Fanfic: Breathing Your Love. | Tema: Romance, Drama, Hot. (Rebelde, RBD, TVD, entre outros).

Capítulo dedicado a Isadora (do grupo do whats) e Emile (Milenapereira), graças a Isa vim postar mais esse capítulo hoje e a Mily me pede sempre pra postar capítulos extras, então... Aqui vai um explosivo pra vocês, meus amores <3

CAPÍTULO SETE:

Q U E   O   J O G O   C O M E C E!

          — Bom, agora que já entreguei o que é seu, creio que já pode me dizer porque os seus... Hum... Seguranças, estavam rondando a minha casa, se não sou nenhuma criminosa, senhor Herrera. — Ela falou assim que Christopher soltou a sua mão, voltando a mirar Alfonso.

— A senhorita acha que pode chagar aqui, no meu escritório, na minha empresa, e me enfrentar dessa maneira debochando dessa forma até dos meus seguranças?

Maite riu. — Ora, levou como deboche e ofensa? Pois não leve as coisas tão a sério, senhor! Mas acho que tenho o direito de saber por qual motivo eles estavam rondando a minha casa. — Ela deu ênfase na palavra “minha” suspirando e encostando-se na cadeira confortável em que estava.

Ela estava atônita com a beleza e luxo daquele lugar, mas o que enchia ainda mais os seus olhos era a vista plena que se tinha de Nova Iorque por aquele imensa arranha-céu, pela imensa Torre Negra da família Herrera.

— E eu acho que tenho o direito de saber quem é você e o que quer com o meu pai. Se realmente o salvou por bondade, o que acho difícil; se estava naquele maldito carro com ele, sabe-se lá Deus por que ou mais, se toda aquele palhaçada foi pelo nosso dinheiro. Porque se é isso que quer para se manter longe de nós, dele, ótimo, deixo um milhão de reais na sua porta. Não irá me fazer falta alguma e sabe, sempre é bom fazer caridades para com pessoas como... Como a senhorita. — A humilhou e ela se manteve séria, o mirando com ódio, mas ao mesmo tempo com uma tranquilidade que eles estraram. Como se ela já estivesse esperando por aquilo. E na verdade, ela estava.

— A quem você está tentando enganar, em? — Indagou, o tom de voz era seco. Ergueu todo o seu corpo em direção a Alfonso erguendo o queixo em sua direção e mantendo o rosto sério; então voltou a falar. — É óbvio que a essa altura do campeonato, você já mandou seus malditos empregadinhos ou quem sabe até os membros da sua família pesquisarem tudo sobre a minha vida, mas deixe eu te dizer uma coisa, Herrera. Mesmo que saiba tudo, absolutamente tudo sobre a minha vida, ainda assim, não saberá nem um pouquinho do que eu realmente sou, do que sou capaz de fazer, e mais, do que eu sou capaz de suportar. — Pausou. — Eu não tenho medo de você. — Afirmou calmamente. As palavras eram tão rígidas que todos podiam sentir o ódio ecoando pelo local, e o mesmo vinha de ambas as partes, tanto de Maite, quanto de Alfonso. — Mas se ainda assim você quiser jogar, ótimo, só saiba que eu sou uma boa jogadora, e mais, não aceito perder. — Citou. — Ainda mais para você, uma pessoa tão baixa...

— Não sabe nada sobre mim, menina insolente. — Ele afirmou inclinando-se na direção dela também, irritado.

— Sei mais do que imagina, Herrera. E não tenho mais tempo a perder com um cara tão idiota e mesquinho como você. — Os outros arregalaram os olhos, surpresos, nem eles mesmos tinham coragem de falar assim com Alfonso. — E só tenho mais uma coisa a dizer, acredite se quiser... Por incrível que possa parecer, nem todas as pessoas no mundo são tão arrogantes e egoístas como você e não, eu não salvei o seu pai por interesse, tampouco estava naquele maldito carro com ele, ou sequer tenha algo a ver com isso. Eu nunca nem o vi antes na minha vida, nunca vi nenhum de vocês na verdade, e você, em especial, que se acha tanto o dono do mundo, não é nada pra mim. — Ela disse furiosa e no segundo seguinte já estava em pé. Alfonso, automaticamente, se levantou também, vermelho de raiva. — Agora eu estou indo, não tenho mais tempo pra ser jogado no lixo. — Ela disse e virou-se, marchando até a porta plenamente possessa, então parou ao ouvir a voz dele.

