Fanfic: Breathing Your Love. | Tema: Romance, Drama, Hot. (Rebelde, RBD, TVD, entre outros).
CAPÍTULO TRINTA E SETE:
I R E I T E B U S C A R
A situação de Maite estava realmente critica. Os cabelos assanhados, o nariz e a boca sangrando, sua cabeça doía ainda mais, seus braços estavam cheios de arranhões e alguns deles, deixavam um rastro pequeno de sangue na sua pele branca. De repente, todo o seu corpo implorava por uma cama.
— Mas o que foi isso, menina? O que aconteceu? — Alejandro indagou depois de apertar o botão do andar onde ficava a enfermaria da empresa. Uma mão dele segurava a cabeça de Maite para trás e a outra estava posicionada nas costas da mesma, guiando-a.
— A filha da pu/ta falou da minha filha.
— Você tem uma filha?! Mas... Mas se nem a gente sabia disso, como ela sabia?
— Nos esbarramos no corredor, eu segurava a foto da Maria Alice, ela acabou caindo e ela viu. Chamou-a de bastarda e repetiu ao ter a certeza de que ela era a minha filha. Podem falar de tudo, menos da minha filha, Alejandro, Candice... Me desculpem por ela ser...
— Tudo bem, tudo bem. Se fosse com os meus e um homem tivesse dito isso, também quebraria a cara dele. — Alejandro disse vendo os olhos dela marejados. A mesma apenas assentiu.
— O que... O que aconteceu com ela? Desculpe-me perguntar, mas... Eu nunca te vi com nenhuma criança, nem nunca falou dela.
— Ela... Simplesmente desapareceu. — As lágrimas caíram. — Céus, ela era tão bebezinha... Ainda é. Hoje completa dois anos e já faz mais de um que foi sequestrada. — Contou. Candice abaixou a cabeça comovida, Alejandro suspirou. — Eu peguei a foto dela por saudade, ela está fazendo dois anos e eu não estou ao lado dela, tem noção do quão isso dói? — Ela indagou olhando Alejandro que assentiu imaginando a dor, e beijou ternamente a testa da mesma, a tinha como uma irmã mesmo em tão pouco tempo de convivência.
— E a polícia? Delegacia? Não deu queixa?
— Quando se mora no Harlem e não tem dinheiro para pagar a um investigador, eles não fazem questão de nos atender, de procurar a criança... Eles buscaram por Manhattan toda, isso eu acompanhei, mas e fora? Simplesmente negaram ir em busca da minha menina.
— Isso é um absurdo. — Candice falou abismada e a porta do elevador se abriu.
O assunto acabou ali, mas o que ela havia dito não sairia das cabeças de Alejandro e Candice. Lá em cima, o estado de Ximena conseguia estar pior. Descabelada, os braços roxos pelos apertos e um pouco arranhado, com o pescoço vermelho e dolorido, chorava para Alfonso ordenando-a demiti-la.
— Eu não vou demitir a minha secretária só porque você quer, Ximena. — Disse, seco.
— Só por que eu quero? Veja o que ela fez comigo!
— Ela fez porque você mereceu. Chamou a filha dela de bastarda, gritou isso. Tentou humilhá-la sendo que não é superior a ela. — Ximena arregalou os olhos. — Isso sem falar no fato que tentou sabotar a minha empresa! Eu sugiro que saia daqui antes que eu cometa uma loucura, porque eu estou furioso, Ximena, você traiu a nossa família!
— Eu não...
— Ela não iria inventar isso.
— VOCÊ PREFERE ACREDITAR NESSA SUA EMPREGADINHA DO QUE EM MIM?
— A Maite é de longe muito mais confiável que você e essa não é a primeira vez que percebo isso.
— Alfon...
— Saia da minha sala agora. Esse assunto não acaba aqui, contarei ao papai o que você fez e ela não ficará nem um pouco feliz sabendo que a própria sobrinha tentou sabotar a empresa.
— Eu não fiz isso, droga!
— É o que veremos. Agora saia da minha sala.
E vendo que não teria mais outra opção, ela saiu. Então Alfonso suspirou e saiu da sala depois de um tempo, indo em direção a enfermaria, sabia que Maite estava lá. Quando chegou, viu Alejandro e Maite conversando no canto da sala e Green sentada numa poltrona do local, com a cabeça pra cima. Seus olhos estavam fechados e ele viu que seu rosto estava molhado de lágrimas.
— Saiam daqui. Todos vocês. Só a Maite fica. — Ordenou e no segundo seguinte, os dois atendentes que ali estavam já saíam do local.
— Alfonso não encha mais a cabeça dela. Hoje não. — Alejandro falou e Alfonso ergueu uma sobrancelha em sua direção.
— Eu sei como lidar com ela. Agora se me dão licença. — E suspirando, eles saíram.
