Fanfic: Breathing Your Love. | Tema: Romance, Drama, Hot. (Rebelde, RBD, TVD, entre outros).

EU VOLTEEEI E AGORA É PRA FICAR! EU VOLTEEEI, PORQUE AQUI É MEU LUGAR! (é assim? Scrr, não sei). 

FELIZ ANO NOVO muito atrasado pra vocês, mas só deu pra aparecer hoje, desculpem. Quase um mês sem post, eu tava prestes a pirar, meu Deus!

Mas agora eu voltei e só peço mais um pouquinho de paciência, porque tenho que passar para o notebook todos os capítulos que escrevi no bloco de notas do meu celular (kkk) enquanto estava fora. 

Espero que ainda estejam ai! Tava morrendo de saudade.

Beijooos <33

CAPÍTULO QUARENTA E SEIS:

 R E V I R O U  O S  O L H O S  P R A  M I M,  G R E E N?

           Maite vestiu a camisa de Alfonso com a cueca mais apertada que conseguiu achar, se perguntou se aquilo ainda dava nele, mas chegou à conclusão que não. Não era possível que desse. Então foi até o banheiro do mesmo e lavou o rosto, prendendo os cabelos longos em um coque, mas logo viu as marcas que Alfonso deixara expostas em seu pescoço e os soltou, deixando-os cair sobre os seus seios. Então saiu dali e devagar foi até a sala, já que eles já haviam a visto, só restava aceitar as consequências, não queria ser vista como uma mal-educada. Parou ao ouvir vozes, mas não era da sala que elas vinha, ela seguiu o barulho e parou ao lado da porta que separava a varanda do resto da casa, ouvindo a voz de Alonso.

— Filho, não sabe o quanto eu fico feliz em saber que está deixando as coisas fluírem depois de tanto tempo sem ninguém.

— Ela é uma boa moça pelo que seu pai me disse e muito bela, pelo que eu pude ver. Espero que a mesma te faça feliz e que seja isso tudo que seu pai fala mesmo. — Ela ouviu a voz brincalhona de uma mulher e respirou fundo, as bochechas ganhando uma cor avermelhada aos poucos.

— Há muito tempo eu sonho em ver você com uma mulher assim e vejam que ironia, consigo isso à beira da morte. — Ele comentou na maior naturalidade.

— Alonso. — Marie repreendeu.

— Estou falando sério. Ainda tenho a esperança de ver o Alfonso casar e ser realmente feliz amando alguém antes de eu morrer, e olha que só tenho mais alguns meses. — O coração de Maite se apertou e ela teve que interromper, não aguentaria ouvir mais nada. Decidida, ela apareceu no local e todos olharam pra ela.

— Bom dia, amor... — Encenou e então parou, a boca levemente aberta, como se estivesse surpresa em ver Alonso e a mãe de Alfonso ali. Os dois sorriram abertamente e ela corou, apenas aquela parte não era encenação. — Opa, desculpe, achei que estava sozinho. Bom dia, senhor e senhora Herrera... — Cumprimentou se aproximando e Alfonso a observou atento, queria saber no que aquilo ia dar.

— Já disse que não precisa me chamar de senhor, querida Maite, e essa é a minha esposa Marie. — A mesma levantou, feliz, indo cumprimentar Maite, sem deixar de notar na roupa da morena, estava com a camisa de Alfonso, o que deixava aquilo ainda mais interessante para o mesmo.

— Muito prazer, Maite, já ouvi muito sobre você.

— O prazer é todo meu, senhora...

— Pode me chamar de Marie.

— Ér... O prazer é meu, Marie. Ele também já me falou muito da senhora. — Maite deu uma rápida olhada em Alfonso que a olhava com uma sobrancelha erguida e riu de leve quando a mãe dele fez a mesma coisa.

