Fanfics Brasil - Capitulo 06 Hurts Like Satan

Fanfic: Hurts Like Satan | Tema: Vondy


Capítulo: Capitulo 06

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06.
Sticks and stones may break my bones, but chains and whips excite me.





Ucker se acomodou em uma das mesas vagas, com os olhos fixos no corpo descoberto de Dulce. Ele migrou os olhos para os lábios dela, lembrando-se, subitamente, do gosto de seu sangue, do macio aveludado de suas peles se roçando com o deslize suave proporcionado pelo suor. Encarou-a rebolando suavemente, tentando provocá-lo com sua malícia — e aquilo o fez sorrir. 
Uma garota tão bonita... 
Uma garçonete com roupas eróticas e coleira se postou em seu campo de visão, excluindo Dulce. Ele passou os olhos por ela, notando sua tatuagem de cruz no meio dos volumosos seios cobertos apenas pelo tecido fino e transparente de um sutiã descartável. 
— Eu posso te servir alguma bebida, senhor? — ela indagou com seu usual tom vulgar, inclinando-se na direção dele. — A noite está no fim, mas ainda não terminou — ela sorriu. 
— Com certeza — ele assentiu, arqueando uma das sobrancelhas enquanto lambia os lábios. — Whisky. Dose tripla e sem gelo — a mulher assentiu, piscando. 
Quando ela se afastou, ele se colocou de pé, caminhando até próximo do balcão de vidro, encarando o rosto de Dulce com a sombra de um sorriso nos lábios. 
— Você poderia dançar para mim? — ele indagou, acompanhando-a se agachar e sentar a parte traseira das coxas nos tornozelos, encarando-o com os olhos luxuriosos. 
— Me ajuda a descer? — ela esticou a mão, esperando que ele a tocasse. Quando o fez, um choque quente passou por seu corpo. 
Seus olhos foram consumidos pelas imagens daquela primeira noite que passara com ele, na brutalidade de seus dedos, na forma animalesca que ele beijava seus lábios. 
Dulce desceu com um pequeno pulo, fazendo-o soltar uma risada nasalada. Com os saltos, ela ficava um centímetro ou menos mais alta que ele, fazendo seus olhos entrarem em perfeita conexão, bastando virar o queixo. 
Ucker tornou a se sentar na mesma mesa de antes, com as pernas abertas e as mãos relaxadas no espaldar preto daquele sofá que emoldurava a mesa de metal frio. Dulce se meteu entre ele e a mesa, sentando-se ali, com os pés apoiados ao lado de seus joelhos, com as pernas abertas e as mãos espalmadas atrás de seu quadril. Ela jogou a cabeça para trás, empinando os peitos, sentindo os olhos dele ali. 
A música começou a soar em sua cabeça. 
Passou a mão pela lateral do corpo, espalmando-as nos peitos, acariciando-os enquanto tornava a encará-lo nos olhos, diretamente. Puxou as pernas, colocando-as de lado, e se ajoelhou, ficando de quatro, sentindo o frio do poste de pole-dance entre suas pernas, no vale de sua intimidade. Ela abaixou o tronco, ficando próxima dele, conseguindo sentir seu hálito quente, seu cheiro completamente entorpecente. Fechou seus olhos e, sem querer, gemeu baixo, mordendo os lábios. Tornando a ficar ajoelhada, segurou-se no poste e puxou o corpo com as mãos, ficando de pé. Rodou uma vez naquele bastão, sustentando seus olhares, acariciando-o como se estivesse com seu membro em mãos, indo e vindo lentamente. Quando tornou a ficar novamente parada à frente de Ucker, migrou os olhos para o meio de suas calças. 
Não havia volume nenhum ali. 
