Fanfics Brasil - BYL - Cap. 06: "Torre Negra" Breathing Your Love.

Fanfic: Breathing Your Love. | Tema: Romance, Drama, Hot. (Rebelde, RBD, TVD, entre outros).


Capítulo: BYL - Cap. 06: "Torre Negra"

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CAPÍTULO SEIS:


T O R R E   N E G R A


           Bastou Maite pronunciar a frase “eu aceito” que para a Sra. Petrova, a guerra já havia começado. Finalmente se vingaria da família que tanto odiava. E foi extremamente satisfeita que deu as primeiras instruções a Maite e claro, as regras que ela mesma fez questão de criar. As quais, realmente deixariam a jovem morena em um beco sem saída, pois as regras da Sra. Petrova eram opostas as do Herrera e mal sabia a mesma, que estava prestes a jogar contra os dois.


Se quisesse conquistar Alfonso, segundo Petrova, ela teria que seguir três principais passos: Primeiro, ser dona de beleza e elegância. Homens como Herrera, ficavam caidinhos por mulheres belas e graciosas – ela já havia tido a certeza daquilo com pesquisas minuciosas que há dois anos faz sobre eles; Bela, Maite já era, e sem sombra de dúvidas, conseguiria agir com elegância. Segundo, ser discreta. Agir com sutileza em todas as ações, jamais demonstrar suas segundas intenções, ser uma boa atriz era o objetivo daquele jogo. E terceiro e mais importante por incrível que parecesse: Desafiá-lo. Jogar com ele; contra ele. Seduzi-lo.


Em dois dias, uma Maite, literalmente, poderosa entrava na Torre Negra dos Herrera com a postura ereta, o nariz empinado e cheia de determinação. O barulho que seu salto fazia a medida que ela caminhava até a recepção da Empire Center Herrera’s chamava a atenção de muitos em sua direção; a maioria observava a sua beleza. Ela usava um conjunto no mínimo belo que se enquadrava muito bem sem seu corpo. Uma blusa de seda solta e branca, quase transparente, que estava por baixo da sua saia preta colada no corpo que ia até a metade da sua coxa; um look comum no local, mas que valorizavam muito suas belas curvas. Nos pés ela usava um belo scarpin preto. Pulseiras simples, uma maquiagem sutil com o destaque maior em seus lábios com um marcante batom vermelho e os cabelos ondulados soltos em cascata que batia no meio das suas costas eram tudo o que complementava positivamente o seu look e a sua postura. Ela carregava uma bolsa preta de couro que parecia ser bem cara no seu ombro direito e no braço esquerdo, segurava um paletó. O paletó de Alfonso Herrera. Aquele fora o primeiro pretexto que Maite e Petrova encontravam para ela ter mais uma aproximação dele e claro, provoca-lo.


— Bom dia. — Cumprimentou a recepcionista que a mirou e sorriu educadamente.


— Bom dia, o que deseja?


— Falar com o senhor Herrera. — A recepcionista cuja o nome era Amélia García, como Maite vira em seu crachá, não conseguiu esconder a surpresa ao ouvir aquilo.


— O senhor Herrera está acidentado, não poderá recebe-la hoje.


— Não. É o filho dele, Alfonso Herrera.


— Oh! — A surpresa foi ainda maior. — Qual o seu nome? Tem hora marcada?


— Maite Perroni. Não, mas acredite, senhorita García, ele irá querer me ver.


— Sinto muito, senhora, mas não posso autorizá-la a subir sem antes ter uma hora marcada e além do mais, o senhor Herrera está em uma reunião com os membros da família agora.


— Fale com ele, diga quem está aqui e verá que ele arranjará um tempo pra mim. — Disse, decidida.


— A secretária dele já nos avisou que o mesmo não quer ser interrompido, senhora. Sinto muito, mas não posso.


— Tente. Se não conseguir, eu marco um horário agora mesmo, mas não vou sair daqui enquanto não tentar.


— Temos seguranças. — A mulher disse já séria e Maite sorriu.


— E eles vão me tirar daqui a força por quê? Porque eu tenho assuntos a serem tratados com o senhor Herrera que por sinal, são de total interesse dele? Okay, isso pode até acontecer, mas então eu farei o maior escândalo aqui e a senhorita será demitida. — Maite viu quando Amélia engoliu a seco e sussurrou um “eu vou tentar”, só então soltando o ar preso de alivio. Nem ela mesma sabia como conseguira fazer aquilo, mas estava feliz por estar interpretando bem o seu papel. A mulher discou alguns números e logo ela ouviu o telefone ou seja lá que raios fosse aquilo chamar.


