Fanfic: Um olhar de amor AyA (Adaptada) | Tema: AyA - Ponny

  - Vejo que já conheceu a Anahi - Alfonso comentou.

  - Com certeza. Acabei de me oferecer para mostrar o vinhedo a ela.

  Levou um milésimo de segundo - e um olhar direto - para que os irmãos tivessem uma importante conversa silenciosa.

  Alfonso: Sei que você a acha linda. Nem pense nisso, nem por um segundo. Ela é minha.

  Marcus: Eu tenho namorada, lembra? Além disso, eu não ia reinvidicá-la. Posso ver que ela é sua.

  Alfonso voltou-se para Anahi.

  - Vamos fazer um intervalo para o almoço e, embora as garotas nem sempre comam, o restante de nós come. Que tal nós dois subirmos até o topo daquele morro para um piquinique?

  Ele erguera a cesta que pedira a Christian para preparar de manhã, já pensando em vê-la. Por sorte, Marcus liberou-a com habilidade do convite para o tour, dizendo:

  - Espero ver você no jantar desta noite, Anahi.

  Alfonso viu a expressão dela passar para indecisão. Ela havia concordado em passar o dia, mas o irmão dele estava basicamente perguntando se ela passaria a noite lá também.

  - Não tenho nada além disto para vestir - ela avisou, apontando para as próprias roupas. - Então, obrigada, mas provavelmente seria melhor se ...

  Marcus cortou a recusa dela com delicadeza e uma demonstração de amor fraterno em sua melhor forma:

  - Vou tirar o terno assim que acabar minha reunião. Como Marcus estava fazendo o melhor para deixar Anahi confortável, ela por fim concordou.

  - Tá bom, obrigada.

  Alfonso ficou devendo essa para o irmão.

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  Os dois subiam o morro e a vista deixou-a sem fôlego. Alfonso tirou um lençol à prova d`água da cesta e estendeu-o na grama, ainda molhada da chuva da noite anterior.

  - Uau! Você veio preparado mesmo!

  - Tenho uma boa equipe.

  Ela balançou a cabeça, concordando.

  - São todos ótimos.

  Christian a havia apresentado para Alice, a estilista, Kalen, a maquiadora e Francis, responsável pela iluminação.

  - Gostei de ver você trabalhar. - as palavras saíram antes que ela pudesse segurá-las.

  O sorriso dele foi como uma carícia na pele dela.

  - Gostei de ter você por perto. Estava tentando não me exibir.

  Impressionada com a facilidade que ele tinha para fazê-la sorrir e dar risada, Anahi comentou:

  - A maioria dos homens não admite esse tipo de coisa.

  Ela quase esperava que ele dissesse algo como "não sou como a maioria dos homens". Em vez disso, ele perguntou:

  - E você o que faz?

  Ele estava sendo cuidadoso com ela. Ela sentia isso em cada olhar, cada palavra. Mesmo naquele momento, quando ele poderia ter perguntado de onde ela era ou porque estava fugindo, ele estava tentando conhecê-la de outra maneira. Assim como não havia tocado nela sem permissão na noite anterior. Era como se exixtisse um acordo silencioso entre ambos de que ele não a pressionaria demais nem se intrometeria antes que ela permitisse.

  A dúvida era: ela ousaria deixá-lo se aproximar?

  Anahi não tinha resposta. Como poderia, se sentia medo até mesmo de reconhecer que a dúvida existia?

  Ele passou para ela um sanduiche delicioso e, quando ela o pegou, disse:

  - Eu estive trabalhando como garçonete.

  Ele assentiu com um gesto de cabeça e insistiu:

  - Mas o que você gosta de fazer?

  A maioria das pessoas teria interrompido a conversa no emprego normal dela. Mas não Alfonso, ele estava realmente interessado. E aquele interesse honesto ajudou muito a eliminar a relutância dela de falar sobre si mesma. Ela hesitou um pouco antes de responder.

  - Eu faço quilting.

  As pessoas nunca sabiam o que pensar disso. A maioria supunha que fosse um hobby. Outros achavam um pouco estranho ou chato. Os homens, sem excessão, tomavam aquilo como só mais um artesanato caseiro.

  - Conte mais.

  Ela minimizou a atividade, como costumava fazer, e disse simplismente:

  - Gosto de ver como os tecidos se juntam na forma de padrões.

  - Já fotografei algumas exposições de quilts artísticos para várias publicações e aprendi um pouco sobre o assunto, mas adoraria saber mais. Quando você começou?