Fanfic: Breathing Your Love. | Tema: Romance, Drama, Hot. (Rebelde, RBD, TVD, entre outros).

Capítulo extra na primeira parte da Maratona, espero que gostem, beijos <3

Ps: Todos os comentários feitos durante a Maratona seram respondidos quando eu acabar por completo a mesma. A propósito, muito obrigada pelos comentários, vocês são uns amores. <3

Layla Gabriela: Pode deixar que eu não vou abandonar a fic e aqui está a maratona que prometi *--* Fico feliz que esteja gostando e muito obrigada pelos elogios, você é uma linda! E embora eu não ache que mereça estar no Top Mensal, creio que será muuuito difícil uma Fanfic Herroni alcanças esse posto =( Mas obrigada mais uma vez e um dia quem sabe né kkk, beeijos <33

CAPÍTULO QUARENTA: 

V I D A   D U P L A  

          Christopher estava, no mínimo, entediado naquela noite. Chamara Dulce para sair porque com a mesma era diversão na certa. Ele gostava da ruiva, não estava apaixonado, longe disso, Christopher Herrera não se apaixonava. Mas ela o distraia, o fazia sorrir verdadeiramente, era incrivelmente única, maluca e dócil. Então ele se arrumou e saiu. Foi em uma boate antiga, esperando mentalmente não ser flagrado, mais uma vez, por paparazzi, mesmo sabendo que aquilo não acontecer era quase impossível. Entrando na boate pelos fundos, ele observou que o local estava muito mudado. Pra melhor, pensou. Uma música eletrônica tocava alta aos fundos, as luzes piscavam, as fumaças que hora ou outra eram soltadas lá dentro eram liberadas aos poucos e ele sorriu. Ah sim, aquele era o seu lugar! A medida que ia passando pelas pessoas, observava as mulheres dançando sensualmente, alguns casais se beijando, homens bebendo descontrolados e mulheres se roçando neles loucamente. Assim que elas o viam, piscavam, o chamavam com o dedo, mas antes de “dar largada” a sua noite e pegar geral, ele tinha que beber. Caminhando até o bar do local, sentou-se ao lado de uma ruiva com os cabelos longos ondulados, vestida sensualmente com um corpete preto com detalhes vermelhos pelo que ele pode ver. A parte de baixo não estava a sua vista. Por um momento pensou ser Dulce, mas ela havia o dito que estava trabalhando naquela noite e se tinha uma coisa que mesmo em pouco tempo, ele percebeu que Dulce não fazia, essa coisa era mentir.

— Não vai dançar, bela moça? — E a mulher pareceu ficar tensa ao ouvir aquela voz rouca, aquele apelido conhecido. Mas ele não percebeu. O garçom chegou para atendê-lo.

— Uma dose de Whisky por favor. — Pediu e mais uma vez mirou a ruiva. Na verdade, apenas o seu cabelo. — Um gato comeu a sua língua, ruivinha? — Então ela virou-se para ele com o coração na mão. Usava uma máscara preta que cobria quase todo o seu rosto. Ele a mirou. Mas não a viu. E ao perceber isso, ela agradeceu a Deus mentalmente. Estaria perdida se ele tivesse a reconhecido. Decidindo jogar com ele – afinal era melhor passar a noite com Christopher do que com qualquer outro imundo ali – ela se levantou, dando a ele a vista de todo o seu perfeito e curvilíneo corpo, coberto por um corpete e uma mini saia. Nos pés, ela usava uma bota de cano e salto alto. Quando viu que ele já estava virado para ela, se inclinou sobre o mesmo apoiando as mãos nas pernas do mesmo, que surpreso, sorriu. Então a ruiva encostou a boca no seu ouvido e falou sussurrando para que ele não reconhecesse a sua voz.

— Hola, guapo. Bienvenido a nuestra casa. — Ele sorriu percebendo que a boate não sofrera mudanças apenas na estrutura. Agora haviam prostitutas lá.

É, realmente, seria uma noite muito longa e interessante. Porém, do outro lado de Manhattan, as coisas não estavam indo tão bem assim... Não para Leighton.

— Me solta, cara. Eu já disse que não quero, que saco. — Ela se afastou, pela milésima vez, de um homem que tentava a todo custo ficar com a mesma. Ele estava bêbado e não era só isso que a incomodava. Na verdade, ele era o menos dos seus problemas naquele lugar. O mesmo estava cheio de meninas oferecidas e mauricinhos mimados. Não era o lugar dela, estava longe de ser. — Serena, eu quero ir embora daqui. — Ela falou dando graças a Deus mentalmente por achar a sua recente amiga.

— Ah, Leigh, o que foi?! A festa tá só começando.

— É, Leigh... — Dan, o atual ficante de Serena falou debochando e a abraçou por trás, beijando o pescoço da loira, que sorriu se encolhendo. — A festa está só começando. — Concluiu piscando pra ela que revirou os olhos e quis mostrar ao mesmo o seu dedo do meio, mas não o fez por respeito a serena.