Ela sorriu novamente, virando-se de costas. Juntou as pernas e moveu o quadril, indo de um lado para o outro lentamente, rebolando; acariciou a lateral de seu corpo e jogou o cabelo para cima de um dos ombros, enquanto apoiava o queixo no outro, encarando-o. Subiu as mãos por suas costas e tocou o fecho do sutiã, desatando-o com facilidade; sentiu as alças escorregando por seus ombros e bíceps até o antebraço, então o abaixou de repente, lentamente, escutando-o cair na mesa. Ucker a encarou e, suavemente, abriu um sorriso mínimo no canto de sua boca. Dulce se virou para ele novamente, com os cabelos para trás, os seios livres de qualquer tecido. 
A garçonete apareceu com uma bandeja de plástico transparente com o copo de whisky de Ucker. Ele se virou para ela, sorrindo de modo mais vulgar e malicioso quando a encarou seminua oferecendo-o aquela bebida. 
Dulce sentiu o corpo ficar quente, um arrepio de raiva passar em sua espinha. 
— Obrigado, querida — ele deu um gole, tateando sua carteira em busca de uma nota de cinquenta. Colocando-a gentilmente em cima da bandeja, a viu sorrir e se virar, acompanhando o movimento singular que suas nádegas faziam sempre que ela movia uma das pernas. Ele chegou a entortar o pescoço para ver mais além.
Dulce pigarreou. 
— Quer que eu a chame para dançar para você? — indagou Dulce. Quando Ucker se voltou para ela, seus braços estavam cruzados. 
— Você fica linda enciumada — ele riu, dando outro gole. 
— O que você está fazendo em Manhattan? — indagou ela. 
— Não estou te pagando para conversarmos — seu tom era seco; o sorriso havia sumido de sua boca. 
Dulce bufou, virando-se de costas, rebolando no poste de pole-dance, com as mãos acima da cabeça. Ucker encarou o movimento de sua lombar, lembrando-se de como ela se movimentava quando por cima dele. 
Aquilo o causou um arrepio peculiar na barriga, de excitação. 
Quando se voltou para ele novamente, molhou seus lábios e ficou de quatro na mesa, se aproximando o máximo que podia do rosto dele. Sentiu seus olhos escuros pela falta de luz passeando nos detalhes de seus olhos e lábios, a luxúria consumindo-o tão lentamente quanto a morte. 
— Quais são os serviços especiais? — ele indagou, molhando os lábios antes de tomar outro gole de sua bebida. Dulce sorriu, soprando uma risada. 
— Depende do que o senhor quer. 
— Sexo — ele fora direto, fazendo-a soltar outra risada nasalada. 
— Eu não sou prostituta...
— Então eu não te pago. Você faz por vontade própria — ele sorriu sem mostrar os dentes, acompanhando-a se afastar para sentar-se novamente nos calcanhares, com as mãos espalmadas nas coxas alvas. Os olhos de Ucker estavam direcionados para os peitos dela. — Qual o nome que você usa aqui, Dulce? — ele subiu os olhos para os dela. — Britney? Lauren? — ele respirou fundo, apoiando os cotovelos nos joelhos, se aproximando dela por uma segunda vez.
— Meu nome é Scarlet — ela sorriu docemente para ele, aproximando-se também — E eu estaria feliz em realizar todos os seus desejos.

Ela não conseguia acreditar que já estava subindo aquelas escadas no seu primeiro dia. Quando chegaram ao segundo andar, sem se tocarem, Dulce virou os olhos para a cúpula e arqueou uma das sobrancelhas, sabendo que Richard estava ali, que ele a observara durante toda a noite. 
A partir daquele momento, ela não sentia mais mínima vergonha. Estava gostando da sensação. Durante toda a noite, ansiava pelo momento que pudesse, enfim, deitar em uma cama, e, agora que acontecia, ela não poderia estar mais satisfeita em ver quem adentrava aquela porta vermelha em sua companhia. 
O quarto era mais simples que o resto do lugar. Havia uma segunda porta que dava para outro corredor, o que os levaria para uma pequena sex shop e o banheiro. As paredes eram carmins, como o resto do lugar, o chão era de carpete macio e preto. A cama era redonda, coberta por um tecido que parecia couro vermelho. As luzes eram espalhadas pelos quatro cantos, deixando-o em uma penumbra confortável com a ajuda de algumas velas aromáticas suaves. A música era facilmente ignorada e não se ouvia nenhum mínimo gemido dos vizinhos. 
