Fanfic: Breathing Your Love. | Tema: Romance, Drama, Hot. (Rebelde, RBD, TVD, entre outros).

CAPÍTULO QUARENTA E CINCO:

 S E M P R E   V O U    A M A R  

          Depois da tran/sa no banheiro, eles finalmente se banharam realmente e ela vestiu uma camisa do mesmo que ia até a metade das suas coxas sem calcinha por baixo. Ele, por sua vez, vestiu apenas uma cueca e os dois foram para cozinha. Estavam famintos. Alfonso sentou na ponta da mesa depois de preparar panquecas e Maite sentou ao seu lado, só que na lateral da mesma. Os dois comeram em silêncio, a morena teve que confessar a si mesma que o filho da pu/ta fazia panquecas deliciosas e com aquela geleia... Céus! Era uma delícia.

Quando acabaram, por uma incrível coincidência, tinham o cantinho da boca suja de geleia e por um acidente, ele foi pegar o guardanapo na mesma hora que ela, as mãos deles se encontraram, eles olharam as mesmas e em seguida se olharam, o fogo subindo pelos corpos de ambas, corroendo pelas veias. Ele segurou firmemente a sua mão e acariciou a mesma com o dedão. Ela prendeu o ar com o toque. Os dedos se entrelaçaram, então ela se rendeu, se levantou bruscamente da cadeira e se lançou no mesmo, desesperada, beijando-o. E começou mais uma vez. Que Deus os perdoasse, mas transaram até na mesa, jogando pratos, copos e talheres no chão, nunca cansavam. Era incrível, inexplicável. Queimava. Ardia. Depois dali voltaram para a sala e depois de mais um sexo, só que daquela vez no sofá, ela não aguentou e adormeceu. Ele, exausto, acabou adormecendo também e só acordou no meio da noite, vestindo a cueca, pegando um cobertor, e voltando para sala, apenas para cobri-la, mas ela acordou e lá se foi mais uma hora de sexo. Acabaram com ela em cima dele, a cabeça sobre o seu peito, os dois cobertos. Naquela noite, ela não teve pesadelos e não tomou o remédio, e ele conseguiu dormir tranquilamente. Estranho, no mínimo. Talvez fosse o cansaço, talvez não... E a manhã chegou.

O elevador apitou, mas nenhum ouviu. Estavam em um sono profundo, calmos, sonhando até. Alonso entrou acompanhado por Marie. Eles entraram conversando baixinho, então viram roupas jogadas pelo chão e franziram o cenho, se aproximando devagar já em silêncio da sala. Ao chegarem perto do sofá, eles viram o que nenhum dos dois esperavam ver ali. Alfonso deitado de barriga pra cima no sofá confortável da sala do mesmo e Maite Green em cima dele, ambos dormindo serenamente. A cascata de cabelos negros com as pontas tingidas de Maite caíam livres por suas costas, pelo peito dele e pelo sofá. Maite estava aninhada aos braços de Alfonso, confortável, os braços dele entrelaçado na cintura da mesma que tinha os seus repousados no peitoral forte do mesmo. Por debaixo da coberta, eles viram que uma das pernas de Maite estava inclinada sobre a de Alfonso, o pescoço da morena exibia belas marcas e ali, ninguém soube o que dizer. Na verdade, nada precisava ser dito.

Felizes interiormente, eles se dirigiram a cozinha com o sorriso nos lábios e arregalaram os olhos ao ver pratos, copos e talheres pelo chão, a mesa descoberta. Duas cadeiras pelo chão. É, a noite realmente havia sido boa. Marie ligou para a empregada que, por sinal, Alfonso havia liberado, e a chamou para lá. A mesma aceitou ir de bom grado, era amiga antiga da família. Até ela chegar, Alonso e Marie se sentaram na varanda do tríplex de Alfonso (http://fanfics.com.br/midias/album/5d138469bca2a763b3af80c845e09651.jpg) e começaram a conversar, civilizadamente, o que há muito tempo não fazia.