Então resmungando um “tá”, ela deu as costas e saiu olhando ao redor, buscando algo pra fazer. Um garçom passou ao seu lado e ela pegou um copo de refrigerante, bebendo entediada, enquanto observava as pessoas ao seu redor. Algumas estavam até compostas, apenas conversando, ou se beijando, todas bem vestidas. Outras já estavam de peças intimas na beira da piscina, rindo bêbados, se beijando, ou melhor, quase tran/sando na mesma. Ela revirou os olhos e começou a caminhar por ali, na área da piscina, mirando ao redor e avistando um jardim. Iria pra lá imediatamente, quando distraída se bateu em alguém e antes que o refrigerante virasse para ela como meses atrás no aeroporto, ela virou o mesmo para frente, molhando a pessoa que ela havia se esbarrado. E quando a mesma ergueu a cabeça, nem acreditou no que viu.

— VOCÊ? — Os dois falaram ao mesmo tempo. — DE NOVO?! — Mais uma vez ao mesmo tempo e ninguém mais, ninguém mais, que Chuck Bass bufou olhando pra baixo. Sua camisa social branca estava encharcada. Ele fuzilou Leighton com o olhar que seguiu o olhar dele e riu.

— Bem feito! Adoro esses eventos da vida, afinal, “aqui se faz, aqui se paga”, não é querido?!

— Ah, menina insolente! — Ele a puxou pelo braço brutalmente, fazendo-a derrubar o copo no chão, não estando nem aí para a plateia que os olhava com atenção. — Tem noção do que você acaba de estragar? Essa roupa foi cara!

— O problema é seu, arrogante estúpido! — Ela gritou se desvencilhando do aperto da mão dele e recuando dois passos pra trás. — Não conhece máquina de lavar, não? Ou melhor, não deve nem saber o que é isso, do jeito que é mimado.

— Você nem me conhece! A propósito, que raios está fazendo aqui? Eu nem te chamei, imunda de uma figa. — Ele falou dando um passo na sua direção e ela sentiu o bafo de cachaça dele, fazendo uma careta.

— Eu vim com a minha amiga, seu babaca. Ela que me chamou, mas se eu soubesse que essa maldita festa era sua eu nem viria. — Ela esbravejou irritada. — E imunda é a sua mãe! E quer saber, essa festa merda cheia de mimadas e mauricinhos já deu pra mim! — Ela disse e virou, para sair dali, mas então ele a puxou novamente para si e dessa vez, os corpos de ambas se chocaram e ao perder-se naqueles olhos grandes e intensos de Chuck, Leighton nem ligou para a sua roupa que acabara de encostar na camisa molhada dele.

Chuck estava prestes a fritar, mas então, observando aqueles olhos castanhos brilhantes e hipnotizantes daquela menina insolente que o enfrentara tão descaradamente na sua própria festa, ele acabou se perdendo naquela imensidão de emoções e sentimentos que os mesmos transmitiam em um simples olhar e em poucos segundos ele naufragou no mar de mistérios contidos neles e de repente percebeu que queria desvendá-los. Um por um. Faria questão de fazer isso se o destino encarregasse de trazer aquela maldita tão linda e determinada para a sua vida novamente. Então ela se afastou, saindo da transe, e ele finalmente falou.

— Isso tudo é inveja? Nos chama de “mauricinhos e mimadas” porque queria ser um de nós, não é? — Indagou provocando-a. Leighton apertou os olhos. — E quem foi que você chamou de imunda, sua insolente? — Indagou.

— A SUA MÃE, SEU IDIOTA! — Ela gritou irritada. — E sabe como é aquele ditado né? “Tal mãe, tal filho”, então toma um banho aí pra ver se esse bafo de cachaça sai e se a imundice da sua alma aproveita e vai embora também! — E ele só processou o que ela disse quando já estava caindo na piscina, depois da mesma o empurrar. Nem precisou de muita força, ele já estava quase bêbado mesmo.

Então quando o mar de risos alcançou o local, desafiando o próprio Chuck, Leighton aproveitou para sair dali, sem segurar o riso também. Agora sim estava vingada por sua blusa e pelas ofensas daquele menino mimado!

— Você é louca, Leighton? Agora temos que ir, antes que ele acabe com você. — Serena alcançou a amiga sendo seguida por um Dan nem um pouco satisfeito. Leigh deu de ombros rindo.

— Até que o reencontro com esse babaca aí, serviu pra alguma coisa, tava doida pra sair daqui. — Ela comentou pra si mesma, ainda dando risada.

1x0 para Leighton Meester! Mas Chuck Bass nunca ficava por baixo. E mais uma vez o destino insistia em colocar um Herrera e uma Green no caminho um do outro.

E que o jogo, mais uma vez, comece!