— Quais produtos vocês oferecem nessa sex shop? — Ucker indagou com a voz grossa, arranhando as paredes de sua garganta. Dulce, que até agora se encontrava observando a cama, virou-se para ele subitamente. 
— Vibradores — ela disse, fazendo-o rir. — Lubrificantes, anéis penianos, calcinhas comestíveis, óleos pa...
— Eu quis dizer produtos interessantes — ele se virou para ela, encarando-a com os olhos sugestivos. 
— Mordaças — ela molhou os lábios, juntando as mãos e as pernas. Parecia uma moça comportada, tirando a roupa que vestia. Ucker soltou uma risada nasalada quando a viu daquela forma, se virando completamente para ela. — Algemas. Chicotes. Mas você paga uma taxa extra — avisou logo, lembrando-se. — E não pode ser usado em mim.
— Por que não? — ele inclinou o rosto e arqueou uma das sobrancelhas. 
— Normas da casa — ela levantou um dos ombros, começando a sentir as mãos ásperas dele tocando o nu da curva de sua cintura. Quando ele tocou os lábios, roçando sua barba por fazer no pescoço dela, Dulce se arrepiou e fechou os olhos de maneira tão suave que mal pôde perceber. 
— Você não poderia abrir uma exceção para mim? — ele soprou, mordendo-a, puxando sua pele. 
Dulce passou a palma da mão no algodão preto da camisa dele, sentindo um cordão pendurado em seu pescoço. Ela abriu os olhos, franzindo o cenho enquanto puxava, discretamente, aquele cordão de prata. Acompanhou com as pupilas curiosas enquanto o volume do pingente caminhava pelo peitoral dele. 
Quando estava próximo o bastante da gola, Ucker segurou seus dedos. 
— Você pode abrir uma exceção para mim, Dulce? — disse mais firme, olhando fundo em seus olhos.
— Meu nome é Scarlet — ela gemeu com o impacto quando ele a beijou novamente, sugando seu pescoço com força, mordendo o osso de sua mandíbula. 
— Eu sei que você quer ver como eu as uso — ele soprou uma risada, roçando seus lábios úmidos na pele avermelhada de seu pescoço, lambendo o contorno de seu maxilar a caminho do queixo, subindo discretamente para seu lábio inferior. Abocanhou-o por apenas um segundo, chupando-o para vê-lo vermelho e brilhante na pouca luz. 
Ele conseguia sentir o fluxo sanguíneo dela no local onde a chupava. Conseguia sentir o cheiro de seu sangue, conseguia senti-la arfando, querendo-o tanto quanto ele a queria naquele momento. 
— Talvez eu poderia... 
— Quero algemas, uma mordaça e uma venda — ele disse rápido, se afastando dela, ficando de costas, avaliando uma das velas. Dulce sentiu frio e, ainda um pouco zonza pelos toques dele, assentiu e mordeu o interior do lábio inferior, caminhando em seus saltos altos até a porta que a levava para o corredor escuro. 
Ela seguiu por aquele lugar, como Alysha havia explicado — sem muita fé — horas antes, e adentrou a loja com porta de missangas pretas. Com paredes forradas de estofado vermelho e o chão de porcelanato preto, o estalido lento de seus saltos entregava a curiosidade de seus olhos, que passeavam pelas infinitas prateleiras com os mais diversos brinquedos sexuais em extrema condição de limpeza. 
A câmera era grande e evidente, apontada para a porta e para os quatro cantos da pequena loja improvisada. 
Ela foi direto para os sadomasoquistas, escondidos na última prateleira, no finalzinho da sala. 
