Pois saiba que o seu pai morreu infeliz e a culpa foi toda sua. — E aquela foi a última gota. Não aguentando mais ouvir nada daquilo e prestes a cometer uma loucura, Maite saiu correndo dali.


Passou por todos correndo desesperada enquanto chorava. Noah nem chegou a vê-la. Nem ela mesma sabia para onde estava indo, apenas correu. Ao atravessar as ruas, os carros buzinavam, as pessoas a xingavam e ela pouco se importava. Só queria correr. Sair de perto daquele hospital, da sua mãe, das duras palavras da mesma que não paravam de ecoar pela sua mente. Ela só queria sumir. Foi diminuindo os passos quando a sua respiração já estava muito ofegante e suas pernas já estavam doendo. Seu celular tocou e ao pegá-lo viu que era Noah, mas não queria atender, não queria dizer nada, colocou o mesmo no mudo e em seguida, o guardou. Seu estômago roncava de fome e com alguns trocados que tinha no bolso comprou um daqueles hot-dog que vendiam em uma barraquinha na rua principal de Harlem, um dos poucos bairros pobres de Manhattan.


Depois continuou sua longa caminhada já reconhecendo onde estava, Central Park. Sentou em um dos banquinhos da praça e por lá mesmo ficou, sorria fracamente quando via as família aparentemente felizes ali, algumas crianças correndo alegremente pelo parque, outras alimentando os patos com os pais, o que era algo típico de se fazer em Nova Iorque, mas nunca fora pra ela. Porque de fato, ela nunca teve uma família que lhe desse a oportunidade de o fazer. As lágrimas já escorriam pelos seus olhos com aqueles pensamentos e o tempo passou, e passou, e passou... O parque cheio agora estava vazio. As ruas de Manhattan estavam sendo iluminadas apenas por alguns postes do local, e foi então que Maite se levantou e com uma dor de cabeça insuportável e abraçando o próprio corpo pelo frio que já se fazia no local, começou a caminhar em direção a Harlem, que estava relativamente longe, mas ela já não ligava.


Resolveu cortar o caminho indo em direção a um atalho um tanto deserto para voltar ao seu bairro e enquanto andava por uma estrada assustadoramente deserta, assustou-se com a rapidez pela qual um carro preto passou por ela, decidiu ignorar aquilo e continuou andando, mas assim que virou em uma das curvas da estrada algo lhe chamou atenção. Havia fumaça, muita fumaça. E vinha de lá de baixo de um barranco. Maite era curiosa e não era de ter medo de muita coisa, temendo que tivesse ocorrido algum acidente, ela se aproximou. E o que ela temeu realmente havia acontecido. Havia um enorme carro lá em baixo, começando a pegar fogo, se a vida real fosse como ela via nos filmes aquilo explodiria em poucos minutos e ela não esperou pra ver nada. Corajosamente, desceu com cuidado o barranco, logo chegando ao carro. Aproximou-se temerosa do mesmo, o local estava iluminado por pouca luz, que vinha de lá de cima, de um poste.


Havia apenas um homem lá, de idade mais avançada, ela pode perceber. Sua testa sangrava e ela estava desacordado. 


— Oh meu Deus! — Ela exclamou assustada e começou a agir.


Não conseguiu abrir a porta do carro, mas por sorte, a janela estava quebrada e ela colocou rapidamente os braços pra dentro do carro. Primeiro, tentando arrancar o cinto do homem, mas quando percebeu que nada daquilo seria em vão, procurou, da maneira que pode, um celular entre os bolsos do mesmo, o da camisa, o da calça, e nada... Arrodeou o carro rapidamente e com dois “murros” trêmulos no vidro da outra janela, o mesmo se quebrou. Maite se cortou brevemente enquanto pegava a pasta do homem embaixo dos destroços causados pela quebra do vido e pela batida com uma árvore que ali estava que o impediu de continuar caindo pelo barranco.


Na verdade, nem sentira dor. Seu sangue estava quente, não conseguia sentir nada além de desespero. Foi quando achou o celular do homem ferido e rapidamente ligou para a SAMU e para o corpo de bombeiros. Insatisfeita, com medo e afim de avisar logo a algum parente do mesmo o ocorrido, foi até as chamadas do celular e ligou para o primeiro número que vira. Depois de cinco angustiantes chamadas alguém atendeu.


— Diga, Herrera. — A voz era grave e rouca.


— E-eu... Digo, ele... Raios! Ocorreu um acidente, o que você é do dono desse celular? — Ela indagou nervosa, se atrapalhando com as palavras, todo o seu corpo tremia.


— ACIDENTE? ONDE ELE ESTÁ? — A voz gritou e Maite pulou pelo susto.


— Calma, calma senhor... A ambulância já está vindo. Venha para a divisa entre Harlem e Central Park, a avenida deserta.


— O atalho? — A voz estava ofegante, ela pode ouvir o barulho de uma porta de carro se fechando bruscamente e o pneu cantando demonstrando que o homem já estava indo em direção a eles.


