Fanfic: Breathing Your Love. | Tema: Romance, Drama, Hot. (Rebelde, RBD, TVD, entre outros).

CAPÍTULO TRINTA E OITO:

S O U   E S S E   T A M B É M 

          Às nove horas em ponto, um carro parou em frente à sua casa e não foi Maite quem viu, e sim Leighton, que não saíra da janela da mesma, observando e esperando o garanhão todo poderoso safado arrogante, como ela havia apelidado. Ela fora ali passar o dia com Maite sabendo que a amiga precisava naquele dia triste, queria anima-la e manter a sua mente longe da sua pequena Maria Alice, pelo menos por um tempo. Porém May não era a única que estava saindo ali, Leigh também sairia, fora convidada por duas colegas na faculdade para ir a suposta “festa do século”, pelo que ela sabia, era organizada por um tal de Bass, que ela nunca chegara a conviver, mas sabia que ele era popular, lindo e cafajeste. Manter a distância foi o primeiro conselho que lhe deram e ela aceitou de bom grado. Só queria se divertir, não se apaixonar por um cafajeste!

— ELE CHEGOU, ELE CHEGOU! VEM, MULHER! CORRE PROS BRAÇOS DO SEU BOY! — Gritou e ao lembrar que a megera Mayara dormia no quarto daquela casa, pôs as duas mãos na boca, então lembrou que ela estava dopada de remédios, tirou as mãos, aliviada.

— Não sei porque essa animação toda. Eu não vou deixar ele encostar em mim... — Ela comentou e apareceu na sala. Quando Leighton a mirou, seu queixo caiu.

Maite usava um vestido preto, com um decote fundo em forma de V. Não precisava de sutiã, pois os seus seios rígidos e fartos já faziam o trabalho por si só. A parte de cima do vestido era solta e a de baixo, justa. Definindo todas as suas pelas curvas. Ela enrolara as pontas do cabelo e fizera um penteado de lado, os cabelos com as pontas agora meio loiras caíam livremente pelo seu busto, parando um pouco abaixo dos seus seios. Nos pés ela usava um típico scarpin e a sua maquiagem era sutil, apenas os lábios chamavam atenção em um vermelho sedutor que escondia o pequeno corte na lateral da sua boca, bem no lábio.

— Meu Deus! Como você tá gata! Pu/ta que me pariu. Se eu fosse homem, já tava te pegando. Que Deus me ajude. — Maite revirou os olhos com um sorriso nos lábios.

— Você nem se fala né, agora deixe-me ir porque eu não estou nem um pouco afim de ouvir reclamação uma hora dessas.

— Como quiser, madame. Agora vai lá e agarre aquele homem maravilhoso. — Disse e abraçou de longe a amiga, soltando beijinhos no ar, seu argumento antes de Maite sair foi “nem fo/dendo eu estrago essa maquiagem, tem que encontrar ele poderosa” e Maite sorriu. Leigh era uma figura. Uma figura preciosa.

— Está atrasada, querida. — Alfonso debochou e Maite bateu a porta, revirando os olhos e mirando-o.

— Uns dois minutos no máximo, então não enche.

— Está muito grossa e atrevida, Green, devia ter mais respeito por mim.

— Quer que eu tenha respeito ou medo? Porque se for respeito, devia primeiro aprender a me respeitar. — Ele resolveu não dizer nada. Gastaria as suas energias para discutir e fazer coisas a mais com ela depois. Passaram-se dez minutos e só então, Maite se deu conta de que nem sabia par aonde eles estavam indo.

— Chegamos. — Ele disse antes dela falar algo e saiu do carro, Maite abriu a porta e saiu também. Alfonso nunca fora um cavalheiro com ela, por que seria agora? — Ora, querida, a minha função é abrir a porta pra você, deixe de ser tão apressada. — Maite deu de ombros franzindo o cenho em seguinte. Alguma coisa estava muito errada ali. Ela olhou ao redor e viu apenas um estacionamento com carros grandes, bonitos, sem sombra de dúvidas, luxuosos. Maite sabia dirigir. Seu pai lhe ensinará quando ela completara quinze anos – a menina nunca esquecera. A paixão do seu pai era carros e aquilo passou de pai pra filha, sem sombra de dúvidas, quando tivesse boas condições, ela compraria um.