— Falou?! Ora, mas que surpresa. Sente-se aqui conosco, por favor, não sabe o quanto esperamos por você, menina... — A mensagem era subjetiva, mas Maite entendeu. Então ia sentar na cadeira, quando Alfonso a puxou pela mão, colocando-a sobre o seu colo, começando a entrar na brincadeira. Se ela queria jogar, que jogassem direito. Marie arregalou levemente os olhos com a cena e Maite riu, sem graça, o rosto completamente vermelho, Alonso riu deliciado com a cena.

— Por que seria uma surpresa eu falar sobre a minha mãe com a minha namorada, mamãe? — E todos, surpresos, olharam para Alfonso. Inclusive Maite que ao lembrar o que estava acontecendo ali, sorriu para eles, mas as suas unhas cravaram a perna de Herrera que a mirou, os dois sorrindo falsamente.

— Oh sim! Isso que eu chamo de notícia boa. — Alonso falou radiante. Marie estava feliz pelo filho e mais feliz ainda por ver que o seu sonho e o de Alonso estavam se realizando.

— Oh meu Deus! Felicidades aos dois e Alfonso! — Marie mudou o tom de voz, de satisfeito para repreensivo e ele parou de apertar a cintura de Maite com força, revidando o “carinho” da mais nova namorada. — Por que você não fala isso aos seus pais, em? Que absurdo. — Falou e Maite riu.

— A senhora já sabe como o seu filho é, né... Sempre reservado. Mas ele me disse que estava esperando o momento certo para contar a vocês.

— Como se adiantaram vindo aqui, agora só resta contar para o resto da família. — Alfonso completou. Os “carinhos” entre os dois já havia acabado. Tinham que confessar que eram bons atores.

— Ora, então leve-a até a nossa casa amanhã! — Alonso sugeriu. A animação evidente da voz.

— Viemos te chamar para ir lá amanhã, filho. Faz tempo que não nos reunimos, todos juntos. Creio que já está na hora disso acontecer e com a Maite será melhor ainda.

— É uma ótima ideia, mamãe. Ela irá conosco, não é, meu bem? — Alfonso indagou e Maite o mirou.

— Eu? Não, eu nã... — Ela parou ao sentir ele apertá-la e então o fuzilou disfarçadamente com o olhar, mirando seus pais em seguida. — É um almoço em família, eu não... Eu meio que...

— A Maite é muito envergonhada, mas pode deixar que amanhã era aparecerá lá comigo.

— Claro que irá! É um convite especial, não irá negar, não é, querida? — Marie indagou docemente e Maite foi incapaz de dizer não.

— Tudo bem. — Ela forçou-se a sorrir. — Eu irei.

E depois daquilo, não demorou muito até Marie e Alonso irem embora. Então Maite marchou em direção ao quarto de Alfonso, irritada por ter entrado em todo aquele jogo e ele a seguiu, querendo rir da sua cara emburrada. Ao chegar ao mesmo se encostou na lateral da porta e a observou pegar o seu vestido preto jogado na cama, ela tirou a camisa dele e o mesmo viu que ela estava com a sua cueca, coçou a garganta chamando a atenção dela que o mirou e ele ergueu a sobrancelha em sua direção, mirando-a de cima a baixo e ignorando o fogo que lhe percorreu as veias ao fazer aquilo.

— Que é? — Ela indagou com a maior cara de inocente e ele apertou os olhos na direção dela.

— Acho que está com algo meu, Green. Algo que, por sinal, não pediu permissão pra pegar.

— Fo/da-se. — Ela revirou os olhos. — Você tem uma coleção das minhas lingerie e eu não posso pegar uma cuequinha que é provável que nem dê mais em você? Pelo amor de Deus. — Ela viu quando ele suspirou e se afastou da porta, caminhando lentamente na sua direção, então manteve o olhar firme em seus belos olhos verdes.

— Você revirou os olhos pra mim, Green?

Opa.

Amanhã volto aqui!

Beijos <33