Dulce passou os olhos pelos mais diferentes — e até inusitados demais — e fechou as pernas trêmulas em excitação em um V contorcido. Apoiou a mão na prateleira preta e buscou com os olhos algo que não fosse extremamente humilhante — dentro daquela extensa lista, havia máscaras com apenas dois minúsculos furos para as narinas e um zíper para a boca; roupas sem furos para respiração, com apenas um rasgo no meio das pernas; aparelhos de tortura que abriam dentro do corpo de uma pessoa; eletrochoques fortíssimos; mordaças extremamente humilhantes e chicotes com pequenos plásticos pontiagudos que, dependendo da intensidade, poderiam perfurar a pele de alguém. 
Ela franziu o cenho, sentando-se nos calcanhares, esticando-se para pegar uma algema quase inocente comparada às outras, forrada com veludo, uma venda qualquer dentre as tantas expostas e um chicote de couro preto parecido com os que usavam em cavalos.
Sem conseguir se controlar, ela encaixou o brinquedo no pulso e, em um único movimento um tanto quanto forte, chicoteou a própria coxa. 
O estalo fora alto o bastante para criar eco naquela loja pequena e fria pelo ar condicionado. Ardeu, machucou, e Dulce soltou um grunhido pela dor, mordendo os lábios. Uma linha reta e extremamente vermelha havia se formado em cima de sua pele branca. 
— Merda — murmurou, colocando-se de pé enquanto virava-se para a saída. 
Ela quase soltou um grito quando encarou Ucker parado, encarando-a com os olhos risonhos e um sorriso malicioso nos lábios. Ele estava com a lateral esquerda do corpo recostado no batente, com as missangas por detrás de seus ombros, e a mão direita apoiada na outra extremidade — tampava sua passagem.
— Já peguei — disse ela, sorrindo sem mostrar os dentes. — Podemos voltar para o quarto agora. 
— Tem bastante coisa aqui — disse ele, passeando os olhos pela prateleira escondida. 
— Você não pode estar aqui, isso é...
— Contra as regras? — ele riu, tirando a mão do batente, negando com a cabeça. — Você nunca pareceu uma menina que gostasse de seguir regras, Dulce, não sei por que está fazendo isso aqui. 
Ele se virou, caminhando pelo corredor, tornando a adentrar o quarto enquanto Dulce permanecia parada. 
Ela ouviu o som de outra porta ser destrancada. 
— Porra — sussurrou, se apressando pelo corredor, correndo até o quarto. — Você não quer mais? — ela indagou, mordendo os lábios. Ele ainda estava parado na porta e não se virou para mostrar o sorriso de sua risada. 
— Acho que poderíamos deixa para outr...
— Eu quero que você use essas coisas em mim — disse, fazendo-o virar-se para encará-la. — Fodam-se as regras. 
Ele assentiu apenas uma vez, arqueando as sobrancelhas enquanto tornava a fechar a porta. 
— Nós vamos brincar com as minhas regras, então — ele molhou os lábios. — Eu vou fazer o que quiser com você, porque hoje você é minha putinha, e, se caso você mover um músculo, eu te chicoteio, bato em você. Quero que fique quietinha...
Dulce riu, sem se controlar, depois mordeu a boca e assentiu. Ucker apenas arqueou uma das sobrancelhas, deixando um resquício de sorriso malicioso beirando em seu lábio inferior. Fechou a porta com cautela, sem fazer barulho, e indicou com a cabeça para que ela se deitasse na cama. Ela o fez, sentindo o coração bater forte em ansiedade e a palpitação em suas entranhas derreter cada mínimo milímetro de sanidade em suas células cerebrais. 
Ela acomodou os brinquedos ao lado de seu corpo e acompanhou enquanto ele, parado no final da cama, no caminho do meio de suas pernas, tocava a gola da camisa preta pela nuca e a arrancava do corpo, jogando-a no chão. 
O cordão que a chamou a atenção antes era de vidro e continha um líquido vermelho dentro, mas, agora, tudo que os olhos de Dulce conseguiam enxergar era o quão definido Ucker era e o quão excitada ela poderia ficar de apenas observá-lo se despir. 
Ele desabotoou sua calça jeans, deixando-a semiaberta quando, de quatro, caminhava por entre o corpo de Dulce, se posicionando entre suas pernas, encarando seu corpo branco adquirir uma tonalidade rosada pela cor do quarto. 