— Olhando-os assim, eu lembro de nós... — Marie falou baixinho, mirando a bela e ampla paisagem de Manhattan na frente deles. O vento fraco batia nos dois, fazendo os cabelos meio grisalhos de Marie voar. Alonso admirou a beleza intacta da mulher, apaixonado. — Jovens, com uma vida toda pela frente, se amando e bom... se odiando loucamente. — Ela riu. — E então eu penso no fim. Dói. — Afirmou e ele suspirou, passando a mirar o horizonte também.

— Se é amor, não existe fim. — Ele rebateu, sereno.

— A morte é o fim.

— A morte é apenas o começo, meu bem. O começo de uma nova história na sua vida, em primeiro lugar, sem mim, mas com o meu amor incondicional presente em todos os lugares e claro, eu bem aí no seu coração, ou estou enganado?

— Não será a mesma coisa.

— A mesmice enjoa, querida. Além do mais... Eu sempre estarei aqui.

— Eu amo você, Alonso. E te odeio pelo que fez também, mas o meu amor por você nem se compara a esse ódio e eu queria muito acreditar nisso, que sempre estará aqui, mas eu não consigo...

­— Conseguirá, querida. Fique tranquila. — Ele disse e ela assentiu, querendo encerrar o assunto doloroso. Ele colocou o braço virado para cima, abrindo a mãe, em um convite para a dela se encaixar a dele. Ela mirou a mesma e sorriu, entrelaçando os dedos dos dois. — Eu te amo, minha eterna menina insolente.

— Sempre te amei, meu eterno menino arrogante.

— Sempre vou amar. — Ele afirmou e eles sorriram, não apenas com os lábios, com os olhos também. O amor incondicional era a única certeza que eles tinham no momento.

Na sala, um Alfonso acordava alarmado, ao ouvir, daquela vez, o elevador. Maite abriu os olhos pelo susto que levou e ergueu a cabeça, mirando-o.

— Tem alguém aqui. — Ele sussurrou e ela piscou algumas vezes processando tudo que acontecera, o que ele havia dito, e o fato de estar nua sobre ele, com mais alguém ali. Então ela apoiou as mãos no seu peitoral e se ergueu, ainda grogue.

— Doce misericórdia, me ajude. — Pediu sentindo toda a sua intimidade doer e ele quis rir, segurando a sua cintura e erguendo-a, então se sentou no sofá, depois de a tirar de cima dele. Ela se enrolou no lençol e ele levantou, pegando do chão as roupas que via. Então a empregada entrou na sala e recuou um passo, ao ver que o chefe estava de cueca com a própria calça na mão.

— Juliet? Eu não te liberei ontem? — Ele franziu o cenho.

— É... Sim. Sim, senhor. Mas a sua mãe me ligou e pediu para eu vir. Ela está aqui.

Foi até engraçado o que aconteceu depois daquilo. Alfonso e Maite se entreolharam com os olhos arregalados, então ela pulou do sofá, ignorando a dor que aquilo lhe causou e correu em direção ao corredor, ao quarto de Alfonso, enquanto o mesmo corria pela sala catando as roupas e indo atrás dela. Juliet se segurava para não rir e ao ver os dois sumindo pelo corredor, negou com a cabeça, sussurrando um “esses jovens” e foi em direção ao seu lugar preferido da casa: A cozinha.

— Pelo amor de Deus, que vergonha! — Maite falou assim que viu Alfonso entrar no quarto.

— Vista a minha camisa. — Ele falou colocando seu short de dormir.

— Claro que não. Vestirei o meu vestido e irei para a minha casa, sem que ninguém me veja. — Ela afirmou pegando o vestido. Ele revirou os olhos.

— E você acha que eles não já te viram? Se meus pais estão aqui, eles já passaram pela sala. Pela cozinha, inclusive. — Ele disse erguendo uma sobrancelha em direção a ela.

— Céus, a bagunça... — Ele assentiu, despreocupado.

— Você não vai embora agora, ainda temos que conversar. Se não quiser aparecer pra eles, ok, mas não saia daqui. — Ela bufou.

— Eu vou embora! Você não pode me prender aqui. — Ele riu sem graça.

— Boa sorte com o elevador, então. — E dizendo isso, ele saiu dali, colocando uma camiseta branca.

Que raios ela faria agora?!

Sou muito apaixonada pelas versões da menina insolente e do menino arrogante, socorro, kkk! 

Até amanhã, girls and boys!

Beijos <3