— S-sim... Bem na curva da estrada, no barranco. — Ela explicou. — Venha rápido... Por favor... — Ela implorou sem conseguir esconder a voz embargada e desligou.


Agora ela só conseguia rezar e dizer baixinho a si mesma que tudo ia ficar bem. O fogo já estava aumentando e a fumaça já era bem notável no local, ela começou a tossir, mas ignorou aquilo se aproximando do homem ainda preso do carro. Tocou no rosto dele com as lágrimas caindo pelo seu rosto. Os pingos de chuva começaram a cair, fracos, e ela só quis agradecer a Deus, com a esperança de que aquilo impediria um pouco o carro de pegar fogo, amenizaria a situação. Assim ela pensou...


— Vai ficar tudo bem, o senhor vai ficar bem. Eu prometo. — Falou baixinho alisando o local e novamente voltou a sua insistente batalha pra conseguir tirar o senhor do carro. A ambulância não chegava, o corpo de bombeiros tampouco, se fosse algo mais sério, todos já estariam mortos e aquela ideia só a assustava mais. A merda do carro iria explodir e naquele momento, o que ela mais queria era tirá-lo dali.


Passou-se apenas três minutos – o que para Maite pareceu mais uma eternidade – até que ela ouviu um barulho de carro se aproximando, mas ainda não era o de uma ambulância, não havia sirene. Em seguida, uma batida, e logo passos rápidos e desesperados. Afastou-se do carro e olhou assustada para a sombra de um homem que olhava apavorado para a cena. O enorme aparelho na mão do mesmo iluminava mais o local e ela apertou os olhos quando ele virou o mesmo para ela.


— Onde ele está? Cadê a merda da ambulância? — Indagou e ela percebeu que era a mesma voz do telefone. Um homem alto e forte, o qual ela ainda não conseguira ver o rosto já que ele estava contra a luz que vinha do poste, era o dono da mesma.


Que pessoalmente era ainda mais intimidadora. 



Holaaaa! Graças a Deus, consegui vim postar hoje.


A internet hoje está colaborando, então talvez venha apresentar os personagens ainda hoje, até breve, beijos, espero que gostem.


<3


Fabi Sales.




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Autor(a): Fabi Sales

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CAPÍTULO TRÊS: M U L H E R   D E S C O N H E C I D A — Eu não sei, já eram pra eles terem chegado, mas pelo amor de Deus, me ajude a tirá-lo daqui, a porta está emperrada, não consigo tirar o cinto e o carro vai explodir. — Ela falou rápido e o homem praguejou alguns xingamentos pela merda de atendimen ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 685



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  • mariana_medina Postado em 01/05/2018 - 18:50:26

    Uma pena que parou....fic maravilhosa, espero que um dia retorne!

  • fsales_ Postado em 25/01/2017 - 20:26:35

    Meninas, sumi, mas voltei, passem aqui e entendam: https://fanfics.com.br/fanfic/55924/indice-de-fanfics-herroni-fanfics-fabi-sales -herroni-maite-perroni-alfonso-herrera

  • bibi_herroni Postado em 24/01/2017 - 16:08:49

    CONTINUA FLOOOOOR!VOLTA A POSTAR SUAS FANFICS QUE SÃO MARAVILHOSAMENTE ARRAZOS,POR FAVOR!BJOOOOOOOO ^_^

    • fsales_ Postado em 25/01/2017 - 20:20:17

      Ohhh, meu amor! Muuito obrigada pelos elogios e eu vou voltar sim, perdoe-me pela pausa súbita das fics e passa aqui que eu explico tudo: https://fanfics.com.br/fanfic/55924/indice-de-fanfics-herroni-fanfics-fabi-sales -herroni-maite-perroni-alfonso-herrera

  • gaelli Postado em 08/05/2016 - 17:10:56

    Continuaaaaa sua malvadaaa!! Bjs

    • fsales_ Postado em 25/01/2017 - 20:13:05

      Ohh amor, perdoe-me, eu realmente devo ser bem malvada mesmo, mas passa aqui e entenda: https://fanfics.com.br/fanfic/55924/indice-de-fanfics-herroni-fanfics-fabi-sales -herroni-maite-perroni-alfonso-herrera

  • chaverronis2forever Postado em 01/05/2016 - 20:17:32

    Ameei Continua

  • layla77 Postado em 01/05/2016 - 13:26:19

    Continua por favor!!!

  • gaelli Postado em 18/04/2016 - 23:35:29

    Continuaaaaaaaa

  • crisjhessi Postado em 04/04/2016 - 21:38:41

    kkkkkkkkkkkkk amei Xiscobra com ciumes.......

  • layla77 Postado em 03/04/2016 - 21:06:48

    kkkkkkkkk ri mto quando o alfonso falou amem. Continua!! senti saudades da fic!!! Tá otima!

  • dahnm Postado em 03/04/2016 - 17:36:58

    Ahhhhhh.... Posta maissss....


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