Fanfics Brasil - BYL - Cap. 03: "Mulher Desconhecida" Breathing Your Love.

Fanfic: Breathing Your Love. | Tema: Romance, Drama, Hot. (Rebelde, RBD, TVD, entre outros).


Capítulo: BYL - Cap. 03: "Mulher Desconhecida"

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CAPÍTULO TRÊS:


M U L H E R   D E S C O N H E C I D A


— Eu não sei, já eram pra eles terem chegado, mas pelo amor de Deus, me ajude a tirá-lo daqui, a porta está emperrada, não consigo tirar o cinto e o carro vai explodir. — Ela falou rápido e o homem praguejou alguns xingamentos pela merda de atendimento que ofereciam aos cidadãos, pelo medo o dominando embora ele continuasse com a sua postura fria de sempre e por aquela voz ser ainda mais dócil e encantadora pessoalmente.


Logo ele estava ao lado dela, lhe passando o seu celular para que ela o segurasse na direção do mais velho preso no carro, a fim de iluminar ainda mais o local. Nem ela mesma viu como aquilo aconteceu, porém em questões de segundos a porta do carro já estava sendo arrancada pelos braços fortes do homem depois de três puxões fortes na mesma que já estava amassada, só precisava de força física, que Maite, por sinal, não tinha. Ela viu quando ele testou rapidamente se a luz interna do carro ainda acenderia depois do acidente e por sorte, ela acendeu.


O fogo começou a aumentar, assim como o desespero de Maite enquanto via o rapaz agir com rapidez e força tentando tirar o mais velho do carro. A chuva foi ficando mais forte e o homem alto e forte de belos olhos verdes que ela conseguira ver depois do mesmo acender a luz do carro, conseguiu tirar o cinto de senhor acidentado e o tirou dali, apoiando o braço do mesmo em seu ombro largo. Logo Maite correu até a direção do mesmo e repetiu o mesmo movimento com o outro braço do senhor. Os dois, fazendo um tremendo esforço, estavam conseguindo subir o barranco que já estava escorregadio, quando começaram a ouvir o barulho da sirene da ambulância e Maite agradeceu a Deus por isso. Na metade do caminho, eles foram atendidos e os homens começaram a trabalhar rapidamente. Logo, o senhor Herrera, como ela ouvira quando o homem nervoso e de olhos verdes atendera o celular, estava na maca e todos viram quando ele abriu os olhos, tentando falar algo.


— Pai... Pai, o senhor está bem? Pai? — E foi ai que ela descobriu que ele era filho do senhor Herrera, que deu um aceno breve que sim com a cabeça embora sua expressão demonstrasse outra coisa.


— A pasta... A pa-pasta, pegue... ­— Ele conseguiu balbuciar, mas logo colocaram a máscara de oxigênio do mesmo o colocando para dentro da ambulância com rapidez, o atendimento começando de forma eficiente. Maite franziu o cenho levemente, pensativa com o que ouvira do homem que fora completamente ignorado por todos os outros do local, enquanto via o seu filho conversar, ou melhor, gritar com alguns médicos. Ouviu a parte em que ele dizia que iria seguir a ambulância e só. Segundos depois, viu a ambulância se afastar e o filho do senhor Herrera dar a volta no seu carro rapidamente, ele a mirou, prestes a dizer algo, nervoso, ela pode ver que seu corpo tremia e não era pelo frio, era puro desespero. Ela se deu conta de que só então ele percebera o que havia acontecido e que o seu pai, estava ferido. Mas ela foi a primeira a se pronunciar.


— ESPERE! — Ela gritou de repente pensando que ele já iria sair e não se importou com a chuva, nem com a lama, nem com o carro que estava prestes a explodir, apenas correu na direção do mesmo.


A pasta. A pasta que estava sobre o banco do lado da janela que ela quebrara era a pasta que o homem pedira. Tossindo pela fumaça que já dominava o ambiente e sentindo um fedor de gasolina se espalhar, ela pegou a pasta que havia largado no chão e ouviu quando o filho do senhor Herrera gritou um “Você é louca?” a voz de irritação e repreensão. Na hora de voltar, ela viu apenas a fumaça e seu pulmão lhe traiu. Começando uma tosse interminável ela foi vagando em rumo do barranco e ouviu passos em sua direção, sem deixar de abraçar com força a pasta contra o seu corpo.


Foi tudo muito rápido. Em um minuto, ela caminhava em direção ao barranco prestes a desmaiar, completamente encharcada, o corpo tremendo, os olhos apertados pela fumaça e a cabeça latejando com frequência. Na outra, ela estava nos braços de alguém, sem largar a pasta. A pessoa que a pegara no colo praguejava baixinho e foi então que ela agarrou-se mais e ele e fechou os olhos esperando o impacto da explosão neles, quando o alto barulho se ouviu. Mas ele não veio.