Ucker aproximou o rosto do dela, roçando sua barba por fazer no osso de seu maxilar e, suavemente, passar a língua pelo lóbulo de sua orelha, caminhando a mão pela lateral de seu corpo, arranhando-o com suavidade, aumentando a pressão conforme chegava próximo das costelas. Dulce, em um movimento quase involuntário, começou a apertar as pernas em torno da cintura dele. No momento em que suas peles se tocaram, ele desviou em uma rapidez incrível e deu um tapa com extrema força no meio de sua coxa. 
Ela gemeu, franzindo o cenho. 
— Eu mandei você ficar quieta, porra. Qual parte você não entendeu? — ele disse sério e baixo, olhando-a no fundo dos olhos. Quando ela abriu a boca para responder, ele deu outro tapa, dessa vez com mais força. A marca de sua mão já estava ali e o som ecoava nas paredes. — Eu não quero ouvir a sua voz hoje. 
Dulce juntou os lábios em uma linha. 
Ucker sorriu com extrema malícia, tornando a deitar seu tórax por cima do dela, beijando o pescoço e o busto dela, tateando o colchão até encontrar as algemas. Sentou-se nos calcanhares, prendendo os pulsos dela com extrema força na cabeceira da cama, deixando-os tão justos que ela mal conseguia movê-los. 
— Arqueie o tronco — mandou. Dulce jogou suavemente a cabeça para trás e o fez, sentindo as mãos dele em suas costas, abrindo o fecho do sutiã. Desatou as alças removíveis e os libertou, mostrando-os tão excitados quanto vermelhos. 
Dulce acompanhou com os olhos enquanto Ucker descia o rosto para o busto dela novamente, partindo direto para os seios agora expostos. Ele mordeu os mamilos eretos e duros com certa força, chupando-os e excitando-os com a língua. Dulce mordeu a boca e encolheu os dedos dos pés para não soltar um ruído sequer, com medo do que ele poderia fazer. Conforme sua palpitação crescia, ele baixou os dentes e a língua para o caminho de sua barriga, passando por seu umbigo, chegando na beira da calcinha. Sem encará-la, ele puxou-a com certa brutalidade, empurrando-a para o chão. Abraçou as coxas dela, puxando-a para cima, ficando sentado em seus calcanhares, então abocanhou seu clitóris e o chupou com extrema intensidade, fazendo movimentos circulares com a língua, arranhando os dentes com certa pressão, roçando os lábios e o nariz em sua vulva. Dulce contorcia os dedos das mãos, controlando-se ao máximo para não gemer — quando não suportou o prazer, abriu a boca e soltou uma lufada de ar, recebendo uma mordida no interior da coxa, próximo à virilha, em consequência. 
Ucker passou a respirar com a boca entreaberta, deixando que seus sopros tocassem a pele úmida e vermelha da intimidade extremamente excitada e sensível deDulce. Ele desceu a mão por seu próprio corpo e libertou seu membro rígido, começando a se masturbar. Quando tornou a sugar seu clitóris, fez ainda com mais pressão, dando atenção única para aquela terminação nervosa. 
Dulce franziu as sobrancelhas e abriu a boca, começando a sentir o quadril esquentar. Com aquela série de sucções em seu clitóris, ela sabia que o orgasmo seria rápido e extremamente intenso. O movimento que o corpo de Ucker fazia conforme ele se masturbava e o barulho de sua própria respiração, soprada contra sua intimidade, rapidamente a fazia delirar em graus altíssimos. O quadril de Dulce se contraiu involuntariamente quando o orgasmo começou a surgir, fazendo-a ir e vir, arrepiando ainda mais seus mamilos, fazendo um ofego parcialmente alto aparecer em sua garganta. Ela abriu os olhos e impulsionou o corpo para cima, recebendo os olhos maldosos de Ucker em cima daqueles vários movimentos. Ela mordeu com força os lábios e apertou os olhos, contraindo os dedos das mãos e dos pés. 
