Fanfics Brasil - Capitulo 09 Encanto - Mine-DyC --Finalizada

Fanfic: Encanto - Mine-DyC --Finalizada | Tema: Vondy


Capítulo: Capitulo 09

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O vestido azul de Dulce era de um tom escuro que a deixava em destaque. Os cabelos presos num coque frouxo, a maquiagem ressaltando os olhos, os lábios com apenas um brilho, quase mínimo. Todos os homens da sala pareceram ficar perdidos com a bela mulher que descia as escadas. pablo estava parado ao pé da escada, sorrindo abertamente, sem perceber que os olhos da garota estavam fixos nos olhos do homem mais afastado de todos, no único que a olhava com uma intensidade desconcertante. 

pablo estendeu a mão que Dulce aceitou um pouco indecisa. O choque da sua pele gelada contra a dele, quente, a fez acordar do transe que havia entrado. 

- Você está linda. – ele sussurrou-lhe no ouvido.

- Ah, conta para a gente também. – tomaz pediu com a voz afetada, batendo as mãos como se estivessem pegando fogo. 

Um tapa estalado na cabeça, sem remetente, o fez calar a boca. 

- Se não der certo com o pablo, eu quero tentar também. – poncho brincou. 

Ela riu envergonhada, abaixando a cabeça. Em meio a conversas e comentários aleatórios, pablo passou o braço ao redor de sua cintura e Candy foi guiada para a porta. Ela não olhou para trás. Se olhasse, não encontraria Christopher, ele já havia saído da sala. 

Ela estava indo com outro, com um de seus melhores amigos. Seria tocada por ele, ouviria palavras doces, daria risadas com ele e sorriria PARA ele. Atormentado por esses pensamentos, ele decidiu sair. Antes que a segurasse pelo braço e a jogasse no quarto, trancando-a ali para sempre. Ou faria pior: tomaria ela em seus braços e arrancaria os beijos destinados a pablo, com todo sentimento irracional de posse e seu direito infundado. Seria ele quem a seguraria seu rosto, a encostaria na parede e pediria passagem para aprofundar o beijo... 

(...) 

pablo estava sendo o perfeito cavalheiro. Abriu a porta do carro, perguntou se a temperatura estava boa e se ela gostava de massas. Dulce tentava se lembrar de como se sentia antes com pablo, como era tê-lo por perto, como ele a deixava tranquila e calma, no começo. Torcia as mãos num balé nervoso de dedos finos e impacientes. 

- Está nervosa? - ele perguntou tirando os olhos da estrada por alguns minutos.

- Eu diria que sim, não costumo ir a encontros amorosos. - ela respondeu - Muito menos os de mentirinha, mas que precisam parecer de verdade. 

- Não se preocupe, Candy. Não vou te beijar agora. - pablo falou sorrindo - Não agora. 

Ela respirou pesadamente e abriu a boca para falar alguma coisa. pablo parou no semáforo que estava vermelho. Os olhos da garota, dilatados e assustados, o encaravam. Ele, então, acariciou seu rosto levemente. 

- Isso não vai dar certo, pablo... 

- Candy, nós já conversamos sobre isso. Não há grandes riscos e... 

- Não é isso! pablo, eu não sei se posso fingir estar apaixonada por alguém, não desse jeito. Não sei se posso te beijar e... e... - o sinal já havia ficado verde, mas eles não se importaram, a estrada estava vazia e os outros carros apenas desviavam.

- Você vai fechar os olhos quando eu me aproximar, vai entreabrir seus lábios e vai deixar acontecer, Candy. - 

- Eu sei como se beija, pablo. 

- Então sou um homem de sorte. – ele brincou arrancando com o carro.

No restaurante, muito bem iluminado e chique, eles entraram. pablo foi recebido com uma atenção excessiva por um elegante maitre que lhe mostrou sua mesa.Dulce olhava para tudo com muita curiosidade, enquanto ele parecia apenas confortável com toda aquela dedicação. Fizeram os pedidos e logo a mão dele estava na dela. 

- Está vendo o homem na terceira mesa à esquerda? – ele falou baixinho – É um paparazzi. 