— Então é guerra que você quer, Green? — A voz era grossa, fria, causava medo. Ela virou-se quase que lentamente na sua direção e quando seus olhos encontraram os de Alfonso, ela percebeu que sim, estava disposta a ver aquele cara arrogante e mesquinho no chão. Ele lhe causava um sentimento ruim, era ódio total e eles nem se conheciam. Então ela riu de lado.

— Creio que a guerra já começou, querido Herrera. Tê-la ou não, já não é uma escolha nossa.

— Eu não vou deixar você em paz até descobrir o motivo que levou-a a ter salvado o meu pai e mais, porque tanto ódio contra a minha família, contra mim.

— O ódio vem de você, Herrera. Sua família não tem nada a ver com isso, embora você insista em envolve-los nisso. — Rebateu na mesma hora dando uma rápida olhada nos irmãos que observavam tudo atônitos. — Pode ir até o inferno, mas não descobrirá nada em relação a mim e ao seu pai, porque isso não existe. Nunca existiu.

— Isso é o que veremos. E eu não vou até o inferno, baby. — Ironizou com um sorriso debochado no rosto, então cruzou seus fortes braços sobre o seu peitoral e suspirou. — Eu já estou nele. E agora, a minha maior intenção é fazer da sua vida um. — Maite novamente riu.

— Não pode transformar minha vida em um inferno porque ela já é um, meu bem. — Respondeu neutra. — Mas eu estou disposta a jogar com você. Só tenho uma dúvida... — Ela fez uma pausa e ele ergueu uma sobrancelha em sua direção, esperando a mesma prosseguir. O olhar de Maite se tornou distante por um breve momento e então ela voltou a olhá-lo. — Quando descobrir que eu não tenho nada a ver com esse acidente, me deixará paz?

E pela primeira vez, naquele momento, Alfonso percebeu que tudo era uma máscara. Que Maite Green não era aquela mulher forte e impiedosa como demonstrara. Que aquela postura de mulher decidida, inabalável e ambiciosa, não era dela; E não foi só ele que percebera aquilo, os irmãos também. Ele percebeu a fragilidade nela e então sorriu. Sorriu porque seria fácil demais ganhar aquele jogo.

— Mas é claro... — Ela quase sorriu aliviada, mas aquilo estava bom demais pra ser verdade. — Que não! — Completou, sorrindo maldoso. — Você enfrentou um Herrera, baby! Você faltou com o respeito com um deles, você me subestimou e tentou fazer com que eu me sentisse atingido com suas palavras, mas sabe, eu estou no topo. — Citou, lentamente. — Literalmente no topo. — Riu sem graça. — A coisa que eu mais quero fazer no momento é derrubar você, Green. E quando eu estou no topo e meu adversário é apenas um ser insignificante do Harlem, tudo se torna fácil demais. — Ela engoliu a seco, ofendida, mas continuou séria. Como se nada a abalasse. — Então sim, isso é um jogo e prepare-se para perder. — Encerrou com um ar superior, já se dava por vencedor. Todos ali, com exceção de Maite, óbvio, já o viam como tal.

— Como pude perceber, Herrera, você adora jogos; e bom... Eu sou uma ótima jogadora. — Candice arregalou os olhos para os irmãos. De onde aquela mulher surgiu? Ela era louca? — Então isso será realmente muito interessante. — Riu debochada. — Agora por favor, libere essa porta e deixe-me ir porque tenho coisas a fazer. — E em um movimento rápido de Alfonso, que nem ela conseguiu ver, a porta atrás de si, fez novamente aquele barulho e se abriu. Ela virou-se novamente e já ia embora, quando mais uma vez, ele falou.

— Ataque com o seu melhor golpe, Green. — Disse frio. — Nesse jogo, deixarei você ser a primeira a apostar na sorte. — Falou debochado e viu quando ela virou apenas a cabeça em sua direção, com um sorriso maldoso nos lábios.

— Não acredito em sorte, Herrera. Acredito em destino. — Corrigiu. — E em relação ao nosso jogo... — Ela pensou por breves segundos e falou decidida, antes de sair dali desfilando. — Esteja pronto pra contra-atacar.

E ele estaria.

A GUERRA ESTÁ DECLARADA! UHUUU!

Até amanhã, meninas. 

Beijos <3