Ucker soltou seu quadril, fazendo-o tombar como um pedaço de carne crua no couro. Com as pernas abertas e a respiração um pouco descompassada, Dulce começava a ficar com a pele brilhante pelo suor.
O primeiro item havia sido usado. 
Ele se esticou por cima dela novamente, pegando a venda. Ela quase temeu pelo que vinha, mas o sentimento de prazer e curiosidade crescia e se sobrepunha a todos os outros. 
— Traga o rosto para cima — ordenou com a voz grossa. Dulce obedeceu, sentindo os cabelos pregarem suavemente na nuca quando ela os desgrudou do couro. 
Ucker a vendou. Agora seus outros sentidos estavam muito mais sensíveis. 
— Eu não quero que você veja; eu quero que sinta — ele soprou uma risada contra seu ouvido, fazendo-a arrepiar. 
Depois, ele se afastou. Dulce não sentia nada além do veludo das algemas em seus punhos. 
Em um segundo, as mãos dele tocaram sua cintura; ele a virou de quatro, tocando o interior de suas coxas para que ficassem separadas e bem posicionadas, afastadas do apoio mínimo de suas mãos de forma que sua lombar ficasse levemente para baixo e a bunda empinada. Ucker, primeiro, com delicadeza, acariciou sua nádega esquerda, e, depois, deu um tapa tão forte e alto que as paredes cantaram. Ela contraiu o rosto, mas gostou, sorrindo com malícia. Depois, a mão dele se posicionou nos cabelos de sua nuca, puxando-os até que seu pescoço ficasse ereto; a outra mão se guiou até o pescoço, apertando-o na pressão ideal, com o polegar e o indicador nos ossos da mandíbula. 
— Você é uma garota que consegue controlar os instintos, Dulce? — ele indagou para ela, que permaneceu com a boca calada. O membro dele roçou em sua intimidade extremamente molhada, adentrando apenas a glande. — Nós esperamos que sim — ele riu.
Então Ucker começou a se movimentar com tanta força e intensidade que Dulce sentia a nuca arder, conforme aquele era o único modo dele controlar o movimento de seu corpo. Ele a puxava de volta sempre que seu corpo ia para frente, apertando também seu pescoço. Estocava com tanta força que sua cabeça foi impulsionada para trás, seus olhos fechados, sua boca entreaberta. Ele puxou o ar entredentes, mordendo o lábio inferior, soltando-o úmido e vermelho enquanto soltava o pescoço dela para segurar sua cintura extremamente maravilhosa posta naquela posição. Apertou-a com tamanha força que a marca de seus dedos ficou tatuada ali com extrema facilidade. 
A boca de Dulce estava aberta e ela realmente fazia força para não começar a gemer de tanto prazer. Seu deleite era tamanho que ela sentia o nariz arder e os olhos umedecerem. Ela apertava as unhas nas palmas das mãos para tentar se controlar, mas nem mesmo isso era suficiente para que ofegos não saíssem de seus lábios entreabertos, que puxavam lufadas de ar para encobrir seus gemidos. 
Quando ele gemeu, trazendo com tanta força o corpo dela para ele, ela sentiu que explodiria. Puxou a cabeça para baixo, sentindo os cabelos serem pressionados pelos dedos dele, recebendo um tapa forte na nádega por isso — mas aquela sensação foi tão gostosa que ela quis outra vez. Impulsionou o corpo para trás, recebendo ajuda da cabeceira, e rebolou contra a cintura dele — Ucker apertou as unhas contra a pele de seus ilíacos, quase perfurando-as. 
Dulce finalmente liberou aquele delicioso gemido que perfurava as paredes de sua garganta.
Agora começou a mover-se com mais intensidade, querendo apanhar. Ajudava-o sempre que seu corpo ia para frente, chocando-os com mais força, sentindo cada vez mais o deleite entorpecer sua cabeça, consumindo-a em espirais de êxtase. 
Ela gemeu o nome dele, implorando mais. Seu prazer era tão grande que ela pensou que choraria, com as sobrancelhas encolhidas e o nariz ardendo conforme o clitóris ficava cada vez mais inchado e sensível. As estocadas do corpo dele, em movimentos surreais, fazia com que o orgasmo parecesse acumular com vários outros. 