Abrindo os olhos devagar, ela percebeu que os dois já estavam lá em cima, ele a colocando na parte de trás do carro e assim que ela sentou no mesmo os dois trocaram um longo olhar, atentos, pela primeira vez. Ele era um homem lindo. Ainda encharcado, com rugas de preocupação, medo e desespero estampado no rosto e ofegante. Olhos verdes, cabelos pretos bagunçados, alto, forte, com a barba a fazer... Céus, era a perdição.


Você está bem? — Ele indagou, a voz rouca, fria, ela estremeceu e assentiu.


— Qua-qual é o seu nome? — Nem ela soube o porquê de ter perguntado aquilo, mas saiu. Ele franziu o cenho. E não era pela pergunta, era por ela não sabe quem ele era.


— Herrera. — Começou, a expressão dura. Ela franziu levemente o cenho. — Alfonso Herrera.


E depois disso ele bateu a porta com força e logo, estava arrancando o carro dali com rapidez. A tosse de Maite recomeçara e hora ou outra, Alfonso a olhava pelo espelho do carro, analisando-a. A filha da mãe louca era linda. Os cabelos eram longos, ondulados e negros. A pele branquinha, fazendo contraste com suas bochechas rosadas. Sua aparência estava abatida, olheiras se faziam presente em seu belo rosto e ela era bem pequena em relação a ele; muito magra também. E leve. Ele a pegara com tanta facilidade que se surpreendeu. O jeito dela também o deixara irritado. Além de ter que esperar a maldita para só então ir em busca do seu pai, ele teve de salvar a sua vida. Vida que por sinal ela não valorizava, a ponto de voltar todo o caminho para pegar uma pasta.


— Escuta, você é louca? — Ele soltou na cara dura e ela o mirou minimamente assustada pela pergunta repentina. Alfonso só queria se distrair, a imagem do seu pai, da sua base, ferido, o assustava. E poucas coisas assustavam Alfonso.


— Perdão? — Ele revirou os olhos.


— Você é louca? Por que você voltou pra pegar a pasta? Se eu não estivesse lá, você teria morrido.


— Ele pediu. — Ela deu de ombros.


— Você, por acaso, o conhece? — Indagou grosso, batendo os dedos impacientemente no volante quando foi obrigado a parar em uma sinaleira, já na rua principal do Central Park, rumo ao Herrera’s Manhattan Hospital, comandado por Edward Herrera e Dianne Lewis, seu primo e sua cunhada.


— Não. — Ela respondeu e em seguida tossiu, abraçando o próprio corpo. Ele a mirou imediatamente e suspirou. Pegou sua pasta e de lá, tirou um paletó sequinho, o entregando em seguida a Maite.


— Não o conhece, mas arriscou a sua própria vida para salvá-lo e, em seguida, para pegar a porr/a de uma pasta? — Ele bradou estressado.


— E-eu... O senhor está irritado por que eu salvei a vida do seu pai? — Ela indagou e fez-se silêncio por muitos segundos no carro. Ele suavizou a expressão, mas ainda com o pé atrás, arrastou o carro em disparada até o hospital.


— Qual é o seu nome? — Ele indagou e ela abriu os olhos que só então percebeu que estavam fechados, pois ela estava sendo vencida pouco a pouco pelo cansaço tremendo que lhe alcançava.


— Maite... — Disse baixinho, os olhos fechando novamente enquanto ela lutava pelo sono, mas estava difícil. — Maite Green.


Ele viu quando ela fechou os olhos, pegando no sono. Maite Green. Pesquisaria mais sobre essa mulher depois. No momento, sua cabeça estava longe. Pensava em seu pai, nos ferimentos do mesmo, se ele ficaria bem, em como dar a notícia a família, se é que a maldita imprensa não já havia dado... E então sua mente se voltava para aquela mulher desconhecida que dormia no seu carro enrolada em seu paletó como uma criança inofensiva. Mas de criança inofensiva ela não tinha nada e ele estava muito desconfiado em relação a ela, pra falar a verdade. O que ela estaria fazendo ali, naquela rua deserta, sozinha e a noite? Será que estava com ele? Mas aquele pensamento era estúpido, a menina não estava ferida, ou estava? Ele a analisou como pode e viu sangue. Havia sangue em sua mão que estava pousada em seu colo, enquanto a outra apertava o local ferido; e ela dormira assim.


Logo ele chegou no hospital e estacionou o carro na sua vaga, uma das principais. Saiu do mesmo e fez uma volta ao redor dele, abrindo a porta dos passageiros e mirando Maite. Respirou fundo e mexeu levemente nela, impaciente. Mas assim que a tocou, a menina saltou, sobressaltada, assustada.


