Fanfic: Um Romance Quase Proibido - DyC | Tema: Mine-web Vondy
Em casa, christopher se acomodou em um dos quartos de hóspedes, enquanto Dulce fazia o almoço para a família, que agora era só ela e seu pai. Sua mãe morreu quando era uma criança e desde então teve que crescer precocemente. Fora difícil, ela lembrava, mas escondia todos esses sentimentos em sorrisos. Não gostava de se mostrar fraca. Pra ninguém. Tinha uma irmã e um irmão mais velhos, casados e já com suas famílias. Ela estava morando sozinha fazia um ano, mas vivia na casa do pai, não queria o deixar abandonado.
Enquanto lavava a louça pegou-se lembrando da vez que eles se viram, em uma visita a família de seu pai, quatorze anos após sua ultima visita, e desta vez sem sua mãe querida.
Flashback on:
Ela chegou tímida na casa da tia, todos a cumprimentaram, ela não lembrava mais de ninguém, muito mal do nome deles. As pessoas chegavam a casa para matarem a saudade do tio e reverem a priminha que antes era uma criança chata de sete anos e agora podia se dizer que era uma mulher de vinte e um anos.
-Dulce! Quanto tempo. Mas tá uma moça linda. – dizia sua tia. Essa ela se lembrava, sempre falava com ela por telefone, era irmã de seu pai e fazia questão de que ficassem hospedados na casa dela. Dulce estava cansada da viagem, o caminho do aeroporto até a casa de sua tia foi longo apesar de ser apenas uma hora de distância. Ela queria tomar um banho e descansar, mas na casa não parava de chegar visitas. Apenas para vê-la e verem seu pai, então escolheu ser educada e ficar ali conversando com todos.
Quando achou que ninguém mais iria àquela casa naquela noite, teve uma surpresa, sua prima chegou com a família. Ela o viu a primeira vez, não deu nada pelo moleque que via. A irmã dele era linda, não que ele não fosse, pelo contrario, o achou bonito, mas nada que a despertasse. Os cumprimentou, fez sala para a sobrinha preferida de seu pai. Ela realmente era muito simpática. Percebeu que sua priminha entrou no quarto onde estavam suas coisas. A mãe alertou Dulce para que não a deixasse mexer nas coisas e pediu para que christopher fosse tomar conta dela. Dulce, depois de um tempo, resolveu ir ao quarto verificar o que acontecia e encontrou os dois conversando.
Sentou-se na cama que seria de seu pai, o dela era outro quarto. E ficou observando a menina mexendo na penteadeira que havia ali, por enquanto não mexia em suas coisas.
- Não deixa ela mexer nas suas coisas, não. Ela é muito arengueira, visse! – que diabo seria aquela palavra? E esse sotaque? Tão fofo. Ela pensou e apenas sorriu...
- Pode mexer... Qual seu nome mesmo? – Dulce perguntou.
- Ivina. – a menina disse mexendo em uma caixinha de bijuteria que Dulce trouxera.
- Ah! – apenas suspirou – E o seu? – perguntou para o menino.
- christopher. – ele respondeu e ela fez cara de “que nome estranho”, mas apenas sorriu.
- O meu é Dulce, já sabe, né? – sorriu sem graça. Ela não conhecia ninguém ali, queria o mais rápido possível entrar em contato com os amigos de sua cidade. Estava entediada em apenas um dia de viagem. – Tem alguma Lan House por aqui? – ela voltou a puxar assunto.
- Tem sim. – ele respondeu.
- Você me leva amanhã? Queria falar com minha irmã. - fez um som com a boca e olhou pra porta. Não sabia se saia ou continuava ali.
- Claro, eu passo aqui de tarde, porque de manhã eu estudo. – ela decidiu continuar...
Flashback off
- Com saudades do primo aqui? – disse, a abraçando por trás, na cozinha.
- Tá maluco, christopher? Meu pai tá em casa. – a garota sentiu coração ir à boca e voltar com o susto.