Alfonso caminhou até ela e puxou uma cadeira, colocando a mesma em sua frente. Quando se sentou, viu que a mesma já estava de olhos abertos, secando as lágrimas.
— Eu não me arrependo. Se quiser me demitir, a vontade, mas saiba que eu faria de novo, se fosse possível.
— O que aconteceu com ela? — Indagou com a voz calma. Maite suspirou.
— E pra que quer saber? Pra usar isso contra mim depois? Não, obrigado. — Ela ia levantar, mas ele segurou seu pulso, não brutalmente como sempre fazia, apenas fazendo ela voltar a sentar.
— Eu não faria isso. Agora levante a cabeça pra esse nariz não sangrar mais.
— Já está estancando.
— Quando estancar completamente você fica normal. — Ela revirou os olhos e ignorou o fato de saber que ele estava fuzilando-a com o olhar, porém se manteu de cabeça erguida, apoiada na poltrona.
— Foi sequestrada. — Respondeu séria, mas a voz fraquejou. Alfonso franziu o cenho.
— Delegacia?
— Se funcionasse, minha filha estaria nos meus braços nesse momento. Ou acha que quando descobri do seu sumiço, sentei no sofá e cruzei os braços?
— Quantos anos ela tem? — Maite suspirou, tentando segurar as lágrimas.
— Faz dois hoje.
— Quando ela sumiu?
— Faz pouco mais de um ano. — Ele ficou em silêncio. — Acabou o interrogatório? — Ela indagou sentando normalmente e depois jogou os algodões que segurava no nariz no lixo, o sangue já havia parado de jorrar e graças a Deus, seu nariz não estava quebrado apesar de doer um pouco.
— Na verdade não. Precisamos conversar algo sério. — Ele falou, decidido.
— Pois então fale. — Bufou, revirando os olhos. Alfonso decidiu que mais tarde, ela seria punida por esses atos.
— Não agora. Hoje à noite. Vá para casa, descanse, estou te liberando do serviço hoje. Porém às nove horas esteja pronta e em frente à sua casa, irei te buscar.
Então se levantou, mirou-a por um momento, analisando se ela estava “intacta” e virou-se, saindo dali, pensativo. Maite revirou os olhos sabendo que não adiantaria negar. Estava curiosa para saber qual o “assunto sério” que Alfonso lhe falaria. Mal sabia ela, que naquela noite, caminharia rumo a sua maior ruína.
Autor(a): Fabi Sales
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 685
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mariana_medina Postado em 01/05/2018 - 18:50:26
Uma pena que parou....fic maravilhosa, espero que um dia retorne!
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fsales_ Postado em 25/01/2017 - 20:26:35
Meninas, sumi, mas voltei, passem aqui e entendam: https://fanfics.com.br/fanfic/55924/indice-de-fanfics-herroni-fanfics-fabi-sales -herroni-maite-perroni-alfonso-herrera
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bibi_herroni Postado em 24/01/2017 - 16:08:49
CONTINUA FLOOOOOR!VOLTA A POSTAR SUAS FANFICS QUE SÃO MARAVILHOSAMENTE ARRAZOS,POR FAVOR!BJOOOOOOOO ^_^
fsales_ Postado em 25/01/2017 - 20:20:17
Ohhh, meu amor! Muuito obrigada pelos elogios e eu vou voltar sim, perdoe-me pela pausa súbita das fics e passa aqui que eu explico tudo: https://fanfics.com.br/fanfic/55924/indice-de-fanfics-herroni-fanfics-fabi-sales -herroni-maite-perroni-alfonso-herrera
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gaelli Postado em 08/05/2016 - 17:10:56
Continuaaaaa sua malvadaaa!! Bjs
fsales_ Postado em 25/01/2017 - 20:13:05
Ohh amor, perdoe-me, eu realmente devo ser bem malvada mesmo, mas passa aqui e entenda: https://fanfics.com.br/fanfic/55924/indice-de-fanfics-herroni-fanfics-fabi-sales -herroni-maite-perroni-alfonso-herrera
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chaverronis2forever Postado em 01/05/2016 - 20:17:32
Ameei Continua
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layla77 Postado em 01/05/2016 - 13:26:19
Continua por favor!!!
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gaelli Postado em 18/04/2016 - 23:35:29
Continuaaaaaaaa
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crisjhessi Postado em 04/04/2016 - 21:38:41
kkkkkkkkkkkkk amei Xiscobra com ciumes.......
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layla77 Postado em 03/04/2016 - 21:06:48
kkkkkkkkk ri mto quando o alfonso falou amem. Continua!! senti saudades da fic!!! Tá otima!
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dahnm Postado em 03/04/2016 - 17:36:58
Ahhhhhh.... Posta maissss....