“— Espero que seja algo sério para me incomodar. Já falei que não queria incômodos hoje.” — Maite ouviu aquela voz grossa e seca como sempre falar e se segurou para não revirar os olhos. Arrogante!


“— De-desculpe, senhor Herrera, mas tem uma mulher aqui te procurando.”— Pelo tom de voz da mulher, Maite percebeu o quanto ela temia o homem e sentiu dó.


“— Qual mulher? Fala logo, Amélia, não tenho o dia todo.”


“— Maite...” — Ela esperou Maite dizer o sobrenome e a mesma disse o “Green” já que havia se apresentado para ele com aquele sobrenome, não com o “Perroni”. — Maite Green.” — Os seguintes segundos foram angustiantes tanto para Maite, quando para Amélia e então ele respondeu com a voz grave e no mínimo, interessada naquilo tudo.


“— Mande-a subir.” — E desligou. 


Amélia não pode deixar de esconder a surpresa ao ouvir aquilo e Maite sorriu aliviada e ergueu uma sobrancelha em direção a recepcionista como se dissesse “eu avisei”, então ela foi encaminhada até o elevador principal da Torre Negra acompanhada por um segurança e depois de subir 22 intermináveis andares da enorme torre, agoniada. Ela tinha claustrofobia e a única coisa que a fez ficar um pouco instável era que as paredes do elevador eram de vidro, o que a dava a visão plena da enorme e invejável empresa imperiosa dos Herrera, o que a aliviava um pouco, mas assim que eles saíram do elevador, ela estava suada, suas pernas bambas e seu coração acelerado. Pediu pra ir ao banheiro e chegando lá, secou seu suor delicadamente do rosto, para não borrar a maquiagem, então lavou as mãos, enxugou-as e suspirou umas dez vezes até sair do banheiro e ir finalmente em direção a sala de Alfonso Herrera. O segurança deu dois toques sutis na porta e eles ouviram quando a mesma foi destravada em um clique por um aparelhinho que ficava ao lado da mesma, com dois lados, um verde e outro vermelho, indicando que a porta estava destravada e travada, respectivamente.


— O segurança educado disse e Maite lhe sorriu, entrando com a mesma postura e pose de antes, ouviu quando a mesma foi fechada pelo próprio segurança e só então focou na imagem que via a sua frente.


Os cinco irmãos Herrera em torno de uma mesa retangular, bem arrumada e impecavelmente limpa, olhando para ela. Os semblantes eram sérios e intrigantes. Ela observava cada um deles com atenção, não podia negar que a genética dos Herrera era muito boa. Eles eram lindos, tinham uma beleza realmente invejável e bom, eram poderosos, só a postura de cada um deixava isso claro. Então seus olhos castanhos escuros e chamativos focou-se nos frios e esverdeados de Alfonso.


— Licença, bom dia! — Maite cumprimentou os irmãos Herrera com um sorriso forçado no rosto, e depois de analisar cada um deles rapidamente, seu olhar se focou novamente no de Alfonso. Dessa vez, ela lhe lançou um sorriso que chegava a ser cínico e ele ergueu uma sobrancelha em sua direção; tudo rapidamente.


— Bom dia! — Todos, com exceção a Alfonso responderam, analisando com muita atenção a bela moça que acabara de entrar ali.


— Desculpem-me por atrapalhar a reunião em família, mas creio que tenho que te entregar algo e... — Sinalizou com o braço eu carregava seu paletó. — Bom... Creio que precisamos conversar, senhor Herrera. — Disse em um tom provocador.


— E o que a senhora teria para conversar comigo depois de fugir daquele jeito do hospital naquela noite?


— Senhorita. — Corrigiu. — E permita-me corrigi-lo mais uma vez, senhor Herrera, mas eu não fugi, apenas me retirei do local depois de um dia exaustivo e um tanto... Emocionante demais. — Explicou. — E em relação ao que eu tenho que conversar com o senhor, muitas coisas! Mas em especial, o fato da minha casa estar sendo rondada todos os dias por trogloditas gigantes de terno e gravata vulgo pau-mandados do senhor. — Christopher não conseguiu segurar o riso como os outros irmãos e foi repreendido pelo olhar de Alejandro, mas não se importou muito com isso. Já Alfonso, que se mantinha sério e agora, mais irritado que o normal, suspirou, encostando as costas na cadeira e a chamando com a mão, sinalizando a cadeira que ficava de frente para todos eles, pra que ela se sentasse.