Ucker riu em meio ao deleite e ao êxtase, sentindo o suor descendo em gotas por sua têmpora. Ele subiu as mãos em forma de garra pelas costas dela, começando do baixo da lombar até o meio das costelas, descendo até os seios. Sentiu os mamilos tão duros quanto rochas e brincou com eles, apertando-os e excitando-os, massageando-os conforme não parava de se mover com a mesma intensidade de antes. 
Quase como um humano, ele começou a sentir os músculos queimarem por não pararem de se mover por um segundo sequer. 
Dulce gemeu alto quando o segundo orgasmo a atingiu. Veio como uma bomba, um tiro de canhão. Desconcertou-a completamente, fazendo-a encolher os dedos dos pés e das mãos, encurvar as costas, gemer alto e quase chorar, chamando o nome dele, quase pedindo que ele parasse por um segundo, para deixá-la se recuperar. Mas mesmo enquanto o orgasmo continuava, ele não parou de se mover — parecia ter um estímulo a mais, indo com ainda mais força, segurando-a com mais brutalidade. Quando parecia terminar, outro começava, indo e vindo em ondas cada vez mais intensas que percorriam cada mínimo espaço de pele de seu corpo, arrepiando e excitando até os cabelos. 
Ucker a segurou pelos seios e a virou de barriga para cima, torcendo seus braços. O rosto de Dulce estava vermelho e suado, completamente tomado pelo tesão. Ela respirava com a boca aberta e, por detrás daquela venda, ele podia facilmente ver seus olhos marejados, graças às sobrancelhas ainda encolhidas, que mostravam certo receio pelo que estava por vir. 
Ele abriu suas pernas pelos joelhos, metendo-se em seio meio. Agora sua respiração rápida batia nos lábios dela e suas unhas ficavam cravadas na pele de sua coxa, arranhando-a, ficando-se ali para puxá-la sempre que um pico de prazer crescia em seu corpo. 
Ele tinha liberdade para passar os olhos no movimento que o corpo dela fazia quando os dois se chocavam, liberando aquele delicioso som para as paredes daquele puteiro. Ele riu de forma nasalada quando sentiu a intimidade dela palpitar em outro orgasmo, assistindo-a jogar a cabeça para trás e clamar aos céus. 
— Você realmente quer que eu pare? — ele perguntou em um sussurro, passando a barba por fazer no pescoço dela e, depois, a língua no suor que descia por trás de sua orelha. — Quer, Dulce? — ela negou com a cabeça e ele a chicoteou na barriga. Dulce franziu o rosto e o jogou para cima novamente, tendo outro orgasmo. Ele riu dela.
Ucker se moveu com mais força, trazendo-a para perto, deixando-a com o tronco levemente inclinado. Ele a abraçava pela lombar, respirando em sua boca, mordendo-a e chupando-a sempre que tinha vontade, gemendo próximo de seu ouvido, mordendo seu pescoço e chupando sua pele. Quando um pico de prazer crescia no meio de sua barriga, ele a apertava com mais força, fazendo-a ofegar com mais intensidade, recebendo outra chicoteada. 
Pouco a pouco ele começou a prever seu orgasmo. Ele se moveu com mais força, sem parar por um segundo, colocando e tirando seu membro inteiro dela, vendo-o reluzir por causa da excitação evidente de Dulce. Colocava-o todo, depois o tirava, tudo numa velocidade incrível. O pico crescia no começo de seu membro e ia até o final de seu estômago, subindo e descendo em uma montanha russa de excitação. Quando chegou na descida mais alta, ele jogou sua cabeça para trás e soltou um gemido rouco enquanto jorrava seu líquido dentro dela, sentindo todos os pelos de seu corpo se eriçarem. Ele abaixou a cabeça para vê-lo entrar e sair mais algumas vezes, depois o tirou por inteiro e se masturbou roçando-o na barriga vermelha de chicotes de Dulce, subindo-o até seus seios, metendo-o no meio, juntando-os para que ela o masturbasse algumas poucas vezes antes de chupar a glande e engolir o restante de seu gozo, lambendo-o inteiro. 