— Onde estamos? — Indagou, vendo a limusine partir.

— No meu arranha-céu. — Ela ignorou o fato dele fazer questão de dizer que era dele e arregalou os olhos em sua direção.

— E que raios estamos fazendo aqui?

— Creio que gostará de conhecer esse lugar com antecedência.

— Antecedência? — Ela esperou ele dizer mais, porém o mesmo apenas sorriu. Ele estava aprontando alguma, com certeza estava. Então Maite começou a segui-lo, observando os carros. Se o arranha-céu era apenas deles, todos aqueles carros também.

Havia uma Ferrari que logo a chamou atenção, era linda, em uma tonalidade escura de vinho. Era de Alfonso. O Volvo prateado que era de Alejandro, o Porsche, de mesma cor, ao lado do Volvo era de sua mulher, Anahí. Lá também haviam duas Mercedes, uma com a cor azul e a outra com uma cor de vinho, bem escura. Uma era de Christian e a outra de Dianne. Maite não deixou de reparar nas motos. Céus, ela amava motos; seu pai tinha uma. Ela nunca aprendeu a pilotar, mas amava a adrenalina dos passeios que fazia com ele, o vento batendo no seu rosto, ela agarrada a ele como se pudesse protege-la de tudo; aqueles eram os seus momentos mais felizes. Ela deu um sorriso fraco mirando as duas motos Ducati, uma vermelha e a outra preta estacionadas lado a lado na transversal. As duas eram de Alfonso. Chegavam a brilhar. Herrera olhou pra trás chamando o elevador e viu que ela mantinha os olhos nas motos e nos carros da sua família.

— Nunca viu, meu bem? — Ironizou e ela o mirou, erguendo uma sobrancelha em sua direção e empinando o nariz para falar.

— Uma Ferrari, um Volvo, um Porsche, duas Mercedes e duas Ducati. — Falou e foi a vez dele erguer as sobrancelhas. — Creio que vi sim e que conheço muito a respeito. — Piscou e passou por ele, caminhando até o elevador que acabara de abrir.

— A cada segundo me surpreende mais, Green. — Ela riu satisfeita e franziu ao cenho ao ver que o elevador não tinha botões como os outros, quando Alfonso entrou, a porta se fechou e uma pequena tela se abriu na mesma, ele digitou rapidamente alguns números, era a sua senha, e então o elevador subiu. Ela apertou os olhos encostando a cabeça no espelho do mesmo. — Dor de cabeça? — Indagou observando-a, o olhar desceu para o seu decote e ele suspirou, desviando o mesmo antes que a atacasse ali dentro.

— Claustrofobia. — Disse agradecendo a Deus por aquele elevador parecer ser mais rápido que os outros.

— Então creio que não tem sorte. — Ele falou debochado. — Último andar da empresa, último andar aqui.

— Você é apaixonado por altura, né? Só pode ser, porque meu Deus... Pra que tanta altura assim? — Ele riu pelo nariz.

— Gosto de estar no topo. — Ela abriu os olhos só para revirar os olhos e riu quando ele apertou os olhos na sua direção, dando de ombros em seguida. — Porque a vista é mais ampla. Bela, até. De lá de cima temos toda a visão de Manhattan, do Central Park, sem falar nos arranha-céus que são bem maiores que esse aqui, lá do outro lado. — Falou na intenção de distraí-la e funcionou até, Maite o observou com atenção.

— Não me parece o tipo de homem que é de ficar admirando as paisagens, encantado com a arte, com a natureza...

— Que tipo de homem pareço pra senhorita, Green?

— Um arrogante que só pensa em si mesmo, no trabalho e claro, no dinheiro.

— Sou esse também. — Respondeu simples e a porta se abriu, Maite nem olhou pra frente, apenas para Alfonso. Os dois trocaram um olhar curto, mas intenso e ela soube que aquele homem era verdadeiramente um grande mistério.