Fanfic: Um olhar de amor AyA (Adaptada) | Tema: AyA - Ponny

O dia passou rapidamente. Alfonso não precisava realmente de muitas orientações com as roupas, e Anahi viu que ele só pedia sua opinião para que ela se sentisse envolvida. No início, relutou em falar muito. Afinal, não queria estragar a sessão de fotos. Porém, assim como no dia anterior, era difícil não se deixar levar pela magia da situação. Eles estavam criando lindos contos de fadas ali no vinhedo e, sem pensar, ela começou a apertar a cintura dos vestidos e costurar bainhas. Não apenas isso; quando discordava quanto ao arranjo dos acessórios, surpreendia-se ao perceber como suas escolhas eram melhores.

E, durante todo o tempo, embora estivessem cercados pela equipe, a atração pulsava entre eles.

Uma parte dela (a maior parte) queria fugir de novo. No entanto, a cada hora que passava trabalhando com Alfonso e a equipe, percebia que simplesmente não conseguiria deixar de ajudá-los. Além disso, nos momentos em que esquecia a preocupação, via que estava se divertindo. Bastante.

No final da noite, Amanda disse:

- Ficamos sabendo que há um restaurante mexicano ótimo no centro da cidade.

Alfonso ergueu as sobrancelhas.

- Nada de margaritas.

Anahi podia imaginar como ele agia com as irmãs. Amoroso. Protetor. Mas sem enlouquecê-las com regras e regulamentos.

Era óbvio que ele era um bom irmão. E seria um ótimo pai.

Aquele pensamento a fez congelar, mas ela não teve tempo de analisá-lo, porque Christian estava perguntando.

- Quer que aguardemos vocês?

Anahi sentiu os olhos de Alfonso sobre ela. Sabia que ele queria que ela tomasse a decisão de ir com o grupo e esconder-se na multidão como uma covarde ... ou encará-lo sozinha. Anahi abriu um sorriso:

- Acho que vou ficar por aqui esta noite, de novo.

- Divirtam-se - disse Alfonso. - Tenho certeza que a Kalen não quer ter mais trabalho com a maquiagem do que já tem, por isso, durmam um pouco meninas.

- Eu gostaria de ver como Alice está - Anahi anunciou assim que o grupo se afastou.

Alfonso balançou a cabeça concordando.

- Eu também.

O silêncio entre eles estava carregado com todas as coisas que Anahi sabia que não poderiam continuar sem ser ditas por muito tempo. Foram de carro até o hotel onde a equipe estava hospedada. Como se sentiram mal por terem acordado Alice de um sono muito necessário - ela estava horrivelmente pálida e fraca - eles não se demoraram muito.

Alfonso esperou até ter estacionado em frente da casa de hóspedes antes de se voltar para ela.

- Precisamos conversar.

- Eu sei.

- Você ia embora.

Não era uma pergunta.

- Sim, eu ia.

- Por quê?

Ela balançou a cabeça. Odiando o quanto era difícil ser sincera. Entretanto, sabia que precisava ser.

- É óbvio que não consigo me controlar perto de você.

Os lábios de Alfonso abriram-se em um belo sorriso.

- Isso me deixa feliz.

Ela balançou a cabeça.

- Não é bom.

- Por que não? Por que você precisa se controlar perto de mim?

Ela abriu a boca para explicar o motivo, mas de repente, tudo que conseguia lembrar era da sensação bo ade beijá-lo, de sentir as mãos dele passando por sua pele. Tudo havia sido bom.

- Eu... - tentou organizar os pensamentos - Nós ...

Maldição. Em vez de os pensamentos se ajeitarem, estavam girando em uma direção louca. Uma direção muito louca.