— Calma! — Ele exclamou sério e viu quando ela fez uma careta tocando na mão machucada, o sangue esfriara, ela estava sentindo uma dor miserável. — Vamos. Terá que cuidar disso ai também. — Falou em um tom seco que ela não entendeu, mas saiu do carro e o seguiu em silêncio.


Algo dizia a ambas que aquela noite seria extremamente longa.



Hola meninas! Mais um capítulo postado, graças a Deus está dando pra cumprir a rotina de post's. Espero realmente que estejam gostando da fic. Mil quinhentos e setenta e cinco beijos!


E já faz um tempo que isso vem ocorrendo, mas hoje eu decidi postar algo sobre...



Oremos por Paris. Oremos por Minas Gerais. Oremos também pela Síria.


Sim, pela Síria. E sim, Minas Gerais existe e fica aqui no nosso Brasil. A mídia e as pessoas se mostrararem interessadas aos atentados que definitivamente são cruéis em Paris é fácil, mas mostrar e ter interesse pelos bombardeios massacrantes - que também acabam com vidas, atinge crianças, famílias inocentes - que vieram antes desses atentados e agora também depois, é difícil. E mais, dar atenção ao próprio país, ao descaso de água em Minas, ao sofrimento e medo das pessoas, as mortes, a quase extinção de algumas espécies de peixes - que por incrível que pareça ainda são seres vivos - é difícil!


O que quero dizer, basicamente, é ORE PELO MUNDO.


Ore pela paz. Por quem já morreu. Ore pelo bem. Ore até por quem faz o mal, pois se eles fazem isso, é porque aprenderam, é porque não tiveram nenhuma demonstração de afeto, de amor; é porque fazer o mal é a única coisa que eles sabem fazer. Ore por todos. Independente de classe, cor, raça, religião...


OREM PELO AMOR. É dele que precisamos. É ele que está em falta.


Orem por Paris sim, mas não se esqueçam que não é só ele que precisa de orações.


#PrayForParis


#PrayForMinasGerais


#PrayForSíria


#PrayForTheWorld


FELIZ DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA!


Tenha orgulho de quem você é, independente de quem é, do que faz, do que as pessoas dizem, da cor da sua pele, do seu cabelo, do seu corpo, do seu jeitinho. A sua 'diferença', torna-te especial. Imagina só que chato seria se todos fossemos iguais?!


Seja você! Ame a si mesmo! 


<3



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Autor(a): Fabi Sales

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 685



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  • mariana_medina Postado em 01/05/2018 - 18:50:26

    Uma pena que parou....fic maravilhosa, espero que um dia retorne!

  • fsales_ Postado em 25/01/2017 - 20:26:35

    Meninas, sumi, mas voltei, passem aqui e entendam: https://fanfics.com.br/fanfic/55924/indice-de-fanfics-herroni-fanfics-fabi-sales -herroni-maite-perroni-alfonso-herrera

  • bibi_herroni Postado em 24/01/2017 - 16:08:49

    CONTINUA FLOOOOOR!VOLTA A POSTAR SUAS FANFICS QUE SÃO MARAVILHOSAMENTE ARRAZOS,POR FAVOR!BJOOOOOOOO ^_^

    • fsales_ Postado em 25/01/2017 - 20:20:17

      Ohhh, meu amor! Muuito obrigada pelos elogios e eu vou voltar sim, perdoe-me pela pausa súbita das fics e passa aqui que eu explico tudo: https://fanfics.com.br/fanfic/55924/indice-de-fanfics-herroni-fanfics-fabi-sales -herroni-maite-perroni-alfonso-herrera

  • gaelli Postado em 08/05/2016 - 17:10:56

    Continuaaaaa sua malvadaaa!! Bjs

    • fsales_ Postado em 25/01/2017 - 20:13:05

      Ohh amor, perdoe-me, eu realmente devo ser bem malvada mesmo, mas passa aqui e entenda: https://fanfics.com.br/fanfic/55924/indice-de-fanfics-herroni-fanfics-fabi-sales -herroni-maite-perroni-alfonso-herrera

  • chaverronis2forever Postado em 01/05/2016 - 20:17:32

    Ameei Continua

  • layla77 Postado em 01/05/2016 - 13:26:19

    Continua por favor!!!

  • gaelli Postado em 18/04/2016 - 23:35:29

    Continuaaaaaaaa

  • crisjhessi Postado em 04/04/2016 - 21:38:41

    kkkkkkkkkkkkk amei Xiscobra com ciumes.......

  • layla77 Postado em 03/04/2016 - 21:06:48

    kkkkkkkkk ri mto quando o alfonso falou amem. Continua!! senti saudades da fic!!! Tá otima!

  • dahnm Postado em 03/04/2016 - 17:36:58

    Ahhhhhh.... Posta maissss....


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