- Eu sempre gostei do perigo, Dulce, você que sempre fugia. – sorriu sarcástico.
- Claro, eu que corria o risco de ser presa por pedofilia, né? Ou banida da família, o que viesse primeiro. – Dulce o olhou de relance e voltou a descascar as batatas que faria para o almoço.
- Você corre, mas eu sei que você gosta. – beijou o pescoço da menina, a arrepiando. Dulce segurou firme a faca que usava pra cortar os legumes. Respirou fundo, queria ter o controle sobre o corpo e principalmente sobre a mente. Agora ele era maior de idade, não precisava se controlar, poderia enfim dar vida aos seus desejos. Anos o querendo, e tinha apenas que se contentar com pequenos amassos, todos sobre o assombro de ser pega por alguém da família, e ser considerada a ovelha negra dos savinon. Aquela que seduziu o primo inocente.
- Verdade, se não gostasse eu não deixava você fazer o que fez até hoje, baby. – virou-se de frente pra ele sorrindo vitoriosa. Por mais que ela só ficasse com ele quando ele queria, ele só fazia algo se ela deixasse. Era um jogo interessante para os dois, e ambos gostavam disso.
- Percebi que não foi pra nenhum dos quartos da casa guardar suas coisas, não mora mais aqui? – ele a olhou com segundas intenções, ainda a prendendo entre seu corpo e a pia.
- Não. Eu moro sozinha. Faz um ano. – mordiscou os lábios do menino que fechou os olhos sentindo a provocação da prima.
- E não me contou por quê? – ele alisou a coxa da menina por baixo da saia subindo sua mão até o cós da calcinha dela. Olhou-a desafiador.
- Porque não adiantaria nada você saber... – tirou a mão dele de onde estava - Se você não ia poder me visitar. – ela já não media as palavras como antes, ele entendia muito bem sobre o assunto, não precisava escolher as palavras para não induzi-lo a nada. Ela sempre respeitou sua idade, seu tempo, mesmo ele querendo se adiantar.
- Eu não tenho mais quatorze anos, Dulce. Você sabe muito bem disso. – a beijou com vontade, não se importando com nada, mordendo o lábio inferior dela que suspirou. Sorriu saindo de perto dela, sentando-se à mesa da cozinha e a olhando sem reação pelo simples fato de seus corpos estarem longe um do outro. – Eu quero visitar você. – disse enquanto mexia nas frutas postas na mesa.
- Eu sei. E mesmo quando o tinha, não parecia, se eu soubesse que tinha quatorze anos, na época, não tinha te beijado. – estava tão irritada por causa da atitude dele que ignorou o seu pedido de visita. Provocá-la daquele jeito era covardia. Voltou para suas batatas, precisava terminar o almoço.
Seu pai sairia para trabalhar e eles ficariam sozinhos, ela precisava de uma desculpa pra deixar aquela casa o mais rápido possível. Antes de pensar em algo pra fugir, lembranças invadiram sua mente... Ela gostava do que lembrara.
Flashback on:
Era dia dos namorados, e os dois assistiam TV no quarto em que sua tia separara para ela, christopher estava lá porque seus pais saíram pra comemorar a data e ficaram de voltar pra buscar seus filhos após o jantar. Sua irmã estava na sala com avó, a tia de Dulce, que ora bordava, ora dormia em sua poltrona reclinada. Os dois com o passar dos dias, tornaram-se amigos, não se desgrudavam por nada, todos os dias christopher a visitava.
Deitados na cama, assistiam a um programa que para ela não era interessante. Ele servia de travesseiro para ela, e ela nem prestava mais atenção ao programa, sua mente voava, pensava nos amigos, na irmã, coisa vaga, pois seus dias haviam sido preenchidos por passeios que sua prima, mãe de christopher fazia com ela. Toda noite iam a algum lugar, mas aquela foi a noite dela, então disse que olharia as crianças. Sim, ela chamava christopher e Ivina de crianças, em sua visão era o que eles eram: apenas crianças. christopher não gostava quando Dulce o chamava assim, mas ela apenas achava graça da cara dele, e fazia apenas para irritá-lo. Perdida em pensamentos não percebeu que christopher já não era o seu travesseiro e estava em cima dela, com os rostos colados.