Ucker respirou fundo e passou a mão nos cabelos molhados, levando o corpo para trás enquanto sentava-se nos calcanhares, sentindo todos os músculos queimarem. Ele encarou Dulce submissa mais uma vez, completamente apática do que ele estava fazendo agora. Viu-a de boca aberta, vermelha como uma cereja, a intimidade aberta, úmida e brilhante, e o corpo cheio de marcas de chicotes, unhadas e palmadas. 
Ele negou com a cabeça, esticando-se para libertá-la apenas das algemas, deixando que o resto ela fizesse sozinha. 
Colocou-se de pé e buscou suas roupas, começando a se vestir. Dulce o acompanhou com os olhos, sem conseguir reagir a absolutamente nada. 
Nunca sofrera orgasmos tão intensos em toda a sua vida. 
— Você já vai? — fora a primeira indagação que passou em sua cabeça, e, consequentemente, a primeira que falou em voz alta. Ele a olhou com um quê de ironia nas pupilas. 
— Por que eu ficaria aqui? — ele elevou as sobrancelhas por um segundo, depois se abaixou para vestir as calças. 
Ela não respondeu, ficando de pé. Colocou a venda como se fosse uma tiara e cruzou os braços. 
— Você vai querer ficar com o chicote, as al...
— Pode jogar essas porras no lixo — respondeu rígido, enquanto desvirava a blusa. O pingente reluziu sob a luz das velas. 
— O que tem dentro do pingente? — ela franziu o cenho, dando um passo para frente.
— Não interessa — ele lançou um olhar gélido para ela, vestindo a camisa. Ela rolou os olhos, se sentou no colchão e desatou os sapatos, colocando-os entrededos quando tornou a ficar de pé. 
— Preciso que assine um documento dizendo que comprou os...
— Pega o dinheiro e cala a boca. A regra ainda está valendo enquanto estivermos dentro dessa espelunca — ele jogou um bolo de notas de cem em cima do colchão ao lado dela. 
Dulce franziu o cenho. 
— Qual é a porra do seu problema, Ucker? — ela se colocou de pé, falando um pouco mais alto. — Pega essa merda de dinheiro e enfia no cu, porque eu não vou aceitar. Eu não sou puta. 
— Ah — ele riu, negando com a cabeça. — Não é isso que parece, trabalhando aqui, Dulce. 
Ela preferiu não responder. Apenas caminhou até a porta e a escancarou.
— Vá embora daqui e não volta mais, nunca mais — ela não o encarou, mas pôde vê-lo sorrir. 
— Com o prazer ainda me cercando, Scarlet.
E assim que ele pisou fora do quarto, Dulce bateu a porta com toda a força que ainda lhe restava.




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Autor(a): Anna Uckermann

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07.I see it. He looks good. He’s been feeding on the blood of the virgins again. A manhã estava nascendo. O sol deixava o céu entre os tons de salmão e cor de rosa; as nuvens ainda estavam disformes, caminhando lentamente por aquela brincadeira, subindo, elevando-se para, mais tarde, tomarem suas formas gordas e marfins. A cabeça de&nb ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3



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  • Plopes Postado em 17/12/2015 - 19:18:03

    G-zuis que fic maravilhosaaaaaaa continuaaa

  • Raíssa Victória Postado em 29/10/2015 - 17:19:34

    Oi,tudo bem???Sei que demorei muuuuito pra vir,mas vou ler os caps e depois,quando eu fizer a critica eu te aviso,ok?! :*

  • Raíssa Victória Postado em 18/10/2015 - 14:20:39

    m.fanfics.com.br/fanfic/50104/criticando-fanfics-critica (Quer que eu critique [Fale o que acho] a sua fanfic?Se quiser,vai lá nesse link.Só quero te ajudar! :)


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