A mão curiosa subiu pelo braço fino dela e um arrepio passou pela sua pele, fazendo pablo dar um meio sorriso satisfeito enquanto ela continuava séria. 

- Relaxe, Candy. – ele continuou – Assim vão achar que você está aqui forçada. 

- Ele já está tirando as fotos? – ela perguntou sem olhá-lo novamente.

- Não, não. Ele vai esperar até o momento certo porque quando ele começar a tirar, vão colocá-lo para fora em um minuto. 

A comida fora servida e a conversa pareceu mais descontraída. pablo, periodicamente, inventava uma nova forma de carinho e Dulce já não se importava mais, apenas ria e falava. 

A noite passou rapidamente e a sobremesa foi posta. Uma torta de chocolate com morangos e uma sobremesa composta de figos ao molho de vinho tinto e cravo com um creme ao lado. Dulce saboreou sua torta, fechando os olhos de satisfação, enquanto era observada por pablo atentamente. Até que ele colocou sua cadeira ao lado da dela. 

- Você precisa experimentar essa aqui. – ele disse pegando um pouco com a colher.

Ela abriu a boca, acanhada e comeu o doce. Mesmo não gostando, tentou dizer que era “diferente” e tinha um gosto bem “exótico”. 

- Ainda prefiro a minha torta. – ela brincou e comeu um pedaço enorme para tirar o gosto ruim da boca. 

- Você tem torta de chocolate meio amargo, aparentemente deliciosa, e nem me oferece um pedaço. – pablo reclamou, fazendo bico. 

- Me desculpe! Você quer? – ela perguntou já pegando um pedaço. 

pablo segurou sua mão. 

- Não. – ele disse sério – Tem outro jeito de saber o gosto. 

” Feche os olhos” 

A respiração quente de pablo batia levemente no rosto de Dulce e ela sentiu seu coração disparar. O perfume dele se misturava com o seu, a mão em seu rosto pulsava com o sangue do coração também acelerado, a expectativa consumindo-os. Até que os lábios dele encostaram nos seus e o mundo ficou silencioso. 

Ficaram alguns segundos apenas ali, selados de forma simples, enquanto automaticamente, as mãos de ambos brincavam nos cabelos, nos pescoços. Foi a língua de pablo, num carinho lento e úmido, que tocou toda a extensão dos lábios da garota. Completamente rendida, Dulce cedeu a passagem, deixando-se cair num torpor. Mesmo de olhos fechados, eles podiam sentir os flashes da câmera, a confusão ao redor, mas não se separaram. Não, não se deve interromper uma dança tão bem compassada, como a deles. 

Ela nunca havia sido tocada daquele jeito, com tanta doçura. Nem mesmo quando Christopher a beijou no sofá, quando pensava ser a mulher que ele supostamente amava. Naquela noite na qual ela ainda tinha medo de todos, não sabia o que aconteceria, não sabia seu papel. 

E como seria se fosse Christopher a beijá-la ali naquele restaurante? Ele seria tão delicado e atencioso? A desejaria de forma tênue e calma, ou se deixaria levar por um sentimento tempestuoso, como tudo parecia ser ao seu redor? E, na sua mente, o rosto sério, o sorriso de menino lhe assaltou. Sua pele sentia ainda as mãos firmes lhe segurando e se jogou no mar de sentimentos. Até perceber que não era ele ali. 

Se afastou sem ar, encarando pablo espantada. Sua face estava quente e os lábios inchados, todos no restaurante a olhava. 

- Acho que conseguimos. –pablo comentou tentando regularizar a respiração.

- Me leva embora, por favor? – ela pediu sem conseguir encará-lo. 

Ele concordou em silêncio, pediu a conta e a abraçou pela cintura. Saíram do lugar ouvindo suspiros e comentários de como eles pareciam apaixonados. 