- Que foi, christopher? –perguntou com a respiração alterada.
- Me dá um beijo? – pediu sério, a olhando.
- Tá maluco? – ela se assustou. Não o beijaria, ele era mais novo, menor de idade. E se alguém os pegasse no flagra?
- Só um selinho, candy. – ela achou covardia ele pedir e chama-la pelo apelido, ela odiava apelidos, mas vindo dele, um moleque de quatorze anos, a derretia, o que acontecia com ela? Olhou para o garoto ali em cima dela, esperando pelo selinho, pensou bem e que mal havia? Rendeu-se ao pedido e mal encostou seus lábios ao dele e saiu de perto.
- Pronto! – disse levantando e pensou “que merda que eu to fazendo?” - Agora eu vou beber água. – Era a forma dela fugir dali. Quando voltou ao quarto foi surpreendida.
- Agora eu quero um beijo de verdade. – a menina riu nervosa, ela estava entrando no jogo dele. Era um moleque que provavelmente não sabia beijar e devia estar querendo aprender naquele momento. Um menino que não aparentava a idade que tinha. Podia ter quatorze anos, mas suas atitudes não condiziam com a idade, era maduro para tal. Ele era maior do que ela, era bonito, atraente, tinha um corpo de um garoto de dezessete ou dezoito anos, o que a sua prima dava pra ele comer? Fermento?
- Você tá falando sério? – ria ainda nervosa. – A porta está aberta. – enquanto ela se sentava novamente na cama, christopher levantou-se indo até a porta do quarto e a fechou.
- E agora, vai me beijar? – sentou-se na cama ao lado dela e quase a beijou. Ela não resistiu, queria acabar logo com aquilo, alguém podia ir até o quarto e se isso acontecesse foderia com tudo. Fechou os olhos e o beijou.
Sentiu que ele não correspondeu nos primeiros segundos, depois percebeu os movimentos dos lábios dele, mas sabia que, quem comandava o beijo era ela. Preferiu não usar a língua. Seria demais, né? Soltou os lábios do garoto e o olhou, christopher parecia não satisfeito apesar do sorriso safado dele. - Quero um beijo de verdade, Dulce. Com língua. – e a surpreendeu com outro beijo, desta vez do jeito que ele queria. Ousou colocar sua língua na boca da menina que estava assustada com tal atitude. Quem diria que uma garota daquela idade estava sendo seduzida por um menino de quatorze anos? Ela percebeu a urgência e pressa no beijo, provavelmente culpa da inexperiência dele. Não que nuca houvesse beijado, mas parecia que havia beijado pouco. candy aproveitou o momento e mostrou a ele o que é beijar. Sentia-se uma menina da idade dele naquele momento, mas ela tinha que marcar essa viagem. E ela nem sabia o que ainda viria para os próximos quinze dias...
Flashback off
Autor(a): Anna Uckermann
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Ela sorria sozinha na cozinha, nem tinha percebido que o garoto não estava mais ali. Continuou a preparar o almoço em paz e sem recordações para atrapalhar. Meia hora depois colocava a mesa, e chamava seu pai e seu primo, que conversavam sobre futebol na sala. Sentaram-se para comer e ficaram em silêncio. christopher a provocava com o olhar ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 3
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cakaumoura Postado em 21/10/2015 - 12:35:25
Gostei muito da sua mini fic
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ana_vitoria_gadelha_de_souza Postado em 18/10/2015 - 18:28:13
Se gostou favorite e leia encanto tanbem é minha é muito boa link:http://fanfics.com.br/fanfic/50230/encanto-dyc-vondy
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cmsvondy Postado em 18/10/2015 - 17:55:51
Adorei a fic !!!!! :)