Maite caminhou lentamente em direção a cadeira e ao chegar lá sentou-se delicadamente. Todos na sala percebiam que o olhar entre Alfonso e Maite não se desviavam por nenhum segundo sequer. Então ela ergueu o paletó na direção do mesmo que o mirou e em seguida voltou o seu olhar para ele, erguendo uma sobrancelha.


— Ora, senhor Herrera, pra que tanta desconfiança em relação a minha pessoa? Sou só uma mulher comum e pobre de Harlem, não teria coragem, nem inteligência suficiente para implantar uma mini bomba atômica aqui e acabar com o senhor e a sua família como já deve estar pensando. — Debochou na cara dura e Alfonso apertou os olhos, pegando o paletó de forma nada sutil em seguida.


— Mas no Harlem não só tem negros? — Christopher, impulsivo, inconsequente e indiscreto como sempre, fez a pergunta a Maite que o mirou. Alfonso quis revirar os olhos quando ela lançou um daqueles sorrisos doces e irritantes na direção do irmão.


— Creio que eu sou a exceção, hum...


— Christopher. Christopher Herrera, a sua disposição, bela moça. — Ele inclinou-se sobre a mesa e ergueu a mão em direção a ela, que colocou sua pequena mão em cima da ele e corou levemente ao receber um sutil beijo na mesma. Logo voltando a adquirir sua postura séria, não podia se deixar envolver por aquela família.


Aquela era a primeira regra da lista — quase livro — que a Sra. Petrova havia lhe dado para decorar e cumprir: Nunca deixar-se envolver, verdadeiramente, por um Herrera. E a justificativa era simples: Eles eram perigosos.


E Maite já estava começando a aceitar e acreditar nisso.



Holaa! Fui má em parar aí? Querem um capítulo extra? Digam-me o que estão achando da fic, estou escrevendo-a com muito carinho e super empolgada com esse novo projeto, espero que estejam gostando.


Até breve, meninas!


Beijos <3




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Autor(a): Fabi Sales

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 685



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  • mariana_medina Postado em 01/05/2018 - 18:50:26

    Uma pena que parou....fic maravilhosa, espero que um dia retorne!

  • fsales_ Postado em 25/01/2017 - 20:26:35

    Meninas, sumi, mas voltei, passem aqui e entendam: https://fanfics.com.br/fanfic/55924/indice-de-fanfics-herroni-fanfics-fabi-sales -herroni-maite-perroni-alfonso-herrera

  • bibi_herroni Postado em 24/01/2017 - 16:08:49

    CONTINUA FLOOOOOR!VOLTA A POSTAR SUAS FANFICS QUE SÃO MARAVILHOSAMENTE ARRAZOS,POR FAVOR!BJOOOOOOOO ^_^

    • fsales_ Postado em 25/01/2017 - 20:20:17

      Ohhh, meu amor! Muuito obrigada pelos elogios e eu vou voltar sim, perdoe-me pela pausa súbita das fics e passa aqui que eu explico tudo: https://fanfics.com.br/fanfic/55924/indice-de-fanfics-herroni-fanfics-fabi-sales -herroni-maite-perroni-alfonso-herrera

  • gaelli Postado em 08/05/2016 - 17:10:56

    Continuaaaaa sua malvadaaa!! Bjs

    • fsales_ Postado em 25/01/2017 - 20:13:05

      Ohh amor, perdoe-me, eu realmente devo ser bem malvada mesmo, mas passa aqui e entenda: https://fanfics.com.br/fanfic/55924/indice-de-fanfics-herroni-fanfics-fabi-sales -herroni-maite-perroni-alfonso-herrera

  • chaverronis2forever Postado em 01/05/2016 - 20:17:32

    Ameei Continua

  • layla77 Postado em 01/05/2016 - 13:26:19

    Continua por favor!!!

  • gaelli Postado em 18/04/2016 - 23:35:29

    Continuaaaaaaaa

  • crisjhessi Postado em 04/04/2016 - 21:38:41

    kkkkkkkkkkkkk amei Xiscobra com ciumes.......

  • layla77 Postado em 03/04/2016 - 21:06:48

    kkkkkkkkk ri mto quando o alfonso falou amem. Continua!! senti saudades da fic!!! Tá otima!

  • dahnm Postado em 03/04/2016 - 17:36:58

    Ahhhhhh.... Posta maissss....


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