Fanfic: Um olhar de amor AyA (Adaptada) | Tema: AyA - Ponny

A resposta dele foi esfregar o polegar sobre um dos mamilos dela. Ela chegou a arfar com a sensação.

Ela nunca soubera que um sorriso podia ser tão cheio de desejo qté olhar nos olhos dele. Ele tocou nos seios dela de novo e, desta vez, ela arqueou as costas por instinto e disse.

- Sim. Por favor. Mais disso.

As mãos dele movimentaram-se pelas costas dela e, em seguida, ele tirou o sutiã; o ar estava gelado ao chegar à pele excitada dos seios.

- Nunca, nunca vou me cansar de olhar para você.

Embora as mãos fossem grandes, os seios não cabiam nela.

- NUnca vou deixar de querer tocar você.

Em algum lugar na mente de Anahi, um alarme foi disparado, dizendo que "nunca" não era o tipo de palavra que algém usasse quando estava apenas tendo um caso. Mas ela estava ocupada demais segurando a respiração, esperando pelo que viria em seguida, para prestar atenção naquele fraco alerta.

- Nunca vou deixar de querer saborear você.

Ele baixou a cabeça até seu cabelo macio encostar na pele dela e, depois, a língua dele apareceu para provocá-la.

Eles haviam feito isso na noite anterior, a boca de Alfonso fazendo-a se desmanchar em desejo, mas ele não dissera o quanto a desejava, como agora.

Na varanda de Marcus, eles tiveram apenas um momento.

Nesta noite, não havia limites. Ele não pararia depois de fazê-la chegar ao org****.

A única dúvida que restava era: ela sentiria medo e decidiria fugir de novo?

O gentil puxar dos lábios dele em seus seios, o perfeito arranhar dos dentes em sua carne sensível e rija fizeram a dúvida desaparecer enquanto sua concentração se fechava naqueles poucos centímetros quadrados que ele estava torturando tão lindamente.

E, depois, ele passou a beijar seu corpo, descendo para a barriga, fazendo-a se contorcer quando a ponta da língua mergulhou na depressão do umbigo. Ela estava perdida nas sensações quando sentiu a cama afundar de novo e percebeu que ele estava ajoelhado entre suas pernas. Uma pressão gentil das grandes mãos na parte de dentro de suas coxas a fez se abrir.

Ela deveria ficar tímida, imaginar como poderia ficar deitada ali e deixá-lo vê-la daquele jeito, nua, a não ser por uma calcinha bem indecente, quando os dois mal se conheciam.

Porém, conforme ele pressionava a palma da mão contra seu sexo e ela sentia o quanto estava molhada, seu cérebro troxe lembranças, lembranças ruins, de quando ela estivera vulnerável daquela maneira com outro homem. Um homem que a machucara.

Alfonso havia sido tão maravilhoso até então, mas e se ele se voltasse contra ela? Ela não o conhecia realmente. Como poderia, em apenas 48 horas?

Meu Deus, o que ela estava fazendo, deitada ali com as pernas abertas para um homem que era, na realidade um estranho?

- Alfonso, eu ...

Ela tentou fechar as pernas, enquanto cobria os seios com as mãos.

Ele logo disse:

- Uma palavra e eu paro.

Ela sabia o que devia fazer. Devia sair da cama colocar as roupas e tentar fingir que nada daquilo acontecera.

Mas como Anahi desejava aquilo! Como deseja Alfonso!

Ele dissera, antes de tirarem as roupas um do outro, que, se pegassem aquela estrada, não conseguiria parar. Mas lá estava ele, oferecendo-se para fazer o que ela precisava que ele fizesse.

Anahi sentiu a confiança começar a criar raízes um pouco mais profundas dentro de seu coração e susurrou:

- Que palavra?

Ela ficou surpresa ao ver um leve sorriso se formar no rosto dele.

- Que tal bananas?

Pasma ao perceber que estava quase sorrindo também, ela perguntou:

- Então se eu precisar dizer essa palvra, nós paramos?

Ele balançou a cabeça concordando.

- No mesmo instante.

Ela não poderia acreditar na rapidez com que conversar sobre aquilo (e saber que ele manteria sua palavra) fez seu medo recuar.

E o calor ressurgiu.

De repente, em vez de vergonha só existia a necessidade. Ela tinha que pressionar o corpo com ainda mais força contra a parte de baixo da mão dele, tinha que dizer o nome dele de novo como súplica por mais.

- É ainda melhor do que eu pensei que seria.

De alguma maneira, ela conseguiu fazer seu cérebro voltar a funcionar e absorver o que ele dissera:

- O que é melhor?

- Você. Isto.

Seus olhos vagaram pelo corpo dela, para o lugar onde suas mãos cobriam a calcinha, depois para seus seios e para o rosto.

- Passei tanto tempo imaginando você assim.

Ela teve de sorrir, apesar da dor pulsante entre as pernas.

- Nós nos conhecemos há apenas dois dias.

- Foram 48 horas difíceis.

Ele tirou a palma da mão do sexo molhado dela e escorregou os dedos pela lateral da calcinha de renda.

- Durante todos os segundos, eu quis estar aqui com você. Deste jeito.

A maneira como ele puxou a calcinha dela por seu quadril foi pura tortura sensual.

E então, ela estava completamente nua diante dele.

- Incrivelmente linda.