A viagem de volta foi quieta enquanto pablo repassava o beijo pela mente, tentando lembrar de cada detalhe, de cada parte. Dulce só tentava não pensar. Parecia mais seguro, menos doloroso. Chegaram na casa de Christopher com a certeza de que não estavam sendo seguidos. Sem esperar que o garoto abrisse a porta,Dulce saltou do carro, indo rapidamente até a porta. A luz da sala estava acesa, e para sua tristeza isso significava que Christopher estava acordado.

- Candy... –pabloa chamou – O que houve hoje... 

- Eu sei, vai ter que acontecer mais vezes. – ela disse parando na entrada.

- Foi tão ruim assim pra você? Porque pra mim pareceu algo... 

- Bom. – ela interrompeu – Eu sei, foi bom, mas não pode passar disso, pablo. Precisamos lembrar a razão desse fato. 

Com passos largos, ele quebrou a distância, imprensando-a na porta. 

- Não precisa ser exatamente desse jeito, Candy... 

- Precisa. Não pode ser de outro jeito, pablo. 

- Você vai parar de me interromper? – ele perguntou sorrindo cansado.

- Não. Porque se eu não te interromper, fico encurralada, confusa, sem ar. Por favor, pablo, apenas esqueça o que aconteceu hoje. Não misture as coisas. –Candy pediu com a voz chorosa – Não me peça para ser quem eu não sou, não posso te tratar assim. 

- Tudo bem. Boa noite, então. – ele disse dando um beijo no canto dos lábios. 

- Boa noite. 

Entrou sem falar qualquer outra frase má formada, sem se importar com o que ele ainda tinha a dizer, a fazer. Apenas entrou, buscando respirar novamente, buscando pensar. Mas, encontrou Christopher sentado no sofá, com um violão no colo. Ele parecia calmo e levantou os olhos, analisando-a minuciosamente. 

- Então, como foi? – ele perguntou. 

- As fotos do mais novo casal já devem estar na internet. – Dulce respondeu indo até as escadas.

- Teremos um espetáculo! – Christopher ironizou – Espero que tenha gostado. 

- Estava bom até você roubar meus pensamentos. – ela disse, subindo as escadas, deixando-o atônito com o violão, uma frase e todas as possibilidades. 



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Autor(a): Anna Uckermann

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 11



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  • cmsvondy Postado em 04/11/2015 - 01:10:09

    Muitooo linda essa fanfic, parabéns foi mega bem escrita, a história foi incrível !!!! Ameei

  • stellabarcelos Postado em 22/10/2015 - 00:56:14

    Amei muito! Muito lindo! Parabéns

  • ana_vitoria_gadelha_de_souza Postado em 21/10/2015 - 17:32:36

    Postado

  • marianasvs Postado em 20/10/2015 - 22:47:47

    CONTINUAAAAAAAAAAAAAAA MDS, VICIEI, CONTINUA

  • Dulce Amargo Postado em 20/10/2015 - 19:47:16

    Continuaaaaaaaa

  • stellabarcelos Postado em 20/10/2015 - 15:21:29

    Eles não podem conseguir fazer nada com ela!!! Por favor! Continua

  • stellabarcelos Postado em 20/10/2015 - 05:14:33

    Leitora nova chegando agora! Haha tô louca pra você continuar! Postaaaaa

  • heloise_savinon_uckermann Postado em 20/10/2015 - 03:59:46

    Meus* sofrendo* desse* faz* meu* simplesmente tudo* teclado loco eu hein pirou na batatinha ta louco

  • heloise_savinon_uckermann Postado em 20/10/2015 - 03:53:06

    Criatura eu TO chorando aqui com menús bebés sorprendo desde jeito. Gosto de fanfics Assim q me faxes chorra de emoção,qué faz ter Raiva quando algo da errado,ou seja,que mechem com me u emocional,e essa é simplemente tu do isso!! Quando se le essa web VC pensé "O MUNDO PRECISA LER ISSO" e é ISSO q eu desejo q varios leitores venham aqui ler essa Coisa MARAVILLOSA e se emocione tbm......CONTINUUUAAA esto u ansiosa para os próximos capítulos bjinhos:)

  • Juju Uckermann_ Postado em 19/10/2015 - 13:11:55

    Continuuaaa!!!! Q fofos :))!


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