Fanfic: Breathing Your Love. | Tema: Romance, Drama, Hot. (Rebelde, RBD, TVD, entre outros).

CAPÍTULO CINCO:

E U  A C E I T O

           — Mas por que eu? Por que? — Perguntou com a voz fraquejando também. Estava mexida por aquela mulher.

— Nenhuma mulher daqui seria capaz de enfrentar um Herrera. — Fungou. — Você tem coragem. Você teve hoje. O encarou como ninguém jamais o fez... Porque, na verdade, quem foi capaz de enfrentar um Herrera, hoje já não passa de um cadáver.

— E quem te garante que eu não vou ser um cadáver também? — Engolindo a seco, a morena perguntou.

— Não será se fizer com que ele se apaixone por você. — Maite gemeu desgostosa.

— E como eu farei isso? — A mais velha quase sorriu, ao perceber que a menina estava se rendendo a sua proposta.

— Está disposta a fazer isso? — Indagou.

— Eu... Eu não sei. Eu preciso, mas não devo. Vai contra os meus princípios... Eu... Eu não quero estar na mira de um Herrera sabendo o quão perigosos eles podem ser...

— Você já está na mira de um Herrera, Maite.— Contou e Maite a olhou, alarmada. — Alfonso está desconfiado de você, creio que já percebeu isso, não foi? — Ela abaixou a cabeça, mordendo o lábio inferior nervosa. — Ele vai pesquisar tudo sobre você, vai conhecer cada detalhe da sua vida e quando você menos esperar ele vai aparecer na sua porta. A partir desse momento, fará da sua vida um inferno.

— Mas por quê?

— Porque você o enfrentou. Porque ele vai fazer de tudo pra descobrir o que aconteceu nesse acidente, o que você tem a ver com isso e por mais que não tenha, ele não vai te deixar em paz.

— Por quê? — A pergunta foi feita em quase um sussurro.

— Porque ele é assim.

— E-eu... Eu não... Você não pode ter certeza. O ódio está te dominando, você está com sede de vingança, não está agindo racionalmente...

— Uma semana. — Ela parou o carro e só então Maite percebeu que já estava no seu bairro. — Eu te dou uma semana para pensar na minha proposta. Cinco mil será depositado na sua conta assim que aceitar. Só é dizer que aceita e eu te direi o que terá que fazer. Não estou pedindo para matar ninguém como eles fizeram, Maite. Estou pedindo para que faça ele se apaixonar e depois parta o seu coração como ele fez e faz até hoje com as mulheres que os cercam. Ele fez isso com a minha menina. Eu quero vê-lo na merda, como ele fez eu ficar e sorriu ao me ver assim. Eu quero a sua ajuda. Você precisa da minha. — Concluiu e pegou um cartãozinho da sua bolsa, junto a uma caneta, escrevendo rapidamente o seu número nele e entregando a Maite que a olhava estática. — Uma semana e nada mais além disso. Pense bem.

— E-eu... Eu vou pensar. — Maite disse apertando o papel com força da mão sã. Então agradeceu pela carona e saiu do carro, atordoada com tudo que havia acontecido em um só dia.

Assim que chegou em casa, percebeu que ainda estava com o paletó de Alfonso Herrera e rapidamente o tirou, jogando-o em cima do seu pequeno e desconfortável sofá que também lhe servia de cama, já que o único quarto da casa era ocupado por sua mãe. Depois suspirou e também se jogou no mesmo, cansada. Que dia! Que noite! Brigara com a sua mãe, salvara um homem desconhecido e por sinal, perigoso. Conhecera um arrogantemente estúpido ser humano que ao que parecia era um assassino e em seguida, conhecera uma mulher que estava lhe oferecendo dinheiro para ela fazer com que o cara mais arrogante e perigoso de Nova Iorque se apaixonasse por ela. E a pior parte disso tudo, é que ela estava prestes a aceitar.

Sabia que seria difícil, que estaria indo contra a tudo que achava certo, contra os seus princípios, mas aquela, querendo ou não, era a sua única saída para salvar a sua mãe. Aquilo não era certo, não era... Além do mais, ela não acreditava que seria capaz de cumprir o que a Sra. Petrova queria, ela não acreditava que alguém como ele, tão belo, poderoso, podendo ter tudo que quer em suas mãos se apaixonaria por ela e ela não achava certo isso de deixar com que ele se apaixonasse, sendo que não poderia retribuir o amor e pior, teria que destruí-lo depois.

Dois dias depois, Maite assustou-se ao acordar de manhã cedo e ao chegar perto da janela de casa, ver que do lado de fora havia um enorme carro preto e dois homens de terno rondando a sua casa, rapidamente escondeu-se e esperou quieta, sem fazer barulhos. Logo em seguida ouviu batidas e todo o seu corpo todo se arrepiou, ela sabia bem quem estava por trás disso tudo... Herrera. Alfonso Herrera.

— Ai minha senhora aparecida, me proteja, mãezinha, por favor... — Implorou em um sussurro agarrando seu terço e logo, mais batidas foram ouvidas por ela.

Depois de tanta insistência, fez-se silêncio do lado de fora e pela janela, ela viu quando os homens entraram no carro e deram partida, só então soltando o ar dos seus pulmões.

“Ele vai pesquisar tudo sobre você, vai conhecer cada detalhe da sua vida e quando você menos esperar ele vai aparecer na sua porta. A partir desse momento, fará da sua vida um inferno.”

Aquelas foram as palavras da Sra. Petrova e sim, era verdade. E só precisou daquilo para ela tomar a sua decisão. Ora, Alfonso queria fazer da sua vida um inferno... E a única coisa que ela poderia fazer para que isso não ocorresse, era transformar a dele em um total caos. Infelizmente... Mas era o que ela teria de fazer. Foi então que correu em direção a sua cômoda, onde pegou o cartãozinho da Sra. Petrova e discou o número com rapidez no seu celular, depois do terceiro toque, ela atendeu.

“— Sra. Petrova, quem fala?”

“— Eu aceito.”

Agora sim as coisas vão ficar boas! Ansiosas para saber no que esse "jogo" vai dar?!

E ah sim, já ia esquecendo de avisar a vocês que eu e algumas leitoras das minhas fics temos um grupo no Whats, onde falamos sobre as fics, RBD, traumas e mais importante que isso, construimos amizades e nos conhecemos muuuito mais!

Se vocês que acompanham BYL estiverem interessadas em entrar no grupo, só deixar o número de vocês nos comentários ou me passar via mensagem privada que serão muito bem vindas lá.

Espero que estejam gostando e até amanhã!

Beijos <3